Todo mundo já perdeu a chaves da casa, do carro ou algum material metálico de relativa importância. Isso é normal, até os menos esquecidos às vezes falham. É um problema comum para quase todo mundo, menos para a inglesa Brenda Allison. A londrina tem um campo magnético poderoso e raro. Todos os objetos de metal simplesmente grudam na sua pele, como se seu corpo fosse um imã.
Por causa disso a vida de Brenda é bem complicada. Ela conta que cada vez que sai na rua passa por diversos problemas: “Ouço disparar alarmes de carros quando passo, lâmpadas estouram e até dá interferência no sinal das televisões.”
Ela diz ainda saber desses seus “poderes” desde criança, quando algumas moedas “grudavam” na sua mão, ou quando estragou alguns aparelhos elétricos, entretanto, somente no inicio deste ano que Brenda descobriu seu real diagnóstico.
Para a surpresa da londrina, ela não é a única pessoa no mundo a ter um grau de magnetismo no corpo tão grande. Na Rússia, por exemplo, há um caso de uma família que há três gerações possuem pessoas com o mesmo tipo de “poder” de Brenda.
Para algumas situações até que não seria ruim ter esse “dom”, mas só de imaginar o stress que seria para entrar num banco, já começo a ter pena da Brenda…
Não é novidade que os funcionários contratados pelo ministério da saúde propagam as mentiras tentando desmentir o que todos nós sabemos: que a gripe H1N1 não é grave como tentam dizer e que a vacina não é segura.
Desta vez peguei a dona Fernanda Scavacini mentindo na "cara dura".
Em uma mensagem na comunidade "Gripe suína - A - Swine Flu" a dona fernanda, que sabemos que é na realidade um grande grupo de pessoas se passando por uma singela e bela mulher (veja seu perfil fake no facebook), tenta minimizar o valor total gasto com as vacinas:
De acordo com esta notícia da jusbrasil, o governo comprou 40 milhões de doses da GSK, no valor de R$ 444,7 milhões, 33 milhões de doses da Sanofi-Pasteur, relativo a R$ 438,9 milhões, e ainda mais 10 milhões de doses do Fundo Rotatório de Vacinas da Organização Pan Americana de Saúde (Opas) ao custo de R$ 122,5 milhões, totalizando 1,006 bilhões, que vieram de crédito suplementar de R$ 2,1 bilhões de reais. E isto fora os outros 30 milhões de vacinas que não sabemos ainda quanto custaram.
Ficaria até com pena desta moça se esta pessoa realmente existisse na vida real, por ligar seu nome a esta campanha de desinformação. Bem, acreditava que esta Fernanda nem existia. Se procurarmos no google, veremos "apenas" 40.700 resultados, todos relacionados com a "operação de guerrilha" (assim classificada pelo próprio ministério) de propagar as informações falsas pelo ministério da saúde. Em informação divulgada pelo ministério, foram feitas "41.361 intervenções", quase o mesmo número de resultados com o nome da fernanda.
No entanto, ao pesquisar excluindo termos ligados ao Ministério da Saúde, achei 7 outros resultados, incluindo notícias de Jornal de Brasília assinadas por uma Fernanda Scavacini, que me leva a crer que esta deva ser uma jornalista que foi então contratada pelo ministério da saúde, ou realmente seja uma outra pessoa. Encontrei também este e este blog de poesias, assinados também por uma Fernanda Scavacini. Eles não tem tido muitas atualizações, nada impressionante, levando em conta as 41.361 "intervenções" para "esclarecer" a população brasileira. Ela tem um twitter também, onde se gaba de ter participado da campanha de vacinação e ajudado o Brasil a ser "campeão" de vacinação em todo o mundo. Em um breve intervalo ela confirma ser a autora do blog de poesia que citei logo acima. No blog ela informa seu cargo no Ministério da (Desinformação sobre) Saúde: "Jornalista / Coordenadora de Comunicação em Redes Sociais do Ministério da Saúde". Bem minha cara Fernanda, antes de sair por aí espalhando mentiras, pelo menos se informe melhor para mentir com efeito. Se por acaso você ler este post, gostaria de lhe perguntar: COMO É QUE VOCÊ DORME TRANQUILA?
Encontrei uma outra Fernanda Scavacini no facebook, e peço desculpas a ela por usarmos aqui seu nome. Mas quem deve se explicar seria o Ministério da Saúde, por utilizar o nome de uma pessoa para criar um personagem fictício para enganar as pessoas a aceitar a vacinação contra o H1N1 como benéfica.
Em seguida na mesma página daquele tópico no orkut, "ela" continua com mentiras e meia-verdades:
"O fato da vacina ser produzida em pouco tempo deve-se a semelhança do novo vírus com o vírus da Gripe Comum, ambos são da família influenza. Isso se justifica, pois os laboratórios já tinham experiência com a produção da vacina contra os vírus de influenza sazonal (vacina administrada anualmente nos idosos no Brasil), e estes investiram em tecnologia num processo de preparação para a produção de uma vacina para a prevenção do vírus pandêmico (H1N1) 2009."
Aqui mudaram de tom, pois antes diziam que o processo era absolutamente o mesmo. Da mesma forma "ela" parece ter memória curta e esqueceu-se já do que a própria Anvisa informou quando da controvérsia da vacina H1N1/teste HIV: "2. A produção industrial de vacinas contra influenza pandêmica A (H1N1) tem sido realizada de forma acelerada, com a utilização de novas tecnologias de produção e adjuvantes, por tratar-se de uma pandemia e de uma situação de emergência em saúde pública, não havendo, atualmente, dados disponíveis sobre todos os efeitos adversos possíveis."
