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sexta-feira, 26 de agosto de 2011

[Filme] - O Veneno Está na Mesa. (Denúncia aos agrotóxicos)


o veneno esta na mesa
Você sabia que o brasileiro é o povo que mais ingere agrotóxicos e pesticidas em todo o mundo? Isto equivale a mais de 5 quilos por cidadão por ano. Isto é o que revela o filme "O Veneno Está na Mesa", produzido por Sílvio Tendler. Realizado com o apoio da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio, da Fiocruz, o filme recupera as origens da revolução verde para apresentar a lógica insustentável do modelo agrícola que deu ao país esse título difícil de ostentar. Aqui o destaque vai para grandes multinacionais da química, que viram na agricultura o mercado perfeito para substituir o uso bélico do agente laranja, napalm e outros.

A atualidade urgente do tema é retratada a partir de um recorte de reportagens exibidas recentemente em emissoras nacionais e regionais de TV e de rádio. Do Rio Grande do Sul ao Ceará, passando pelo Mato Grosso e Espírito Santo, o que se vê é que o discurso das safras recordes ou da sustentação da balança comercial não mais dá conta de esconder seu lado nefasto. Os principais especialistas em saúde ambiental e toxicologia trazem casos e dados dos prejuízos causados por um modelo de agricultura que não cresce sem agrotóxicos, e que hoje, em claros sinais de saturação, usa mais agrotóxicos do que cresce. Contudo, está no ar uma nova investida de marketing que diz que é esse “o Brasil que cresce forte e saudável”.

Mas a agricultura orgânica não daria conta de alimentar a população, dizem. Se a agricultura orgânica for entendida como aquela em que se tira a química e pronto, isto é fato, conforme resume Ana Maria Primavesi, referência mundial em manejo ecológico dos solos. Porém, se o solo for vivo e alimentado para sustentar grande diversidade de organismos, este produzirá plantas saudáveis, em quantidade, ao mesmo tempo que dispensará os agrotóxicos. A conclusão de Primavesi, que também é produtora, é confirmada na prática pelo depoimento do agricultor do interior paulista que tira 15 toneladas de alimentos por ano de cada um dos 20 hectares que cultiva sem venenos e adubos químicos. Do Rio Grande do Sul vem o exemplo do produtor familiar que recriou sua própria semente de milho crioulo após ter perdido as variedades tradicionais que cultivava, substituídas pelas híbridas.

Esse caminho cada vez mais confirma sua viabilidade. Faltam agora as políticas certas que farão crescer a agricultura que vai tirar o veneno da mesa.

Veja o filme na íntegra abaixo:
Popout

Abaixo você pode assistir uma reportagem da Telesur Notícias sobre o filme:

Popout
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Já assisti uma boa parte deste filme e recomendo muitíssimo. O estado em que se encontra a desinformação a respeito da agricultura e indústria de alimentos no Brasil é pior do que jamais eu teria imaginado. O descaso pela saúde da população é repugnante, onde os interesses comerciais das multinacionais, que usam o seu fortíssimo lobby para evitarem ser reguladas, é mais importante do que os efeitos nocivos destes elementos químicos na saúde dos habitantes de nosso país. Gostei muito do Adonai, o agricultor do interior gaúcho que luta para preservar a agricultura sem transgênicos. O filme diz  "Tudo que lhe apresentam como verdade, Adonai questiona". Esta qualidade de Adonai, que resume a atitude anti-nom, é o que mais precisamos nos dias de hoje, onde as pessoas engolem qualquer informação que seja passada por alguém em posição de autoridade.

Fontes:
Tele Sur: Brasil é o primeiro consumidor de agrotóxicos do mundo

Warren Buffet: Parem de Mimar os Super-Ricos


WARREN BUFFET ricassos
Aquele pessoal da Associação Comercial de São Paulo que patrocina o impostômetro e a turma do “Cansei” deveriam ler o artigo publicado hoje, no The New York Times, do megainvestidor americano Warren Buffett, o terceiro homem mais rico do mundo. Aliás, ele era o primeiro, antes de ser ultrapassado por Bill Gates e pelo mexicano Carlos Slim, o tubarão das telecomunicações.
Tudo o que ele diz sobre os Estados Unidos, mais seriamente se poderia dizer sobre o Brasil.

Já tivemos 13 alíquotas diferentes de Imposto de Renda, variando entre zero e 55% da renda, de acordo com seu valor. Chegamos a ter apenas duas e, hoje, são cinco, até 27,5%, no máximo. Os EUA, por exemplo, têm cinco faixas, com alíquota maior que 39,6%. No Reino Unido, são três faixas, de 20% a 40%. A França mantém 12 faixas (5% a 57%), e aChina nove faixas (15% a 45%).
Quem sabe um dia apareçam aqui também grandes empresários e investidores que tenham a coragem de dizer o que o bilionário Buffett diz no seu artigo? Leia a seguir a tradução do artigo:


Parem de Mimar os Super-Ricos

WARREN E. BUFFETT

Nossos líderes pediram “sacrifício compartilhado”. Mas quando fizeram o pedido, eles me pouparam. Eu chequei com meus amigos mega-ricos para saber que sofrimentos eles estavam esperando. Eles, também, foram deixados intocados.

Enquanto pobres e a classe média combatem por nós no Afeganistão, e enquanto a maioria dos americanos luta para sobreviver, nós, mega-ricos, continuamos a receber os nossos extraordinários incentivos fiscais. Alguns de nós são gestores de investimentos e ganhamos bilhões com nosso trabalho diário, mas podemos classificar a nossa renda como “participação nos resultados”, pagando uma taxa de imposto de 15% , uma pechincha. Outros aplicam no mercado de futuros sobre os índices das próprias ações, por 10 minutos, e têm dois terços do seu lucro tributado a 15%, tal como se tivessem sido investidores de longo prazo.

Estas e outras bênçãos são derramadas sobre nós por legisladores em Washington, que se sentem compelidos a nos proteger tanto, como se fôssemos corujas-pintadas ou alguma outra espécie ameaçada de extinção. É bom ter amigos em lugares altos.

