Pag-Rsocial - Pagando para  voce se compartilhar com o mundo!!!

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Falcatruas acabam em pizza, mas licitada!


É… no Brasil infelizmente estamos percebendo que nas nossas casas de leis (assembléias) as coisas acabam é em pizza mesmo, seja nas estaduais ou na federal, nada de concreto acontece quando tratam assuntos realmente relevantes de corrupção. Mas não podemos dizer que não estamos evoluíndo…

Na assembléia legislativa do estado de Goiás, já evoluíram, estão fazendo licitação para compra de pizza, pelo menos agora a pizza é adquirida por licitação, já que todos sabem que tudo assembléias acabam mesmo em pizza, resolveram “moralizar” em Goiás a compra da mesma. Vejam abaixo o Diario Oficial do Estado de Goiás com a publicação da licitação para compra de pizza:

http://www.agecom.go.gov.br/diario%20oficial/PDF/2010/02/03/003.pdf

Viu, só? Agora ninguém mais pode falar que as coisas acabam em pizza por baixo dos panos, agora é nas claras, tudo “limpo”, passando inclusive por licitação.

“Romance” com Lula está no fim


Augusto Zimmermann
Os seguidores do presidente Lula frequentemente nos lembram que ele é também bastante apreciado pelos jornalistas estrangeiros. Bem, trago algumas más notícias para essa gente: Lula já não é, definitivamente, mais “amado” por eles como já foi.
De certa forma, tudo começou a mudar quando o Brasil decidiu apoiar o pedido de Cuba e da Líbia para suspender o status consultivo da Repórteres Sem Fronteiras na Comissão de Direitos Humanos da ONU. Unindo-se a países com um extenso registro de violações aos direitos fundametais como China, Cuba, Qatar e Arábia Saudita, o Brasil votou pela suspensão de uma das poucas organizações que representam a liberdade de imprensa e que têm status consultivo nesse importante órgão das Nações Unidas.
Outro conflito de interesses entre o governo Lula e a mídia estrangeira ocorreu em 2004, durante a desastrosa tentativa do governo de expulsar o correspondente Larry Rohter, do The New York Times. O visto do jornalista foi cancelado porque ele havia ousado escrever uma reportagem mostrando preocupações públicas sobre os hábitos de beber do presidente.
Como todos sabem, em consequência das críticas generalizadas que recebeu internacionalmente da mídia, Lula achou melhor encerrar o imbróglio com uma farsa. Na impossibilidade de se retratar de sua atitude autoritária sem ficar desmoralizado, Lula decidiu interpretar como “retratação” uma carta na qual o jornalista norte-americano confirmava tudo o que tinha escrito. Assim, a situação foi resolvida não como uma questão de respeito à legalidade, mas como um gesto de aparente magnanimidade do presidente.
Apesar da “generosidade” de Lula, o seu governo foi novamente criticado quando este se absteve, em resoluções da ONU, de condenar os inúmeros abusos dos direitos humanos cometidos no Congo, Sri Lanka, Sudão e na Coreia do Norte. Por exemplo, um recente artigo na Newsweek acusa o governo brasileiro de estar completamente silente em relação às políticas genocidas do governo islâmico do Sudão, abstendo-se até mesmo na votação que concedia aos monitores dos direitos humanos uma missão mais ampla naquele país.
A Newsweek também informa a seus milhões de leitores que o homem forte da Venezuela, Hugo Chávez, “não tem um amigo mais próximo do que Lula”, apesar de seu regime político ser acusado regularmente por grupos de defesa dos direitos humanos, como o Human Rights Watch, de violações generalizadas, incluindo restrições à liberdade de expressão, assassinato de adversários políticos, tortura política e politização do Judiciário. Mesmo assim, Lula disse a Newsweek que ele realmente acredita que a Venezuela tem um governo democrático e que “cada país estabelece a democracia que serve a seu povo”.
O fato de o presidente Lula desenvolver, tão entusiasticamente, ótimas relações de amizade com o presidente iraniano Ahmadinejad, também não foi ignorado. Segundo a Newsweek, isso pode ser demonstrado pelo simples fato de Lula “defender enfaticamente o programa nuclear do Irã e até ter convidado Ahmadinejad a visitar o Brasil”. Como a United Press International (UPI) destacou recentemente, Lula até mesmo questionou o direito democrático do povo iraniano de protestar contra as eleições fraudulentas, ao comentar: “No Brasil, também temos pessoas que não aceitam as derrotas eleitorais”.
O aparente apoio do Brasil a essa República Islâmica, mesmo quando a China e a Rússia condenaram o programa nuclear iraniano, vem sendo interpretado por diversos setores da imprensa internacional como um “movimento desastroso”. De acordo com um recente editorial do prestigioso The Washington Post, tal apoio demonstra que os países do Ocidente estavam absolutamente certos ao não oferecerem para o Brasil um assento permanente no Conselho de Segurança da ONU. Para ter uma influência positiva no mundo, afirma o editorial, Lula precisaria parar de abraçar párias como Ahmadinejad.
Sobre sua interferência na política da América Central, o The Wall Street Journal (o jornal com maior circulação nos Estados Unidos) publicou há poucos dias atrás um interessante artigo sugerindo que a intervenção do Brasil em Honduras foi um obstáculo à solução pacífica (e democrática) para a crise naquele país. Escrito pela doutora Susan Kaufman Purcell, a diretora do Centro para a Política Hemisférica da Universidade de Miami, o artigo explica que durante a recente crise em Honduras, Lula apoiou firmemente o presidente deposto Manuel Zelaya, que tentou seguir os passos de seu aliado venezuelano, Hugo Chávez, particularmente em relação a seu desejo de desconsiderar os limites ao mandato presidencial estabelecidos pela Constituição hondurenha, que foi o motivo para ele ser deposto.
Quando Zelaya se refugiou na embaixada brasileira, a rede de TV a cabo CNN reportou em seu website que o ministro das Relações Exteriores, Celso Antônio Amorim, havia declarado que o presidente deposto tinha sido eleito pelo povo hondurenho e que o Brasil não iria tolerar nenhuma ação contra a embaixada. A posição do governo Lula em relação à importância do governo democrático foi considerada altamente hipócrita, porque o Brasil tinha acabado de votar na Organização dos Estados Americanos (OEA) para retirar a proibição da participação de Cuba – um país que não realiza uma eleição democrática há 50 anos. O voto brasileiro contradiz as diretrizes democráticas da organização.
Logo, não é surpresa alguma que diversos jornalistas estrangeiros estejam ficando um tanto desconfiados do presidente Lula. O fato de que ele aparenta tanto valorizar a sua estranha amizade com ditadores brutais e líderes autoritários pode ser interpretado, com toda justiça, como um sinal de que ele não é um democrata verdadeiro nem um líder particularmente interessado na proteção dos direitos humanos fundamentais.  Assim sendo, se Lula está saindo totalmente das graças da mídia estrangeira, ele só tem a si mesmo (e a sua desastrosa política externa) para culpar.
Augusto Zimmermann é professor de direito na Universidade Murdoch, na Austrália
Fonte: Diário do Comércio, São Paulo, quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010.
Divulgação: www.juliosevero.com
Leia mais:              
O preço da elevada popularidade de Lula