"O Brasil, por exemplo, fez investimentos na adequação do processo de produção pelo Instituto Butantan."
Nesta afirmação, o funcionário da vez parece não ter sido informado do escândalo que foi divulgado estes dias, no qual vazou a informação de que o Butantã até hoje jamais fabricou nenhuma vacina, apenas as envazou.
Após receber mais de meio bilhão de reais para fabricação de vacinas, descobriu-se que o instituto Butantan nunca fabricou uma vacina sequer. Leia até o fim do post.
Em diligência no final da tarde de ontem (26/5), os deputados do PT, Antonio Mentor (líder da Bancada do PT) e Fausto Figueira (presidente da Comissão de Saúde e Higiene), foram ao Instituto Butantan para apurar a denúncia de que a fábrica de vacinas da gripe comum e H1N1 do local não funciona. Recebidos pelo diretor Otávio Mercadante, houve uma conversa preliminar para entrega de ofício solicitando informações, mas, na ocasião, já foi confirmado pelo diretor que a fábrica não está operando.
Reinaugurada várias vezes pelos sucessivos governos tucanos, conforme constam em notícias publicadas por jornais desde outubro de 1999, a fábrica de vacinas do Instituto Butantan ainda não produziu uma dose sequer de vacina da gripe até hoje.
“Em várias ocasiões, saíram matérias assim na imprensa: ‘mês que vem a fábrica começa a produzir a vacina para dengue’, depois repetiam a mesma história em outro mês. É inaceitável o Butantan não fabricar vacina”, critica Mentor. Segundo o parlamentar, o diretor confirmou que o instituto apenas envasa as vacinas, e não as fabrica.
A produção de vacinas estava prevista para iniciar a produção em 2005, foi adiada para setembro de 2008, passou para março de 2009, depois para setembro, dezembro, março de 2010 e, agora, setembro de 2010. Em 2006, diversos funcionários foram contratados para a produção de vacinas, contudo tiveram de ser realocados para outros setores, tendo em vista que as vacinas não estavam sendo produzidas.
Prejuízos
Os parlamentares relataram denúncias de que diariamente centenas de milhares de ovos de galinha que deveriam servir para fabricação de vacinas da gripe vão para o lixo. Segundo Mentor, ao menos 160 mil ovos chegavam a ser entregue por dia. “Isso pode ter causado grandes prejuízos para o instituto”, alerta o líder da bancada.
Os deputados também questionaram sobre as denúncias de que 14 milhões de doses da vacina H1N1 foram jogadas fora por contaminação durante o processo de envase e que dois lotes da vacina da gripe comum foram inutilizados por não passarem no teste de pirogênio (teste do sistema de água WFI).
Fausto Figueira explicou que também estão sendo aguardadas informações sobre os problemas que ocasionaram o incêndio do último dia 15; números da produção de vacinas de dengue, hepatite B e leishmaniose.
O diretor do instituto, Otávio Mercadante, disse que discutirá o caso com o secretário estadual de Saúde, Luiz Roberto Barradas Barata, e prometeu dar uma resposta rápida do porquê a fábrica não está operando.
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Nesta outra notícia informa que o Butantan nem ao menos solicitou a avaliação para a fábrica de vacinas:
”A informação do Butantan de que sua nova unidade de fabricação de vacinas ainda não produz vacinas por falta de autorização da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) não é verdadeira”. Esta afirmação é do diretor da agência, Dirceu Barbano, em correspondência enviada ao líder da Bancada do PT na Assembleia Legislativa paulista, Antonio Mentor.
Segundo Barbano, “o Butantan nunca requereu processo de avaliação para a nova fábrica para a Certificação das Boas Práticas de Fabricação - CBPF”.
A questão surgiu, porque em 26 de maio, os deputados Antonio Mentor e Fausto Figueira (presidente da Comissão de Saúde e Higiene) estiveram no Instituto Butantan para apurar denúncia de que a fábrica de vacinas da gripe comum e H1N1 do local nunca funcionou, apesar de ter sido inaugurada em abril de 2007, pelo ex-governador de São Paulo, José Serra. Durante a visita, os deputados obtiveram a confirmação da não operação da fábrica pelo diretor do instituto, Otávio Mercadante, que se comprometeu a enviar mais informações por escrito aos parlamentares.
Em repercussão ao assunto, o jornal Folha de S. Paulo, em 28/5, publicou reportagem na qual afirma que: “A fábrica está parada porque o Butantan ainda não obteve as certificações da Anvisa e da Sanofi Pasteur, multinacional que detém a tecnologia de produção da droga” e “O Butantan justificou a demora para colocar a iniciar a fabricação afirmando que "o processo de validação e certificação de uma unidade produtiva é sempre complexo".
O diretor da Anvisa explica na correspondência ao deputado Antonio Mentor que a “certificação se dá por meio de inspeções que serão realizadas apenas mediante solicitação do laboratório do Butantan, o que até o momento não ocorreu”. E mais: “Ainda que tal certificação fosse obtida e tudo já estivesse pronto, nesse momento nada poderia ser produzido no local, pois o Butantan ainda não pediu o registro, ou mesmo alteração do local de fabricação de nenhum produto para a nova unidade”.
Com relação à unidade já existente, que fabrica outras vacinas, a Anvisa aguarda as adequações necessárias para a concessão definitiva da CBPF, pois há pendências em três linhas de produção.
O prédio e os equipamentos da fábrica de vacina do Instituto Butantan custaram R$ 70 milhões.
