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sexta-feira, 15 de abril de 2011

Manifestantes protestam em defesa do Ministro do Supremo Tribunal Federal, Luiz Fux

Cerca de 200 companheiros fizeram nesta segunda-feira uma manifestação espontânea na sede do Partido em defesa do Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux.

Luiz Fux defendeu, em entrevista ao portal G1, uma solução legislativa definitiva sobre a grave questão do desarmamento no País. Segundo Fux, “os políticos têm que avaliar o clima de insegurança do país” e encontrar “uma maneira de entrar na casa das pessoas para desarmar a população”. O companheiro Fux afirmou ainda que em 2005 a maioria do povo “votou errado” no referendo sobre a proibição do comércio legal de armas no Brasil. Para o Sinistro, “todo mundo sabe que o desarmamento é fundamental”.
“Não [se] entra na casa das pessoas para ver se tem dengue? Tem que ter uma maneira de entrar na casa das pessoas para desarmar a população” (Luiz Fux, Sinistro do Supremo Tribunal Federal)
As declarações progressistas do Ministro foram alvo de reações e duras críticas por parte de alguns extremistas da direita-conservadora-federalista-libertária-neoliberal-cristã. “O direito do povo de possuir e usar armas não pode ser cerceado pelo maldito governo”, disse o líder de um grupo radical libertário, sob inspiração da Segunda Emenda da Constituição Fascista Americana.

O Comitê Central do Partido, assim que tomou ciência das declarações retrógradas e contra-revolucionárias dos marginais da direita, convocou uma manifestação espontânea, pacífica e organizada.

Durante o protesto, um líder estudantil progressista defendeu as declarações originais do Ministro: “Luiz Fux acaba de inaugurar uma nova tradição no campo do direito. A tradição do Direito Constitucional Achado no Lixo”, disse o líder.

“Medidas semelhantes foram adotadas durante o maravilhoso governo do companheiro Josef Stálin. Os camaradas do Partido entravam nas casas das pessoas para matar os mosquitos da dengue e aproveitavam para desarmar e matar os reacionários”, afirmou o companheiro Operário Pacifista.

Visivelmente indignado com as declarações infundadas dos lacaios da burguesia, o representante da bancada progressista no Senado prometeu enviar ao Congresso Nacional um Projeto de Emenda Constitucional que concede todo poder aos Ministros do STF. “Com a aprovação deste Projeto, os Ministros do STF poderão anular todas as decisões erradas do Povo”, disse o representante.

Ministro da Defesa cancela ‘licença-fome’ na Marinha

Os quartéis da Força Naval não iriam funcionar hoje, mas foram surpreendidos, ontem, por orientação direta do ministro da Defesa, Nelson Jobim, com a suspensão da licença para fazer economia com alimentação, luz, água e telefone. A segunda ordem ocorreu porque o dia sem expediente fora anunciado pela Marinha antes de serem definidas pelo Ministério da Defesa as áreas onde quartéis das três Forças Armadas terão que apertar cintos em função do corte de R$ 4,03 bilhões no orçamento deste ano.
Batizado internamente nos quartéis da Marinha de ‘licença-fome’, o dia sem expediente já estava programado para ocorrer hoje e no dia 29, conforme a Coluna Força Militar de O DIA revelou no último sábado de março. Para o mês que vem, já estava pronto documento fixando folga-pagamento para o dia 6 e licenças para economia de despesas para as sextas-feiras 13, 20 e 27. A volta do expediente provocou correria em algumas unidades do Rio, de modo a reprogramar a alimentação das tropas para o dia hoje.
Oficialmente, o Ministério da Defesa se limitou a confirmar o recuo nas licenças na Marinha. Mas, internamente, a informação é que a Força Naval se precipitou ao determinar medidas para corte de despesas, antes que elas fossem analisadas pelas áreas técnicas da pasta.
“A análise foi concluída. Cada comando enviou suas propostas e elas ainda estão em estudo”, disse uma fonte civil da Defesa. “A licença não contava com respaldo”, completou.
Intenção é preservar o reaparelhamento dos quartéis
Mantidas com discrição dentro dos comandos das Forças Armadas, as medidas sugeridas para corte de despesas miram na preservação dos planos de reaparelhamento. Por isso, apontam para alteração da rotina dos quartéis, desde que a medida sirva para manter o fluxo de recursos dos projetos com compromissos internacionais assumidos.
Neste caso, estariam o Pró-Sub (Programa de Desenvolvimento de Submarinos, acertado entre Brasil e França e orçado em R$ 6,7 bilhões) e o KC-390 (desenvolvimento de avião de assalto ao custo de R$ 3 bi). Ainda assim, fontes internas dão conta de que R$ 1,2 bi do reaparelhamento será afetado pelo contingenciamento do orçamento do governo federal para 2011.
FAB pode fixar meio-expediente
Na Força Aérea, estuda-se adiar treinamentos de voo e fixar meio expediente, também como a Coluna Força Militar antecipou em março. A jornada ficaria de segunda a quinta-feira, das 13h às 17h, e às sextas, das 8h às 12h. Tal medida depende, porém, do respaldo do Ministério da Defesa.
No Exército, discute-se reduzir a incorporação de recrutas que ingressam no segundo semestre. A deste semestre não sofreu alteração ante a indefinição sobre medidas de contenção.
Fonte: O Dia

STF: o atalho fácil para coisas absurdas


Como legalizar aborto e “casamento” homossexual sem passar pelo Congresso Nacional

Pe. Luiz Carlos Lodi da Cruz
Dos que defendem coisas espúrias não se deve esperar honestidade. Os que defendem o aborto e o “casamento” homossexual pouco se importam com o meio empregado para obter seus fins. Se o Congresso Nacional, composto por representantes do povo, recusa-se a aprovar um projeto de lei que libere o aborto (como o PL 1135/91) ou a “união civil”, “parceria registrada” ou “casamento” de pessoas do mesmo sexo (PL 1151/95), recorre-se ao Poder Judiciário para que este se substitua ao legislador.
Não é à toa que há juízes e tribunais que, contrariando a lei, “autorizam” a prática do aborto de crianças deficientes (entre elas as anencéfalas) ou reconhecem a “união estável” entre pessoas do mesmo sexo. Os fautores da cultura da morte pretendem que o Supremo Tribunal Federal profira uma decisão de efeito vinculante que substitua a lei que os legisladores se recusam a aprovar.
A estratégia não é nova. Nos Estados Unidos o aborto foi “legalizado” mediante uma decisão da Suprema Corte (caso “Roe versus Wade”), de 22 de janeiro de 1973, que, por sete votos contra dois, declarou inconstitucional a legislação do Texas que incriminava o aborto.
“Foi mais adiante: afirmou, de fato, que qualquer lei estadual que proibisse o aborto para proteger o feto nos primeiros dois trimestres de gravidez - antes do sétimo mês - era inconstitucional. (...) De um só golpe, em Washington, um tribunal de nove juízes que haviam sido nomeados e não eleitos para seus cargos, e que nem foram unânimes em sua decisão, mudara radicalmente as leis de quase todos os cinquenta estados norte-americanos”.[1]
No Brasil, o Supremo Tribunal Federal é composto de onze ministros. Nenhum deles foi eleito pelo povo. Seis foram nomeados por Lula. Um (Luiz Fux) foi nomeado por Dilma. Ao todo, sete ministros que devem sua nomeação a um governo petista. É verdade que o nome indicado pelo Presidente da República deve ser aprovado pela maioria absoluta do Senado Federal, após uma arguição pública (art. 101, parágrafo único, CF). Mas o Senado já demonstrou sua subserviência quando não foi capaz de impedir em 2009 a escandalosa nomeação por Lula do “companheiro” Dias Toffoli, militante petista que atuava como advogado-geral da União.
Atualmente, o instrumento preferido para obter, via Judiciário, o que não se consegue obter via Legislativo é a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF). Descobre-se (ou cria-se) determinado “preceito fundamental” que estaria sendo violado por alguma lei e pede-se que essa lei seja “interpretada” de tal modo a defender esse preceito.  