Promoção ESPN Você na Maior Batalha dos Campos


Posted: 05 Feb 2010 04:09 AM PST
As inscrições para a promoção terminam às 12h00 do dia 11 de março de 2010. Prêmios: 02 (duas) viagens para Madrid, Espanha, com direito a 01 (um) acompanhante, para assistir ao jogo do Campeonato Espanhol entre Barcelona x Real Madrid, no Estádio Santiago Bernabeu a ser realizado em 11 de abril de 2010, incluindo passagens aéreas, hospedagem [...]

Concurso Cultural Check-in Deville

Posted: 05 Feb 2010 04:38 AM PST
Os cadastros para a promoção poderão ser feitos até o dia 31 de outubro de 2010. Prêmios: Os autores das frases primeiro classificadas nas apurações mensais terão direito a 02 diárias de hospedagem no Hotel Deville com direito a um acompanhante, em apartamento duplo com café-da-manhã e jantar, passagens aéreas e traslados. O autor da melhor frase do [...]

Concurso Cultural Linda no Verão


Posted: 05 Feb 2010 04:48 AM PST
Os cadastros para a promoção poderão ser feitos até o dia 17 de fevereiro de 2010. Prêmios: 05 (cinco) kits, compostos pelos seguintes produtos: 1 (uma) Nécessaire Monange com 5 (cinco) desodorantes roll on da marca; 1 (um) kit Cenoura & Bronze com protetor solar, bronzeador e pós-sol; 1 (uma) Nécessaire No Inset com 1 (um) repelente [...]

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

A tênue linha azul do jihad


Policiais britânicos: simpatizantes do terrorismo islâmico estão dentro das fileiras da força policial inglesa
Ojornal  britânico Telegraph relata que a Associação Nacional dos Policiais Islâmicos[National Association of Muslim Police – NAMP] atacou a política governamental contra o extremismo islâmico.  Em memorando entregue  a uma comissão parlamentar que investiga o extremismo islâmico, a NAMP criticou:
 
[...] A estratégia governamental antiterrorismo,  advertindo que ela é “uma afronta aos valores britânicos” e que ameaça despertar a intranquilidade étnica [...] que os ministros estavam errados ao dizer que o Islã era o “agente motor” por trás dos recentes ataques terroristas. Os extremistas de direita seriam muito mais perigosos à segurança nacional [...] e que os muçulmanos estariam sendo “estigmatizados” pelas tentativas governamentais de lidar com o terrorismo, as quais estariam disseminando o “ódio” contra comunidades inteiras. [...]
 
