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sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Maioria dos brasileiros rejeita uniões civis homossexuais depois de imposição do STF


Evangélicos têm muito mais probabilidade do que os católicos de se opor à decisão do STF

10 de agosto de 2011 (Notícias Pró-Família) — A maioria dos brasileiros continua a expressar sua oposição à agenda homossexual em seu país, apesar de uma recente decisão do Supremo Tribunal Federal do Brasil criando uniões civis homossexuais, de acordo com uma recente pesquisa de opinião pública.
A pesquisa, conduzida pelo Ibope, revelou que 55 por cento dos entrevistados se opõem à decisão do STF, e 45 por cento são favoráveis.
Embora a Igreja Católica ensine que as relações homossexuais são “intrinsecamente más” e o Vaticano sustente que as leis de união homossexual deveriam sempre receber oposição, os católicos se opuseram à decisão a uma taxa de apenas 50%, 5% a menos do que a população geral. Os ateus tinham um por cento de maior probabilidade de se opor do que os católicos. Entretanto, entre os evangélicos só 23% apoiam a decisão.
A disparidade entre católicos e não católicos reflete um déficit amplo na América Latina com relação ao ensino da Igreja Católica sobre a homossexualidade. Embora os católicos da América Latina tenham uma forte tendência para refletir o ensino da Igreja sobre o direito à vida, os católicos leigos muitas vezes recebem pouca orientação da liderança da Igreja sobre questões com relação à sexualidade humana.
Além da disparidade entre católicos e não católicos, a pesquisa de opinião pública também indicou outras diferenças dentro de grupos da população sobre a questão das uniões homossexuais. Os homens (63%) e os que têm mais de 50 anos de idade (73%) eram o grupo que mais probabilidade tinha de se opor à decisão, bem como aqueles que tinham os níveis mais baixos de educação (68%). As mulheres, os jovens e aqueles que são muito expostos ao sistema universitário altamente esquerdista tinham a probabilidade máxima de apoiar a decisão.
“A recente decisão do STF de permitir que duplas gays entrem em uniões civis, que no Brasil se chamam de “uniões estáveis”, contradiz a identificação explícita de uniões estáveis como tendo relação com “um homem e uma mulher”, de acordo com o artigo 226 da Constituição do Brasil. A decisão foi sujeita a muita controvérsia desde que foi dada em maio deste ano.
Outra pesquisa de opinião pública, conduzida logo depois da pesquisa do Ibope, revelou adicionalmente que 63% dos brasileiros se opõem aos beijos homossexuais nas novelas do país. Em maio deste ano, os brasileiros foram pela primeira vez expostos a uma cena de duas lésbicas se beijando apaixonadamente nos lábios.
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Traduzido por Julio Severo: www.juliosevero.com
Copyright © LifeSiteNews.com. Este texto está sob a licença de Creative Commons Attribution-No Derivatives. Você pode republicar este artigo ou partes dele sem solicitar permissão, contanto que o conteúdo não seja alterado e seja claramente atribuído a “Notícias Pró-Família”. Qualquer site que publique textos completos ou grandes partes de artigos de Notícias Pró-Família ou LifeSiteNews.com em português tem a obrigação adicional de incluir um link ativo para “NoticiasProFamilia.blogspot.com”. O link não é exigido para citações. A republicação de artigos de Notícias Pró-Família ou LifeSiteNews.com que são originários de outras fontes está sujeita às condições dessas fontes.

Menina de 10 anos posa de modo sedutor para a revista francesa Vogue


9 de agosto de 2011 (Notícias Pró-Família) — Usando maquilagem pesada e decote de corte até a cintura, a modelo para uma recente foto da revista Vogue está deitada numa cama com estampa de leopardo a medida que os olhos azuis dela fitam friamente a câmera. Em outras fotos, ela usa muitas joias e salto alto enquanto descansa o corpo numa pele de tigre.
Thylane Lena-Rose Blondeau
A única qualidade que separa Thylane Lena-Rose Blondeau de uma típica modelo da alta costura é que ela só tem dez anos de idade.
Muitos que a viram expressaram choque e horror depois que a menina apareceu numa exibição de 15 páginas da revista francesa Vogue, editada pelo convidado designer de moda Tom Ford em janeiro.
“A sexualização das crianças é uma dos males mais perniciosos de nossa era. Eles não deveriam ter feito isso”, disse Helen Goodman, parlamentar do Partido Trabalhista, de acordo com o jornal Daily Mail. A organização internacional pró-família União das Mães concordou, dizendo que as fotos hipersexualizadas “negam à senhorita Blondeau o direito de ser a criança que ela é”.
O jornal Daily Beast comenta que Blondeau anda pelas passarelas de desfiles de moda desde a idade tenra de quatro anos, e desde então é fotografada topless, com apenas um colar de pérolas de madeira cobrindo parte de seus peitos.
Outros observadores de internet também pareciam não acreditar no enfoque novo da foto na questão da sexualidade. “Isso é de indignar. É impróprio, e repugnante”, disse certo blogueiro no Tumblr no comentário do Mail.
“Ela tem a expressão facial de uma criança cujas imagens se encontram em pornografia infantil ilegal. Mordaz, sem nenhum sorriso, agressiva passiva”, comentou outro observador de uma galeria de fotos no site TheGloss.com.
Veronika Loubry, a mãe de Thylane, fechou a conta de Facebook de sua filha e um blog do Tumblr intitulado “F**da-se sim Thylane Blondeau” na semana passada depois que as imagens indecentes se alastraram como um incêndio numa floresta.
A postagem final na página do Facebook indicou que algo tinha ido errado envolvendo uma “pessoa má” nos Estados Unidos graças às fotos. “Algo indo errado no momento com Thylane e uma pessoa má nos Estados Unidos sobre fotos que ela fez 8 meses atrás para aVogue”, escreveu Loubry antes que a página fosse desmanchada.
Líderes internacionais que defendem os jovens dizem que a foto preocupante exemplifica o motivo por que a sexualização de crianças mais e mais novas precisa receber forte oposição.
“Todos sabem que a indústria da moda frequentemente usa a atração sexual para comercializar seus bens. Isso não é incomum. O que é incomum e preocupante acerca de uma menina de 10 anos fazendo um papel de modelo provocadora é que isso é evidência de uma mudança nos gostos sexuais da sociedade”, Tyler Ament, diretor da Coalizão Internacional de Jovens (CIJ), disse para LifeSiteNews.com.
A origem dessa mudança está em parte nas pressões de um grande grupo internacional de pressões políticas e legais: Ament comentou que eliminar a “discriminação” baseada em idade da sexualidade das crianças é uma importante prioridade dos grupos de controle populacional global tais como a Federação Internacional de Planejamento Familiar (conhecida pela sigla em inglês IPPF).
“A sexualidade e o prazer sexual são partes importantes da identidade existencial humana para todos — não importando a idade”, disse a IPPF em seu manual de “direitos sexuais” para jovens lançado na ONU neste verão. O livreto enumera o aborto legal como essencial para os serviços de saúde “favoráveis aos jovens”.
A CIJ apresentou na ONU no mês passado uma petição assinada por 57.000 jovens que se opõem ao movimento de “direitos sexuais, os quais ele disse tinham um claro incentivo financeiro para negociações internacionais de aborto e contracepção.
“Eles querem fazer com que essas meninas se iniciem novas, já que eles têm interesses ideológicos e econômicos em tal empreendimento arriscado”, disse Ament.
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Traduzido por Julio Severo: www.juliosevero.com
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terça-feira, 9 de agosto de 2011