ADPF 54

Para a liberação do aborto de bebês anencéfalos, foi proposta em 2004 a ADPF 54 pela Confederação Nacional dos Trabalhadores na Saúde (CNTS). O pedido foi que se (re)interpretassem “conforme a Constituição” os artigos do Código Penal que incriminam o aborto, de modo a não incluírem o aborto de anencéfalos. Proibir uma mãe de matar seu filho anencéfalo em gestação seria, na opinião do advogado Luis Roberto Barroso, violar o direito da gestante à “liberdade”, à “saúde” (em sentido amplo de completo bem-estar físico, mental e social) e à “dignidade humana”. Aliás, tal aborto não seria um aborto, mas uma simples “antecipação terapêutica de parto” (ATP)!
Em 27/04/2005, a Ministra Ellen Gracie em seu voto denunciou a deslealdade do uso da ADPF para legislar:
“Parece-me profundamente antidemocrático pretender obter, por essa via tão tortuosa da ADPF, manifestação a respeito de um tema que, por ser controverso na sociedade brasileira, ainda não logrou apreciação conclusiva do Congresso Nacional, ainda que registradas tantas iniciativas legislativas em ambas as Casas.Não há o Supremo Tribunal Federal de servir como “atalho fácil” para a obtenção de resultado — a legalização da prática do abortamento — que os representantes eleitos do povo brasileiro ainda não se dispuseram a enfrentar”[2].
Por esse motivo, a Ministra não conheceu a ADPF 54. Seu bom senso, porém, não foi acompanhado por todos os colegas. Por sete votos contra quatro, o Supremo declarou cabível o uso dessa via esdrúxula para a liberação do aborto eugênico. Falta agora a apreciação do mérito.
O julgamento foi adiado por anos e anos, uma vez que se previa uma derrota do aborto. Uma grande perturbação na causa abortista foi causada pela menina anencéfala Marcela de Jesus Ferreira, nascida em Patrocínio Paulista (SP) em 20/11/2006 e falecida em 01/08/2008, após 1 ano, 8 meses e 12 dias! Marcela fez cair por terra o argumento de que “no caso de feto anencefálico, há certeza científica de que o feto não tem possibilidade de vida extrauterina”[3].
Finalmente em 27/02/2011 o relator Ministro Marco Aurélio resolveu inserir o processo na pauta. A matéria será apreciada na pauta n.º 6 de 2011[4].  

ADPF 132

O “casamento” de homossexuais não conseguiu ser aprovado no Congresso Nacional desde quando em 1995 a então deputada Marta Suplicy (PT/SP) apresentou o Projeto de Lei 1151/95 dispondo sobre a “união civil” (mais tarde “parceria registrada”) de pessoas do mesmo sexo. Obstruído o caminho do Legislativo, os homossexualistas optaram pelo “atalho fácil” do Supremo Tribunal Federal.
Em 2008, o então governador do Estado do Rio de Janeiro Sérgio Cabral ajuizou a ADPF 132, requerendo que seja reconhecida a “união estável” entre duas pessoas do mesmo sexo. A negação desse “status” às duplas homossexuais, segundo ele, violaria o direito à “igualdade”, à “liberdade” e à “dignidade da pessoa humana”. Para entendermos quão estranho é o pedido formulado na ADPF 132, vejamos o que diz o Código Civil sobre a figura da “união estável”:
Art. 1.723. É reconhecida como entidade familiar a união estável entre o homem e a mulher, configurada na convivência pública, contínua e duradoura e estabelecida com o objetivo de constituição de família.
Esse artigo, que diz “entre o homem e a mulher”, reflete a mesma expressão usada na Constituição Federal:
Art. 226, § 3º. Para efeito da proteção do Estado, é reconhecida a união estávelentre o homem e a mulher como entidade familiar, devendo a lei facilitar sua conversão em casamento.
Ora, o que pretende a ADPF 132 é que o artigo 1723 do Código Civil seja interpretado “conforme a Constituição”, a fim de que o regime jurídico da “união estável” seja aplicado também às duplas homossexuais (“relações homoafetivas”). Mas como? Não é a própria Constituição que restringe a união estável a algo “entre o homem e a mulher”? Como querer usar a Constituição para defender o que ela não reconhece? Será que o governo do Rio de Janeiro acha que certos artigos da Constituição não são “constitucionais”?
Por incrível que pareça, há quem se incline por ver algum cabimento nesse pedido. O relator Ministro Ayres Britto em 10/03/2011 determinou a inclusão do processo na pauta. A matéria será apreciada na pauta n. 9 de 2011[5].

O Supremo e o absurdo

A filosofia nos ensina que Deus pode tudo, menos o absurdo. O princípio de não contradição não pode ser violado nem por virtude divina.
Se o Supremo Tribunal Federal conhecer e julgar procedente a ADPF 132, ficará patente que essa Corte pode tudo, até o absurdo! Em tal caso, aqueles onze ministros se sentirão com o poder até de declarar inconstitucional algo da própria Constituição!
Será o sacrifício da razão humana em favor de uma ideologia. E tudo pela desestruturação da família. Deus se compadeça de nós!
Notas:
[1] Ronald DWORKIN. Domínio da vida, São Paulo: Martins Fontes, 2003, p. 7.
[2] Ellen GRACIE. Voto em questão de ordem na ADPF 54, 27 abr. 2005, p. 16. Destaque nosso.
[3] ADPF 54. Petição inicial, folha 15 dos autos.
[4] Diário de Justiça Eletrônico n. 43, divulgado em 03/03/2011. Publicado em 04/03/2011.
[5] Diário de Justiça Eletrônico n. 51, divulgado em 17/03/2011. Publicado em 18/03/2011.
Divulgação: www.juliosevero.com

quinta-feira, 14 de abril de 2011

R$ 300 milhões para confirmar o que o povo não quer o desarmamento

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Ricardo Lewandowski, disse nesta quarta-feira que é possível a realização de um plebiscito sobre o desarmamento no país, mas desde que seja dado à Justiça Eleitoral um prazo de pelo menos seis meses. Também seria necessário orçamento extra da ordem de R$ 300 milhões. 


- Eu, como cidadão, sou a favor do desarmamento. Como juiz, eu entendi que o Estatuto do Desarmamento é constitucional. Como cidadão, me manifesto favoravelmente ao desarmamento total, deixando o porte apenas às autoridades - disse, lembrando ter votado a favor da legalidade do Estatuto quando ele foi alvo de ação direta de inconstitucionalidade no STF.

O ministro ressaltou que, apesar de o tema ter sido alvo de um referendo em 2005, é possível questionar novamente a população. - A democracia permite que se faça tantas consultas a população quanto forem necessárias, se mudar a situação fática. Precisa ver qual é a justificativa que o Congresso apresentará. Ele dirá que houve um fato novo, essa questão de Realengo, certamente irá mostrar estatísticas sobre o aumento dos crimes praticados com armas de fogo. São fatos novos que não foram cogitados na consulta popular anterior e que permitem, em tese que a população seja novamente convocada para se manifestar sobre o tema -explicou.

Lewandowski também ressaltou que será preciso preparar os programas da urna para a eventual consulta.Também será necessário convocar mesários e treiná-los. Para o ministro, a data ideal da votação seria 15 de novembro.

Fonte: O Globo

Desarmar o cidadão: caçar e exterminar oposição!!! Conheça um pouco da História


Um pouco de história para quem esqueceu ou nunca soube:

Em 1929, a União Soviética desarmou a população ordeira. De 1929 a 1953, cerca de 20 milhões de dissidentes, impossibilitados de se defender, foram caçados e exterminados.

Em 1911, a Turquia desarmou a população ordeira. De 1915 a 1917, um milhão e quinhentos mil armênios, impossibilitados de se defender, foram caçados e exterminados.
Em 1938, a Alemanha desarmou a população ordeira. De 1939 a 1945, 12 milhões de judeus e outros"não arianos",
 impossibilitados de se defender, foram caçados e exterminados.
Em 1935, a China desarmou a população ordeira. De 1948 a 1952, 
20 milhões de dissidentes políticos, impossibilitados de se defender, foram caçados e exterminados.
Em 1964, a Guatemala desarmou a população ordeira. De 1964 a 1981, 
100.000 índios maias, impossibilitados de se defender, foram caçados e exterminados.
Em 1970, Uganda desarmou a população ordeira. De 1971 a 1979, 300.000 cristãos, impossibilitados de se defender, foram caçados e exterminados.