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Quando pesquisei anteriormente sobre os misteriosos contratos com os laboratórios farmacêuticos, encontrei algumas informações que vieram a calhar neste momento. De acordo com o diário da união (veja as páginas 139 e 140), o Instituto Butantan recebeu 105 milhões de reais para produção de vacina sazonal e 439 milhões para produção de vacina contra o vírus H1N1. Se nenhuma vacina foi produzida, eu me pergunto: PARA ONDE FOI TODO ESTE DINHEIRO???
Aos poucos vamos percebendo o porque de terem valorizado e exagerado tanto este vírus, criando a necessidade desta vacina. Como dizem: "Siga o dinheiro"!!!
Não que esteja surpreso, mas achei interessante que apenas ao final da campanha no hemisfério sul que a OMS confirmou que a gripe sazonal causou 27 vezes mais mortes que a gripe H1N1:
"A OMS confirmou que o vírus AH1N1 é o que continua circulando de maneira predominante no mundo, menos nefasto do que se temia e com uma taxa de mortalidade menor inclusive que a da gripe estacional. A gripe A causou algo mais de 18 mil mortes em um ano. No mesmo período, a gripe estacional causou 500 mil mortes."
mas de qualquer forma, a OMS insistiu em continuar com o estado de pandemia, alegando que "continua sendo crítico que os países mantenham a vigilância em relação à pandemia". A diretora geral da OMS, Margaret Chan, decidiu hoje não suspender o alerta e convocar uma nova reunião do Comitê de Emergência para meados de julho, "quando já estiver disponível as informações sobre a gripe no inverno do hemisfério Sul".
E assim podem continuar por anos, sempre utilizando o medo como arma e na possibilidade de uma piora na pandemia no próximo inverno de cada hemisfério. Se não fosse trágico seria cômico.
“A pandemia de gripe A nunca existiu”. Esta é a conclusão do relatório aprovado ontem pela assembleia parlamentar do Conselho da Europa, que acusa a Organização Mundial de Saúde (OMS) de ter “sobrestimado o vírus H1N1”.
A investigação, chefiada pelo deputado britânico Paul Flynn, denuncia o "desperdício de fundos públicos na compra de vacinas" e as "ligações entre os peritos da OMS e os laboratórios farmacêuticos".
Um relatório publicado também ontem pelo British Medical Journal revelaque as recomendações da OMS teriam sido redigidas por peritos, contratados como consultores por vários laboratórios farmacêuticos.
A OMS enfrenta assim uma nova vaga de críticas, um dia depois de ter decidido prolongar até Julho o nível máximo de alerta de pandemia, em vigor desde Julho de 2009.
Em um ano, a gripe A provocou mais de 18 mil mortos, um número distante das previsões iniciais, quando a gripe sasonal provoca anualmente mais de 500 mil mortes.
O RTP de Portugal também noticiou:
Conselho da Europa critica forma como OMS geriu gripe A
O Conselho da Europa critica fortemente a forma como a Organização Mundial da Saúde (OMS) geriu a pandemia da gripe A/H1N1, que aliás considera nunca ter sido uma pandemia. Falta de transparência, desperdício de dinheiros públicos e incitação injustificada ao medo são algumas das acusações apontadas no relatório aprovado esta tarde. A correspondente da Antena 1 em Estrasburgo, jornalista Fernanda Gabriel, revela mais pormenores.
Em poucos dias a Vitamina D voltou a ser centro das atenções. Já divulgamos aqui a influencia da Vitamina D na imunidade e vários benefícios que está vitamina multi-uso fornece para nós, de graça, bastando apenas nos expor ao sol.
Novos estudos demonstram ainda outros benefícios da Vitamina D: - Níveis de testosterona, hormonio sexual masculino, sao maiores nas pessoas com maior nível de vitamina D
- Vitamina D promove a memória e a funcao cognitiva em idosos
- Vitamina D pode diminuir risco de mal de Parkinson
Veja os detalhes:
Testosterona e a Vitamina D
De acordo com um estudo conduzido por pesquisadores da Universidade Médica de Graz, na Áustria, aumentar os níveis de vitamina D no corpo pode ajudar a aumentar os níveis de testosterona dos homens e seu desejo sexual. O trabalho foi publicado no jornal científico Clinical Endocrinology.
"Homens que garantem que seu corpo é suficientemente abastecido com vitamina D estão fazendo bem para os seus níveis de testosterona e sua própria libido, entre outras coisas", disse Ad Brand do Fórum de Pesquisa da Luz Solar, baseado na Holanda"
Os investigadores testaram os níveis de vitamina D e de testosterona de 2.299 homens ao longo de vários meses. Eles descobriram que, assim como os níveis de vitamina D, os níveis de testosterona chegaram ao máximo no verão e caiu durante o inverno. Eles também descobriram que homens que tinham ao menos 30 nanogramas de vitamina D em cada mililitro de sangue tinham os níveis mais altos de testosterona circulante.
Vitamina D promove a memória e a função cognitiva em idosos
Definida como a habilidade de uma pessoa de processar pensamentos, a função cognitiva inclui a memória ea capacidade de aprender novas informações, bem como a fala e compreensão de leitura. O envelhecimento é conhecido por afetar a função cognitiva em muitas pessoas, resultando em perda de memória e dificuldade de pensar nas palavras certas, enquanto fala ou escreve. Mas e se a falta de vitamina D poderia ser o culpado que está causando ou contribuindo para o prejuízo do processo cognitivo em muitos idosos - e não simplesmente o envelhecimento por si só? Se for este o caso, existe a esperança de que o fornecimento adequado de vitamina D pode ajudar a manter a mente ágil e memória afiada.
