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sexta-feira, 6 de abril de 2012
Superior Tribunal de Justiça inocenta molestador de meninas: diz que as vítimas estavam “longe de serem inocentes”
2 de abril de 2012 (LifeSiteNews.com) — O Superior Tribunal de Justiça decidiu que um molestador de meninas que cometeu atos sexuais com três meninas de doze anos não é culpado de estupro porque “as vítimas estavam longe de serem inocentes”.
O caso, cujo número exato está sendo ocultado do público, provocou reações indignadas de autoridades de direitos humanos e organizações civis.
De acordo com o Superior Tribunal de Justiça, as três vítimas vinham tendo envolvimento com prostituição por algum tempo, e tinham pois capacidade de dar consentimento para os atos em questão. O veredicto sustentou a decisão de um tribunal de primeira instância que afirmou: “A prova trazida aos autos demonstra, fartamente, que as vítimas, à época dos fatos, lamentavelmente, já estavam longe de serem inocentes, ingênuas, inconscientes e desinformadas a respeito do sexo”.
“Embora imoral e reprovável a conduta praticada pelo réu, não restaram configurados os tipos penais pelos quais foi denunciado”, acrescentou o tribunal.
O Superior Tribunal de Justiça concordou com o raciocínio do tribunal de primeira instância, acrescentando que “não se pode considerar crime fato que não tenha violado, verdadeiramente, o bem jurídico tutelado — a liberdade sexual —, haja vista constar dos autos que as menores já se prostituíam havia algum tempo”.
O tribunal também rejeitou a ideia de que há uma “presunção absoluta” de falta de consentimento por parte das meninas de doze anos.
“Para a Terceira Seção do Superior Tribunal de Justiça (STJ), a presunção de violência no crime de estupro tem caráter relativo e pode ser afastada diante da realidade concreta”, informou o serviço noticioso do tribunal. A decisão se aplica à lei em vigor quando o abuso sexual ocorreu, em 2002.
Maria do Rosário Nunes, a ministra de direitos humanos do Brasil, reagiu com indigação à decisão, comentando que implica que “os direitos humanos de crianças e adolescentes podem ser relativizados”, e pediu que a Procuradoria-Geral da República entre com um recurso para anular a decisão.
“Com essa sentença, um homem foi declarado inocente da acusação de estupro de três menias vulneráveis, que na prática significa impunidade para um dos crimes mais graves cometidos contra a sociedade brasileira, disse ela num comunicado à imprensa.
“Relativizar direitos das crianças e julgá-las de acordo com a origem social, se já estavam nas ruas, julgar uma criança que foi vítima de abuso sexual compreendendo-a como responsável pela violência que ela sofreu é sem dúvida um ato de perversidade que vai contra toda a legislação protetiva de direitos das crianças e dos adolescentes no Brasil”, também declarou ela.
A Associação Nacional dos Procuradores da República denunciou a decisão como uma afronta ao “ao princípio da proteção absoluta de crianças e adolescentes, garantido pela Constituição Federal, e indica uma tolerância dessa prática nefasta, em vez de desestimulá-la”.
“Vamos deflagrar conjuntamente uma campanha envolvendo instituições públicas e organizações sociais para combater a exploração sexual de menores… Essa decisão [do STJ] trafega na contramão da necessidade de proteção da cidadania”, declarou também a ANPR.
A decisão chega num momento em que legisladores federais estão considerando uma reforma do código penal que reduzirá a idade de consentimento sexual na lei existente de 14 a 12 anos de idade. A mesma reforma reduzirá as penas para o infanticídio após o nascimento, e eliminará as penas para o aborto em vários casos.
Traduzido por Julio Severo do artigo de LifeSiteNews: Brazilian court acquits child molester: says victims were ‘far from being innocent’
Fonte: www.juliosevero.com
Anarquia sexual: o legado de Kinsey, da Dra. Judith Reisman
Anarquia sexual, de Matt Barber
Dupla homossexual de pais-de-santo estupra criança e Globo, novamente, omite os nomes dos criminosos
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Cidade proíbe Bíblia durante festival gay
Exila os cristãos a uma “zona livre” longe do festival do orgulho gay
Por uma década, Brian Johnson tem entregado Bíblias pacificamente durante o Festival de Orgulho Gay Twin Cities em Minneapolis, mas se ele tentar de novo esse ano, ele teme que possa ser preso.
Através de hábil disputa legal, os organizadores do Festival Orgulho Twin Cities, evento gay anual celebrando a homossexualidade, convenceram a prefeitura de Minneapolis a permitir que eles exilassem qualquer pessoa que tentasse distribuir Bíblias ou comunicar mensagens não aprovadas no evento, obrigando-a a permanecer na “zona livre”, longe do evento gay.