No ano passado a minha conta de impostos federais – o imposto de renda que eu pago, bem como impostos sobre os salários pagos por mim e em meu nome – foi 6.938.744 dólares. Isso parece um monte de dinheiro. Mas o que eu paguei foi apenas 17,4 % dos meus rendimentos tributáveis. Isso, na verdade é um percentual menor do que foi pago por qualquer uma das outras 20 pessoas em nosso escritório. Seus impostos variaram de 33 a 41% – média de 36% – sobre seus rendimentos.

Se você ganhar dinheiro com dinheiro, como alguns dos meus amigos super-ricos fazem, a sua percentagem pode ser um pouco menor que a minha. Mas se você ganhar dinheiro com trabalho, o percentual de impostos será certamente superior ao meu – e provavelmente muito superior.

Para entender o porquê, você precisa examinar as fontes de receita do governo. Ano passado, cerca de 80% destas receitas veio do imposto de renda – pessoa física – e encargos sociais. O mega-ricos pagam impostos de renda à alíquota de 15 % na maioria dos seus ganhos, mas pagam praticamente nada em taxas sobre salários. É uma história diferente para a classe média: normalmente, paga uma alíquota entre 15 e 25% de imposto de renda, e, em seguida, são atingidos com pesadas taxas arrancadas dos salários.

Nas década de 1980 e 1990, as taxas de impostos para os ricos eram muito mais elevados, e minha taxa estava no meio do pelotão. De acordo com uma teoria que às vezes ouço, eu deveria ter deixado de investir por causa dos impostos elevados sobre os ganhos de capital e dividendos.

Eu não recusei, nem outros. Eu tenho trabalhado com os investidores por 60 anos e ainda não vi ninguém – nem mesmo quando as taxas de ganhos de capital foram a 39,9% em 1976-1977 – fugir de um bom investimento sensato por causa da taxa de imposto sobre o ganho potencial. As pessoas investem para ganhar dinheiro, e os impostos que terão de pagar sobre ele nunca os assustaram. E para aqueles que argumentam que as taxas mais elevadas prejudicariam a criação de emprego, gostaria de observar que cerca de 40 milhões de empregos foram criados entre 1980 e 2000. Você sabe o que aconteceu desde então: impostos menores e geração de empregos muito inferior àquele período.

Desde 1992, a IRS (Internal Revenue Service , uma agência fiscal dos EUA) compilou dados a partir das declarações fiscais dos 400 americanos que declararam maior renda. Em 1992, os 400 mais ricos tiveram renda tributável total de US$ 16,9 bilhões e pagaram impostos federais no valor de 29,2% sobre essa quantia. Em 2008, a renda dos 400 mais ricos tinha aumentado para um total de 90,9 bilhões dólares – o que representa 227,4 milhões de dólares por ano, em média, mas a parte paga em impostos havia caído para 21,5%.

Os impostos a que me refiro aqui incluem apenas o imposto de renda federal, mas você pode ter certeza que qualquer imposto sobre os salários para aqueles 400 foi insignificante em relação à renda. De fato, 88 dos 400, em 2008 , não relataram ter ganho salários, embora cada um deles declarem ganhos de capital. Alguns da minha irmandade podem evitar trabalho, mas todos eles gostam de investir.

Eu conheço bem muitos dos mega-ricos, e em geral, são pessoas muito decentes. Eles amam a América e agradecem a oportunidade que este país tem dado a eles. Muitos aderiram à filantropia, prometendo dar a maioria de sua riqueza para o bem comum. A maioria não se irritaria se lhes fosse dito para pagar mais impostos, especialmente quando muitos de seus concidadãos estão sofrendo de verdade.

Doze membros do Congresso em breve vão assumir a tarefa crucial de reorganizar as finanças do nosso país. Eles foram instruídos a elaborar um plano que reduza o déficit de 10 anos pelo menos US$ 1,5 trilhão. É vital, entretanto, que eles alcancem muito mais do que isso. Os americanos estão perdendo rapidamente a fé na capacidade do Congresso para lidar com os problemas fiscais do país. Única ação que é imediata, real e substancial e que irá impedir que a dúvida se transforme em desesperança. Esse sentimento pode criar sua própria realidade.

Um trabalho para estes doze é rebaixar algumas das promessas futuras que mesmo uma rica América não pode cumprir. Fortunas devem ser poupadas aqui. Os 12 devem, então, voltar-se para a questão das receitas. Gostaria de manter as taxas de 99,7% dos contribuintes inalteradas e continuar com a atual redução de 2% na contribuição do empregado para o imposto sobre os salários. Este corte ajuda os pobres e a classe média, que precisam de todo o apoio que possam obter.

Mas para aqueles que ganham mais de US$ 1 milhão anualmente – existem 236.883 famílias com essa renda em 2009 – eu defendo um aumento imediato da taxação sobre o lucro tributável acima deste valor, incluindo, é claro, os ganhos de dividendos e capital. E para aqueles que fazem $10 milhões ou mais – e foram 8.274 em 2009 – eu sugeriria um aumento adicional na taxa de imposto.
Eu e meus amigos fomos mimados por tempo suficiente por um Congresso amigo dos bilionários. É hora de nosso governo levar a sério o sacrifício compartilhado.

Artigo e tradução inicial
Por: Fernando Brito

Fontes:
New York Times: Stop Coddling the Super-Rich
Projeto Nacional: De um bilionário americano para a turma do “Cansei”

Governo inglês prende casal inocente e toma-lhes os filhos, destruindo seu casamento


Apesar das graves falhas, autoridades que erraram jamais fizeram pedido de desculpa ou compensação pela destruição que provocaram

Um casal britânico perdeu a guarda dos dois filhos devido a um diagnóstico errado de fraturas em seu bebê recém-nascido.
Paul Crummey e Amy Garland foram acusados de usar violência contra o bebê Harrison semanas após seu nascimento, quando o levaram para o hospital e os médicos encontraram oito fraturas em seus braços e pernas.
Os dois foram presos e proibidos de ficar sozinhos com Harrison e Bethany, sua filha mais velha, que tinha quase dois anos na época.
Casal inglês viu sua família e casamento destruídos depois de decisões erradas e abusos do governo contra eles
Quase um ano e meio se passou até que médicos e assistentes sociais do governo descobrissem que o menino sofria de uma forma rara de osteogênese imperfeita, uma doença genética conhecida como "síndrome dos ossos de vidro", que atinge uma em cada 20 mil pessoas, de acordo com estatísticas oficiais.