Pesquisa liderada pelo epidemiologista Katherine Tucker, com Jean Mayer USDA Human Nutrition Research Center on Aging (HNRCA), da Universidade Tufts em Boston, Massachusetts, e publicados em revistas de Gerontologia levanta esta possibilidade.
Caminhos metabólicos da vitamina D foram encontrados no hipocampo e no cerebelo - áreas do cérebro envolvidas no planejamento, processamento e formação de novas memórias. Assim, parece uma falta de vitamina D pode atrapalhar os processos cognitivos.
Em uma declaração à imprensa, os pesquisadores notaram que as pessoas idosas que necessitam de cuidados em casa tem um elevado risco de não obter quantidade suficiente de vitamina D devido à limitacao de sua exposição à luz solar. E, de fato, apenas 35 por cento dos idosos que fizeram parte da pesquisa apresentaram níveis suficientes de vitamina D em seu sangue. Aqueles idosos que tiveram quantidade adequada de vitamina D tiveram resultados muito melhores em testes cognitivos do que os das categorias deficiente e insuficiente de vitamina D, em particular as medidas de desempenho executivo, que incluiu a flexibilidade cognitiva, a complexidade da percepção e do raciocínio. As associações persistiram após tomar em consideração outras variáveis que também poderiam ter influenciado o desempenho em testes de capacidade cognitiva
Vitamina D pode diminuir risco de mal de Parkinson
Um novo estudo indicou que pessoas com níveis elevados de vitamina D podem ter menor risco de desenvolver doença de Parkinson. O trabalho foi publicado na edição de julho dos Archives of Neurology.
O papel da vitamina D na saúde óssea é conhecido, mas estudos anteriores apontaram a relação também com problemas como diabetes, doenças cardiovasculares e câncer.
Paul Knekt, do Instituto Nacional para Saúde e Bem-Estar da Finlândia, e colegas acompanharam 3.173 homens e mulheres com idades entre 50 e 79 anos e que não tinham diagnóstico de Parkinson no início do estudo, entre 1978 e 1980.
Os participantes completaram questionários e foram submetidos a entrevistas sobre aspectos de saúde e socioeconômicos. Também foram examinados e forneceram amostras de sangue para análise.
Em um período de 29 anos, até 2007, os pesquisadores observaram que 50 dos participantes desenvolveram a doença de Parkinson. Após serem feitos os ajustes para fatores potencialmente relacionados (como atividade física e índice de massa corporal), os indivíduos no grupo com níveis mais elevados da vitamina D apresentaram 67% menos risco de desenvolver a doença do que o grupo com menores níveis. Os participantes haviam sido divididos em quatro grupos com relação aos níveis da vitamina.
“Apesar dos níveis baixos de vitamina D em geral na população estudada, uma relação de dose e resposta foi encontrada. O estudo foi conduzido na Finlândia, onde há exposição restrita à luz solar e, portanto, tem como base uma população com níveis continuamente baixos da vitamina”, disse Knekt.
“De fato, o nível médio da vitamina D na população estudada é cerca da metade do nível considerado ideal, de 75 a 80 nanomoles por litro. Os resultados do estudo são consistentes com a hipótese de que uma deficiência crônica de vitamina D é um fator de risco para Parkinson”, destacou.
Segundo os pesquisadores, os mecanismos pelos quais os níveis da vitamina podem afetar o desenvolvimento da doença são desconhecidos, mas o nutriente exerce um efeito protetor no cérebro por meio de atividades antioxidantes, da regulação de níveis de cálcio, da desintoxicação, da modulação do sistema imunológico e da melhoria na condução de eletricidade nos neurônios.
“O estudo reúne os primeiros dados promissores em humanos que sugerem que um estado inadequado de vitamina D está associado com o risco de desenvolver Parkinson, mas outras pesquisas são necessárias, tanto básicas como clínicas, para elucidar o papel, mecanismos e concentrações exatas”, disse Marian Leslie Evatt, da Universidade Emory, nos Estados Unidos, em editorial na revista sobre o estudo.
Mísseis russos em Cuba. Para a esquerda, ditadura militar só é ruim se não for de esquerda.
Durante cinco dias desta semana, reuniram-se em Buenos Aires, Argentina, representantes do 16º Encontro do Foro de São Paulo, somando delegações de 21 países do continente, com o objetivo de debater e colocar em prática propostas e resoluções para se implantar, na próxima década, o Socialismo do Século XXI no espaço latino-americano (e em particular no Brasil, seu carro-chefe, com a eleição da guerrilheira Dilma Rousseff ao cargo de presidente da República).
Para quem não sabe, o Foro de São Paulo é a recriação, nos tempos atuais, da antiga OLAS (Organização Latino-americana de Solidariedade), entidade (subversiva) internacional fundada por Fidel Castro e Salvador Allende, em Havana, na metade dos anos 1960, inspirada na idéia criminosa de se abrir várias frentes de luta para libertar a América Latina da influência do “imperialismo ianque e seus comparsas opressores”, no fundo, trocado em miúdos, a velha tentativa de materializar a fórmula preconizada pelo “Che” Guevara de se instalar “um, dois, três, mil Vietnãs na América Latina”.
De fato, os anos 1960 foram decisivos para a propagação do modelo revolucionário cubano no espaço continental. Na prática, no entanto, embora Fidel Castro ainda permaneça à frente do poder na ilha-cárcere, a expansão do seu socialismo por meio da luta armada, conforme previsto, fracassou feio. Ou melhor, fracassou miseravelmente.