Em 1956, o Camboja desarmou a população ordeira. De 1975 a 1977, um milhão de pessoas "instruídas", impossibilitados de se defender, foram caçados e exterminados.

Efeito do desarmamento efetuado nos países acima no século XX: 56 milhões de mortos.

Com o recente desarmamento realizado na Inglaterra e no País de Gales, os crimes a mão armada cresceram 35% logo no primeiro ano após o desarmamento. Segundo o governo, houve 9.974 crimes com armas entre abril de 2001 e abril de 2002. No ano anterior, haviam sido 7.362 casos. Os assassinatos com armas de fogo registraram aumento de 32%. Segundo as Nações Unidas, 
Londres é considerada hoje a capital do crime na Europa.
Tudo isso é óbviopois marginais não obedecem às leisCom o desarmamento, só gente honesta como você não poderá ter uma arma.
[acrescentamos: um psicopata que parte para ‘caçar’ inocentes e imbuído do propósito de morrer durante a caçada, não será detido por uma lei que impede as pessoas de bem de possuírem armas.]

Lula não fala mais com pobre.

Desculpem a piada, mas ela é inevitável. Ex-presidentes do Brasil, quando saem do governo, querem distância dos pobres. A última vez que Lula falou com alguém das camadas menos favorecidas foi no natal dos catadores. Depois disso, só grandes empresários, governantes, intelectuais. Nada daquele Lula suarento enroscado com os pobres. Lula está novamente na Europa, para onde foi de jatinho executivo. Hoje discutiu pobreza com o historiador Eric Hobsbawm, amanhã vai dar palestra sobre o assunto para os executivos da Telefônica e depois vai almoçar com Zapatero, primeiro-ministro da Espanha. Quem gosta de pobre é intelectual, já dizia Joãozinho Trinta. O Lula agora é doutor, igualzinho ao FHC.

Sobre desarmamento - Curto e grosso

EDUARDO BISOTTO
QUARTA-FEIRA, 13 DE ABRIL DE 2011

O dia era 15 de abril. O ano? 1935. Um certo líder alemão que usava um bigodinho ridículo publica no Diário Oficial de Berlim o seguinte pronunciamento:

"Este ano entrará para a História, pois pela primeira vez uma nação civilizada tem um registro completo de armas! Nossas ruas serão mais seguras, nossa política mais eficiente, e o mundo seguirá nossa liderança no futuro." Só oficiais do exército poderiam ter armas e mesmo estas estariam registradas.

Pois é, né.

Já em 1979 um certo líder operário brasileiro barbudo deu uma entrevista para a Playboy dizendo que admirava o certo líder alemão do bigodinho ridículo.

Coincidência?

Cartaz para os desarmamentistas colarem em suas portas. Vamos ver se têm coragem?

Anjos e Demônios (análise) - Como Hollywood Espalha Desinformação


ANJOS E DEMONIOS - TOM HANKS

Blog Knowledge is Power

Nota: Assista o vídeo com a análise no fim deste post.


Durante os últimos anos, uma nova tendência apareceu em Hollywood: as sociedades secretas estar no centro da curiosidade cinematográfica. Alguns podem achar isso surpreendente, pois as sociedades secretas deveriam ser ... bem ... secretas. Muitas pessoas na indústria do cinema fazem parte dessas fraternidades, então qual é o porpósito por trás disso? Vamos olhar para o mito que Hollywood está tentando criar examinando "Anjos e Demônios".

Uma década atrás, os filmes sobre a Maçonaria ou os Illuminati eram raros e distantes. Essa, todavia, foi uma grande mudança durante a última década. O público em todo o mundo tem assistido a filmes de grande sucesso com as principais fraternidades no centro da história. Seus símbolos esotéricos são abundantemente exibidos e algumas de suas histórias são ainda explicadas. Por que as sociedades se expuseram à cinéfilos normais, que, na maioria das vezes nem sequer estão
conscientes de sua existência? Não é ser secreto um requisito importante para a sobrevivência dessas ordens?

Acredito que uma mudança importante está ocorrendo nas estratégias de comunicação dessas sociedades elite. O advento da era digital, onde qualquer pessoa pode criar e publicar conteúdo tornou o sigilo de tais organizações impossível. Auto-publicações em websites, livros, documentários, DVDs e outras mídias expuseram muitos segredos da Maçonaria e outras ordens. Informações que só poderia ser encontrada em livros raros e exclusivos estão agora em uma pesquisa no Google. Eu tenho encontrado alguns maçons que foram surpreendidos pelo nível de conhecimento possuído pelo "profano". Esses tipos de estudiosos maçônicos, que na verdade não são iniciados na Fraternidade, eram muito raros, não há muito tempo.

Desde a era digital que é irreversível (e completa), ordens ocultas têm adaptado sua estratégia para esse novo contexto. A estratégia é: "Se eles têm de saber sobre nós, nós vamos lhes dizer o que devem saber". Através de Hollywood e livros best-sellers, as sociedades secretas estão sendo introduzidas para a pessoa comum, mas com uma condição ENORME: o público ganha uma imagem distorcida, caricaturada e romântica de sociedades secretas. Estamos a introduzir na cultura pop uma tradição mítica em torno de sociedades secretas, associando-as com símbolos fascinantes, caça tesouros e aventuras exóticas. Os espectadores acreditam que estão realmente aprendendo fatos sobre a Maçonaria ou os Illuminati e saem do cinema com uma sensação de fascínio, maravilha e admiração. Esses sentimentos são, porém, baseados em fatos totalmente errados, explicações dúbias e histórias de conto de fadas dizendo. Depois de ver esses filmes, o espectador tem uma predisposição positiva em relação a esses pedidos e estarão menos inclinados a acreditar em conspirações ou pesquisas relacionadas a elas.

Popout

Fonte:
Blog Knowledge is Power (Danizudo): Anjos e Demônios (análise) - Como Hollywood Espalha Desinformação

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Qual a razão dos ex-guerrilheiros e terroristas que atualmente governam o Brasil serem a favor da campanha do desarmamento?

Qual a razão do atual governo, formado por ex-guerrilheiros e terroristas, defende, com tanto ardor, a campanha do desarmamento?

Por que o Sarney, dono do Maranhão – estado onde mais se mata no Brasil, com o detalhe de que a maior parte das vítimas são mulheres - quer relançar a campanha do desarmamento?

Tem solução?

Um morador de rua, aparentemente em surto e sob efeito de bebida alcoólica, esfaqueou ontem duas pessoas na frente do Parque Trianon, na Avenida Paulista, ontem à tarde.

O malandro - que já tem passagem pela polícia e usou uma faca de churrasco com cerca de 20 centímetros - tentou fugir, mas foi preso em flagrante pela Polícia Militar.

Boa oportunidade para lançarmos uma campanha que retire de circulação as criminosas facas de churrasco...

Razão ideológica
Por que o atual governo, formado por ex-guerrilheiros e terroristas do passado pós 64, defende, com tanto ardor, a campanha do desarmamento?

Porque o assunto faz parte da cartilha revolucionária que sempre os motivou.

No item 10 do velho Decálogo de Lênin está escrito
: “Procure catalogar todos aqueles que possuam armas de fogo, para que elas sejam confiscadas no momento oportuno, tornando impossível qualquer resistência à causa”.

População desarmada, bandido privilegiado.