Sangue e fraturas

Amy Garland, de 26 anos, começou a desconfiar que havia algo errado com o bebê Harrison logo nas primeiras semanas de vida, quando ele começou a golfar sangue, mas os exames feitos no hospital não encontraram nada errado com o bebê.
Quando percebeu que as pernas de Harrison estavam inchadas, a mãe o levou de volta ao hospital e exames de raio-x encontraram as fraturas.
"Nós obviamente não tínhamos ideia de que a doença estava na família, então quando eles nos perguntaram o que havia acontecido, só podíamos dizer que não sabíamos", conta Garland.
O juizado de menores foi chamado e os pais foram presos. Eles foram interrogados separadamente e a polícia conversou com vizinhos e vasculhou a casa da família.
"Eu estava em choque. Eu tremia. Me senti como uma criminosa", diz ela.

Guarda

Enquanto Bethany ficou sob os cuidados do avô materno, Harrison se recuperava no hospital e só tinha contato com a mãe sob supervisão.
Quando o caso foi levado à Justiça, o juiz ordenou que a família passasse a viver em uma acomodação do Estado.
"Éramos vigiados 24 horas por dia e havia câmeras em todos os cômodos. Era como uma prisão, porque não podíamos sair sem ter um funcionário nos acompanhando."
Após três meses, nada de errado foi encontrado e os funcionários recomendaram que a família ficasse junta, mas, dessa vez, o juizado de menores pediu que as crianças ficassem sob a guarda da avó materna.
O casal, da cidade de Bristol, acabou se separando dois meses depois. Por mais de um ano, os pais só podiam ver as crianças seis horas por dia sob supervisão.
"Perdemos tanto da vida de nossos filhos. Eles passaram por tanta coisa. Isso acabou me afastando de Amy porque não sabíamos como lidar com a situação", diz Crummey, de 41 anos.

Diagnóstico

Em janeiro de 2009, Amy Garland encontrou um especialista que analisou o histórico médico da família e disse acreditar que Harrison tinha osteogênese imperfeita.
Lendo o parecer do especialista, dois médicos envolvidos no caso admitiram que ele poderia ter a doença e o juizado de menores decidiu abandonar a ação contra os pais.
Um mês depois, Harrison foi diagnosticado com a "síndrome dos ossos de vidro". Bethany também tem a doença, mas em uma forma mais branda.
Hoje, o menino de três anos toma injeções de vitamina D para fortalecer os ossos e faz fisioterapia.
"Nunca recebemos um pedido de desculpas do juizado de menores. Isso me deixa furioso", diz Crummey.
O juizado de menores de South Gloucestershire divulgou apenas que "coloca o bem-estar das crianças como principal objetivo de seus serviços".
Ao menos outras duas famílias britânicas com filhos que sofrem de osteogênese imperfeita já receberam indenizações do Tribunal Europeu de Direitos Humanos após serem erroneamente acusadas de abuso.
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Fonte: Estadão
Divulgação: www.juliosevero.com