É justamente do fracasso da Revolução de Fidel que trata o bem estruturado “La otra Cuba”, documentário dirigido por Orlando Jiménez-Leal e Jorge Ulla, tendo como âncoras os jornalistas exilados Valério Riva e Carlos Franqui – este último autor do livro “Retrato de Família com Fidel” e um dos homens-chave dos primeiros anos da revolução, com poderes para convocar e dispensar ministros.
O documentário em pauta, de 2 horas de duração, com formato para exibição em capítulos televisivos, representa a soma de dois anos de trabalhos empreendidos pelas produtoras SPA, SACI, R.A.I. e Guede Films.
O documentário, agora disponível no Youtube, é um painel abrangente, dividido em onze partes, evoluindo numa montagem célere, convergente e divergente, a confrontar fatos e versões que nos dão conta da ruinosa presença da revolução cubana dentro e fora da ilha-cárcere.
O relato cinematográfico começa por citar a frase de Cristóvão Colombo que distingue Cuba como “a terra mais formosa já vista pelos olhos humanos”, para depois, por antagonismo, em corte seco, mostrar levas de cubanos (dez mil, de início) invadindo a Embaixada do Peru para pedir asilo.
Neste enrodilhado concêntrico, dividido em temas e subtemas, o documentário evolui de forma objetiva e cativa plenamente o espectador. Na sua primeira parte, o rico acervo de imagens nos mostra a Cuba do ditador Fulgêncio Batista que, ao contrário do que se imagina, não era apenas a república “bananena” decantada por Fidel, mas, sim, uma nação catalogada entre as cinco potências do continente.
(De fato, em que pesem os tentáculos da violência política e da corrupção praticadas durante o governo do ex-sargento telegrafista, Cuba apresentava um padrão de vida qualificado, nele incluídos elevados índices de educação e saúde, longe de se definir apenas como o “prostíbulo da América” vulgarizado por Castro – ou pelo menos não tanto quanto a imagem projetada hoje pela ilha caribenha, transformada num “paraíso sexual” para o regozijo da ávida burguesia peninsular ibérica.)
No histórico, passados os primeiros dias de entusiasmo com a vitória de “la revolución”, logo o povo cubano se deu conta das mentiras de Fidel. Fuzilamentos em massa, desapropriações de terras e de empresas nacionais e estrangeiras, perseguições, prisões, falta de liberdade e de democracia são, nesta fase, os ingredientes mais corriqueiros a nutrir o revolucionário cardápio do novo ditador.
O povo, neste caldeirão efervescente, representa muito pouco. Com o passar dos tempos, sucessivas crises se instalam no seio da revolução e o “paraíso” caribenho se transforma num autêntico inferno. Os alimentos são racionados e repassados em cotas à população. Pela total incompetência dos seus dirigentes, fracassam os projetados aumentos de produção nas safras de açúcar e café. E a solução encontrada por Fidel para sair do atoleiro não poderia ser pior: transformar Cuba, localizada no quintal dos Estados Unidos, num satélite de Moscou.
Mas se o povo não tem direito a nada, os integrantes da nova classe dirigente têm todos os direitos. Como informa um dos irados depoentes do filme, “Eles (os dirigentes) navegam em limousines, bebem exaustivamente, se apropriam dos melhores palacetes, viajam, se hospedam nos bons hotéis e frequentam os melhores restaurantes” – reproduzindo, em tudo, o esquema da famigerada nomenklatura soviética, que curtia a vida na base do vinho e da lagosta.
Vinte anos após a revolução redentora de Fidel, para fugir das filas, fome, prisões e trabalhos forçados, cerca de meio milhão de cubanos procuraram a todo custo sair do paraíso caribenho transformado em inferno. Destino: Miami, Florida, o antigo feudo dos Irmãos Moreno. Objetivo: começar vida nova.
Em menos de uma década já não se fala mais na Miami das praias e dos cassinos, mas, sim, na Miami dos cubanos, a “Little Havana” ocupada por advogados, comerciantes, artistas, operários, políticos e camponeses. No novo mundo livre, eles, os exilados de Fidel, se transformaram em presidentes de empresas, gerentes de companhias aéreas, laureados fotógrafos de Hollywood, prósperos homens de negócios, diligentes industriais. Enriquecidos pelo trabalho com dignidade, carregam nas costas a “outra Cuba”, a ilha miserável e carente, onde sobrevivem, às duas penas, sob o tacão dos irmãos Castro, os velhos e inesquecíveis parentes, familiares e amigos. Esta é “La Otra Cuba”.
Em suma: no momento em que o Foro de São Paulo, a vertente da criminosa OLAS, de Fidel, trama o nosso futuro em encontros internacionais furtivos, com o objetivo de nos transformar em sub-homens, é mais do que oportuno se tomar conhecimento, pelo milagre da Internet, de filmes do porte de “La Otra Cuba”. Ele funciona, no mínimo, como um necessário e vigoroso grito de alerta.
DESMONTANDO A PETROBRAS - O uso irresponsável da estatal para fins políticos, pelo governo Lula, abrigando companheiros sem qualificação, em postos chaves da petrolifera, numa gestão, considerada pelos investidores como temerária, acabaram por desacreditar um dos maiores patrimônios brasileiros
Temeroso do futuro da petrolífera brasileira, o maior investidor do mundo, vendeu todas as ações da empresa. Os papeis comuns da Petrobras representavam a maior participação de uma única empresa no fundo de Soros e valiam 405 milhões de dólares no primeiro trimestre de 2010. O fundo de Soros já foi o maior investidor privado individual na Petrobras. Do início do ano até ontem, as ações preferenciais da Petrobras desvalorizaram 23%. Toinho de Passira
Fontes: Estadão, Portal Exame, Brasil Economico, Folha de São Paulo, The New York Times, Reuters, Estadão, SOS Pré-Sal
As incertezas sobre a capitalização da Petrobras levaram o bilionário americano George Soros a se desfazer de todas as suas ações da estatal brasileira. Em relatório enviado à Securities and Exchange Comission (SEC, a comissão de valores mobiliários americana), o Soros Fund Management declarou que em 30 de junho não tinha mais nenhum papel da companhia em sua carteira.