Pôneis Malditos, pôneis malditos, LÁ LÁ LÁ LÁ LÁ


Já viu o vídeo dos PÔNEIS MALDITOS?
O maior sucesso da internet da semana foi divulgado ontem e já é um febre na internet tendo alcançado o primeiro lugar dos TTbr no twitter. O vídeo foi feito pela Nissam e faz parte de uma campanha chamada carinhosamente de “A maldição do pônei”.
Confiram abaixo o vídeo abaixo e fique com a musiquinha na cabeça pelo resto de suas vidas.
Pôneis Malditos, pôneis malditos, LÁ LÁ LÁ LÁ LÁ


Popout

Te quiero!

Homocracia totalitária


Eguinaldo Hélio de Souza
Um conhecido site de compartilhamento na internet possui cerca de 34 milhões de arquivos. São textos, vídeos, áudios, imagens, programas de todas as naturezas. Dificilmente um tema não será encontrado ao ser digitado em seu sistema de buscas. Entretanto, se você inserir a palavra “homossexualismo” nada encontrará dentro de seus inúmeros arquivos. Se, pelo contrário, inserir “homofobia”, uma enxurrada de informações estará a seus dispor.
A questão é porque uma palavra há pouco tão comum em nossa cultura desapareceu tão completamente e um vocábulo recém criado tomou o seu lugar? Quem é responsável por essa mudança? Que intenções existem por trás desse procedimento? Quais as implicações de tal fato? Essa mudança vocabular tem conseqüências maiores?
Na verdade, tais fatos são sintomáticos. Estão indicando uma mudança cultural significativa. Não necessariamente uma mudança natural do pensamento da sociedade e sim uma alteração imposta. A questão semântica envolvida está fundamentada em decisões e atitudes ditatoriais que não abre espaço para o debate e não permite discordâncias.
Os leitores do livro “1984” de George Orwell com certeza estarão bem familiarizados como essa manipulação da linguagem. Eles sabem que não se trata de mudar vocábulos, mas de manipular pensamentos e distorcer conceitos. A ditadura fictícia criada por Orwell era baseada em fatos históricos. Qualquer semelhança não era mera coincidência.
Ao dar às palavras um sentido diverso do que elas tinham, a mente era forçada a se contradizer. Era a novilíngua servindo de instrumento de dominação. A supressão de certas palavras tinha a finalidade de suprimir idéias ligadas à elas. A criação de novas palavras inseria as idéias que os dominadores queriam inculcar na mente de ouvintes e leitores, mesmo sem seu consentimento.
No romance de orwelliano, o Miniamor, ou Ministério do Amor, torturava os discordantes. O Minipaz, ou Ministério da Paz, criava e fomentava a guerra. E o Minifartura, ou Ministério da Fartura, controlava a distribuição de alimentos criando artificialmente a carência e a fome. É fácil entender o quanto essa distorção realidade-palavra era importante para o domínio e controle. O trecho abaixo mostra o protagonista ouvindo a explicação a respeito da manipulação das palavras. Foi reduzido por questão de espaço, mas é suficiente para nos fazer entender a seriedade do assunto:
- Estamos dando à língua a sua forma final - a forma que terá quando ninguém mais falar outra coisa. Quando tivermos terminado, gente como tu terá que aprendê-la de novo. Tenho a impressão de que imaginas que o nosso trabalho consiste principalmente em inventar novas palavras. Nada disso! Estamos é destruindo palavras - às dezenas, às centenas, todos os dias. Estamos reduzindo a língua à expressão mais simples. (...)
- É lindo, destruir palavras. Naturalmente, o maior desperdício é nos verbos e adjetivos, mas há centenas de substantivos que podem perfeitamente ser eliminados. Não apenas os sinônimos; os antônimos também. Afinal de contas, que justificação existe para a existência de uma palavra que é apenas o contrário de outra? (...)
- Não vês que todo o objetivo da Novilíngua é estreitar a gama do pensamento? No fim, tornaremos a crimidéia [idéia contrária aos desejos da ditatura]  literalmente impossível, porque não haverá palavras para expressá-la. Todos os conceitos necessários serão expressos exatamente por uma palavra, de sentido rigidamente definido, e cada significado subsidiário eliminado, esquecido. (...) Cada ano, menos e menos palavras, e a gama da consciência sempre um pouco menor. Naturalmente, mesmo em nosso tempo, não há motivo nem desculpa para cometer uma crimidéia. É apenas uma questão de disciplina, controle da realidade. Mas no futuro não será preciso nem isso. A Revolução se completará quando a língua for perfeita. (...) Mudarão as palavras de ordem. Como será possível dizer "liberdade é escravidão” se for abolido o conceito de liberdade? Todo o mecanismo do pensamento será diferente. Com efeito, não haverá pensamento, como hoje o entendemos. Ortodoxia quer dizer não pensar... não precisar pensar. Ortodoxia é inconsciência.
É fácil perceber o perigo por trás das mudanças. Mudam-se as palavras para que as consciências sejam mudadas. Para um exemplo prático e histórico desse tipo de manipulação ideológica basta lembrar que “limpeza étnica” era o termo técnico usado pelo nazismo ao queimar, asfixiar e matar por tortura milhões de judeus. Por trás do eufemismo se escondiam ações diabólicas. As ditaduras não sobrevivem sem manipular o sentido das palavras.

Homossexualismo X Homofobia

A palavra homossexualismo foi exorcizada por uma ditadura gay incipiente que alegou ser o sufixo “ismo” um indicador de doenças. Usá-la significaria atribuir uma enfermidade ao praticante. Entretanto, esse é um preconceito contra o sufixo. Ele tem inúmeros significados que nada têm haver com doença. Podemos citar:
* Doutrinas ou sistemas: realismo, positivismo, fascismo, budismo;
* Modo de proceder ou pensar: heroísmo, servilismo;
* Forma peculiar da língua: galicismo, neologismo;
* Na terminologia científica: daltonismo, reumatismo.
De acordo com o dicionário, ismo, é um sufixo de origem grega e indica origem, crença, escola, sistema, conformação. Ou seja, palavras com essa terminação indicam que uma ideologia é seguida, que existe algo consolidado como regra ou, pelo menos, que se acredita ser uma regra. Assim temos o positivismo, catolicismo, presidencialismo, helenismo, jornalismo, etc. Meu jornalismo opinativo não é uma doença com toda certeza.

Mas que dizer da palavra homofobia?