Agora Johnson está entrando com um processo federal contra a prefeitura, alegando que ela não pode proibir os direitos de liberdade de expressão da Primeira Emenda a um quarteirão de 10’ x 10’ de terra batida, especialmente durante um grande evento público no qual os organizadores tem uma permissão não exclusiva de uso do parque.
“A prefeitura não deveria estar exilando a liberdade de expressão, deveria estar protegendo-a”, disse Nate Kellum, um advogado do Fundo de Aliança de Defesa (ADF), que está auxiliando Johnson. “É ridículo dizer que o único lugar onde uma pessoa pode entregar uma Bíblia é em uma área onde não há ninguém para se entregar uma Bíblia. A Constituição simplesmente não permite que a prefeitura relegue a liberdade de expressão a regiões isoladas onde ninguém pode receber a mensagem. Isso não é liberdade de expressão nenhuma. É pura censura”.
Johnson começou a frequentar o Festival de Orgulho Gay em 1995, oferecendo Bíblias gratuitamente e conversando sobre o amor de Jesus Cristo e a salvação, mas nunca, ele diz, usou uma mensagem de confrontação ou condenação à homossexualidade.
“Durante muitos anos, [eu tenho] me deparado com muitos indivíduos na comunidade GLBT que têm expressado desdém e desconfiança para com a religião instituída”, Johnson afirmanos documentos arquivados na Corte Distrital dos Estados Unidos de Minnesota, “e [eu quero que] esses indivíduos conheçam o verdadeiro Jesus”.
Em 1998, Johnson até começou a alugar um estande todos os anos no Festival de Orgulho Gay, para então ter um lugar central para distribuir Bíblias e sua mensagem da salvação de Deus para todos os pecadores, não importando quais pecados eles tivessem cometido.
O Festival do Orgulho Gay, um evento de dois dias que se reúne no Parque Loring, o maior da cidade, tem sido um acontecimento anual pelos últimos 30 anos e atrai mais de 200.000 pessoas com seus múltiplos palcos de eventos ao vivo e atmosfera de carnaval — um lugar perfeito, Johnson diz, “para alcançar tantas pessoas quanto possível com [a] mensagem das boas novas”.
Mas em 2009, o Orgulho Twin Cities negou a Johnson a solicitação para um estande e posteriormente confrontou-o e a sua família quando eles chegaram ao parque para distribuir Bíblias no meio da multidão. A polícia da cidade apareceu e prendeu Johnson por invasão de propriedade, apesar das acusações terem sido retiradas posteriormente.
O Orgulho Twin Cities então processou a prefeitura, buscando uma liminar e ordem de restrição contra a distribuição de Bíblias de Johnson.
De acordo com o informe da KARE-TV, advogados do Orgulho Twin Cities disseram que se a prefeitura permitisse Johnson no parque durante o festival, iria violar a decisão da Suprema Corte dos Estados Unidos que assegura que organizações privadas com uma permissão de uso de via pública para fins de expressão não pode ser forçada pelo governo a incluir um grupo cuja mensagem contradiz a do organizador [do evento].
Eileen Scallen, co-conselheira do Festival de Orgulho argumentou que a recusa da prefeitura parar Johnson seria “semelhante a permitir que a Klu Klux Klan transmitisse suas visões racistas e anti-imigração no Festival Cinco de Maio”.
Mas Johnson alega que a analogia não é verdadeira para seu ministério.
“Johnson não tinha interesse em participar — ou interferir — atividades do Festival de Orgulho”, seu processo alega. “Ele apenas queria expressar sua mensagem através da distribuição de Bíblias, uma mensagem distinta da do próprio festival. Johnson apenas queria entregar Bíblias e falar sobre Jesus”.
Além disso, seu caso declara, “Enquanto envolvido em conversas com indivíduos frequentadores do Festival de Orgulho, Johnson sempre fez um esforço consciente para evitar qualquer discussão sobre a decência ou não da homossexualidade. Ele não vai lá para condenar ninguém. Ele foca na realidade de que todas as pessoas pecam — seja com comportamento homossexual ou não — e portanto todas precisam de Jesus”.
Aparentemente, a Corte Distrital concordou com Johnson, pois recusou a ordem de restrição e decidiu não apenas que a prefeitura não violaria os direitos do festival ao permitir que Johnson distribuísse Bíblias, mas também garantiu que a liminar do Orgulho Twin Cities iria, na verdade, violar os direitos da Primeira Emenda de Johnson.
A Corte Distrital sugeriu em um comentário, porém, que o Orgulho Twin Cities poderia estabelecer “zonas de livre expressão”, uma sugestão que a organização prontamente aceitou.
