OMídia@Mais lança hoje, para download gratuito, a versão brasileira de um manual de sobrevivência na selva da desinformação pseudocientífica que cerca e preenche a grande mídia e as políticas ambientais de governos mundo afora e cujo fruto maior é o pseudoconsenso do aquecimento global antropogênico, ou antrópico (AGA). No Brasil, nos parecia haver voz e espaço apenas para um lado: o dos ecopilantras e ecobobos, os últimos, obviamente, servindo aos primeiros.
Todavia, entre os membros da equipe do Mídia@Mais, incluindo alguns de nossos colunistas, já havia aqueles que, de forma independente e isolada, vinham, desde 2001, observando e analisando contundentes refutações a esse “consenso”.
No início de 2009, quando o M@M iniciou suas atividades, foi natural darmos atenção à nova religião política, o ambientalismo, buscando levar aos nossos leitores aquilo que era vergonhosamente ocultado pela grande mídia brasileira, verdadeiro boneco de ventríloquo das agências noticiosas internacionais, e, em última análise, das fraudes do IPCC-ONU. Se agora em outubro, um colunista da revista Veja ganha alguma notoriedade extra por afirmar, corretamente, que o planeta não mais está num ciclo de aquecimento, mas sim de resfriamento, e isso desde 1998, o M@M já publicava refutações ao AGA em
13 fevereiro de 2009, ou seja, oito meses antes, sem o respaldo de patrocinadores de grande porte, nem holofotes. Sem nunca esquecer outros temas de grande importância, continuamos a dar destaque a essa fraude gigantesca, publicando mais artigos, clippings e vídeo relacionados ao ambientalismo.
Para nossa grata surpresa e em função de um comentário do Prof. Dr. Ricardo Augusto Felicio (Professor do Departamento de Geografia- USP e Doutor em Climatologia) a um artigo que publicamos em
16 de julho, passamos a estabelecer contato regular com um grupo de pesquisadores, especialistas e professores universitários brasileiros, responsável pelo notável site
FakeClimate, dedicado exclusivamente ao tema “ambientalismo”. Lá encontramos trabalhos acadêmicos de altíssimo nível, mas também material de esclarecimento ao público leigo. Passamos então a um entendimento de divulgação recíproca, pois o que move tanto o Mídia@Mais quanto a equipe do FakeClimate é o desejo e a vontade de levar ao público informações fidedignas, com sólidas bases históricas, éticas e científicas.
Desse entendimento, ficou evidente que a versão brasileira do Manual dos Céticos, produzida pela equipe do FakeClimate, seria o primeiro trabalho que disponibilizaríamos em conjunto. Era o passo lógico: unir esforços que tanto nos distinguem dos muito bem pagos catastrofistas oportunistas.
Entretanto, julgamos importante ressaltar que, a despeito da colaboração e da estima mútua, o Mídia@Mais e o FakeClimate mantêm suas linhas editoriais absolutamente autônomas e independentes.
Mas antes que o leitor faça o download do Manual, pedimos que dê atenção especial ao texto abaixo, de autoria do Prof. Dr. Ricardo Augusto Felicio, que gentilmente aceitou nosso convite para explicar os motivos que levaram a equipe do FakeClimate a traduzir e adaptar o Manual dos Céticos:
“Foram vários os motivos pelos quais a equipe do FakeClimate se reuniu para traduzir eficientemente o material da Joanne Nova. Em primeiro lugar, pela ausência quase que completa de material em língua portuguesa sobre o assunto, diretamente publicado no Brasil. São raros os editores que têm a coragem necessária para apresentar o outro lado da questão. Normalmente são acusados de hereges, tendo em vista que o “aquecimento global”, as “mudanças climáticas” e o “desenvolvimento sustentável” tornaram-se novas religiões. Desta maneira, baseados na idéia do poder que o mito tem, segundo a visão do Prof. Joseph Campbell (1904-1987), refletimos sobre como esta falsa idéia consegue controlar as sociedades. Pode-se observar como o discurso ambiental e climático sempre evocou o poder dos grandes medos da Humanidade, sendo estes, o medo da mudança, do futuro e da morte. Este fato nos remeteu ao segundo motivo: a educação. Observamos que as crianças são bombardeadas com toda esta falsa ciência para que, quando se tornem adultas, acreditem, sem questionar, que tais argumentos são evidências. Para quebrar este círculo vicioso de doutrinação ambiental misturada a alterações climáticas, percebemos que seria muito importante elaborar um material que fosse tanto simples, quanto didático. Assim sendo, de novo o material de Joanne se evidenciou, pois abordava os temas de maneira esquemática, desmistificando o poder da autoridade versus o poder da Verdade. Como diria o egiptólogo Gerald Massey (1828-1907), “Eles devem achar difícil... Aqueles que nos impõem sua autoridade como uma verdade, em vez da própria Verdade como autoridade”.