Olavo de Carvalho defende Julio Severo contra ataques de articulista do Genizah

Popout

Link do vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=pkrbNnbCYwQ

Detetive particular resgata crianças em missões noturnas


Investigador devolve aos pais crianças levadas por conselhos tutelares

Bob Unruh (WND)
Não é bem um “Pequenos Espiões” da vida real, mas certamente há aventura envolvida.
Parece que um investigador particular polonês, apelidado de “Rambo” pelos fãs, encontrou uma solução para os problemas criados quando conselhos tutelares tomam a guarda de crianças contra a vontade dos pais nos países nórdicos: ele simplesmente as “sequestra” e as devolve aos pais.
Aconteceu pelo menos duas vezes na Noruega e é um avanço maravilhoso para famílias de lá e de países como a Suécia, onde conselhos tutelares, como já mostrado pelo WND, possuem controle praticamente total sobre as crianças, uma vez que são colocadas sob a guarda do governo.
Em junho, o detetive particular Krzysztof Rutkowski ganhou fama pela “libertação" de uma menina de 9 anos da sua “prisão norueguesa” — o lar temporário determinado pelo governo — e devolvendo-a a aos seus pais, que fugiram da Noruega para viver na Polônia.
E há poucos dias, o mesmo detetive teria tomado um menino de 13 anos da guarda do conselho tutelar e devolvido à sua mãe. A reunião da família, mais uma vez, teria ocorrido na Polônia, de acordo com a IceNews.
O trabalho recebeu aprovação de Ruby Harrold-Claeson, presidente do Comité Nórdico dos Direitos humanos, fundado em Copenhague em 1996. O grupo busca “expandir direitos e liberdades dos indivíduos e suas famílias e fortalecer o respeito por direitos humanos básicos e liberdades fundamentais nos países nórdicos".
Harrold-Claeson esteve envolvida em alguns dos casos mais notórios de guarda de menores, incluindo o caso de Domenic Johansson, na Suécia. O envolvimento de Harrold-Claeson alarmou tanto as autoridades judiciais que elas determinaram que a família Johansson fosse representada por outro advogado escolhido pelo tribunal em vez dela.
O caso está pendente no Tribunal Europeu dos Direitos Humanos, onde a Home School Legal Defense Association (Associação de Defesa Legal da Educação Escolar em Casa) e a Alliance Defense Fund, organização internacional de direitos civis e religiosos, estão debatendo a necessidade de Domenic ser devolvido aos pais.
Conforme reportagem do WND, seu pai, Christer Johansson, ficou preso por 2 meses por pegar Domenic com sua família temporária, designada pelo tribunal, e levá-lo para uma visita em casa no último feriado de ação de graças.
O caso começou em meados de 2009, quando o conselho tutelar e a polícia levaram Domenic à força, na época com 7 anos, porque estavam preocupados com o fato de ele estar sendo educado em casa. Os tribunais locais depois negaram aos pais a representação legal que procuravam em Harrold-Claeson, exigindo em vez disso que fossem representados por um advogado autorizado pelo Estado. Os tribunais por fim decidiram que o Estado deveria manter a custódia de Domenic.
De acordo com relatórios publicados, o detetive particular fez a primeira tentativa em junho. A agência Aftenposten noticiou que a polícia do condado de Vestfold estava investigando um caso no qual um menor estava "sendo tomado ilegalmente dos seus pais ou tutores, neste caso, o serviço de proteção à criança".
De acordo com o relatório, o conselho tutelar tomou a guarda da criança, supostamente com problemas de depressão, e enfrentou resistência dos pais. Constava ainda nos relatórios que a criança de 9 anos pulou a janela da casa de seus pais adotivos e desceu por uma corda na noite em que se encontrou com o detetive particular, que então fez a travessia até a Polônia — onde seus pais já a estavam esperando.
Os nomes dos membros da família não foram divulgados. A família contou à Rádio Szczecin que autoridades foram à escola da criança e a interrogaram, depois disseram aos seus pais que estavam assumindo sua guarda.
O segundo caso foi noticiado há poucos dias, mais uma vez na mídia norueguesa. Dessa vez, Rutkowski teria devolvido um garoto de 13 anos à sua mãe em uma operação parecida.
De acordo com a Icenews, o detetive “encontrou-se com o garoto em uma academia antes de desaparecer com ele para a Polônia em um comboio de carros não identificados”.
De acordo com a reportagem, em declaração do advogado do garoto: “Ele sempre dizia que queria voltar para a casa de sua mãe. Ele foi claro desde o início. Eu pedi que arrumasse um porta-voz, mas não quiseram lhe dar um, e um porta-voz deveria estar presente quando a decisão de emergência (sobre a guarda) foi julgada pelo conselho regional de apelações”.
Harrold-Claeson chamou a estratégia que reuniu a criança de 9 anos com seus pais de “um excelente trabalho”.
Disse ainda que “as estações de rádio e TV e jornais da Polônia noticiaram o resgate da criança e fizeram fortes críticas à Noruega. Crianças levadas como reféns pela política de bem-estar social dos países nórdicos devem ser resgatadas, pois não há justiça nesse sistema".
“De acordo com a lei, os pais precisam ir a audiências no tribunal para libertar seus filhos, mas uma vez que o sistema se apodera da criança, eles não a deixam ir. Eu ajudei muitos dos meus clientes em suas desesperadas porém inúteis batalhas para recuperar guarda de seus filhos”, declarou Harrold-Claeson.
“Alguns acabam em instituições psiquiátricas e alguns morrem de ataques cardíacos porque o sistema destrói suas vidas. Até hoje, eu salvei 53 crianças da destruição iminente pelos conselhos tutelares. A maioria das famílias em questão pegou seus filhos e fugiu da Suécia”, disse a advogada.
Harrold-Claeson acusa os sistemas de assistência social dos países nórdicos, principalmente na Suécia, de oferecer gordas pensões às famílias adotivas.
“Esses lares adotivos frequentemente são de baixa qualidade, e seu principal objetivo é ganhar dinheiro por meio das crianças adotadas", disse Harrold-Claeson, e acrescentou: "famílias cujas crianças foram colocadas sob a guarda do Estado são geralmente pais solteiros, desempregados ou recebendo ajuda do governo”.
Ela disse à HSLDA que espera que a notícia dos resgates chegue aos pais para que eles saibam das “atrocidades sendo cometidas contra crianças e suas famílias na Noruega, Suécia, Dinamarca, e em menor grau, na Finlândia”.
Os casos “devem ser trazidos ao conhecimento do mundo todo”, disse a advogada.
Michael P. Donnelly, diretor de relações internacionais da HSLDA, disse que Harrold-Claeson é "uma advogada corajosa que enfrentou o sistema de assistência social da Suécia e protegeu crianças de serem sequestradas pelo Estado".
Harrold-Claeson disse ao WND que o caso da criança de 9 anos ocorreu porque os seus pais tiveram uma briga e o serviço social “interveio para evitar que a criança ficasse triste”.
“Estranhamente, esses órgãos de proteção à criança não se dão conta de que intervir nas famílias, removendo crianças e colocando-as em lares temporários, no meio de completos estranhos, é muito mais traumatizante do que os eventuais problemas com os pais”, concluiu Harrold-Claeson.
De acordo com ela, as autoridades suecas acreditam que “crianças são propriedades do Estado, para serem compradas e vendidas como se fossem mercadorias. Tomar a guarda de crianças e colocá-las em lares temporários é uma indústria na qual crianças, pais e entes queridos, assim como sua saúde — tanto física como mental — são irreparavelmente destruídos”.
Ela disse ainda ao WND que o Estado ”decidiu usurpar os poderes dos pais e substituir a autoridade paternal sobre as crianças deixando-as nas mãos de servidores públicos, que por definição deveriam ser servidores, e não senhores”.
Harrold-Claeson fez um apelo aos americanos para que condenem tais práticas e fiquem atentos, pois ela já viu práticas parecidas acontecendo nos EUA.
Donnelly já havia demonstrado preocupação com o tratamento dado à família Johansson na Suécia.
“A desumanidade das autoridades suecas em manter Domenic Johansson sob guarda temporária, praticamente sem visitas dos pais, continua sendo uma grande preocupação para a nossa organização", disse o diretor da HSLDA. “A falha das autoridades provinciais e federais em investigar e retificar um escandaloso abuso de poder por parte das autoridades municipais de Gotland e assistentes sociais faz a Suécia parecer mais um antigo Estado totalitário soviético do que uma nação ocidental livre e democrática".
O governo tomou a guarda de Domenic quando, em 2009, policiais invadiram o avião onde a família havia embarcado a caminho da Índia, país de origem da mãe de Domenic, Annie Johansson.
O caso também está sendo acompanhado por um blog chamado Friends of Domenic.
Gustaf Hofstedt, presidente do conselho tutelar local de Gotland, havia dito ao WND da Suécia por telefone que há mais em questão do que o homeschooling, mas se recusou a explicar.
“Entendo que a repercussão foi de que o caso envolvia apenas o homeschooling”, disse Hofstedt ao WND. “Mas esse não é o caso”.
Ao ser solicitado que explicasse, ele disse: “Não posso responder porque é confidencial”.
Traduzido, a pedido de Julio Severo, por Luis Gustavo Machado Farias.
Fonte: WND
Divulgação: www.juliosevero.com