O fundo de Soros já foi o maior investidor privado individual na Petrobras, mas vinha reduzindo sua participação desde o início do ano. Em dezembro, tinha 36,8 milhões de ações da estatal, por meio de American Depositary Receipts (ADRs), o equivalente a 1,45% no capital social da companhia. No balanço entregue à SEC, em março, estava com 14,9 milhões de ações, o equivalente a 0,17% do capital social.
A empresa era tida também como maior aposta do fundo comandado pelo megainvestidor, diante da potencial valorização após a descoberta do pré-sal. Desde o início do ano, porém, as ações da Petrobras acumulam queda de mais de 23%, por causa de dúvidas no mercado sobre a capitalização. Na semana passada, o banco UBS rebaixou os papéis da empresa, recomendando a investidores que os vendam. Continue lendo aqui: The Passira News
Era o ano de 2002, ano eleitoral, e o petista Lula tentava pela quarta vez uma vitória na disputa para presidente. O “risco PT” era elevado, com base num discurso que somava duas décadas de história. Uma famosa atriz chegou a declarar que tinha medo de uma eventual vitória de Lula. Os investidores acusaram o golpe, e a fuga de capitais fez com que o “risco país” disparasse. Foi então que Lula deu sua cartada de mestre: publicou a “Carta ao Povo Brasileiro”, alegando basicamente que não faria rupturas institucionais, ou seja, que seguiria com a política macro de FHC.
Oito anos depois, o mesmo Lula, agora terminando seu segundo mandato como presidente, escreveu uma nova carta. Desta vez, entretanto, ela não foi direcionada ao povo brasileiro, mas aos camaradas do Foro de São Paulo, reunidos na Argentina este ano. O Foro, como se sabe, foi criado pelo PT ao lado de ditadores como Fidel Castro. Os traficantes das Farc também faziam parte do grupo, cujo objetivo era resgatar na América Latina aquilo que se perdeu no Leste Europeu.
Nesta carta, Lula afirma que as “transformações pelas quais passaram a América Latina e o Caribe nestas duas décadas têm muito a ver com os debates que realizamos”. Além disso, numa inversão digna de Lênin, Lula acusou os opositores: “Não se conformam com a democracia de que se dizem falsamente partidários”. Essa carta, não custa lembrar, será lida para os camaradas que representam a ditadura mais velha e assassina da região. Na mesma carta, Lula assume os créditos que pertencem ao crescimento chinês: “Nosso Governo retomou o crescimento, depois de décadas de estagnação”.
Por fim, o presidente Lula enaltece as mudanças brasileiras, lembrando que o país mudou “como está mudando a Argentina que agora acolhe mais este encontro do Foro de São Paulo”. Foi Reinaldo Azevedo quem resumiu bem a coisa: “A referência à Argentina, país-anfitrião do Foro, ilustra bem o ‘espírito democrático’ do grupo. O casal Kirchner resolveu destruir a imprensa do país, contando com o auxílio de tropas-de-choque que se comportam como hordas fascistas”.
O autor de qual dessas cartas conflitantes é o Lula verdadeiro?
Mesmo com os crescentes exemplos de manipulação do resultado na categoria, há quem continue completamente fissurado em corridas de Fórmula 1. Se você é um desses, ou tem um amigo que adora o esporte, ficará bem feliz com o simulador da BRD Simulation.
Trata-se de um carro de corrida inteiro e com movimentos totalmente realistas como força G e deslocamento de velocidade. Conta com chassis de fibra de carbono e se apóia em uma plataforma de aço. Nem precisa falar que o volante e os pedais são idênticos a um carro profissional, né?
Para completar a experiência, o simulador tem um computador acoplado e três monitores de 24 polegadas. O sistema de som é surround 5.1 e suporta até um aparelho de fumaça para simular situações reais.
O precinho da brincadeira ainda não foi revelado. Mas com todo este aparato, deve ser muito salgado. Para saber mais, visite o site da BRD Simulation.
Campo de concentração das FARC na selva colombiana
"O secretário-geral do Partido dos Trabalhadores, José Eduardo Martins Cardozo, deverá fazer hoje à noite, no ato político de abertura do XVI Encontro do Foro de São Paulo, em Buenos Aires, leitura de carta enviada pelo presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, aos participantes do evento."
Para evitar uso eleitoral, corte guarda em cofre papéis de ação que levou petista à prisão na ditadura, diz ministro
Caso não é protegido por sigilo; presa em 1970, Dilma foi condenada pela Justiça Militar de três Estados e torturada
Lucas Ferraz
Está trancado desde março, num cofre da presidência do Superior Tribunal Militar, todo o processo que levou a candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, à prisão durante a ditadura (1964-85).
A papelada, retirada dos arquivos por ordem do próprio presidente do tribunal para prevenir um eventual uso político do material, revela em fichas, fotos, depoimentos e relatórios de inteligência a militância de Dilma à época.
Até março, quando foram “escondidos”, os documentos poderiam ser consultados pelo público, como advogados, jornalistas, pesquisadores e pelas partes do processo. A liberação, quase sempre, é feita pelo ministro-presidente do tribunal, Carlos Alberto Marques Soares.