Quando é para prejudicar a população, Sarney é rápido no gatilho. Agora quer suprimir um direito do cidadão:

O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), acertou com os líderes partidários a apresentação de um projeto de decreto legislativo convocando um plebiscito já para o mês de outubro deste ano sobre o desarmamento. Sarney afirmou que o plebiscito é melhor do que o referendo por agilizar o processo. No formato escolhido, o eleitor vai autorizar ou não o Congresso a aprovar uma lei proibindo o comércio de armas.
"Todos os líderes estiveram de acordo e apoiaram o projeto que eu vou apresentar hoje estabelecendo para o mês de outubro, no primeiro domingo, um plebiscito", disse o presidente da Casa. (Continua).
Ora, legítima defesa é um direito do cidadão, que, legalmente, pode obter autorização para porte de arma (e não é nada fácil). Ilegalmente, quem tem arma é bandido - e este não será desarmado, com ou sem plebiscito. Não é à toa que o Grotão é mais inseguro do que país em guerra, com a leniência das autoridades, que deveriam prover a segurança pública.
Por outro lado, do ponto de vista histórico, o desarmamento civil correspondeu, em geral, à posterior instalação de regimes despóticos. Veja um retrospecto:
Em vários momentos da História, o desarmamento civil teve por objetivo implantar um regime de força contra o Estado Democrático de Direito, á exemplo de 1929 na União Soviética, em que houve o desarmamento da população ordeira. De 1929 a 1953, cerca de 20 milhões de camponeses e dissidentes, impossibilitados de se defender, foram caçados e exterminados impiedosamente.
Em 1911, a Turquia desarmou a população ordeira. De 1915 a 1917, um milhão de armênios impossibilitados de se defender, foram caçados e exterminados.
Em 1938, a Alemanha desarmou a população ordeira. De 1939 a 1945, 13 milhões de judeus, dissidentes e outros “ não arianos “, impossibilitados de se defender, foram caçados e exterminados.
Em 1935, a China desarmou a população ordeira. De 1948 a 1952, 20 milhões de dissidentes, impossibilitados de se defender, foram caçados exterminados.
Em 1970, Uganda desarmou a população ordeira. De 1971 a 1979, 300 mil cristãos, impossibilitados de se defender, foram caçados e exterminados.
Em 1975, o Camboja desarmou a população ordeira. De 1975 a 1977, um milhão de cidadãos foram caçados e exterminados. Foram mais de 55 milhões de cidadãos indefesos caçados e exterminados no século XX, após o desarmamento da sociedade civil nesses países.
Em maio de 2005, o Presidente populista da Venezuela Hugo Chaves compra 100 mil fuzis AK 47 da União Soviética, convoca entre a população exército civil para treinamento com as armas adquiridas, não se sabe com que propósito.
As FARC, Forças Revolucionárias da Colômbia adentram o território brasileiro com seus guerrilheiros, a fim da disseminação da cocaína, bem como cooptar, entre brasileiros, mais guerrilheiros da sua causa política e criminosa (notícia de Zero Hora do dia 19 de agosto de 2005).
O desarmamento civil , como combate à violência, não passa de uma mentira imposta à sociedade, é uma confissão de incompetência do Estado Brasileiro no combate a crescente criminalidade quer atormenta a população ordeira, destrói as famílias, impede os investimentos e a geração de empregos, incentiva o crime organizado e atende a interesses inconfessáveis, a exemplo da venda de segurança privada a toda a população, venda de segurança privada por tevês a cabo, implantação de um regime de força contra o Estado Democrático de Direito etc...
Da Experiência Recente de Desarmamento na Inglaterra e Austrália e o Estrondoso Fracasso.
Na Inglaterra, em 1997, após vinte anos de restrições crescentes ao porte e venda de armas, todo o comércio e porte foram considerados ilegais; logo em seguida, em 2002, foi o quarto ano consecutivo de aumento de crimes provocados por arma de fogo com aumento de 35% em relação à 2001.
Na Austrália, em 1997, foram criadas restrições à posse de arma, foram gastos US$ 500 milhões com confisco e destruição de armas, o resultado foi que os níveis de homicídios, agressões e roubos cresceram significativamente. Portanto, é um equívoco associar criminalidade e violência com a supressão do direito inalienável de defesa do cidadão, impedindo a possibilidade de que adquira arma para defender a própria vida e de familiares. (Fonte - danke, Maria).

A volta da campanha do desarmamento II


Como se eu não soubesse, heim?! A Petralhada Vagabunda é mais previsível do que um bezerro desmamado. O berro dos petralhas, agora, é pelo desarmamento do cidadão de bem, sem que haja discussão sobre o assunto, já que, eles se auto-intitulam “os homens da verdade”. Quando um lunático decidiu matar 12 crianças numa escola em Realengo, subúrbio do Rio,A Petralhada Vagabunda não pensou duas vezes em atribuir isso ao fato da população ainda está armada, e que, seria necessário a voltar da “campanha do desarmamento” para desarmar de vez os civis como na Alemanha Nazista.

Esses Humanistas, defensores da bandidagem, acham que a diminuição da violência se resume em uma só solução: “Desarmamento de civis”. Mas, vocês se lembram do Estatuto do desarmamento em 2003? Pois é, me lembro direitinho que, esse estatuto resolveria todos os problemas de criminalidade. E, o que estamos vendo?! ESTAMOS VENDO MAIS DE 50.000 HOMICÍDIOS POR ANO NO BRASIL! Os números de homicídios no país só aumentam.

A ONG Viva Rio divulgou um dado mostrando que 60% dos revólveres, usadas em assaltos, são revólveres legais roubadas pelos bandidos. Eu, como Reinaldo Azevedo, não acredito muito nesses dados fornecidos por esses bandidos disfarçados de humanistas, mas, vá lá, caso isso seja verdade, o que tem a ver o cu com as calças? Um fora-da-lei que porta uma arma, não estará preocupado, evidentemente, em obedecer às leis, certo? Então, mas, o mais engraçado nisso tudo é que, essas ONGs de Diretos Humanos acham que, desarmando os civis, os bandidos terão muita dificuldade de se armar, já que, “segundo os humanistas”, a bandidagem perderá sua principal “ferramenta” de fornecimento de armas - o que me parece uma piada de mau gosto. A mesma fórmula brilhante que eles tiveram em 2003 para "diminuir" a violência no país; estão tendo agora com o argumento desses 60%. Como se o bandido não tivesse outro meio para se armar até os dentes.

Não adianta pessoal, a esquerda vai fazer de tudo para que você possa perder completamente o direito de portar uma arma. É dessa maneira que funcionava na Alemanha Nazista e, na comunista União Soviética: “Para o estado tudo, e para o cidadão nada. No caso do PT, sabemos muito de que lado eles estão. As FARC agradecem.

AGU derruba acordo milionário de ministro de Lula



A Advocacia Geral da União conseguiu bloquear, na Justiça, o pagamento de R$ 158,4 milhões à empresa VT Um Produções e Empreendimentos Ltda, em decorrência de acordo extrajudicial que a AGU considerou lesivo ao patrimônio da estatal Telebrás. O acordo foi firmado com autorização do ex-ministro das Comunicações Helio Costa, durante o governo Lula, para pagamento de R$ 254 milhões, sendo R$ 60 milhões à vista e 40 parcelas mensais de R$ 900 mil.Claudio Humberto

PS - Ontem, publiquei  o artigo de Gilmar Correia, e essa mensagem abaixo resume tudo. Faz 8 anos que,  publicamos notícias sobre "senhores" que atendem por  171.

“No meio de toda a roubalheira em que vive o país, parece que definitivamente resolveram montar um circo. Entra em cena o plebiscito sobre o desarmamento. Em um país onde os grandes bandidos estão no governo e no Congresso, esses mesmos políticos que se arvoram como combatentes do crime querem desarmar a população. Fica a pergunta: desarmar contra quem?”

Desarmamento: senhores parlamentares, busquem os números; não caiam em conversa mole


Quando começa essa cascata de desarmamento, as segundas vítimas são os números — já que as primeiras são os cidadãos comuns, que passarão a ser vistos, digamos, como um verdadeiro parque de diversões dos patriotas do Comando Vermelho, dos Amigos dos Amigos e do PCC. Afinal, eles não vão entregar armas para ninguém.

Sem qualquer evidência lógica, empírica, histórica, nada, assegura-se que, com o desarmamento, cai o número de crimes e mortes. As evidências apontam em outra direção. Eduardo Dutra Aydos é professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Se você clicar aqui, terá acesso a um link que leva a uma exposição que ele fez, em PowerPoint, por ocasião do referendo de 2005. Destaco apenas alguns dados (de 2005, reitero).

- A cada 12 minutos, uma pessoa é assassinada. Por ano, são registrados 45 mil homicídios no País.