Em maio de 2011, a prefeitura — sem consultar Johnson — resolveu o caso do Orgulho Twin Cities ao concordar em permitir duas concessões: Primeiro, os organizadores do evento poderiam restringir qualquer distribuição de literatura não autorizada a uma mesa de doação, sem ninguém nela, dentro do festival, e segundo, o Orgulho Twin Cities poderia estabelecer uma “zona de livre expressão” para estandes cuja mensagem foi rejeitada pelos organizadores do evento.
O Orgulho Twin Cities prontamente divulgou a “zona de livre expressão” como uma “zona distante do evento gay” e determinou seu lugar.
Mas de acordo com o caso de Johnson, a zona está “localizada longe de todas as rotas e caminhos de entrada do Parque Loring... Um estande fora do evento do Festival de Orgulho não permitiu que Johnson alcançasse sua audiência almejada (aqueles que frequentam o Festival de Orgulho) com sua mensagem através de Bíblias”.
Além disso, o caso argumenta, “A zona de entrega de materiais era igualmente inadequada, pois Johnson queria entregar as Bíblias ele mesmo, garantindo que os indivíduos interessados iriam receber as Bíblias (ao invés de serem destruídas ou jogadas fora) e que ele ficaria disponível para conversar com qualquer um que estivesse interessado em sua mensagem bíblica".
O resultado final da resolução, o caso de Johnson alega, é não apenas o banimento da distribuição de Bíblias do evento, mas também o exílio de qualquer um que falasse de Jesus.
O advogado ligado da ADF Stan Zahorsky está atuando como advogado local no caso, Johnson versus Prefeitura de Minneapolis, arquivado na Corte Distrital dos Estados Unidos para o Distrito de Minnesota.
O próximo Festival de Orgulho está agendado para 23 e 24 de junho de 2012.
Traduzido por Eliseu P. L. J. do artigo de WND: City banishes Bibles during 'gay' fest
Fonte: www.juliosevero.com
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Esquerda continua incomodada com neopentecostais
Comentário de Julio Severo: A esquerda está confusa. Estava incomodada com os neopentecostais. Agora, parece interessada. Primeiro, foi Gilberto Carvalho, figura sinistra do PT, declarando que a única oposição ao socialismo no Brasil são as posições conservadoras de telepastores como Silas Malafaia e R.R. Soares que, ao serem confrontados com questões de aborto e homossexualismo, falam publicamente o que o PT não quer ouvir, falam o que está na Bíblia e educam suas imensas audiências na defesa da família, atrapalhando assim a hegemonia imoral da revolução marxista no Brasil.
José Dirceu, outra figura sinistra do PT, demonstrou o mesmo incômodo. Afinal, o PT e outros partidos socialistas estão determinados a impor o aborto e o homossexualismo no Brasil. O único impedimento que eles veem são os telepastores neopentecostais — evidentemente, isso não inclui Bispo Macedo e IURD, que embarcaram no apoio ao PT e ao aborto anos atrás.
No artigo abaixo, publicado no blog evangélico progressista PavaBlog, o autor diz que a esquerda não tem diálogo com os evangélicos. Ora! Isso não é verdade. As igrejas adoecidas pela Teologia da Missão Integral mantêm amplos e constantes diálogos com forças esquerdistas. Por que o autor não reconheceu esse diálogo e até a assimilação da ideologia esquerdista entre as igrejas da Teologia da Missão Integral?
O que ele quer dizer é que esse diálogo e assimilação não existem nas igrejas neopentecostais e muitas pentecostais, que são avessas à pregação da Teologia da Libertação ou Teologia da Missão Integral.
Agora, os socialistas querem lidar com essa barreira, para que as igrejas neopentecostais possam perder essa aversão.
Contudo, mesmo que os socialistas consigam fazer tal diálogo e criar tal amizade, do jeito que fizeram com Ariovaldo Ramos, Caio Fábio e outros, haverá compatibilidade entre socialismo e fé cristã?
Os socialistas exigem o Estado no centro de tudo, assumindo controle de espaços que pertencem a Deus, à família e à igreja. A incompatibilidade entre socialismo e fé cristã é abismal, transformando a aceitação da Teologia da Libertação ou Teologia da Missão Integral no meio das igrejas na apostasia perfeita para a instalação de um governo anticristão.
Nesse aspecto, pastores como Silas Malafaia e R.R. Soares demonstram coragem ao falar em público o que os militantes da Teologia da Missão Integral preferem esconder: um testemunho claro sobre questões como aborto e homossexualismo, que tanto incômodo trazem ao PT.