Proeminente conferência pró-pedofilia provoca horror nos participantes


BALTIMORE, MD, EUA, 23 de agosto de 2011 (Notícias Pró-Família) — Líderes pró-família que estiveram numa polêmica conferência pró-pedofilia na cidade de Baltimore na semana passada dizem que ficaram profundamente abalados com o que viram e ouviram.
Nunca senti o nível de malignidade e opressão espiritual que senti naquela sala”, Matt Barber, vice-presidente do  Liberty Counsel Action, disse para LifeSiteNews.
“Como ex-agente policial lidei com situações envolvendo suicídio, homicídio e outros tipos de violência. Mesmo assim, nunca senti o nível de malignidade e opressão espiritual que senti naquela sala”, Matt Barber, vice-presidente do  Liberty Counsel Action, disse para LifeSiteNews.
“Esses ‘profissionais’ de saúde mental, e ativistas que se descrevem como pedófilos e ‘gays’ tiveram, não sei como, condições de discutir arrogantemente, de um modo quase indiferente, a ideia de estupro contra uma criança”, disse Barber. “Eles usaram termos psicológicos baratos, de modo elegante e eufemístico, para dar acobertamento quase científico para uma discussão acerca do pior tipo de perversão”.
A organização B4U-ACT patrocinou o evento em Baltimore na semana passada, no qual estiveram presentes profissionais de saúde mental e ativistas pró-pedofilia. A conferência examinou as maneiras em que “indivíduos que sentem atração por menores” podem se envolver numa revisão da classificação que a Associação Americana de Psicologia (AAP) faz da pedofilia.
Os líderes da conferência incluíam Fred Berlin da Faculdade de Medicina da Universidade Johns Hopkins, Renee Sorentino da Faculdade de Medicina da Universidade de Harvard, John Sadler do Centro Médico Sudoeste da Universidade do Texas, e John Breslow da Escola Londrina de Economia e Ciência Política.
Os palestrantes falaram para os 50 participantes presentes sobre temas que variavam desde a noção de que pedófilos são “injustamente estigmatizados e demonizados” pela sociedade até a ideia de que “as crianças não são inerentemente incapazes de dar consentimento” para fazer sexo com um adulto. Na discussão também houve argumentos de que o desejo de um adulto de ter sexo com crianças é “normativo” e que o Manual Diagnóstico e Estatístico de Desordens Mentais (MDEDM) ignora o fato de que os pedófilos “têm sentimentos de amor e romance por crianças” do mesmo jeito que adultos heterossexuais e homossexuais têm sentimentos românticos uns pelos outros.
Numa entrevista para Notícias Pró-Família/ LifeSiteNews (LSN), Judith Reisman, professora convidada da Universidade Liberty, disse, depois de estar na conferência, que “após a decisão ‘histórica’ Lawrence versus Texas [do Supremo Tribunal] em 2003, parafraseando o juiz Antonin Scalia, vale tudo”.
“Trato desse assunto em detalhe no meu último livro, ‘Sexual Sabotage’ (Sabotagem Sexual)”, disse ela. “Depois de Alfred Kinsey, os sexólogos começaram a ocupar nossas escolas, de modo que profissionais formados têm em grande parte sido treinados para ser uma forma de anarquistas sexuais”.
“Embora a estupidez de promover uma inofensiva sexualidade sem moral nos deixe diariamente chocados, nossas arrogantes populações ‘cultas’ dizem que a moralidade não tem lugar em nossas vidas sexuais”, disse Reisman. “Exatamente como a AIDS é uma consequência natural da educação sexual e meios de comunicação sem valores morais, assim também são os abusos sexuais contra crianças. Estamos criando um novo caráter humano e o abuso sexual contra crianças é cada vez mais parte desse caráter”.
“Eu, por minha parte, já estou farto”, Barber disse para LifeSiteNews. “Esses anarquistas sexuais, qualquer que seja a classe de sua perversão, precisam parar de incomodar nossos filhos e deixarem as crianças serem crianças”.
“Eles sabem que para possuir o futuro, eles precisam possuir a mente das crianças”, disse ele. “Daí, grupos como B4U-ACT, a Rede de Educação Gay, Lésbica e Hetero, a Federação de Planejamento Familiar e organizações semelhantes, utilizam as instituições acadêmicas, desde as pré-escolas até as faculdades de pós-graduação, para fazer lavagem cerebral e doutrinar”.
Conforme foi noticiado antes por LSN, B4U-ACT classifica a pedofilia como simplesmente outra orientação sexual e condena o “estigma ligado à pedofilia”. Howard Kline, diretor de ciência de B4U-ACT, criticou a definição de pedofilia usada pela Associação Americana de Psicologia, descrevendo seu tratamento de “pessoas que sentem atração por menores de idade” como “impreciso” e “equivocado”.
Semelhantes pressões políticas, então por ativistas homossexuais, levaram à desclassificação da homossexualidade como uma desordem mental em 1973 no MDEDM. Como consequência da desclassificação do MDEDM, o debate sobre a homossexualidade e os muitos danos documentados associados com o estilo de vida homossexual tem sido totalmente censurado nos círculos psicológicos acadêmicos.
Artigos relacionados:
Traduzido por Julio Severo: www.juliosevero.com
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Anarquia sexual: o legado de Kinsey