Homofobia sim traduz a idéia de doença. Não é simplesmente um medo, mas um medo irracional e mórbido. Quando aplicado a qualquer pessoa que discorde da prática sexual entre pessoas do mesmo sexo, torna esse um doente. E mais. Além desse sentido de doença, foi acrescentado a ele o sentido de ódio e de um modo tão vil que para ser homofóbico, basta discordar. Então o indivíduo automaticamente se torna um doente e criminoso que odeia os praticantes da homossexualidade. Em um simples jogo de palavras, tudo vira de ponta cabeça.

Homossexualidade X Homoafetividade

Uma das maiores demonstrações de manipulação mental e social através da mudança de vocabulário está presente na substituição da palavra homossexualidade por homoafetividade. Foi feito como se ambas fossem sinônimos, quando na verdade são conceitos bem diferentes.
Homossexualidade (grego homos = igual + latim sexus= sexo) refere-se ao atributo, característica ou qualidade de um ser — humano ou não — que sente atração física, emocional e estética por outro ser do mesmo sexo. Como uma orientação sexual, a homossexualidade se refere a "um padrão duradouro de experiências sexuais, afetivas e românticas principalmente entre pessoas do mesmo sexo";
Homoafetividade por seu turno se refere pura e simplesmente à manifestação de afeto, ou seja, carinho e amor, por uma pessoa do mesmo sexo.
Ora, a homoafetividade ocorre entre pai e filho, entre mãe e filha, entre irmãos, parentes ou mesmo amigos do mesmo sexo sem que esteja presente qualquer prática sexual. Seria absurdo pensar tal coisa. Afeto eu tive por meu pai e o tenho naturalmente por meu filho. Todavia, praticar sexo com eles seria horrendamente impensável. Transformar em sinônimos essas duas palavras é um crime contra a consciência e contra a verdade.
Afeto é bonito e terno, expressa o sentimento de amor que Deus deu ao homem. Igualá-lo a uma prática condenada ao longo da história por meio de uma troca de palavras é um abuso que já devia há muito ter sido denunciado.
Esse jogo de palavras causa muita confusão. Há casos de jovens que se consideram homossexuais, sem nunca ter tido qualquer relação sexual com pessoa do mesmo sexo. Consideram que o fato de terem grande amizade e apreço por alguém do mesmo sexo já os classifica desse modo. A verdade é que nada é ao acaso. Tudo é friamente calculado. A intenção é confundir.

Homocracia X Democracia

Somos uma democracia, ao menos oficialmente. Em uma definição simplista, governo do povo, pelo povo, para o povo. Como o consenso é impossível, vence a maioria. A vitória de uma minoria agride o sentido da palavra “democrático”.
A maioria do povo brasileiro aprovaria a PLC 122/06? Aprovaria o “kit-gay” nas escolas? Se fosse lhe dado chance, aprovaria a decisão recente do STF de união estável para os homossexuais? Aceitariam a mordaça que da lei de homofobia que criminaliza qualquer pessoa que discorde deles por questões religiosas e de consciência? É óbvio que não. Bastaria um plebiscito para oficializar o que já dizem as enquetes. Se fosse dada uma chance verdadeira do povo se manifestar, com certeza as verbas estatais milionárias e absurdas que as paradas gays e outras atividades do gênero seriam cortadas imediatamente.
Contudo, inúmeras decisões sérias têm sido tomadas em nome de uma minoria contra uma maioria. Uma aristocracia homossexual tem assumido decisões, utilizado verbas públicas, criminalizando pessoas descentes para justificar suas escolhas abomináveis.
Sob a desculpa de um governo laico qualquer padrão moral é taxado de fanatismo religioso. Sim, a população brasileira é cristã, de alguma forma, em sua maioria. E porventura seu cristianismo invalida sua opinião? Pagar imposto pode. Exprimir sua opinião, não pode. Desde quando o laicismo estatal desconsidera um povo por suas crenças? Como já disse alguém, leis ruins são o pior tipo de tirania. Não é esse o nosso caso? A verdade é que os ativistas gays não querem apenas direitos. Eles querem poder.

Erótico versus espiritual

Termino com um texto de A.W. Tozer, um profeta, que como todos os profetas soube captar a essência de seu tempo e expô-lo à luz de Deus. O que ele escreveu há cinqüenta anos mostra sua percepção do verdadeiro conflito que enfrentamos:
O período em que vivemos bem pode passar à história como a Era Erótica. O amor sexual foi elevado à posição de culto. Eros tem mais cultuadores entre os homens civilizados de hoje do que qualquer outro deus. Para milhões o erótico suplantou completamente o espiritual. (...)
Pois bem, se esse deus nos deixasse a nós, cristãos, em paz, eu por mim deixaria em paz o seu culto. Toda a sua esponjosa e fétida sujeira afundará um dia sob o seu próprio peso e será excelente combustível para as chamas do inferno, justa recompensa recebida, e que nos enche de compaixão por aqueles que são arras­tados em sua ruinosa voragem. Lágrimas e silêncio talvez fossem melhores do que palavras, se as coisas fossem ligeiramente diversas do que são. Mas o culto de Eros está afetando gravemente a igreja. A religião pura de Cristo que flui como rio cristalino do coração de Deus está sendo poluída pelas águas impuras que escorrem de trás dos altares da abominação que aparecem sobre todo monte alto e sob toda árvore verde. A.W. Tozer, Erótico versus Espiritual.

Resista verbalmente

Se vamos resistir, resistiremos a partir da linguagem. Os cristãos jamais devem utilizar a palavra “homoafetivo” ou “homoafetividade”. Chame pelo nome verdadeiro – homoerótico ou homossexual. Quando o acusarem ou acusarem alguém de homofóbico, pergunte o que significa isso. Medo de homossexuais? Ódio a homossexuais? Absolutamente não temos. Apenas reprovamos o que a Bíblia reprova.
A mídia já está popularizando a expressão “casal heterossexual”. Essa expressão faz tanto sentido quanto água molhada e fogo quente. Qualquer criança sabe e qualquer dicionário confirma que um casal é macho e fêmea. Desde sempre, em qualquer cultura, em qualquer escrito, religiosos ou não, um casal foi macho e fêmea. Agora porque alguns querem realizar suas práticas sexuais sem serem criticados, subvertem milênios da história humana, não poupando a própria linguagem. Não importa o que duas pessoas do mesmo sexo façam, não importa o que digam, não importa nem mesmo o que outros dirão sobre isso. Eles jamais serão um casal.
Publicado originalmente na Revista Apologética Cristã nº 11.