Enquanto a esquerda maquina diálogos para “amansar” o ousado testemunho público neopentecostal, as outras igrejas deveriam condenar a Teologia da Missão Integral muito mais do que criticam a Teologia da Prosperidade. A Teologia da Prosperidade é um problema periférico perto da Teologia da Missão Integral, que possibilita e justifica a intromissão e imposição do Estado em todas as esferas (igreja, família, etc.) com as desculpas mais enganosas, se tornando um problema imenso dentro e fora das igrejas.
Mesmo com todo o apoio servil que as igrejas da Teologia da Missão Integral dão à esquerda, os socialistas as desprezam.
Espero que as igrejas neopentecostais continuem com sua aversão a essa teologia infernal, e espero também que seus pastores se libertem de pregar uma prosperidade que, no caso deles, só ocorre à custa das ovelhas.
Conheço por experiência a realidade entre igrejas apoiadoras da Teologia da Missão Integral e as igrejas neopentecostais. Muitos anos atrás, frequentei uma igreja evangélica tradicionalista que abrigava a elite da cidade. O pastor e outros líderes, além de maçons, eram petistas, e muitas vezes diziam à minha mãe e a nós: “Vocês são pobres. Por que não apoiam o PT? O PT é para vocês!”
Por ordem do pastor, a igreja inteira tinha assinatura coletiva da revista esquerdista Ultimato. Caio Fábio era a palavra final entre eles.
Havia as igrejas pentecostais e neopentecostais na cidade. A Assembleia de Deus tinha sua imposição de costumes, proibindo as mulheres de usarem calças compridas e batons, mas novelas eram permitidas. Havia a IURD, que na época era contra o aborto. Mas, em troca de bênçãos, pedia mais dinheiro do que mendigo na rua.
A igreja tradicionalista, com sua gente rica e refinada, estava infestada de maçonaria e petismo. Já os pobres estavam buscando milagres não no PT, mas na Assembleia de Deus, na IURD ou na Igreja Internacional da Graça de Deus, que não tinham nenhum interesse na Teologia da Missão Integral, na Ultimato, em Caio Fábio e no PT.
Naquela época, não entendíamos bem a Ultimato, mas dava para sentir seu cheiro ideológico e sua ineficácia na vida dos membros da igreja tradicionalista em suas necessidades. Quando precisavam de milagres de cura, eles recorriam a médiuns. Depois que começamos a frequentá-la, eles passaram a nos procurar para receber oração, pois nossa casa estava aberta para ministrar o Evangelho e oração.
Por orientação de Deus, continuamos a frequentar a igreja tradicionalista durante anos, e inspiramos muitos de seus membros a buscarem milagres não no espiritismo ou no PT, mas em Deus, visitando, com eles, especialmente a Assembleia de Deus. Com esse contato, o próprio pastor assembleiano às vezes visitava a igreja tradicionalista, mas ficava no último banco muito acanhado, pois a diferença entre ele (e suas roupas pobres) com os membros da igreja “rica” eram enormes.
Enquanto a igreja tradicionalista, cheia de gente importante da cidade, se ocupava (mediante Ultimato e Caio Fabio) com uma “teologia” dos pobres, a Assembleia de Deus e igrejas neopentecostais estavam cheias de pobres!
Podemos aprender muito com isso. Evidentemente, o autor do artigo no Pavablog não está interessado nas igrejas que têm retórica de defesa aos pobres. Ele está interessado nas igrejas que estão cheias de pobres, mas têm aversão à Teologia da “Libertação”.
As igrejas da Teologia da Missão Integral se desesperam ao ver as igrejas da Teologia da Prosperidade cheias de pobres. Tudo o que podem fazer é atacá-las.
Se todas as igrejas pentecostais e neopentecostais também abraçarem essa teologia socialista, aí tudo estará perdido para as igrejas do Brasil. Aí o PT e outros partidos socialistas poderão dizer: “Não há mais obstáculo para a imposição total da agenda de aborto e homossexualismo no Brasil!”
O artigo esquerdista a seguir é do Pavablog e, embora seja matreiro, façamos como a Bíblia nos ensina: “Examinai tudo e retende o bem”:
O que a esquerda deveria aprender com os evangélicos
“As massas de homens que nunca são abandonadas pelos sentimentos religiosos
então nada mais vêem senão o desvio das crenças estabelecidas.
O institnto de outra vida as conduz sem dificuldades
ao pé dos altares e entrega seus corações aos preceitos
e às consolações da fé.”
Alexis de Tocqueville, “A Democracia na América” (1830), p. 220.
então nada mais vêem senão o desvio das crenças estabelecidas.
O institnto de outra vida as conduz sem dificuldades
ao pé dos altares e entrega seus corações aos preceitos
e às consolações da fé.”
Alexis de Tocqueville, “A Democracia na América” (1830), p. 220.