A Ciência não é democrática. Não se vota para que uma hipótese se torne uma teoria. Aqui, de novo, encontramos uma boa contradição que deve ser mencionada, baseada em todos os princípios dos estudos de Filosofia. Uma hipótese vem antes de uma teoria. O “aquecimento global causado pelas atividades humanas” nem sequer é uma teoria, pois não há evidências. Ele é apenas uma hipótese e já foi completamente refutada pelos cientistas de fato. Contudo, a Ciência atualmente parece ser executada pelos “cientistas de direito”, ou seja, aqueles que tem engajamento político fervoroso. Com isto, observamos que as pessoas estão a acreditar em toda esta patifaria apenas pela ignorância completa dos fatos. Tal problema ficou evidente ao observarmos o resultado espantoso de uma pesquisa realizada pelo IBOPE. As pessoas, de qualquer classe econômica, ou de qualquer nível de instrução, foram atingidas em seu âmago. Estão completamente vulneráveis às políticas mitigatórias que estão a se armar para que nossos direitos sejam cada vez mais cerceados, para que paguemos mais impostos e quiçá, percamos até mesmo nossa soberania. Tudo por uma causa nobre calcada na causa ambiental. Vale ressaltar que este fato foi o nosso terceiro motivo para a dedicação da tradução do material. Alertar as pessoas de todas as idades e faixas sociais sobre o problema oculto por trás da falácia das mudanças climáticas antrópicas. Quebrar este ciclo ideológico que marca a completa alienação do Homem em relação ao Meio e, por sua vez, a expressão da relação Sociedade-Natureza. Deve-se levar a luz às pessoas para que elas lembrem que 20% da Humanidade está no século XXI. A grande maioria vive em condições da Idade Média e ainda, da Idade da Pedra! Não podemos impor pobreza para aqueles que querem se desenvolver!
Mas, além da pobreza material que assola a humanidade, vivemos também uma época de pobreza espiritual. Não temos mais nossas antigas utopias. Não acreditamos mais na revolução socialista, mas o capitalismo tampouco nos parece uma via confiável. Não acreditamos mais em Deus, mas não conseguimos suprir nosso desamparo. Não temos mais a esperança de juntos conseguirmos controlar a política ou a economia de nossos países; não controlamos nem sequer nossos filhos, nem sequer nossas próprias vidas. Sob tais condições, em que nos percebemos tão pequenos, tão insignificantes, a idéia de que nossas atitudes mais simples podem controlar o clima do planeta é recebida com grande entusiasmo. Com o simples ato de virar a chave do carro, sentimo-nos com o poder de destruir ou melhorar o clima do planeta! Ademais, seria um erro terrível pensar que, quando executamos algum “pecado” ambiental, sentimos simplesmente remorso por estarmos contribuindo para a destruição total. Sentimos também prazer, sentimo-nos todo-poderosos ao percebermos que, mesmo tão pequeninos, mesmo tão esmigalhados pela sociedade em que estamos inseridos, ainda temos o poder de destruir essa mesma sociedade, de nos vingarmos dela, e o que é melhor, com atitudes igualmente pequeninas, que qualquer um pode executar todos os dias! A revolta que as pessoas sentem contra os céticos do aquecimento global não é somente por estes serem, segundo suas visões, corrompidos pelo sistema e destruidores do meio ambiente; é também uma revolta contra o fato de eles serem destruidores de sua última esperança de ainda possuírem algum poder sobre o mundo em que se inserem.
É importante frisar as palavras que Rui G. Moura nos coloca em seus artigos sobre os mitos climáticos, onde devemos deixar bem claro que, de um lado, há o clima e de outro, o ambiente e a poluição. São realidades completamente distintas, acentuando que se o Homem tem influência no ambiente e na poluição (escala local), não tem a mínima possibilidade de influenciar o clima (escala global), pelo que, quaisquer alterações climáticas não são, nem serão, da responsabilidade do ser humano. Todas essas “mudanças climáticas” que nem sequer existem, fazem parte de algo que nós climatologistas conhecemos há séculos: a variabilidade natural do clima, pois este nunca foi e nunca será estático. Cada ano é um ano, cada estação é uma estação. “Há ciclos na Natureza e a maioria destes é completamente desconhecida”.
Prof. Dr. Ricardo Augusto Felicio: Pesquisador – Equipe FakeClimate/Outubro de 2009