-  70% dos casos de homicídios são arquivados em razão da qualidade da investigação. Enquanto isso, nos Estados Unidos, o mesmo percentual é efetivamente esclarecido.

-  A probabilidade de um assassino ser condenado e cumprir pena até o fim no Brasil é de apenas 1%

-  O Rio Grande do Sul tem uma arma para cada 10 habitantes e uma taxa de homicídios de 12 para cada 100 mil habitantes

- O Rio de Janeiro tem uma arma para cada 74 habitantes e um taxa de 42 homicídios para cada 100 mil habitantes.

- No Brasil existem pouco mais de 17 milhões de armas e nos Estados Unidos cerca de 240 milhões de armas em mãos da cidadania.

-  No Brasil a lei é restritiva ao registro e criminaliza o porte desautorizado de armas desde 1997. Nos Estados Unidos, por volta desse mesmo tempo, 25 Estados aprovaram leis liberando o porte discreto de armas de fogo pelos cidadãos que não possuem antecedentes criminais.

-  Mas a taxa de homicídios por armas de fogo no Brasil é cinco vezes superior à dos Estados Unidos, registrando 20 contra 4 assassinatos por arma de fogo para cada 100.000 habitantes.

-  Há evidência de uma correlação positiva entre a liberação do porte de armas vis-à-vis a diminuição das taxas de homicídios e crimes violentos.

Desarmamento: uma das flores do mal da esquerdopatia

Na madrugada, vou demonstrar pra vocês como a tese do desarmamento, esta nossa, brota da essência da esquerdopatia, a vertente especialmente degenerada do pensamento de esquerda — que, por si, já é uma porcaria. Isso não se fabrica do nada, não! Tem história!  Alguns dos grandes facínoras que sustentaram o pensamento e a prática das esquerdas ao longo da história dariam um pé no traseiro desses “pacifistas”. Afinal, os comunas sempre foram chegados a um fuzil e a uma metranca. Lênin sempre achou que um cadáver vale mais do que mil argumentos. Então qual é o ponto?

Desarmamento do cidadão encoraja os criminosos


Cidadão com porte legal de arma não tem o arsenal do bandido aí em cima.

Tenho insistido aqui, desde o início do blog, sobre o tema desarmamento. O Estado, se servisse para alguma coisa além de extorquir os cidadãos, deveria prover segurança pública (que é sua função mais básica, junto com saúde e educação), desarmando a bandidagem, que conta com armas cada vez mais sofisticadas - até melhores do que as da Polícia e das Forças Armadas. 

Políticos embusteiros tentam edulcorar a questão da criminalidade com a ideia de tirar os trabucos dos cidadãos, que têm, legalmente, direito à legítima defesa. Em outras palavras, querem surrupiar-lhe esse direito.

Na mesma linha do blog, um estudioso do problema:

O referendo sobre desarmamento realizado em 2005 recebeu um sonoro não por parte da sociedade brasileira. Mesmo assim, volta e meia o assunto vem à baila, com figuras do governo insistindo na necessidade de tirar as armas dos cidadãos comuns sob argumento de que isso diminuiria os índices de crimes. Não é o que pensa o advogado paulista Benedito Barbosa, presidente da ONG Movimento Viva Brasil, que teve destacada atuação durante o referendo, sendo a única instituição que se colocou frontalmente contra a tese do desarmamento, encampada por praticamente toda a mídia nacional.

Bené Barbosa, como o advogado e professor de 40 anos é conhecido, mostra números e compara dados que ele acredita que sustentam sua tese, de que o desarmamento não resolve o problema do crescente aumento dos assassinatos por armas de fogo. “Bandido não quer saber de arma de pequeno calibre, como revólver 38, que o cidadão comum adquire legalmente. Bandido quer é arma pesada que entra contrabandeada no País.”

Segundo o advogado, o governo tem de atuar firmemente contra o contrabando de armas e melhorar o combate à criminalidade nas ruas, investindo na segurança pública e valorizando os policiais: “O governo federal não faz isso, infelizmente.” (Continua).

De Lula para Dilma


A expressão “herança maldita” foi cunhada no Éden. Quando Adão foi flagrado consumindo a maçã proibida, disse: “Não fui eu, foi a mulher que Tu me deste.” Eva, por sua vez, acusou a serpente. Apesar do jogo de empurra, ambos foram expulsos do paraíso. A partir daí, segundo a crença, homens e mulheres herdaram o pecado original.

Na política, a expressão tornou-se conhecida quando Lula passou a utilizá-la atribuindo aos governos anteriores tudo o que supostamente encontrou de errado ao assumir a Presidência da República. Na prática, uma forma de desconstruir as administrações anteriores, justificando as imperfeições da própria gestão.

Exageros à parte temos novas perspectivas. O Brasil adquiriu presença internacional, subiu no ranking das maiores economias mundiais e expandiu consideravelmente o mercado interno por meio da inclusão social e ampliação da classe média.

Na realidade, essas conquistas foram obtidas em cenário internacional favorável e com a colaboração de vários governos, inclusive dos ditos “ruins”. Até de onde pouco se esperava veio algo de bom. Sarney, por exemplo, realizou a transição democrática, criou a Secretaria do Tesouro Nacional e o Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi). Collor, com todos os males, promoveu a abertura comercial e reduziu, à época, o tamanho do Estado. Itamar Franco e Fernando Henrique Cardoso criaram o real, a Lei de Responsabilidade Fiscal e domaram a inflação. No momento, há que se perguntar: que legado Lula deixou para Dilma? Com certeza, até por lealdade, a presidente só irá comentar os diversos fatos positivos. Mas, na verdade, também são inúmeras as dificuldades e os desafios que ela enfrentará nos próximos anos.

Para começar, os ventos internacionais mudaram. A elevação abrupta dos preços das commodities (29% nos últimos 6 meses) está pressionando a inflação, que já toca no teto da meta. Adicionalmente, a dinheirama que o banco central americano injetou no planeta faz com que boa parte desses dólares passem férias no Brasil. Tal fato vem derrubando a cotação da moeda americana, que, na última sexta-feira, chegou a R$ 1,574. Finalmente, as revoluções democráticas na África e Ásia levaram o barril de petróleo a US$ 112, o maior valor alcançado há dois anos e meio. Assim, chegamos ao fim do primeiro trimestre do atual governo com inflação e juros altos, superávit e câmbio baixos. Arrumar esse vespeiro não será tarefa fácil.

Paralelamente, como nenhum governo aumenta salários e outras despesas de custeio impunemente, a conta da festa política chegou. Sob o ponto de vista orçamentário, Dilma herdou restos a pagar de aproximadamente R$ 128 bilhões, valores que estavam comprometidos nos orçamentos dos anos anteriores e não foram pagos nos respectivos exercícios. Como a arrecadação é finita, os gestores estão tendo que optar entre pagar as despesas roladas dos anos Lula ou aquelas previstas no orçamento de 2011.

Na tentativa de arrumar a casa, nos primeiros 3 meses do seu governo Dilma investiu apenas R$ 306 milhões com o orçamento de 2011, enquanto pagou R$ 7,9 bilhões de restos a pagar. Além disso, pretende cancelar, em 30 de abril, cerca de R$ 17 bilhões de compromissos assumidos em 2007, 2008 e 2009 que sequer foram iniciados. A ideia é boa mas, como diria Garrincha, é preciso combinar com os adversários — neste caso, os políticos, que certamente vão espernear.

Enquanto busca o equilíbrio econômico, o governo terá que realizar grandes investimentos em infraestrutura para evitar vexame internacional por ocasião da Copa do Mundo e dos Jogos Olímpicos. Para mencionar apenas o principal gargalo, no primeiro bimestre de 2011 a Infraero investiu R$ 53,8 milhões, somente 2,4% do montante anual previsto.

A missão da presidente inclui ainda a modernização institucional, necessária tanto à democracia quanto ao sistema produtivo. A bem da verdade, as reformas política, tributária e trabalhista, itens fundamentais dessa pauta, não saíram do papel durante os oito anos do presidente Lula.