No Brasil, um novo confronto, na forma como dado e cada vez mais evidente e violento, será o mais inútil de todos: o do esclarecimento político contra o obscurantismo religioso, principalmente o evangélico, pentecostal ou, mais precisamente, o neopentecostal. Lamento informar, mas na briga entre os dois barbudos – Marx e Cristo – fatalmente perderemos: o Nazareno triunfa. Por uma razão muito simples, as igrejas são o maior e mais eficiente espaço brasileiro de socialização e de simulação democrática. Nenhum partido político, nenhum governo, nenhum sindicato, nenhuma ONG e nenhuma associação de classe ou defesa das minorias tem competência e habilidade para reproduzir o modelo vitorioso de participação popular que se instalou em cada uma das dezenas de milhares de pequenas igrejas evangélicas, pentecostais e neopentecostais no Brasil. Eles ganharão qualquer disputa: são competentes, diferentemente de nós.
Muitos se assustam com o poder que os evangélicos alcançaram: a posse do senador Marcello Crivela, também bispo da Igreja Universal do Reino de Deus, no Ministério da Pesca e a autoridade da chamada “bancada evangélica” no Câmara dos Deputados são dois dos mais recentes exemplos. Quem se impressiona não reconhece o que isso representa para um a cada cinco brasileiros, o número dos que professam a fé evangélica ou pentecostal no Brasil. Segundo a análise feita pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), a partir dos microdados da Pesquisa de Orçamento Familiar 2009 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a soma de evangélicos pentecostais e outras denominações evangélicas alcança 20,23% da população brasileira. Outros indicadores sustentam que em 1890 eles representavam 1% da população nacional; em 1960, 4,02%.
O crescimento dos evangélicos não é um milagre, é resultado de um trabalho incansável de aproximação do povo que tem sido negligenciado por décadas pelas classes mais progressistas brasileiras. Enquanto a esquerda, ainda na oposição política, entre a abertura democrática pós-ditadura e a vitória do primeiro governo popular no Brasil, apenas esbravejava, pastores e missionários evangélicos percorreram cada canto do país, instalaram-se nas regiões periféricas dos grandes centros urbanos, abriram suas portas para os rejeitados e ofereceram, em muitos momentos, não apenas o conforto espiritual, mas soluções materiais para as agruras do presente, por meio de uma rede comunitária de colaboração e apoio. O que teve fome e dificuldade, o desempregado, o doente, o sem-teto: todos eles, de alguma forma, encontraram conforto e solução por meio dos irmãos na fé. Enquanto isso, a esquerda tinha uma linda (e legítima) obsessão: “Fora ALCA!”.
O mapa da religiosidade no Brasil revela nossa incompetência social: os evangélicos e pentecostais são mais numerosos entre mulheres (22,11% delas; homens, 18,25%), pretos, pardos e indígenas (24,86%, 20,85% e 23,84%, respectivamente), entre os menos instruídos (sem instrução ou até três anos de escolaridade: 19,80%; entre quatro e sete anos de instrução: 20,89% e de oito a onze anos: 21,71%) e na região norte do país, onde 26,13% da população declara-se evangélica ou pentecostal. O Acre, esse Estado que muitos acham que não existe, blague infantilmente repetida até mesmo por esclarecidos militantes de esquerda, tem 36,64% de evangélicos e pentecostais. É o Estado mais evangélico do país. Simples: a igreja falou aos corações e mentes daqueles com os quais a esquerda nunca verdadeiramente se importou, a não ser em suas dialéticas discussões revolucionárias de gabinete, universidade e assembleia.
O projeto de poder evangélico não é fortuito. Ele não nasceu com o governo Dilma Rousseff. Ele não é resultado de um afrouxamento ideológico do PT e nem significa, supõe-se, adesão religiosa dos quadros partidários. Ele é fruto de uma condição evangélica do país e de uma sistemática ação pela conquista do poder por vias democráticas, capitalizada por uma rede de colaboração financeira de ofertas e dízimos. Só não parece legítimo a quem está do lado de fora da igreja, porque, para cada um dos evangélicos e pentecostais, estar no poder é um direito. Eles não chegaram ao Congresso Nacional e, mais recentemente, ao Poder Executivo nacional por meio de um golpe. Se, por um lado, é lamentável que o uso da máquina governamental pode produzir intolerância e mistificação, por outro, acostumemo-nos, a presença deles ali faz parte da democracia. As mesmas regras políticas que permitiram um operário, retirante nordestino e sindicalista chegar ao poder são as que garantem nas vitória e posse de figuras conhecidas das igrejas evangélicas a câmaras de vereadores, prefeituras, governos de Estado, assembleias legislativas e Congresso Nacional. O lema “un homme, une voix” (“um homem, uma voz”) do revolucionário socialista L.A. Blanqui (1805-1881), “O Encarcerado”, tem disso.