Ministério de Segurança Nacional dos EUA detectado monitorando site cristão


Blogueiro conhecido por oposição à escolha do estilo de vida homossexual

Bob Unruh
© 2011 WND
O Ministério de Segurança Nacional dos EUA começou a vigiar um blog postado por um cristão que foi forçado a fugir do Brasil por causa do conflito entre a agenda de “crimes de ódio”* pró-homossexualismo da nação e a defesa dele ao casamento tradicional.
Entretanto, o que não está claro é exatamente o motivo por que o governo americano, que várias vezes ligou cristãos e conservadores ao terrorismo, está vigiando Last Days Watchman, o blog em inglês de Julio Severo que é assumidamente cristão.
WND pediu que o Ministério de Segurança Nacional (MSN) desse uma explicação, mas não recebeu resposta.
Os registros do site revelam que o MSN visitou o site ontem. Um computador diferente, também no MSN, estava no site de novo hoje.
Uma reportagem de WND de 2009, logo depois que Obama assumiu a presidência, mostrava que um relatório do Ministério de Segurança Nacional alertava sobre a possibilidade de violência por parte de “extremistas direitistas” anônimos — pessoas preocupadas com a imigração ilegal, o aumento dos poderes do governo federal, as restrições [no porte de] armas de fogo [para defesa pessoal], o aborto e a perda da soberania dos EUA. O relatório apontou como ameaças particulares os veteranos que voltam da guerra.
A visita de ontem foi revelada num registro que rastreia sites:
A visita de hoje foi documentada em outro registro:
Severo foi retratado por WND em 2009 quando, como proeminente ativista pró-família do Brasil, ele foi forçado a se exilar por causa das leis de “crime de ódio”* em seu país.
Vários líderes cristãos proeminentes dos Estados Unidos na época alertaram que semelhantes repressões poderiam estar chegando aos EUA por causa dos projetos de lei de “crimes de ódio”, leis que acabaram sendo sancionadas por Obama logo depois que ele assumiu o poder.
Essa lei aumenta as penas com base nos pensamentos da pessoa que é suspeita de cometer um crime.
O Pr. Rick Scarborough da organização Vision America Action e Mathew Staver do Conselho da Liberdade expressaram sua oposição à lei na época. Embora não tenha ocorrido ainda nenhuma repressão em grande escala contra os pastores que pregam contra a homossexualidade, há indicadores de que tais tendências podem ser iminentes.
Por exemplo, a atitude de Obama de eliminar a lei das forças armadas que proibia homossexuais assumidos levanta questões sobre a situação dos capelães militares que ensinam uma perspectiva bíblica sobre a homossexualidade.
Na época de seu exílio, Severo disse para WND que embora não criminalize o Cristianismo, o Brasil regulamenta quais princípios bíblicos podem e não podem ser pregados, e bane citações bíblicas que desaprovam o estilo de vida homossexual.
“O Brasil concede liberdade de pregar o Cristianismo, contanto que as pregações evitem menções negativas de condutas e tendências culturais protegidas pelo Estado”, Severo disse na época. “O governo brasileiro está estabelecendo mais e mais categorias de condutas protegidas, banindo menções negativas. Por isso, os pregadores brasileiros precisam se atualizar sobre as mais recentes mudanças políticas e pregar um Evangelho de acordo com os interesses estatais”.
Ele citou um exemplo das restrições do Brasil.
“No Rio, um pastor pentecostal levou um criminoso a Jesus e o convenceu a se entregar à polícia. O Pr. Isaías da Silva Andrade acompanhou o ex-criminoso à polícia e quando lhe perguntaram como a vida dele havia sido transformada, o pastor respondeu que o ex-criminoso vivia sob a influência de demônios das religiões afro-brasileiras que o inspiravam a se envolver com conduta criminosa, mas agora ele encontrara salvação em Jesus. Por causa desse relato inocente, o Pr. Isaías está agora sofrendo ações criminais por discriminação contra a ‘cultura’ afro-brasileira! Se condenado, ele cumprirá sentença de dois a cinco anos de prisão”, disse Severo.
Severo disse que seus amigos o alertaram de que as autoridades estavam tentando encontrá-lo, e que então resolveu agir.
“Fui forçado a deixar o país com minha família: uma esposa em avançada fase de gravidez e duas crianças pequenas”, relatou ele em seu blog. “Estamos agora num lugar que é completamente estranho para nós. Que escolha tínhamos?”
Julio Severo
Severo disse hoje para WND por meio de um método de comunicação relativamente seguro que ele permanece num local confidencial porque “muito embora eu esteja longe do Brasil, a maior organização gay do Brasil, a ABGLT, está atrás de mim, até mesmo pedindo que seus outros grupos gays os ajudem a descobrir onde estou”.
Ele explicou que a ABGLT, que havia entrado com queixas de “homofobia” contra ele no Ministério Público Federal, recentemente recebeu, com a ajuda da secretária de Estado dos EUA Hillary Clinton, credenciamento na ONU, estendendo sua influência global.
Ele disse que anteriormente constatou visitas em seu site provenientes da polícia federal do Brasil.
“É como o FBI nos EUA…”, disse ele para WND.
Ele disse que monitora seus sites periodicamente e então ocasionalmente faz uma inspeção de visitante por visitante para saber quem está lendo o que ele escreve.
“Nas poucas vezes em que os examinei um por um, pude encontrar agências federais de policiamento como meus visitantes”, disse ele.
Ele disse que parece que o Ministério de Segurança Nacional estava fazendo uma busca nos termos “líder cristão”, “EUA” e “Brasil”.
“Penso que todos os líderes cristãos deveriam se preocupar com o fato de que um órgão dos EUA criado em resposta ao terrorismo islâmico esteja atrás de um líder cristão”, ele disse para WND. “Por que não líderes islâmicos?”
Ele disse em seu blog depois que constatou as visitas do MSN: “Obviamente, [meu blog em inglês] Last Days Watchman não tem nenhuma conexão terrorista ou islâmica. É cristão conservador — que é razão suficiente para ser rotulado de ‘terrorista’ por ativistas esquerdistas e anticristãos. E tal é o governo de Obama”.
“Não sei quanto tempo eles passaram em meu blog, pois esse dado específico estava ausente do registro oficial. Apesar disso, talvez por causa de alguma falha de segurança, informações relevantes foram expostas, principalmente sobre onde e quem estava ‘visitando’ meu blog”, escreveu ele. “Parece que o Ministério de Segurança Nacional dos EUA está fazendo buscas de um líder cristão (dos Estados Unidos? do Brasil?), que fugiu. Mas, fazendo tais buscas em meu blog?”
Ele disse que o propósito de seu site é conscientizar os leitores de fala inglesa acerca do que está acontecendo no Brasil, “principalmente sobre a perseguição aos cristãos”.