24 de agosto de 2011 (Notícias Pró-Família) — Nossas crianças estão sob ataque de um inimigo pérfido e perigoso.
Alfred Kinsey, o homem que encabeçou a engenharia social que criou o movimento de anarquia
Em 17 de agosto de 2011, mais de 50 ativistas participaram de uma conferência para “indivíduos que sentem atração por menores de idade”, isto é, pedófilos. O propósito da conferência foi eliminar o “estigma” ligado à pedofilia e redefinir a pedofilia como “orientação sexual” normal. O Ministério da Justiça dos Estados Unidos apurou que 64 por cento das vítimas de estupro anal violento são meninos com menos de 12 anos e que 58.200 crianças foram raptadas por indivíduos não parentes em 1999.
Os tão chamados “especialistas” no campo da sexualidade humana afirmam que as crianças são sexuais não só desde o nascimento, mas até mesmo no útero e são participantes voluntários de atos sexuais com adultos.
Crianças são incentivadas a ter experiências sexuais cedo e muitas vezes e a se envolver sexualmente com membros do mesmo sexo bem como do sexo oposto. As doenças sexualmente transmissíveis entre adolescentes estão aumentando em proporções epidêmicas, e variedades novas e às vezes fatais de doenças estão sendo registradas. Mais de 50.000 adolescentes contraíram o HIV que avançou para AIDS total e já em 1992 mais de 7.000 meninos e 1.500 meninas morreram de HIV/AIDS.
Como foi que chegamos a esse ponto? Como é que podemos deter essa loucura antes que percamos uma geração inteira?
A pergunta de como chegamos a esse ponto pode ser respondida com duas palavras: Alfred Kinsey. Mesmo 55 anos depois de sua morte. O Dr. Alfred C. Kinsey continua a afetar profundamente a cultura americana. Dois de seus apoiadores mais ardentes, a Dra. Carol Vance, ativista lésbica e antropóloga da Universidade de Columbia, e o Dr. John Money, um defensor assumido da pedofilia e pioneiro de cirurgia transgênera na Universidade de Johns Hopkins, resumiram de forma convincente o legado do Dr. Kinsey — um legado que eles consideram “progresso” sexual, mas é em realidade anarquia sexual.
Falando num congresso sobre Kinsey em 1998 de companheiros sexólogos da Universidade Estadual de San Francisco, a Dra. Vance disse: “O campo de batalha é a biografia”. [1] Se Kinsey for desacreditado, ela alertou, “200 anos de progresso sexual poderão ser arruinados”.
As declarações da Dra. Vance ecoam comentários feitos em 1981 pelo Dr. Money no 5º Congresso Mundial de Sexologia em Israel. Eles também concordaram que as informações contidas na Tabela 34, abaixo, e os outros dados que registram os abundantes abusos de crianças de Kinsey e sua equipe, descritos em detalhe no estudo de Kinsey de 1948 sobre a sexualidade masculina, seriam a destruição das “eras pré- e pós-Kinsey” globalmente e nos EUA.
Aliás, o Dr. John Bancroft, diretor do Instituto Kinsey, disse na conferência de 1998, que comemorou o aniversário de 50 anos dos estudos de Kinsey, que ele “rezava” para que um programa de televisão britânico, “Secret History: Kinsey Paedophiles” (História Secreta: Os Pedófilos de Kinsey), jamais fosse exibido nos Estados Unidos porque o público não compreenderia a “ciência” que Kinsey usou quando publicou as tabelas 30-34. Ele compreendia que se essas tabelas fossem amplamente divulgadas nos Estados Unidos, então o campo inteiro da sexualidade humana e da educação sexual humana seria destruído.
Esse campo da sexualidade humana e da educação sexual humana e 200 anos de “progresso sexual” que esses “cientistas” de elite estavam tão preocupados que seriam destruídos são descritos de forma melhor como anarquia sexual. Essa anarquia sexual que deu a esses cientistas e seus seguidores prestígio, dinheiro, credibilidade e controle sobre a desconstrução da sociedade civil judaico-cristã foi fabricada pelo Dr. Kinsey.
Kinsey
Como zoólogo de vespas na Universidade de Indiana de 1920 até sua morte em 1956, o Dr. Kinsey é famoso por seus livros de grande impacto, Sexual Behavior in the Human Male[Conduta Sexual no Homem] (1948)[2] e Sexual Behavior in the Human Female [Conduta Sexual na Mulher] (1953),[3] financiados pela Universidade de Indiana e pela Fundação Rockefeller. O Dr. Kinsey disse que sua missão era eliminar o legado legal e comportamental sexualmente “repressivo” do Cristianismo e Judaísmo. Ele afirmava que esse legado sexual “repressivo” era responsável por males socio-sexuais como o divórcio, estupro, filhos ilegítimos, doenças venéreas, delinquência juvenil, promiscuidade sexual, homossexualidade, adultério e abuso sexual de crianças.
Além disso, ele argumentava que se nós americanos admitíssemos que estávamos realmente engajados em condutas devassas generalizadas, em vez de negar hipocritamente, então esses males socio-sexuais seriam dramaticamente reduzidos.
Em grande medida, a missão do Dr. Kinsey foi cumprida, na maior parte depois de sua morte, por sua legião de verdadeiros crentes — elitistas que fizeram lavagem cerebral sistemática em seus colegas das elites intelectuais para adotar a cosmovisão secular pansexual e jogar no lixo a cosmovisão judaico-cristã sobre a qual este país foi fundado e prosperou.
O resultado da missão do Dr. Kinsey foi totalmente o contrário da utopia que ele predisse. Em vez de reduzir os males socio-sexuais que ele afirmava eram desenfreados nos Estados Unidos antes de Kinsey, a implementação da cosmovisão de Kinsey vem aumentando o existente trauma sexual global e ao mesmo tempo vem introduzindo um exército de novos males que são objetivamente definidos como anarquia sexual. Como um câncer se espalhando em todo o corpo, a anarquia sexual se espalhou em toda a estrutura da sociedade, afetando todos os aspectos da vida americana e todo homem, mulher e criança.
De acordo com o “estudo” de Kinsey financiado pelos Rockefellers, a “ciência” dele demonstrou que os seres humanos desde o início viviam copulando como insetos ou macacos, mas de modo sistemático e hipócrita viviam mentindo sobre suas condutas. Os adultos afirmavam que eram virgens, ou matrimonialmente fiéis, mas, de acordo com Kinsey, a verdade era que a maioria das pessoas era promíscua e a generalizada promiscuidade sexual não havia provocado nenhum dano à sociedade civil.