Em entrevista à Folha, ele admitiu que o processo foi parar no cofre por causa das eleições. “Não quero uso político [do STM]“, afirmou ele. “Não vou correr risco no período eleitoral.”
O vídeo foi rodado na base da câmera oculta, “pegadinha” típica, durante uma visita de Lula e o governador Sérgio Cabral ao Conjunto Habitacional Nelson Mandela, em Manguinhos, Rio de Janeiro, território conhecido pelo nome de “Faixa de Gaza”, onde funcionam tráficos de droga e armas.
Lula e Cabral, bem nutridos, cheios de empáfia, aparecem cercados por dezenas de policiais easpones, quando se estabelece o instrutivo diálogo entre as duas genuínas autoridades populistas e um garoto, negro, de nome Leandro, morador local. A refrega, um quase interrogatório, no qual o garoto enfrenta os dois inquiridores, prima pela virulência. Leia a transcrição:
Cabral: ... Vai ver nem joga futebol...
Lula: (interrompendo, em tom grosseiro) Não, não, não, não. Esquece. Qual é teu esporte, porra?...
Garoto negro: (em tom amistoso) É tênis.
Lula: E por que você não treina, porra?
Garoto negro: Porque aqui não tem tênis.
Lula: (mais agressivo) Tênis é jogo pra burguesia, porra... Me diz uma coisa... e natação?
Garoto negro: (sem pestanejar) A gente não pode entrar na piscina.
Cabral: (irritado) Por quê?...
Garoto negro: (conclusivo) Porque não abre para a população.
Cabral: (vulgar, de olho em Lula) Que não abre pra população, rapaz!
Garoto negro: (firme) Eu já fui lá perguntar. Não senhor, não abre. Pergunte por aí.
Há um clima de estupor geral. O diálogo (quase interrogatório) é travado sob um sol brabo. Lula, esbaforido, já esquentado, volta-se para Sérgio Cabral e para o Secretário de Obras do Estado, Ítalo Moreno, que fica mudo.
E dá-lhe mau caratismo e oportunismo...
Lula: (dedo em riste) No dia que a imprensa vier aí e pegar num final de semana essa porra fechada, o prejuízo político será infinitamente maior do que se pegar dois guardas e botar pra tomar conta. (Baixando o tom) Coloca aí dois bombeiros...
Mas o Garoto negro não dá refresco. No mesmo diapasão, volta-se para as duas autoridades populistas – o presidente e o governador:
Garoto negro: E a gente já acorda de manhã com dois “Caveirão” na nossa porta. Eu tenho um vídeo meu... se achar aqui... “Caveirão”, sim...
Cabral: (nervoso, falando aos borbotões, atropelando as palavras, irônico) E o tráfico... E o tráfico?... Não tem tráfico na tua rua?... Não tem troca de metralhadora?...
Garoto negro: Na minha rua, não. Eu não consumo.
Cabral: Não tem não, né?...
Garoto negro: Ter, tem. Mas eu não comparticipo... eu não comparticipo... eu moro aqui, gente ... é a “Faixa de Gaza”...
Cabral: (engrolando as palavras, por trás de um Lula congestionado): Você diz que não é otário... pra fazer discurso de otário... Que é isso, cara?...
Voz de aspone: Como é teu nome?
Garoto negro: Meu nome é Leandro.
Cabral: Oh, tu não me engana, não! Bota essa inteligência pra estudar, seu sacana.
Garoto negro: Eu vou para a escola técnica...
Cabral: Leandro... vai estudar, cara.
Garoto negro: Eu vou para a escola, sempre.
O vídeo disponível no YouTube é irresistível. Diante dele, presenciamos uma cena que reúne, a um só tempo, medo, hipocrisia, cinismo, prepotência, oportunismo, tensão nervosa, estupidez, além do excepcional comportamento de um garoto de comunidade que leva ao pânico um presidente da República inconsciente e um governador de Estado moralmente acovardado.
Conclusão: Se quiserem, de agora em diante as populações faveladas já têm como desmascarar a demagogia dos políticos em tempo de eleições: o apelo à câmara oculta, uma arma letal para se flagrar a dura tessitura da vida real!
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Fidel Castro no auge de seu papel preferido: vassalo dos interesses soviéticos, época em que alugava seu exército como força mercenária de intervenção na África (na foto, ao lado do então ditador comunista etíope, Mangistu Marian)
O jornal “O Globo” tem um fascínio todo especial pelo ditador cubano Fidel Castro, a quem trata, habitualmente, por “El Comandante”. De fato, não se passa uma semana, ou quinzena, sem que os entusiastas de Fidel, acantonados no jornal dos irmãos Marinho, deixem de assegurar espaço para acomodar, com boa dose de simpatia (e alguns senões), a figura do sinistro ditador cubano.
Na edição de 08/08/2010, “El Comandante” aparece em foto discursando na Assembléia Nacional de Havana para uma platéia, segundo o jornal amestrado, “lotada”. Na matéria, “O Globo” desce a detalhes e informa que Fidel, trajando uniforme verde-oliva, falou apenas doze minutos, quem sabe nostálgico dos tempos em que discursava por mais de dez horas consecutivas para multidões que viviam, ontem como hoje, obrigadas a ouvir os seus sermões sob pena de severos castigos (entre os quais, por exemplo, o de sofrerem confisco nas cotas mensais de alimentos anotados nas célebres “cadernetas”).
Embora tenha discursado por pouco tempo, Fidel continua obcecado pelo fantasma do “imperialismo ianque” que, a bem da verdade, agora sob o manto de Barack Obama (tido como um traidor por boa parte da população norte-americana), nem de longe representa o temível império de outras eras (haja vista os insultos sistemáticos que recebe do desclassificado coronel Hugo Chávez, sem esboçar a menor reação).