“Se eles estão mantendo vigilância sobre os líderes cristãos, é tempo de vigiarmos e orarmos!” disse ele.
Barack Obama
O governo dos EUA deixou claro em muitos casos que está preocupado com os conservadores como um perigo potencial e até argumentou em tribunais que quer a autoridade de rastrear os cidadãos americanos a fim de desenvolver uma “causa provável” necessária para mandados de busca.
Esse argumento está sendo feito diante do Supremo Tribunal dos EUA numa disputa sobre se os investigadores policiais e outras autoridades deveriam ter a liberdade de rastrear os cidadãos americanos que não fizeram nada que normalmente levaria um juiz a expedir um mandado de busca.
“A decisão do tribunal de recursos, a qual imporá que os agentes da lei obtenham um mandado antes de colocar um dispositivo GPS num veículo se o dispositivo for usado por um ‘prolongado’ período de tempo, criou incerteza com relação ao uso de uma importante ferramenta para os órgãos policiais”, disse o depoimento do governo no caso EUA versus Antoine Jones.
“Embora em algumas investigações o governo pudesse estabelecer uma causa provável e obter um mandado antes de usar um dispositivo GPS, as agências policiais federais frequentemente usam dispositivos de rastreamento no início das investigações, antes que as suspeitas tenham amadurecido e se transformado em causa provável. A decisão do tribunal de recursos impede agentes da polícia de usar dispositivos GPS num esforço de coletar informações para estabelecer uma causa provável”.
No caso, agentes colocaram um dispositivo de rastreamento no veículo de Jones, e ele mais tarde foi acusado e condenado por crimes de drogas com base em informações obtidas a partir do dispositivo de rastreamento. No entanto, a condenação dele foi anulada quando uma comissão do tribunal de recursos argumentou que as informações foram obtidas sem um mandado.
O governo solicitou ao Supremo Tribunal que analisasse se o uso, sem mandado, de um dispositivo de rastreamento para monitorar os movimentos do veículo em ruas públicas violou a Quarta Emenda.
Mas especialistas em direitos civis do escritório de advocacia William J. Olson da cidade de Vienna, Virginia, e Gary Kreep da Fundação de Justiça dos Estados Unidos na cidade de Ramona, Califórnia, estão argumentando num depoimento de amigo da corte que embora o Supremo Tribunal precise examinar o caso, a meta deveria ser proteger as proteções asseguradas pela Declaração de Direitos dos EUA contra excessivas buscas e apreensões, não expandir o poder governamental de monitorar seus cidadãos.
Embora o governo de Obama esteja pedindo por uma decisão judicial sobre o uso, sem mandado, de unidades de rastreamento, o Supremo Tribunal quer depoimentos que também lidem com a questão de se o governo estará violando a Quarta Emenda até mesmo com a instalação de tal unidade.
Uma pesquisa de opinião pública divulgada antes mostrou que o Indicador de Liberdade do WND, uma avaliação das perspectivas dos americanos sobre suas liberdades, teve uma queda vertiginosa nos últimos três meses, para 45,9 — seu ponto mais baixo nos últimos dois anos em que a pesquisa vem sendo conduzida.
Entre as perguntas usadas para montar a classificação — onde 50 reflete uma perspectiva neutra sobre liberdades — estava: “Você acredita que o governo hoje está usando meios tecnológicos, tais como câmeras, escâneres e registros eletrônicos de saúde, para se tornar intrusivo demais nos assuntos particulares dos americanos?”
Uns 75 por cento dos que responderam disseram que há um problema. Aproximadamente 38 por cento dos americanos disseram que percebem “grandes intrusões” e outros 14,5 por cento disseram que há uma “intrusão substancial”. Outros 22,8 por cento disseram que há “alguma intrusão”.
A determinação do governo federal de que pessoas que são inocentes de crimes merecem ser vigiadas já está documentada.
Um relatório de 2009 do MSN, “Extremismo Direitista: O Atual Clima Econômico e Político Incitando o Ressurgimento da Radicalização e Recrutamento”, disse: “ameaças de grupos supremacistas brancos e violentos grupos antigoverno durante 2009 foram em grande parte retóricos e não indicaram planos de executar atos violentos”.
Mas o relatório disse que as dificuldades econômicas cada vez piores, as potenciais novas leis restringindo o porte de armas [para defesa] e “a volta dos veteranos militares enfrentando significativos desafios de reintegração em suas comunidades poderiam levar ao potencial surgimento de grupos terroristas ou extremistas solitários capazes de executar violentos ataques terroristas”.
O relatório da Secretaria de Espionagem e Análise do Ministério de Segurança Nacional definiu extremismo direitista nos EUA como “dividido naqueles grupos, movimentos e adeptos que são orientados principalmente por ódio (baseado em hostilidade de grupos religiosos, raciais ou étnicos particulares) e aqueles que são principalmente antigoverno, rejeitando a autoridade federal em favor de uma autoridade estadual ou local, ou rejeitando a autoridade do governo inteiramente. Pode incluir grupos e indivíduos que são dedicados a uma única questão, tais como oposição ao aborto propositado ou à imigração”.
Depois de algumas semanas, veio um relatório do Centro de Análise de Informações do Missouri (CAIM) ligando os grupos conservadores ao terrorismo dentro dos EUA.
O relatório do CAIM alertou os órgãos policiais a prestar atenção em indivíduos suspeitos que podem ter adesivos de candidatos políticos tais como Ron Paul, Bob Barr e Chuck Baldwin. Além disso, o relatório alertou os órgãos da polícia a prestar atenção em indivíduos com ideologias “radicais” com base em perspectivas cristãs, tais como oposição à imigração ilegal, ao aborto propositado e aos impostos federais.
* Nota do tradutor: De longe, é claro, a maior lei de “crime de ódio” do Brasil seria o PLC 122, que foi eficazmente combatido por mim e muitos outros cristãos no Brasil, não tendo sido até agora aprovada em nenhuma de suas formas camaleônicas. Embora não exista ainda nenhuma lei federal anti-“homofobia” no Brasil, tal lei já foi aprovada em 2001 no Estado de São Paulo pelo PSDB. É a partir de São Paulo que ativistas gays iniciaram queixas formais contra Julio Severo. Em 2006, a Associação da Parada do Orgulho Gay de São Paulo registrou queixa de “homofobia” contra Julio Severo no Ministério Público Federal de São Paulo. No final de 2007, Toni Reis, presidente da ABGLT, fez a mesma queixa no Ministério Público Federal de São Paulo, muito embora a ABGLT tenha sua sede em Curitiba, Paraná, não São Paulo.
Versão em inglês deste artigo reproduzida no blog em inglês de Julio Severo:Homeland Security surveillance detected on Christian website
Traduzido por Julio Severo: www.juliosevero.com
Fonte: WND