Como se vê, há muito pela frente devido ao que não foi feito no governo passado, fato até natural em processo histórico. Porém, considerando a relação política da atual presidente com o seu antecessor, a herança, quando maldita, não será mencionada. Nesse paraíso, a eventual culpa não será de Adão, Eva, Lula ou Dilma. Vai acabar sobrando para a serpente ou para a maçã…
Fonte: O Globo, 12/04/2011

terça-feira, 12 de abril de 2011

ARSENAL DO TRÁFICO NÃO VEM DE DENTRO DO BRASIL

POLÍCIA DE FRONTEIRA
QUARTA-FEIRA, 30 DE MARÇO DE 2011

Maioria das armas dos traficantes NÃO vem de dentro do País - Redação Carta Capital - 30 de março de 2011

CartaCapital acompanha com atenção os debates que se iniciaram na CPI das Armas da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro. Publicamos abaixo um e-mail enviada à redação pelo diretor nacional do CAC (Colecionadores, Atiradores e Caçadores) e membro da ONG Viva Brasil, Fabrício Rebelo. Ele contesta duramente a reportagem “Maioria das armas dos traficantes vem de dentro do país” publicada aqui, na qual o sociólogo, e integrante da ONG Viva Rio, Antonio Rangel Bandeira, fala sobre vários aspectos de seus 13 anos de pesquisa sobre o comércio e o tráfico de armas no Brasil. Rangel foi o primeiro a depor da CPI e participou da CPI das Armas no Congresso Nacional, concluída em 2006. Ele defende em sua entrevista a ideia de que a maioria das armas em posse de traficantes tem origem no Brasil. A ONG Viva Brasil não concorda com essa afirmação e se julga atingida por ela.

O debate está aberto. Ao longo das próximas semanas publicaremos outras opiniões sobre o assunto , que é de enorme relevância para a população brasileira.

“Estupefatos, tomamos conhecimento da matéria online intitulada ‘Maioria das Armas dos Traficantes Vem de Dentro do País’, na qual são veiculadas afirmações atribuídas ao senhor Antônio Rangel Bandeira, da ONG Viva Rio.

O teor das aludidas afirmações, como não raro se verifica com seu autor, são flagrantemente caracterizadas por absurdos inomináveis, frutos, ou de má-fé, ou de um desconhecimento profundo dos temas sob análise, especialmente no que concerne às atividades dos Colecionadores, Atiradores e Caçadores – CAC, leviana e irresponsavelmente ligados a supostas atividades do crime organizado.

Ao contrário do que levianamente afirma o representante da citada ONG, as atividades dos CAC são, atualmente, regidas por legislação dotada de grandiosa rigidez, cuja aplicação é alvo de fiscalização igualmente rígida pelo Exército Brasileiro, não se podendo conceber como possa alguém sequer cogitar a possibilidade de que um CAC se submeta a tais normas e fiscalização para fins delituosos. Seria simplesmente ilógico, subvertendo a mais elementar inteligência humana.

Para conseguir obter o registro como CAC, o interessado é obrigado a satisfazer diversos requisitos fixados em lei, a exemplo de comprovar capacidade técnica para o manuseio de armas, possuir ocupação lícita, a inexistência de antecedentes criminais ou processo penal, e mesmo a inexistência, sequer, de indiciamento em inquérito penal – isso mesmo, para o CAC não se aplica o princípio da presunção de inocência, pois o tão só indiciamento (mesmo sem condenação) já é suficiente para impedir o exercício da atividade.

Não bastasse isso, todos os trâmites burocráticos são altamente custosos, assim como os equipamentos utilizados para fins de coleção, tiro ou caça, e isso por conta, especialmente, dos tributos que incidem sobre tais equipamentos.

Adquirir uma arma como CAC é um processo lento, caro, intricado e rigidamente fiscalizado. Portanto, alegar que alguém possa se submeter a tamanha burocracia e fiscalização para transferir uma arma ao tráfico de drogas, como sugere o senhor Rangel, é um absurdo capaz de corar um monge pedra!

Como certamente desconhece o senhor Rangel – ou propositalmente omite -, todo CAC tem sua residência fiscalizada por oficiais do Exército Brasileiro, inclusive de forma inopinada, quando precisam ser apresentados todos os equipamentos possuídos e toda a correspondente documentação, coisa a que um criminoso jamais se submeteria.

Não bastasse isso, as alegações do aludido senhor igualmente subvertem a lógica financeira. Uma arma comprada legalmente por um CAC custa inúmeras vezes mais do que uma arma utilizada em atividades criminosas, normalmente oriundas de contrabando – ou será que o governo já oficializou a cobrança de impostos para as atividades delituosas dos bandidos?

Logo, como explicar que um CAC, por exemplo, gaste mais de seis meses para comprar um fuzil – que, por nossa legislação, sequer pode ser semiautomático -, nele despenda mais de dez mil reais – após o pagamento das licenças, impostos de importação, desembaraço alfandegário, etc. -, tenha ele vinculado ao seu nome sob toda a fiscalização que isso gera e, simplesmente, prefira transferi-lo à criminalidade, junto à qual seu custo não ultrapassa os cinco mil reais?
Por outro lado, as aquisições de equipamentos por CAC possuem limites quantitativos, simplesmente não existindo a “farra” de importação a que, novamente de modo leviano, alude o representante da ONG Viva Rio.

Aliás, seria interessante que esse senhor especificasse quais foram os “vários colecionadores” presos trazendo armas do Paraguai ou os “muitos traficantes” que se inscrevem em clubes de tiro para importar armas. Do contrário, através da matéria veiculada, estará ofendendo moralmente toda a categoria dos CAC, cuja ilibada conduta não se correlaciona, sequer ao longe, aos despautérios propalados irresponsavelmente pelo senhor Rangel.

Diante de tal desfile de absurdos, de pronto integralmente repudiados, e visando instruir vindouros procedimentos judiciais que serão adotados para a prevalência da verdade, o Movimento Viva Brasil, ONG que congrega dentre seus filiados diversos Colecionadores, Atiradores e Caçadores, os representando, vem a esse veículo de imprensa formalizar requerimento de direito de resposta, com idêntico espaço ao concedido ao representante do Viva Rio, com espeque no que dispõe a Constituição da República Federativa do Brasil (art. 5º, V).

Sem mais para o momento e no aguardo de resposta à presente, subscrevemos,”

Movimento Viva Brasil
Fabricio Rebelo – Diretor Nacional para CAC
www.movimentovivabrasil.org.br
diretoria.cac@movimentovivabrasil.com.br

Ao governo interessa desarmar a população do bem, ordeira e assim facilitar o trabalho dos 'movimentos sociais terroristas' e das milicias petistas

"O governo defender revisão do Estatuto do Desarmamento, sugerindo que assim se poderia evitar tragédia como a de Realengo, ou é desconhecimento ou é marketing.

Deputado Fernando Francischni (PSDB-PR)

[Para não abusar da paciência do leitor, basta ter em conta que as armas usadas pelo MONSTRO de REALENGO não foram adquiridas por ele no mercado legal.
O .32 foi adquirido no mercado negro por R$ 250 e o .38 tem a numeração raspada - o que representa a certeza de que é produto de roubo.

Por mais severas que sejam as medidas que venham a ser adotadas para coibir o COMÉRCIO LEGAL DE ARMAS, bandidos e loucos como Wellington continuarão tendo acesso a armas e no caso de assassino como o de Realegno dificilmente poderão ser detidos antes de começar a matança.

- Colocar detetores de metais nas entradas das escolas é uma providência que simplesmente iria tornar excessivamente demorado o ingresso dos estudantes nas escolas, iria haver um congestionamento de estudantes fora da escola e em tal situação poderiam ser alvo da violência doentia de qualquer 'wellington'; 
- colocar segurança armado na entrada da escola não impediria que um louco entrasse na escola e procedesse a matança - o primeiro alvo dele seria o segurança.

Infelizmente, estamos diante da triste realidade de que conter um individuo armado, disposto a matar e morrer é extremamente dificil.

O assaltante, por mais perigoso que seja, quando vai efetuar um assalto - seja a um transeunte, a um banco, um carro forte - ele tem o objetivo de realizar o ato criminoso e se necessário matar quem ofereça resistência, mas tem um objetivo que pode ser ocnsiderado o principal: conseguir efetuar o roubo e se evadir.