Na sua charla psicótica, Fidel alerta o mundo contra uma provável guerra atômica, a cair dos ares caso os Estados Unidos ataquem o Irã e o seu criminoso programa nuclear – uma guerra, de resto, capaz de deixar o Drácula do Caribe feliz como pinto no lixo.
Castro hoje. Tirano seria apenas um velho patético e maluco, se não fosse também um criminoso sinistro
Fidel Castro completou 84 anos neste dia 13 de agosto. É uma vida malsinada, repleta de larga soma de crimes e malefícios (mais de 120 mil mortos), a começar pela ruína moral e material a que submeteu o seu pobre povo. (A propósito, convém lembrar que a filha de Fidel, Alina Fernandes, no seu livro de memórias, declara que na adolescência sofria pelo temor de herdar os maus instintos da família paterna, cujo avô, Angel Castro [pai de Fidel], não passava de um renomado sicário).
Há algum tempo, por ser inútil, já tinha feito uma promessa de não mais gastar tempo e papel com o mentor (juntamente com Luiz Inácio) do Foro de São Paulo. No entanto, diante de sua “ressurreição”, em má hora promovida pela mídia amestrada, é de bom alvitre, à guisa de lembrete, amaldiçoá-lo ainda uma vez:
NOVA YORK - O Conselho de Segurança da ONU decidiu, por unanimidade, condenar a fabricação de Armas de Destruição de Inteligência em Massa no Brasil.
Após uma reunião de emergência, os Estados-membros concluíram que o governo Brasileiro violou o Artigo V da Declaração Universal dos Direitos Humanos ao permitir que a candidata Dilma Rousseff participasse de um debate em rede nacional.
O presidente rotativo do Conselho, o embaixador de Moscou, Celsonov Arnaldovich, leu uma declaração ao término de uma reunião do órgão dedicada à situação no Brasil.
“O Conselho de Segurança condena o atentado contra a inteligência do povo Brasileiro que causou a morte de bilhões de neurônios inocentes. O coordenador da campanha petista, Narco Aurélio Top Top Garcia, será processado no Tribunal Penal Internacional”, disse Arnaldovich.
O embaixador afirmou que a ação da ex-assaltante de bancos e ex-terrorista foi "um ataque criminoso contra pessoas dedicadas a construir um futuro próspero, estável e em paz no Brasil".
“Qualquer pessoa na posse de faculdades intelectuais medianas pode se preparar em qualquer assunto que desconheça, com treinamento, leitura, estudo, afinco. Não Dilma. Ela é impreparável. Cada frase de Dilma no debate valeria uma internação no Sanatório”, concluiu o embaixador.
O Conselho de Segurança reafirmou sua exigência ao Governo Federal Brasileiro para que acabe com os ataques e renuncie a produção de Armas de Destruição de Inteligência em Massa.
Dilma e a superdosagem no 1° debate presidenciável
O Tribunal de Contas da União (TCU), aquele que Lula quer banir em nome da liberdade para roubar patrioticamente, irá rever as indenizações pagas aos famosos perseguidos políticos pela ditadura militar, os quais, nos últimos nove anos, multiplicam-se em progressão geométrica a cada vinte minutos.
Ao aprovar uma representação do Ministério Público que alegava que os pagamentos, feitos em prestações mensais, devem ser considerados como aposentadorias e pensões do poder público, o TCU poderá reduzir ou cancelar anistias de quase R$ 4 bilhões já aprovadas por aquele aparelho comunista denominado Comissão de Anistia.
"A revisão poderá gerar uma economia de milhões de reais aos cofres públicos. Não contesto a condição de anistiado político, mas os valores das indenizações concedidas a título de reparação econômica", diz o procurador do MP Marinus Marsico, autor da representação, para quem há ilegalidade na concessão de alguns benefícios. Ele cita o pagamento aprovado em 2007 à viúva de Carlos Lamarca, que teve direito a receber R$ 903 mil retroativos e remuneração mensal de R$ 11.444,40.
Carlos Lamarca foi aquele capitão que, no fim dos anos 60, desertou do Exército e matou brasileiros em nome do comunismo. Por este feito heróico, a Comissão de Anistia o homenageou postumamente com milhares de reais e uma promoção a coronel.
Outro barão da revolução, este ainda vivo para curtir a grana, é Diógenes Oliveira. Integrou a Vanguarda Popular Revolucionária (VPR) e tem no currículo a participação em um atentado a bomba que mutilou o estudante Orlando Lovecchio Filho, em março de 1968. Este recebeu pouco mais de um salário mínimo do governo por invalidez. Já Diógenes foi premiado pela Comissão de Anistia com rendimento mensal vitalício de R$ 1.627,72.
Com a boca cheia e o peito estufado, os endinheirados entusiastas do totalitarismo comunicam ao grande público que lutavam por uma "sociedade mais justa". Sua noção de justiça vinha e vem de gente como Fidel Castro, Che Guevara e Mao Tse Tung, em cujos regimes o destino dos opositores era e é a cadeia ou o cemitério.
Essa parte da história permanece obscurecida sob um manto de folclore e autobajulação. Não é possível saber a opinião dos que morreram pelas mãos de Lamarca, Diógenes e companhia. Mas os carrascos e cúmplices estão aqui entre nós, colhendo o fruto polpudo de sua revolução enquanto proferem aulas de moral e ética nos palanques da vida. Seguem o ensinamento de Lênin: "Devemos recorrer a todo tipo de estratagemas, manobras, métodos ilegais, disfarces e subterfúgios".