Portanto, disse Kinsey, todas as leis que restringem a conduta sexual — as leis que haviam favorecido e protegido mulheres, crianças e a família durante gerações — eram simplesmente sobras antiquadas deixadas por uma era desinformada e hipócrita. Tais leis sexuais não eram mais válidas numa “era sexualmente iluminada e honesta”.
Depois, apareceu “o propagandista de Kinsey”: Hugh Hefner e sua revista Playboy. Por insistência de Kinsey, as leis dos Estados Unidos foram esvaziadas para se assemelharem ao estilo de vida de sexo livre que Kinsey alegava que os americanos estavam vivendo desde o começo, e pudessem finalmente viver publicamente com um espírito aberto e livre — sem mais mentiras e fingimento. Portanto, o Código Penal Modelo do Instituto de Direito Americano em 1955 jogou no lixo os padrões sexuais do “direito comum” que eram baseados na autoridade e precedente da Bíblia para ficar com a “lei científica” baseada nos “dados alegadamente objetivos” de Kinsey.
O Instituto de Direito Americano (IDA) recomendou leis que trivializavam o estupro e permitiam a fornicação, a coabitação, a sodomia e o adultério. Logo depois, a fornicação, a coabitação e o adultério foram descriminalizados de modo que se tornariam comuns, normais e inofensivos, conforme Kinsey disse que haviam sido desde o começo. Em 1957, o Ministério da Defesa dos Estados Unidos usou Kinsey e sua equipe para concluir que os homossexuais não representam um risco de segurança.
O IDA também recomendou mudar a definição de obscenidade, o que o Supremo Tribunal fez em 1960. Naquele mesmo ano, a alegação de Kinsey de que de 10% a 37% da população masculina são pelo menos às vezes homossexuais foi usada para promover “direitos gays” nas profissões das elites, tais como medicina, psiquiatria, assistência social, educação, etc.
Em 1961, Illinois se tornou o primeiro estado a legalizar a sodomia heterossexual. Em 1962 Ralph Slovenko escreveu na revista Vanderbilt Law Review (Análise do Direito na Universidade Vanderbilt) que crianças de quatro ou cinco anos são provocativas: “Até mesmo com a idade de quatro ou cinco anos, essa sedução pode ser tão potente a ponto de oprimir o adulto e levá-lo a cometer o crime”.
Naquele mesmo ano, o Supremo Tribunal dos Estados Unidos declarou que a oração em escolas públicas era inconstitucional [4] e no ano seguinte declarou que a leitura da Bíblia nas escolas públicas era inconstitucional. [5] A cosmovisão judaico-cristã foi eliminada das salas de aula. As escolas não mais poderiam ensinar que a fornicação, o adultério ou a coabitação eram ilegais, e os professores de saúde não mais poderiam indicar que o sexo deveria ser confinado ao casamento porque isso refletiria uma cosmovisão “religiosa”, portanto, alegadamente sem base científica.
A única possibilidade que restava para ensinar a reprodução humana era a cosmovisão “científica” de Kinsey.
Em 1968, mais de 51.000 profissionais sexuais haviam sido treinados pelo não autorizado IEASH (Instituto para o Estudo Avançado da Sexualidade Humana) para ensinar a sexualidade, conforme Kinsey, nas escolas e faculdades médicas e a projetar currículos de educação sexual para as escolas. Em 1975, o IEASH começou a credenciar educadores sexuais em “sexo seguro” com o nível de doutorado.
A contracepção se tornou uma necessidade em face das mudanças radicais no cenário sexual, e assim é que foi legalizada em 1965.[6]
Tabela 34, uma das cinco tabelas que documentam que o protocolo de abuso sexual da equipe de Kinsey no livro Conduta Humana no Homem (1948).
À medida que a evidência de falta de “consentimento” se tornou o único critério para crimes sexuais, as alegadas vítimas de estupro eram comumente desafiadas como “gostando” do sexo brutal e como dando consentimento para a atividade sexual. A prostituição e o estupro foram cada vez mais mencionados como “crimes sem vítimas” nos tribunais e nos meios de comunicação.
Portanto, o direito de ter sexo para “diversão” e lucro se tornou a justificativa para uma indústria sexual, inaugurada pelo propagandista de Kinsey, Hugh Hefner, que inclui pornografia infantil e adulta, exibicionismo, prostituição e clubes de strip-tease, para mencionar somente uns poucos. Essa indústria cresceu tanto que virou um mercado multibilionário, dando a seus fornecedores os recursos e poder político para negociar verbas para organizações de pesquisa na área de sexologia e organizações que criam currículos de educação sexual para as escolas dos EUA, bem com o acesso a grupos de pressão política e, comprovadamente, a legisladores estaduais e federais para continuarem a mudar a lei para favorecer os interesses da indústria sexual.
Playboy e outras revistas pornográficas têm também financiado a Federação de Planejamento Familiar, o Conselho de Informações e Educação Sexual dos Estados Unidos (conhecido pela sigla em inglês SIECUS), o Instituto Kinsey e outras instituições de “sexologia”. Em 1967, a Playboy concedeu a primeira de muitas verbas para a [organização esquerdista de pressão política] ACLU para apoiar o uso de drogas, a pornografia, o aborto, a homossexualidade, a [des]educação sexual nas escolas e a eliminação ou redução das penas para os criminosos sexuais. Começando em 1970, a Playboy oficialmente concedeu financiamentos para a ONRLM, Organização Nacional para Revogar as Leis contra a Maconha.
O ano de 1969 trouxe eventos importantes relacionados à campanha sistemática para normalizar a homossexualidade conforme era promovida com sucesso por Kinsey 21 anos antes. A Frente de Liberação Gay foi formada na Universidade Alternativa de Nova Iorque. A Associação Americana de Sociologia oficialmente declarou que a homossexualidade é normal, citando a “pesquisa” de Kinsey. A Força-Tarefa sobre Homossexualidade dos Institutos Nacionais de Saúde Mental recomendou legalizar atos homossexuais (sodomia) consensuais privados citando os “dados” de Kinsey. [7] Em 1972, essa força-tarefa, liderada por discípulos de Kinsey, recomendou insistentemente que a homossexualidade fosse ensinada como variação sexual normal nas escolas dos EUA.