O golpe do ECA ampliado na Constituição: até 29 anos é "di menor"


Enquanto a nação clama pela redução da maioridade penal, uma espúria mudança na Constituição transformou jovens de 29 anos em crianças — agora, eles gozam das mesmas regalias dos menores de 18 anos

José Maria e Silva
O Estatuto da Criança e do Adolescente acaba de completar 21 anos. A Lei 8.069, que o instituiu, foi sancionada pelo então presidente Fernando Collor em 13 de julho de 1990. Inspirado na Declaração Universal dos Direitos da Criança, da ONU, o Estatuto é resultado de uma verdadeira “Cruzada das Crianças”, empreendida pelas universidades e a Pastoral do Menor da Igreja Católica, que, em 1985, criaram o Movimento Nacional de Meninos e Meninas de Rua, conseguindo 1,4 milhão de assinaturas de crianças (mais 250 mil de adultos) para apresentar a emenda popular que resultou no artigo 227 da Constituição.
Adultos não deveriam usar crianças para fazer abaixo-assinado, mas foi com base nessa prática pouco ética que o Estatuto da Criança e do Adolescente — o tal “ECA” — foi aprovado dois anos depois da Constituição de 88. Ele é o desdobramento do artigo 227 da Constituição, que diz: “É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão”.
Se esse artigo já era ruim, por exacerbar os direitos dos menores, agora se tornou pior. Ele foi alterado pela Emenda Constitucional 65, sancionada em 13 de julho do ano passado, na data em que o Estatuto completou 20 anos. A referida emenda constitucional (chamada, em fase de projeto, de “PEC da Juventude”) acrescentou a palavra “jovem” em todos os locais do artigo 227 onde antes apareciam apenas as palavras “criança” e “adolescente”. Com isso, todos os direitos que a Constituição já havia dado a crianças e adolescentes passam a valer também para os jovens, ou seja, para adultos — e com a mesma “absoluta prioridade”. Contrariando a vontade da população brasileira, deu-se um verdadeiro golpe na Constituição, criando-se uma espécie de “ECA dos Marmanjos” e retardando, na prática, a maioridade penal, que o povo gostaria de ver antecipada.

Descalabro constitucional

Como é praxe na ciclotímica Constituição de 88 (talvez a pior de toda a nossa história), tudo nela oscila entre a minúcia e a ambiguidade, ora no papel detalhista de decreto, ora na genérica utopia do manifesto. Descontada certa tolice, há muito de estratégia nisso. O objetivo é facilitar a manipulação da sociedade por parte dos grupos de interesse, que, assim, podem transformar mais facilmente a Constituição numa carta-programa de seus objetivos particulares e muitas vezes escusos. Com a Emenda Constitucional 65 não é diferente. Ao acrescentar o termo “jovem” ao artigo 227, ela não faz nenhuma referência a faixa etária, deixando essa questão estrategicamente em aberto para as ONGs de plantão.
Mas o próprio Plano Nacional de Juventude, projeto de lei elaborado por uma  comissão especial da Câmara dos Deputados, resultante de 33 audiências públicas, estabelece em 29 anos a idade-limite para definição de jovem. Isso significa que, com a aprovação da PEC da Juventude, a Constituição passou a determinar, no artigo 227, que é dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e também aos jovens de 18 a 29 anos — “com absoluta prioridade” — todos os direitos antes garantidos apenas aos menores de idade. E esses direitos — que agora devem ser lidos tendo-se sempre em mente adultos de até 29 anos — são, repita-se, “o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária”, além da nossa obrigação de colocar esses marmanjos “a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão”.
Como se vê, a emenda que permitiu esse descalabro constitucional é uma lei insana. Ela ajuda a fazer da Constituição um aterro sanitário das ONGs. Hoje, toda reivindicação estapafúrdia dos grupos de interesse é transformada facilmente em mandamento constitucional, à revelia da sociedade. A “prioridade absoluta” dada a adultos de 18 a 29 anos é uma delas. Que não se pergunte aos congressistas — serviçais de acadêmicos ongueiros — como é possível conciliar a “prioridade absoluta” dada ao jovem de 29 anos com a mesma prioridade que se deve dar a uma criança de colo. Em muitos casos, esse adulto é o pai da própria criança com quem passou a dividir a tal “absoluta prioridade” no gozo de todos os direitos imagináveis. Portanto, só restará aos pais desse jovem adulto convertido em incapaz cuidar dele próprio e também do neto — com a ajuda compulsória de todos nós, pois a isso também nos obriga a Constituição.

Escravos de meia-idade

Antes mesmo de aprovada a Emenda Constitucional 65, resultado da PEC da Juventude, o governo federal já vinha criando benesses indevidas para os jovens de 18 a 29 anos. Já em 2004, no seu segundo ano de governo, o então presidente Lula da Silva criou um órgão interministerial para coordenar ações públicas voltadas para a juventude. No ano seguinte, foi aprovado no Congresso Nacional o Conselho Nacional de Juventude, regulamentado por decreto presidencial, que reúne uma profusão de ongueiros, todos ligados à esquerda. Eles imaginam falar em nome da população brasileira, quando, na verdade, apenas defendem direitos e mais direitos para si, penalizando os pagadores de impostos de meia-idade que, feito escravos, carregam o Brasil nas costas. Foi daí que surgiu a Conferência Nacional da Juventude e, com ela, a aprovação da Emenda Constitucional 65.
Mas essa entronização da juventude como centro gravitacional do País só foi possível porque os jovens ongueiros contam com o respaldo das pesquisas supostamente científicas das universidades. Foram os acadêmicos que criaram e fomentaram a tese de que faltam políticas públicas para a juventude, como se o Brasil não girasse em torno dos jovens. Exemplo disso é o propalado desemprego entre os jovens, motivo de grande preocupação de todos os governos. Ele é uma ficção conceitual dos acadêmicos, que nasce de uma aberração metodológica do próprio IBGE, cujas pesquisas de emprego jogam os adultos num difuso caldeirão etário que vai dos 25 aos 49 anos, enquanto a empregabilidade dos jovens é absurdamente analisada com lupa em três meticulosas faixas etárias (10 a 14, 15 a 17 e 18 a 24 anos).
Só pesquisas sobre sexualidade ou educação deveriam ser tão meticulosas na análise da vida de adolescentes e jovens, uma vez que mudanças substanciais nessas duas áreas ocorrem justamente nessa fase. Já no caso do emprego é o contrário. Justamente naqueles 25 anos que o IBGE se recusa a analisar com seriedade — e que equivalem a toda a vida do jovem com quem ele tanto se preocupa — é que ocorrem as principais mudanças econômicas e sociais na existência de uma pessoa. É nesse quarto de século que vai dos 25 aos 49 anos que se dão mudanças dramáticas na vida do indivíduo, intrinsecamente ligadas à questão do emprego, como casamento, filhos, aluguel, casa própria, divórcio e doenças na família, sem contar o próprio desemprego, que, nessa fase da vida, é obviamente muito mais trágico do que na adolescência.