Já um doente mental quando se arma e vai promover sua matança, vai pronto e com a certeza de que não sairá vivo - morrerá, matando.]

Armas e liberdade

MÍDIA SEM MÁSCARA

LEW ROCKWELL, JAMES OSTROWSKI E RON PAUL | 08 ABRIL 2011 
ARTIGOS - DESARMAMENTO
Assaltantes, estupradores e assassinos sabem que em paraísos desarmamentistas - isto é, qualquer lugar em que saibam que as potenciais vítimas estão desarmadas - os cidadãos estão totalmente indefesos contra eles.
Recentemente aconteceu algo em Buffalo, Nova York, que contradiz a propaganda daqueles que apóiam o "controle de armas" - isto é, o controle de cidadãos cumpridores da lei que desejam apenas ter uma arma para se proteger dos vários elementos nefastos deste mundo. Um cidadão de fato usou uma arma, uma espingarda, para defender sua casa e sua família de invasores armados. E, de acordo com a manchete, ele já havia sido vítima de outras invasões domiciliares.
Não, sua arma não lhe foi tomada e usada contra ele - essa seria a conseqüência inevitável de se possuir uma arma, dizem os defensores do desarmamento. Não, sua arma também não foi roubada. Não, ele não teve tempo de esperar pela polícia, não obstante esta tivesse chegado minutos depois, tendo também atirado nos invasores, ferindo um deles. Sim, ele foi capaz de pegar sua arma a tempo. Sim, ele apontou, mirou e acertou os alvos maléficos. De acordo com a propaganda desarmamentista, as pessoas raramente - quase nunca - usam armas para a auto-defesa.

O desarmamento é uma daquelas idéias que, na superfície, parecem fazer sentido; uma idéia a qual as pessoas sensatas inicialmente estão inclinadas a aceitar; uma idéia que parece oferecer uma solução fácil para um problema difícil. E esse é o problema com o controle de armas. Não passa de uma auto-ilusão, um pensamento baseado no desejo; é simplista, ingênuo e até mesmo infantil. É um pensamento tipicamente esquerdista: achar que problemas sociais podem ser resolvidos colocando-se palavras num papel e transformando-as em estatutos federais e estaduais.