Uma lei de divórcio “sem determinação de culpabilidade” foi solenemente introduzida na Califórnia em 1970. Em 1985, leis de divórcio “sem determinação de culpabilidade” estavam em vigor em 49 estados. Isso ocasionou um aumento enorme no índice de divórcio e o empobrecimento de mulheres e crianças, aumentando a necessidade para assistencialismo estatal e aborto, sendo que o aborto foi legalizado em 1973.[8]
A ausência de pais no lar reduziu a vida doméstica econômica, social, emocional e espiritual, o que provocou uma epidemia de abusos sexuais contra as crianças, mais promiscuidade sexual, mais criminalidade — inclusive estupro e prostituição — mais doenças venéreas e esterilidade em moças. Sem nenhum pai no lar, os filhos estavam de modo significativo mais vulneráveis a abusos por parte de crianças mais velhas, o que era redefinido por Kinsey como “inofensivas” brincadeiras sexuais entre colegas. Essas “inofensivas” brincadeiras sexuais levaram a índices elevados de doenças venéreas, promiscuidade sexual, identidade homossexual assumida e suicídio.
Essas desordens então abriram a porta para formas adicionais e mais perigosas de [des]educação sexual compulsória mascaradas como “orgulho” da própria “orientação” sexual, leis contra bullying, prevenção à AIDS e mais orientações em “sexo seguro”, inclusive masturbação mútua, sodomia oral e anal e ver pornografia.
Em 1981 a Dra. Mary Calderone, presidente do SIECUS e ex-diretora médica da Federação de Planejamento Familiar, radicalizou mais do que Kinsey, afirmando que as crianças são sexuais no útero (Kinsey dissera que as crianças eram sexuais desde o nascimento).
Calderone anunciou que a conscientização da sexualidade infantil era a meta principal de sua organização. Isso marcou o padrão “científico” para a distribuição de camisinhas para crianças na nação inteira. Intervenções terapêuticas foram instituídas para ajudar os jovens que estavam agora cada vez mais traumatizados. Intervenções farmacológicas também aumentaram, inclusive vacinas compulsórias de Hepatite B para bebês e vacinas do HPV para crianças em idade do ensino fundamental como “proteções” contra DSTs. Ambas as vacinas foram promovidas num manifesto pedófilo de 1977 chamado “Direitos da Criança”.
Dava para se escrever centenas de páginas sobre essas questões e os efeitos colaterais adversos da bem-sucedida propaganda de promiscuidade de Kinsey que fizeram os EUA cair num estado de anarquia sexual.
Precisamos colocar toda nossa atenção agora no modo como podemos deter toda essa loucura — não ignorando o problema ou desistindo de tudo em desespero. Deus está do nosso lado, exatamente como Ele estava do lado daqueles que fundaram este país. Deus usou 56 homens tementes a Deus para enfrentar a maior potência imperial do mundo livre e dar nascimento a esta grande nação. Ele pode nos usar para enfrentar o atual estado de anarquia sexual, retornar esta nação às nossas raízes judaico-cristãs e resgatar nossos filhos do inimigo que busca roubar, matar e destruir. Como beneficiários da ação miraculosa de Deus que criou os Estados Unidos, não podemos fazer menos que isso. Kinsey e seus discípulos no Instituto Kinsey por mais de 60 estão remoldando a cultura americana. Com as décadas de pesquisas da Dra. Reisman, temos as armas para prevalecer, e precisamos nos unir para criar uma resposta judaico-cristã para o Instituto Kinsey. Temos o apoio do Deus do universo. Podemos e temos de ganhar esta batalha.
Notas:
1
“O campo de batalha se tornou a biografia à medida que conservadores morais como a Dra. Judith Reisman se esforçam para desacreditar Alfred Kinsey a fim de rever outra era americana”, alertou a professora Carole Vance. Outro infame sexólogo declarou: “Tenho alguns problemas, e estou certo de que vários de nós têm, com o uso da palavra ‘normal’. Se considerarmos o abuso sexual de crianças, o problema para defini-lo, até que ponto estamos falando dos aspectos da conduta que chamaríamos errada… não sabemos realmente até que ponto essas experiências são danosas…” (6 de novembro de 1998, seminário da Universidade Estadual de San Francisco “Kinsey At 50: Reflections On Changes In American Attitudes About Sexuality Half A Century After The Alfred Kinsey Studies”, celebrando Kinsey e tratando de estratégias de anarquia para uma novo futuro sexual global).
2
No mesmo ano, a Fundação Carnegie financiou o Comitê de Educação Legal da Associação de Advogados, Juristas e Magistrados dos EUA e do Instituto de Direito Americano. Outros livros pró-Kinsey foram publicados pedindo reformas nas leis sexuais e complacência para os criminosos.
3
Naquele ano, a comissão parlamentar Reece foi proibida de investigar os dados de Kinsey. Além disso, a Federação de Planejamento Familiar foi fundada em Washington, D.C.
4
Engel v. Vitale, 370 U.S. 421 (1962).
5
Abington School District v. Schempp, 372 U.S. 203 (1963).
6
Griswold v. Connecticut, 381 U.S. 479 (1965) (casais casados), Eisenstadt v. Baird, 405 U.S. 438 (1972)
(casais amigados).
7
O Supremo Tribunal manteve a criminalização da sodomia na decisão Bowers versus Hardwick, 478 U.S. 186 (1986), mas então revogou essa decisão e resolveu que a sodomia homossexual não mais poderia ser criminalizada, na decisãoLawrence versus Texas, 539 U.S. 558 (2003). Essa última decisão foi em grande parte baseada no Código Penal Modelo do IDA, o qual era amplamente mencionado como um documento de Kinsey.
8
Roe versus Wade, 410 US 113 (1973). Conforme o juiz Kennedy observou na opinião da decisão LawrenceGriswold e Eisenstadt eram parte do campo de batalha para a opinião em Roe. Lawrence, 539 U.S. at 565. Isso ilustra como o legado de Kinsey tem permeado todos os aspectos da sociedade
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Traduzido por Julio Severo: www.juliosevero.com
Veja também este artigo original em inglês: http://www.lifesitenews.com/news/sexual-anarchy-the-kinsey-legacy
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