O perigo da democracia direta

A distorcida mentalidade acadêmica sobre os jovens no Brasil é bem antiga (remonta aos anos 60) e foi ela que tornou possível a realização da Conferência Nacional da Juventude, convocada pelo presidente Lula em setembro de 2007. Normalmente encarado pela imprensa como mera tertúlia, esse tipo de evento acarreta sérias implicações legais na vida de todas as pessoas. Como a participação popular na gestão pública é um mandamento da Constituição de 88 (que traz dentro de si fortes mecanismos da famigerada “democracia direta”), as cerca de 70 conferências nacionais já realizadas pelo governo petista sobre diversos assuntos acabam exercendo uma forte pressão sobre o Congresso Nacional no sentido de que ele referende suas propostas.
Foi o que ocorreu com a Conferência Nacional da Juventude (que resultou na aprovação da malfadada Emenda Constitucional 65) e quase ia ocorrendo também com a Conferência Nacional de Comunicação. Esta só não vingou porque os donos dos veículos de comunicação se interessaram pelo assunto e não deixaram que ele ficasse nas mãos de repórteres inexperientes. Como não passam de ajuntamento dos profissionais de passeata, essas conferências só sabem esgoelar direitos — a palavra “dever” não existe em seu dicionário. A Conferência Nacional da Juventude, por exemplo, apresentou um conjunto de reivindicações absurdas, que, se postas em prática, escravizaria todo o resto da população brasileira. Mesmo se os adultos mourejassem de sol a sol, não conseguiriam atender os desejos juvenis de marmanjos que, pelo simples fato de se intitularem “jovens”, pensam que a sociedade, via Estado, lhes deve todas as benesses.
A primeira Conferência Nacional de Juventude (já tem outra programada para dezembro próximo) intrometeu-se até na questão da terra. Ela reivindica que, na política de reforma agrária, seja dada prioridade aos jovens de 16 a 32 anos, independente de seu estado civil. Ou seja, para essa gente, jovens sem filhos, pelo simples fato de serem jovens, devem ter prioridade na repartição da terra, expropriando os pais de família da preferência que teriam em qualquer programa sério de reforma agrária. Convém observar que, nesse caso, a data-limite para definir quem é jovem muda de 29 para 32 anos — uma estratégica ambiguidade que se faz presente em todos os estudos acadêmicos sobre juventude realizados no País e que servem de alicerce para os dispositivos legais que tratam do tema. (Em outro artigo, pretendo analisar essa ambiguidade, que também esconde questões graves.)

O “ECA dos Marmanjos”

Talvez seja difícil para a maioria das pessoas perceber a gravidade do que estou denunciando aqui. Lido às pressas, o artigo 227 da Constituição — mesmo alterado pela palavra “jovem” — parece inofensivo. No entanto, ele terá efeitos extremamente danosos para a sociedade brasileira nos próximos anos, especialmente na área de segurança pública. A partir do momento que uma determinada tese se incorpora à Constituição, ela vira um mandamento legal para todos nós e passa a servir como carta-programa das ONGs, universidades e outros grupos de interesse. A partir daí, esses segmentos ganham legitimidade para ocupar espaço na imprensa exigindo que o Estado cumpra o que está escrito na Constituição (no caso, o artigo 227). E passam a contar com o apoio compulsório dos operadores do direito (policiais, advogados, promotores e juízes), que não podem escapar do comando constitucional.
Mas nem mesmo a Constituição de um país é capaz de transformar uma ficção em realidade. Dizer que jovens de 18 a 29 anos devem ter “absoluta prioridade” em tudo é, obviamente, um absurdo, passível de pôr em camisa de força os autores dessa tese que virou lei. Nessa idade, uma pessoa séria já está empenhada em ajudar os pais e não em explorá-los. Para os jovens decentes, que são a maioria, o novo mandamento constitucional não vai significar nada, pois eles jamais iriam exigir de seus pais que lhes dessem “absoluta prioridade” em tudo, como se fossem criancinhas de berço. Pelo contrário, o que um jovem ajuizado almeja é ser autônomo, capaz de gerir a própria vida, sem acarretar problemas para seus pais e a sociedade. Muitos até se orgulham quando podem ajudá-los.
Para quem então foi aprovado esse “ECA dos Marmanjos”, que trata como incapazes maiores de 18 a 29 anos? Sem dúvida, para os infratores. Toda a recente legislação brasileira tem esse objetivo, consciente ou inconsciente: transformar esta nação numa República de Bandidos. E está conseguindo isso, se já não conseguiu. É óbvio que todos os jovens criminosos, drogados e vadios, que, mesmo adultos, não se importam em dar trabalho para os pais, irão valer-se do artigo 227 da Constituição para impor seus direitos recém-adquiridos. E contarão com o apoio de autoridades e instituições do próprio Estado, pois elas serão obrigadas — repito: obrigadas — a cumprir o que manda a Constituição, garantindo a esses jovens as espúrias regalias previstas no malfadado artigo 227, que já era eticamente ruim e, agora, virou um lixo moral.

Disneylândias estatais do crime

Uma prova incontestável de que o “Eca dos Marmanjos” só vai servir para proteger infratores adultos fica evidente na disposição do governo federal em criar o que ele chama de “presídios para jovens”, também chamados de “presídios temáticos”. Antes mesmo da aprovação da Emenda Constitucional 65, o Ministério da Justiça anunciou a construção de sete presídios para jovens adultos de 18 a 24 anos — de um total de 93 — a serem implantados nos Estados de Alagoas, Bahia, Piauí, Pará, Mato Grosso, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. Segundo reportagem do jornal “O Estado de S. Paulo”, de 28 de novembro de 2008, “o único critério a ser respeitado para encaminhamento de condenados a esses presídios será a faixa etária, não havendo nenhum tipo de restrição relativo ao tipo de crime praticado”.
Como as universidades não se cansam de choramingar que “os nossos jovens estão morrendo vítimas da violência”, ao mesmo tempo em que lamentam o fato de mais de 60% dos presos terem entre 18 e 24 anos, o governo federal resolveu intervir na questão. A construção de presídios especiais para os criminosos dessa faixa etária parte do pressuposto de que eles seriam desencaminhados pelos presos mais velhos, tornando-se irrecuperáveis. Ora, é justamente nessa faixa etária que se concentram os bandidos mais bárbaros, no auge da temeridade e da força física necessárias para a prática de crimes hediondos. Esses jovens nada têm a aprender de ruim com bandidos mais velhos. Pelo contrário, tendem até a intimidá-los.
Para se ter uma ideia de como o Estado brasileiro brinca com coisas graves, um dos presídios temáticos para jovens de 18 a 24 anos, que deverá ser construído em São Leopoldo, na região metropolitana de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, além de contar com mais recursos educativos do que as próprias escolas públicas, terá também programas federais como o “Pintando a Liberdade” e o “Pintando a Cidadania”. Quando esses presídios ficarem prontos, nossos cineastas poderão explorar essas férteis Disneylândias do Crime, produzindo filmes como “Degolou a Mãe e Pintou o Sete”. Com um detalhe: como o governo federal, mais dia menos dia, será obrigado a cumprir o artigo  227 da Constituição, os novos presídios temáticos também terão de ser destinados a jovens de 25 a 29 anos.