Sempre que você ouvir que esse ou aquele tipo de arma foi banido, lembre-se que palavras escritas num papel jamais mudaram a natureza humana. Existem pessoas ruins lá fora que irão se aproveitar das pessoas boas. Elas não serão impedidas por palavras em um papel, seja onde for. As pessoas boas, por outro lado, desejosas de obedecer a lei, serão. E é por isso que assaltantes, estupradores e assassinos sabem que em paraísos desarmamentistas - isto é, qualquer lugar em que saibam que as potenciais vítimas estão desarmadas - os cidadãos estão totalmente indefesos contra eles.
Nos EUA, em particular, acontece um fenômeno interessante. Sempre que o congresso ameaça aprovar novas regulamentações anti-armas, o povo americano responde comprando e estocando a maior quantidade de armas possível.
Em 1989, o congresso aprovou restrições sobre as chamadas "armas de ataque" (assault weapons), tais como a Colt AR-15, a H&K G36E, a TEC-9, todos os AK-47s, e as Uzis. Esse fato provocou uma explosão na venda de armas. Após uma breve folga da máquina legislativa, surgiu a Brady Bill em 1993, um projeto de lei que impunha a checagem do histórico do comprador. Os políticos alegaram estar apenas atrás dos criminosos. Mas o principal efeito da lei foi o de convencer as pessoas de que o governo federal estava mesmo era determinado em desarmar o público.
Os políticos, é claro, sempre dizem que estão atrás apenas dos criminosos, e não de caçadores e de pessoas que apenas desejam a auto-proteção. Mas, por definição, os criminosos não ligam muito para regulações. Restrições legais sobre a venda de armas só servem para fazer com que as pessoas que escrupulosamente seguem a lei não consigam se defender daqueles que não a seguem.
Esse ponto pode ser demasiado complicado para os políticos entenderem, mas as pessoas comuns entendem. Após a aprovação da Brady Bill houve mais uma explosão na venda de armas, com a população aumentando seus estoques, antecipando-se a mais regulamentações futuras.
As percepções da população provaram-se certeiras. Sem perder tempo, os federais baniram a fabricação doméstica de armas de estilo militar e de pentes com capacidade para mais de 10 projéteis. O resultado foi o maior tiro pela culatra da história das regulamentações. O limitado número de "armas de ataque" ainda em circulação passou a ser vendido pelo dobro do preço pré-banimento. E como era necessário ter mais balas para poder se igualar ao poder de fogo antigo, os fabricantes de munições passaram a desfrutar de lucros recordes, de acordo com dados reunidos pelo Wall Street Journal.
E, por fim, o que levou o mercado à velocidade total de operação foi a ameaça de que os fabricantes de armas seriam levados à falência por conta de ações judiciais. As pessoas viram o que os tribunais fizeram com as empresas de tabaco e o que aconteceu com os preços do cigarro como conseqüência. Ao contrário dos cigarros, armas não são perecíveis, e assim as pessoas perceberam que poderiam - aliás, deveriam - começar a estocar o mais rápido possível, antes que os juízes fizessem com os fabricantes de armas o mesmo que fizeram com os fabricantes de cigarro.
Fanáticos anti-armas viram toda essa estocagem como uma catástrofe, uma vez que sua meta era o desarmamento completo da população. Mas eles estavam em um dilema. Costurar o processo legislativo para implantar o desarmamento completo toma mais tempo do que os períodos de espera e as barreiras regulatórias já aprovadas e transformadas em lei. As janelas de liberdade existentes permitiram às pessoas desafiar as intenções dos desarmamentistas enquanto ainda havia tempo.
A estocagem que passou a ocorrer em todo o país provavelmente animou até mesmo as pessoas que não tinham interesse em ter uma arma. Isso porque uma posse de armas amplamente difundida por toda a sociedade confere aquilo que os economistas chamam de "externalidades positivas" sobre as pessoas que não planejam ter armas. Por exemplo, mesmo que você não possua uma arma, ainda assim você se beneficiará da percepção de que você ainda pode vir a ter uma, uma percepção que só vai durar enquanto a realidade da posse difusa de armas continuar existindo. O temor de que as pessoas estejam dispostas a reagir é o que mantém os criminosos acuados.
Uma literatura maciça e detalhada já comprovou, seguidamente, que quanto mais armas uma comunidade possui, menor é a criminalidade que essa comunidade tem de aturar. Os dados são tão devastadores que nenhuma pessoa sensata poderia negá-los. (A "planilha de fatos das armas de fogo" deveria estar na lista de favoritos de cada ser pensante). Por que, então, o lobby desarmamentista continua a dizer que as restrições às armas são a chave para diminuir a criminalidade?
Um livro altamente elogiado pelos desarmamentistas - o Arming America: The Origins of a National Gun Culture, escrito por Michael A. Bellesiles, professor da Emory University - foi inteiramente desacreditado por ser baseado em fatos fajutos - para não dizer fraudulentos -, e o autor foi forçado a se demitir de seu posto. Bellesiles tentou contestar a sabedoria convencional e argumentou que no período colonial os americanos tinham poucas armas e muitas delas não funcionavam. (Joe Stromberg já refeutou devidamente tal asserção).
Ele parecia não estar ciente de que a Revolução Americana foi originada por uma tentativa de desarmamentistas britânicos de confiscar armas americanas em Concord. Na batalha de Lexington e Concord, esses americanos supostamente mal armados de alguma forma conseguiram infligir 273 baixas no mais bem treinado exército do mundo, os Redcoats.
Um bom antídoto para o livro de Bellesiles é o livro Guns and Violence, escrito por Joyce Lee Malcolm, professor de história do Bentley College. Malcolm argumenta que na Inglaterra a taxa de crimes violentos vinha declinando por séculos à medida que mais armas iam se tornando disponíveis. Foi só começarem a aprovar leis anti-armas e a taxa começou a subir.
Já um estudo do economista John R. Lott, Jr. - Ph.D. e autor dos livros Mais Armas, Menos Crimes e O Preconceito Contra as Armas - mostra que em 1985 apenas oito estados tinham leis que permitiam às pessoas andarem armadas livremente - as leis permitiam que uma pessoa automaticamente conseguisse uma licença, desde que ela tivesse seu histórico aprovado e completasse um curso de treinamento. Atualmente existem quarenta estados que apresentam alguma versão dessas leis. O exame que Lott fez dos dados mostrou que "de 1977 a 1999, os estados que adotaram leis que permitiam o porte livre de armas apresentaram uma queda de 60% nos ataques contra indivíduos e uma queda de 78% nas mortes em conseqüência de tais ataques".
Já é hora de a orientação ideológica desses confiscadores de armas ser examinada mais minuciosamente. Observe que a teoria deles sobre a posse de armas não aparece isolada; ela é parte de um pacote maior, um pacote de crenças políticas sobre o papel do governo na sociedade. Quase sem exceções, eles defendem toda a agenda estatista típica do politicamente correto. O que eles querem não é uma sociedade desarmada, mas uma sociedade onde o governo tem o monopólio da posse de armas.
O que nos leva ao dia 11 de setembro de 2001. Nesse dia, descobrimos que todo o aparato de $400 bilhões do governo federal não foi capaz de nos proteger contra um catastrófico ataque terrorista, ao passo que uns poucos revólveres nas cabines de comando dos aviões, o que há muito havia sido desencorajado pela polícia federal, poderiam ter salvado o dia. E, apesar disso, a idéia de que pilotos tenham permissão para estar armados contra invasores ainda é controversa, após quase 7 anos e duas guerras sangrentas que já mataram muitos milhares.
O propósito principal da Segunda Emenda é fornecer a todos os cidadãos os meios para se defenderem contra a tirania governamental. No século XX, muitos governos por todo o mundo mataram milhões de seus próprios cidadãos, que estavam desarmados espontânea ou compulsoriamente. Isso ocorreu na União Soviética, na Alemanha Nazista, na China Comunista, na China Nacionalista, no Camboja, na Coréia do Norte, em Cuba e em vários outros lugares.
Nesse quesito, devemos ser muito gratos ao que restou do livre mercado de armas, que tornou possível às pessoas responderem à ameaça de regulamentação de armas comprando e estocando. Se realmente valorizamos a liberdade e a segurança, precisamos não de mais restrições sobre a propriedade privada, mas da revogação das restrições existentes. E com os recentes eventos no Iraque, já deveria estar claro que o congresso precisa aprovar restrições muito severas é na liberdade de burocratas e políticos belicistas adquirirem e usarem armas.
O perigo para a existência de uma sociedade livre não está nas armas em posse dos cidadãos, mas em um governo que é livre para agir, especialmente um que está mais bem armado do que o povo. Uma sociedade armada é uma sociedade autônoma e independente, assim como um povo desarmado está vulnerável a poderes arbitrários de todo tipo.
Cidadãos armados resultam em menos crime e mais segurança, e ainda faz com que o governo seja constantemente lembrado de que seus burocratas não são os únicos com poderes.
E é exatamente por isso que a matança horrível e sem sentido ocorrida em abril de 2007 na Universidade de Virginia Tech serviu para reforçar esse sentimento inquietante ao qual muitos americanos se acostumaram após o 11 de setembro: o sentimento de que o governo não pode protegê-los. Não importa quantas leis sejam aprovadas, não importa quantos policiais ou agentes federais sejam colocados nas ruas, um indivíduo ou um grupo de indivíduos decididos ainda podem causar grandes danos. Talvez o único bem que ainda pode advir dessa matança terrível é um reforço na compreensão de que nós como indivíduos é que somos responsáveis por nossa segurança e pela segurança das nossas famílias.
Apesar de o estado da Virginia de fato permitir que indivíduos possam portar armas ocultas caso eles tenham antes obtido uma licença, os campi universitários do estado estão especificamente excluídos dessa lei. A Virginia Tech, assim como todas as outras faculdades da Virginia, são zonas livres de armas, ao menos para civis. E como pudemos ver, não importou quantas armas a polícia tinha. Apenas os indivíduos presentes na cena poderiam ter impedido ou ao menos diminuído a tragédia. A proibição de armas no campus fez com que os estudantes da Virginia Tech ficassem menos seguros, e não mais.
Você se sentiria seguro se pusessem um aviso na frente da sua casa dizendo: "Essa casa é uma zona livre de armas, seus moradores NÃO possuem arma de fogo"? Cidadãos cumpridores da lei poderiam ficar satisfeitos com tal aviso, mas para criminosos ele seria um convite irresistível. Aliás, por que será que ninguém entra atirando nas reuniões da National Rifle Association?
Também de acordo com John Lott, antes de 1995 era permitido a professores levar armas para as universidades em vários estados e "a erupção de tiroteios estudantis nas escolas começou em outubro de 1997, na cidade de Pearl, Mississipi, após a proibição".
Já dá pra ouvir a gritaria: "E se um professor for psicótico e decidir atirar nos seus alunos?" Ora, se um professor for emocionalmente instável não há absolutamente nada que o impeça de levar uma arma para a universidade e cometer este ato covarde e patético hoje.
Ademais, se tivéssemos um livre mercado para a educação e se a Segunda Emenda fosse respeitada, aqueles pais que não confiassem em professores armados mandariam seus filhos para escolas livres de armas e aqueles que sentissem que uma escola com professores armados pudesse fornecer um ambiente mais seguro iriam recompensar com seu dinheiro as escolas que oferecessem esse serviço. O treinamento e a avaliação dos professores poderiam ser feitos por instituições do setor privado.
É válido também mencionar que Israel e Tailândia têm sido citados como exemplos de como armas nas escolas podem salvar vidas.
A tragédia da Virgina Tech pode não necessariamente levar a mais controles e regulamentações sobre a venda de armas, mas provavelmente irá levar a mais controle sobre as pessoas. Graças à mídia e a muitos funcionários do governo, os americanos ficaram acostumados a ver o estado como seu protetor e como a solução para todos os problemas. Sempre que algo terrível acontece, principalmente quando se torna notícia nacional, as pessoas reflexivamente exigem que o governo faça alguma coisa. Esse impulso quase sempre leva a leis ruins e à perda de mais liberdade. Isso está em completo desacordo com as melhores tradições americanas, como a auto-confiança e o individualismo austero.
Será que realmente queremos viver em um mundo repleto de postos policiais, câmeras de vigilância e detectores de metal? Será que realmente acreditamos que o governo pode fornecer segurança total? Será que queremos involuntariamente encarcerar todo indivíduo descontente, perturbado ou alienado que tenha fantasias sobre violência? Ou será que podemos aceitar que a liberdade é mais importante do que a ilusão de uma segurança fornecida pelo estado?
É bem possível que o congresso ainda venha a usar esse evento terrível para tentar implementar mais programas obrigatórios de saúde mental. O estado-babá terapêutico só sabe estimular os indivíduos a se enxergarem como vítimas, e a rejeitar qualquer responsabilidade pessoal por seus atos. Certamente existem doenças mentais legítimas, mas é função de médicos e da família, não do governo, diagnosticar e tratar tais doenças.
A liberdade não é definida pela segurança. A liberdade é definida pela capacidade que os cidadãos têm de viver sem interferência governamental. O governo não pode criar um mundo sem risco, e nem nós iríamos querer viver em ambiente tão fictício. Apenas uma sociedade totalitária poderia alegar a segurança absoluta como um ideal válido, porque isso iria requerer um controle total do estado sobre a vida de seus cidadãos. A liberdade só tem sentido se ainda acreditamos nela quando coisas terríveis acontecem e um falso manto de segurança governamental nos acena.

Lew Rockwell é o presidente do Ludwig von Mises Institute, em Auburn, Alabama, editor do website LewRockwell.com, e autor dos livros Speaking of Liberty e The Left, the Right, and the State.

James Ostrowski é advogado e mora em Buffalo, New York.

Ron Paul é um congressista republicano do Texas e foi candidato à nomeação para as eleições presidenciais de 2008.
Publicado no site do Instituto Ludwig Von Mises Brasil.
Tradução: Leandro Augusto Gomes Roque