Afora a legitimidade política – o método democrático e a representação popular não nos deixam mentir – a esquerda não conhece os evangélicos. A esquerda não frequentou as igrejas, a não ser nos indefectíveis cultos preparados como palanques para nossos candidatos demonstrarem respeito e apreço pelas denominações evangélicas em época de campanha, em troca de apoio dos crentes e de algumas imagens para a TV. A esquerda nunca dialogou com os evangélicos, nunca lhes apresentou seus planos, nunca lhes explicou sequer o valor que o Estado Laico tem, inclusive como garantia que poderão continuar assim, evangélicos ou como queiram, até o fim dos tempos. E agora muitos militantes, indignados com a presença deles no poder, os rechaçam com violência, como se isso resolvesse o problema fundamental que representam.
Apenas quem foi evangélico sabe que a experiência da igreja não é puramente espiritual. E é nesse ponto que erramos como esquerda. A experiência da igreja envolve uma dimensão de resistência que é, de alguma forma, também política. O “não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso espírito” (Paulo para os Romanos, capítulo 12, versículo 2) é uma palavra de ordem poderosa e, por que não, revolucionária, ainda que utilizada a partir de um ponto de vista conservador.
Em nenhuma organização política o homem comum terá protagonismo tão rápido quanto em uma igreja evangélica. O poder que se manifesta pela fé, a partir da suposta salvação da alma com o ato simples de “aceitar Jesus no coração como senhor e salvador”, segundo a expressão amplamente utilizada nos apelos de conversão, transforma o homem comum, que duas horas antes entrou pela porta da igreja imundo, em um irmão na fé, semelhante a todos os outros da congregação. Instantaneamente ele está apto a falar: dá-se o testemunho, relata-se a alegria e a emoção do resgate pago por Jesus na cruz. Entre os que estão sob Cristo, e são batizados por imersão, e recebem o ensino da palavra, e congregam da fé, não há diferenciação. Basta um pouco de tempo, ele pode se candidatar a obreiro. Com um pouco mais, torna-se elegível a presbítero, a diácono, a liderança do grupo de jovens ou de mulheres, a professor da escola dominical. Que outra organização social brasileira tem a flexibilidade de aceitação do outro e a capacidade de empoderamento tal qual se vêem nas pequenas e médias igrejas brasileiras, de Rio Branco, das cidades-satélite de Brasília, do Pará, de Salvador, de Carapicuíba, em São Paulo, ou Santa Cruz, no Rio de Janeiro? Nenhuma.
Se esqueçam dos megacultos paulistanos televisionados a partir da Av. João Dias, na Universal, ou da São João, do missionário R.R. Soares. Aquilo é Broadway. Estamos falando destas e outras denominações espalhadas em todo o território nacional, pequenas igrejas improvisadas em antigos comércios – as portas de enrolar revelam a velha vocação de uma loja, um supermercado, uma farmácia – reuniões de gente pobre com sua melhor roupa, pastores disponíveis ao diálogo, festas de aniversário e celebrações onde cada um leva seu prato para dividir com os irmãos. A menina que tem talento para ensinar, ensina. O irmão que tem uma van, presta serviços para o grupo (e recebe por isso). A mulher que trabalha como faxineira durante a semana é a diva gospel no culto de domingo à noite: canta e leva seus iguais ao júbilo espiritual com os hinos. A bíblia, palavra de ninguém menos que Deus, é lida, discutida, debatida. Milhares e milhares de evangélicos em todo o país foram alfabetizados nos programas de Educação de Jovens e Adultos (EJAs) para simplesmente “ler a palavra”, como dizem. Raríssimo o analfabeto que tenha sido fisgado pela vontade ler “O Capital”, infelizmente. As esquerdas menosprezaram a experiência gregária das igrejas e permaneceram, nos últimos 30 anos, encasteladas em seus debates áridos sobre uma revolução teórica que nunca alcançou o coração do homem comum. Os pastores grassaram.
Fonte: Blog progressista Pavablog
Divulgação: www.juliosevero.com
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Nações ex-comunistas expõem a ‘fraude’ de Obama
Em meio ao acobertamento da mídia americana, a imprensa internacional alardeia o “maior escândalo da história americana”
A mídia das antigas nações comunistas está mais uma vez quebrando o silêncio em torno da elegibilidade do presidente Obama para seu mandato, muito embora a mídia americana se recuse a investigar o que está sendo chamado de “o maior escândalo da história americana”.
Primeiro foi o site russo Pravda.