Intoxicados por Michel Foucault

A obsessão do Estado brasileiro em tratar até jovens adultos como crianças é frontalmente contrária à vontade da população — o que significa que vivemos sob a ditadura das ONGs. Todas as pesquisas já realizadas no pais sobre maioridade penal mostram que mais de 80% da população brasileira quer vê-la reduzida e reprova o artigo 228 da Constituição, que estabelece como penalmente inimputáveis os menores de 18 anos. Essa percepção da sociedade foi intensificada com a aprovação do Estatuto da Criança e do Adolescente, que criou uma série de medidas de proteção para o menor infrator. Ao contrário do que dizem seus defensores, ele passa, sim, a mão na cabeça dos criminosos mirins e contribui para o aumento da delinquência juvenil. As universidades só não descobriram isso porque foram intoxicadas por Michel Foucault e veem o mundo ao contrário.
Uma pesquisa sobre violência realizada em 2007 pelo Data-Senado (instituto de pesquisa do Senado Federal) mostrou que 87% dos brasileiros querem a redução da maioridade penal. Para a maioria da população, o que importa não é a idade do criminoso, mas a gravidade do delito. Tanto que 36% defenderam a maioridade penal aos 16 anos; 29% aos 14 anos; 21% aos 12 anos e 14% em qualquer idade — contrariando frontalmente a legislação brasileira que trata os menores de 18 anos como crianças. Por conta disso é que, no Congresso Nacional, tramitam cerca de 50 projetos tratando da maioridade penal, mas nenhum deles é aprovado nem o assunto é posto em plebiscito. Só se pensa em consultar o povo quando as elites intelectuais acham que ele vai referendar o que elas já decidiram nos gabinetes e barzinhos.
O próprio Data-Senado desrespeita a vontade popular ao tratar da maioridade penal no relatório de sua pesquisa. Os autores do trabalho optaram por um sofisma no título desse tópico: “A falta de consenso sobre a maioridade penal”. Ora, onde está a falta de consenso, se 87% dos entrevistados querem a redução da maioridade? Todos os que optaram por 16 anos, 14 anos, 12 anos ou qualquer idade não querem os 18 anos de hoje — isso é consenso. Quando o instituto de pesquisa do próprio Senado diz que não há consenso sobre o tema, o que ele quer é induzir as pessoas a acharem que a maioria da população está em dúvida se a maioridade penal deve ou não ser reduzida. Pelo visto, se o Data-Senado fizesse uma pesquisa para saber se o brasileiro gosta mesmo de futebol, ele iria conclui que há “falta de consenso sobre o gosto do brasileiro por futebol”, pois a maioria dos entrevistados iria se dividir na torcida pelos mais variados times.

A barbárie de menores e jovens

Ao contrário do que os intelectuais universitários afirmam, a defesa que o povo faz da redução da maioridade penal não se deve à ignorância, mas aos fatos. Apenas neste ano, já ocorreram vários crimes bárbaros envolvendo menores. Em janeiro, na cidade de Guarulhos, na Grande São Paulo, um menor de 14 anos matou a irmã e feriu o pai a facadas. Em fevereiro, em Livramento de Nossa Senhora, na Bahia, um menor de 16 anos matou o pai a machadadas e feriu gravemente a própria mãe. Em março, em Hortolândia, em São Paulo, um adolescente de 15 anos matou a facadas o primo de apenas 7 anos e esfaqueou no rosto a irmã de 17. Em Tarauacá, no Acre, foi preso, em junho último, um menor de 17 anos que matou o próprio irmão a golpes de machado (porque ele lhe negara um pedaço de fumo) e obrigou sua própria mãe a enterrar o corpo do filho no terreiro de casa. E, para acobertar o crime, o menor também matou o padrasto a golpes de facão.
Todos esses criminosos menores, apesar da fúria monstruosa com que perpetraram seus crimes, ficam apenas três anos internados, às vezes nem isso. E saem com a ficha limpa, como se jamais tivessem cometido crime. Agora, essas regalias de que desfrutam tendem a ser estendidas também para os jovens adultos de 18 a 29 anos. O jovem de 20 anos que, no final de junho, em Aparecida de Goiânia, juntamente com um menor, violentou e matou um menino de apenas 4 anos, enganando-o com a promessa de uma pipa, em breve poderá desfrutar das prisões especiais que o Ministério da Justiça está construindo para jovens adultos de 18 a 24 anos. Assim como ele, também poderá ser beneficiado por esse parque-escola penal o jovem de 19 anos que, em março, na cidade de São Paulo, matou sua namorada de 16 anos, grávida de nove meses, com 42 facadas. O bebê também morreu, estraçalhado.
Por que estou seguro de que os benefícios dados aos menores de 18 anos acabarão sendo estendidos aos jovens adultos de 18 a 29 anos, numa espécie de revogação branca, não oficial, da maioridade penal vigente? Porque isso já está ocorrendo em sentido inverso. Todas as vezes em que vocês ouvirem um defensor do Estatuto da Criança e do Adolescente dizendo que essa lei é até mais rigorosa do que o Código Penal dos adultos, desconfiem. Ele está mentindo. Hoje, mesmo com a pena máxima para um menor infrator sendo de apenas três anos de internação, por pior que tenha sido o seu crime, muitos menores são soltos antes mesmo de cumprirem esse tempo, pois, absurdamente, se lhes concede, por analogia, a progressão de pena destinada aos adultos.

Unanimidade em prol do crime

No Brasil, não existe nenhum limite penal para a crueldade humana. Qualquer criminoso, mesmo quando mata a mãe, tende a ter o seu perdão antecipado pela Justiça brasileira, que acredita piamente na recuperação de qualquer monstruosidade humana. É o caso do menor M.A. que esganou e degolou a própria mãe, jogando o cadáver num poço. O crime foi cometido na comarca de Cuiabá, no Mato Grosso, e o menor começou a cumprir a medida socioeducativa de internação em 21 de abril de 2006. No início de 2009, antes mesmo de se completarem os três anos de internação, o menor foi solto. Por determinação do ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal, ele foi posto em liberdade assistida, aos cuidados de um tio.
E se não fosse a sensatez da Terceira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Mato Grosso, o menor que degolou a mãe teria sido libertado muito antes. Tão logo ele completou metade do tempo de internação, isto é, apenas 18 meses, a sua defesa — com o apoio da assistente social e da psicóloga que acompanhavam o caso, além da anuência do Ministério Público — entrou com habeas corpus solicitando que ele fosse beneficiado com a liberdade assistida. Felizmente, o Tribunal de Justiça mato-grossense negou o pedido, observando que, em face da gravidade do delito, libertar o menor com apenas um ano e meio de cumprimento da medida de três anos iria “causar perplexidade no meio social”, além de impedi-lo de ter mais tempo para refletir sobre seu ato. Todavia, a causa do menor foi comprada pela própria Defensoria Pública da União, que acabou conseguindo sua liberdade assistida junto ao Supremo.
Se um menor que degola a própria mãe não encontra ninguém para acusá-lo diante da Justiça, e promotores, psicólogos e a assistentes sociais se juntam à sua defesa na tentativa de soltá-lo, é mais do que óbvio que essa quase unanimidade em prol do criminoso irá se repetir no caso de jovens adultos de 18 a 29 anos envolvidos em crime. Uma vez que a própria Constituição resolveu considerá-los detentores de direitos especiais e absolutos, é apenas questão de tempo termos um sistema penal ainda mais leniente com o criminoso adulto, bastando que ele tenha menos de 29 anos de idade e seja esse novo “incapaz” criado na Constituição — o que, sem dúvida, irá aumentar a indústria da impunidade, a que mais cresce no País.
Divulgação: www.juliosevero.com