Depois foi a Voz da Rússia, sucessora da Rádio Moscou, estação oficial da União Soviética.
E agora é o Neviditelný pes (O Cão Invisível) da República Tcheca, um site popular de Praga, que está soando o alarme.
Da mesma forma, o Pravda havia publicado um segundo editorial sobre o caso de autoria de Dianna Cotter, titular sênior da Universidade Militar Americana.
Pravda: “O maior escândalo da história americana”
Conforme noticiado pelo WND, Arpaio e seu Bando do Caso Arquivado (Cold Case Posse) anunciaram que há uma suspeita indicando que os documentos divulgados pela Casa Branca em abril passado como sendo a certidão de nascimento completa e a carteira de reservista originais de Obama são na verdade falsificações.
“O Pravda desafiou a imprensa americana por sua deliberada omissão ao maior escândalo da história americana”, escreveu Cotter em um comentário ao Pravda em 29 de março. “No condado de Maricopa, Arizona, o xerife Joe Arpaio divulgou provas forenses convincentes de que Barack Obama, suposto presidente dos Estados Unidos, apresentou ao mundo em 27 de abril de 2011 uma certidão de nascimento forjada”.
Ela acrescenta, “Desde então, o escândalo só fez aumentar. Um ex-funcionário dos correios, Allen Hulton, apresentou recentemente um testemunho convincente, expresso sob juramento, que só pode levar a uma conclusão: Barack Obama fez faculdade nos Estados Unidos como um estudante estrangeiro”.
Cotter detalha os resultados de uma investigação feita pelo WND que revela que o funcionário de carreira aposentado dos correios alega que os pais de um ex-terrorista do grupo Weather Underground, Bill Ayers, financiaram os estudos de Obama em Harvard, e que a mãe de Ayers indicou que acreditava que Obama era um estudante estrangeiro.
“Há poucas dúvidas de que o sr. Obama não foi honesto com relação à família Ayers e a importância deles para a sua vida. Por mais dissimulado que seja, não é de forma alguma a revelação mais importante”, escreveu Cotter. “Se isso for verdade, se Obama tiver sido apresentado a Hilton como um estudante estrangeiro, isso quer dizer que Barack Hussein Obama estaria usando um passaporte estrangeiro para provar seu status de estudante estrangeiro ao se matricular na Occidental College, em Columbia, e mais tarde na Universidade de Harvard. Como Hulton assinou um juramento, isso não pode ser descreditado como uma mera fofoca; é naturalmente uma prova".
Cotter também observou que a imprensa americana manteve silêncio em relação à carteira de reservista de Obama.
“A mídia de massa americana abordou esse tema em algum contexto?” ela pergunta. “Pode se tratar do maior escândalo da história americana, certamente a crise constitucional mais significativa que o país enfrentou desde a Guerra Civil.
Não.
Eles não se importam…
Para ser totalmente clara, o poder e o apoio do governo federal dos Estados Unidos está sendo usado para silenciar a imprensa sobre Barack Obama. Seja voluntariamente ou sob coerção, a mídia é cúmplice no acobertamento dos crimes de fraude de Obama e seu governo inconstitucional. Esse cenário é claro e inequívoco”.
Conforme noticiado pelo WND, o Pravda também publicou em 7 de março um artigo de Cotter sobre o caso. No editorial, ela acusou a mídia americana de ser “mansa”, receosa em publicar notícias e que está “deliberadamente escondendo provas publicadas na internet a respeito da fraude [do presidente Obama] contra o público americano e da “estripação” da constituição americana”.
Imprensa tcheca: Sabe-se mais sobre “o nascimento de Jesus dois milênios atrás”.
Agora, o Neviditelný pes (traduzido por “O Cão Invisível"), um site popular de Praga, na República Tcheca, publicou em uma série dividida em duas partes que até mesmo os americanos que dão entrada para uma carteira de motorista precisam apresentar provas da sua identidade.
De acordo com uma tradução grosseira do Google tradutor, o artigo explica: “É responsabilidade dos candidatos [à presidência] disponibilizar documentos da sua vida pregressa: apresentar sua certidão de nascimento...”
O artigo continua: “Agora sabemos mais sobre as circunstâncias do nascimento de Jesus dois milênios atrás do que sobre as do de Obama há meio século”.
A série fornece um histórico detalhado sobre a questão da elegibilidade e da investigação sendo realizada pelo xerife Joe Arpaio. Uma tradução grosseira da série está disponívelaqui e aqui.
A Voz da Rússia: 'Certidão de nascimento de Obama pode ser uma falsificação’
O WND noticiou também [tradução disponível] quando a Voz da Rússia, sucessora da Rádio Moscou, rádio oficial da União Soviética, publicou uma entrevista exclusiva com o xerife Joe Arpaio em 26 de março intitulada “Certidão de nascimento de Obama pode uma falsificação”.
“Onde quer que eu vá, as pessoas me elogiam pelo que fiz”, disse Arpaio à Voz da Rússia. “Então é claro que esse é provavelmente o maior caso de censura e acobertamento na história do jornalismo, uma vez que ninguém em nível nacional está dando cobertura à história”.
No entanto, na recente entrevista da Voz da Rússia, o entrevistador argumentou que o caso da elegibilidade de Obama tem sido noticiado por “centenas” de agências americanas por anos, depois que Donald Trump e Arpaio levantaram a questão.
“Bem, gostaria que me dissesse quais são elas. Tenho certeza que não são nacionais. CBS, ABC, TV a cabo? Pergunta Arpaio. “Mostre-me quem esteve cobrindo o caso. Isso não está sendo noticiado. Não vou passar por agências que dizem que não querem cobrir o caso. Esse é outro problema quando se trata da mídia. Mas onde estão as notícias? Vocês estão me chamando, vocês estão lidando com a Rússia, e é com a Rússia que preciso falar para soltar essa história”.
Traduzido por Luis Gustavo Gentil do artigo do WND: “Ex-communist nations expose Obama 'fraud'”
Fonte: www.juliosevero.com
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Manifestação pró-vida em frente do STF em decisão sobre abortos eugênicos
4 de abril de 2012 (LifeSiteNews.com) — Manifestações da organização pró-vida Brasil Sem Aborto começaram fora do Supremo Tribunal Federal do Brasil enquanto se aproxima a data para uma decisão que permitirá abortos para bebês anencefálicos.
Os defensores dos bebês em gestação estão profundamente preocupados com o caso, que será decidido por ministros em grande parte nomeados por líderes do PT, que é pró-aborto. A votação final está marcada para 11 de abril.
“Não vejo possibilidade de vitória para a vida na próxima votação”, o ativista pró-vida brasileiro Julio Severo disse para LifeSitenews.com, “não porque eu seja pessimista, mas porque um dos ministros já declarou que os que defendem o aborto de bebês deficientes de anencefalia terão uma grande vitória”.
Severo também comentou que todos os 11 ministros do STF foram nomeados por presidentes pró-aborto, e observou que “há amplas forças governamentais pressionando o avanço do aborto legal”.
O caso, que estava parado desde 2008, estará sob a relatoria de um ministro abertamente pró-aborto que declarou publicamente que ele considera o caso como um “gancho” para entrar num debate mais amplo sobre o aborto e a eutanásia como um “direito”.
Numa entrevista à revista Veja naquele ano, num gabinete cercado por imagens católicas sagradas, o ministro do STF Marco Aurélio Mello disse: “O tema anencefalia é um gancho para discutir situações mais abrangentes e fronteiriças”.
“Em minha opinião, os casos de interrupção de gestação de anencéfalo e os de aborto de forma mais abrangente, quando a gravidez não é desejada, possuem um ponto importante em comum: o direito de a mulher decidir sobre a própria vida”, disse Mello, que acrescentou que “o princípio que está em jogo nessas situações é o do direito à liberdade”.
Bebês com anencefalia têm falta parcial ou completa da matéria cerebral superior, e nascem com uma grande abertura na parte de cima do crânio. Eles raramente sobrevivem mais do que uma semana após o nascimento, embora alguns tenham vivido por vários meses nessa situação.
Embora eles sejam muitas vezes considerados como tendo falta de atividade mental, o testemunho de pais de bebês anencefálicos muitas vezes contradiz essa percepção.
Marcela Ferreira viveu 20 meses fora do útero com anencefalia, de 2007 a 2008. Apesar da ausência da maior parte de sua matéria cerebral superior, ela chupava o polegar, chorava para sua mãe e reagia a outros membros da família. A conduta dela era tão contrária ao pensamento convencional sobre anencefalia que levou pelo menos um médico a negar que ela tivesse o problema, apesar de um diagnóstico de vários médicos.
Várias organizações pró-vida planejam iniciar uma vigília de oração às 18h de 10 de abril na Praça dos Três Poderes na frente do Supremo Tribunal Federal, que durará até que todos os ministros tenham votado no dia seguinte, de acordo com o serviço noticioso católico ACI Digital.
ACI Digital também informa que no mesmo dia, uma campanha pró-vida de Twitter será direcionada ao STF, cujo endereço é @STF_oficial, com as hashtags #anencefalo e #avidaporumfio.
Traduzido por Julio Severo do artigo de LifeSiteNews: Pro-lifers rally outside Brazilian high court as it weighs allowing eugenic abortions
Fonte: www.juliosevero.com
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