[...] O memorando também advertia que os muçulmanos estariam sofrendo “abusos diários” como resultado da estratégia do governo britânico. “Não devemos diminuir ainda mais os nossos valores britânicos por permitir que tais políticas e comportamento continuem sem restrição ou investigação”.
 
Este é um desdobramento de uma situação extremamente alarmante.
 
Primeiro, uma consideração geral. A simples idéia de que policiais se organizem em grupos de pressão, de qualquer tipo, deveria ser anatemática à ética do policiamento. Isso se aplica igualmente a Associações de Policiais Negros, Gays, Judeus ou Ruivos Transexuais Pernetas. Policiais, por definição, deveriam servir igualmente a toda comunidade e não deveriam ter nenhuma outra pauta de interesses que não o compromisso de serviço público igual para todos. A idéia de que eles se identifiquem como um grupo de pressão é simplesmente errada, e as altas autoridades policiais jamais deveriam tê-la permitido prosperar.
 
Todavia, o memorando da Associação Nacional dos Policiais Islâmicos é de uma ordem de magnitude completamente diferente.
 
Examinemos primeiramente o seu argumento menos grave: a idéia de que não existe ameaça islâmica e que a ameaça real à Grã-Bretanha vem da “extrema-direita”, é demonstravelmente absurda. A ameaça apresentada pela “extrema-direita” não passa de atos de vandalismo e violência de baixa intensidade. Já a ameaça do extremismo islâmico é, de fato, muito grande. Dúzias de complôs urdidos por extremistas islâmicos visando o assassinato de milhares de pessoas foram frustrados e o aparato de segurança diz que entre dois mil e quatro mil muçulmanos britânicos estão radicalizados ao ponto de cometer atos de terrorismo. Este terrorismo é parte de uma guerra santa global que vem sendo travada em nome do Islã. Enquanto muitos muçulmanos britânicos não apóiam nem os objetivos, nem as táticas dessa guerra santa, um número intolerável apóia. É extremamente perturbador que policiais muçulmanos neguem esse fato evidente. Isso significa que eles subscrevem a narrativa radical da negação e fraude sistemática.
 
Mas a NAMP foi muito, muito além disso. Eles atacaram políticas governamentais; pior, atacaram políticas governamentais destinadas a proteger as vidas e a segurança de cidadãos britânicos; pior ainda, sugeriram que os muçulmanos britânicos deveriam se opor a tais políticas e, implicitamente, ameaçaram com desordem e violência se essas não fossem modificadas.
 
Vamos acordar: estamos falando de policiais britânicos, sujeitos aos mesmos códigos disciplinares e profissionais tal como quaisquer outros policiais. E mesmo assim, sua conclamação para “controlar e vigiar” a política de contraterrorismo e a implícita ameaça de violência caso esta não seja controlada, sugere que, em vez de ajudar a formar a linha de defesa contra a ameaça do extremismo islâmico, esses policiais devem ser considerados como parte dessa ameaça.
 
Além disso, em seu web site a NAMP recomenda aos muçulmanos britânicos que, ao denunciar crimes, deveriam também “denunciar tais ações à Comissão Islâmica de Direitos Humanos” [IHRC, na sigla em inglês]. Vamos parar por um momento e pensar a respeito das implicações disso. A IHRC é uma organização extremista ligada ao Irã. Portanto, a NAMP está aconselhando muçulmanos britânicos a se valerem de uma organização extremista de fachada do jihad, ligada ao Irã, que ameaça a segurança desta nação, como um mecanismo policial paralelo na Grã-Bretanha. A tentativa de estabelecer jurisdição e instituições islâmicas paralelas é elemento central dos esforços dos extremistas islâmicos para subverter e tomar o comando deste país.
 
A ironia desta assustadora situação é extrema. O governo curvou-se e recuou para evitar associar o Islã ao terrorismo. Numa tentativa de separar os muçulmanos moderados dos radicais, despejou mais de 140 milhões de libras por ano em grupos muçulmanos “moderados”. Positivamente, o governo agiu de modo excessivamente ardoroso ao encorajar o recrutamento de muçulmanos para a polícia, na crença de que isso persuadiria os muçulmanos britânicos de que o governo não tinha nenhum problema com eles, mas unicamente com os radicais. Não obstante, são precisamente essas as políticas que a NAMP alega terem promovido o “ódio contra muçulmanos” que teria “crescido a um nível que desafia toda a lógica e é uma afronta aos valores britânicos”.
 
Eis os frutos da política de apaziguamento. Em vez de domar o extremismo na Grã-Bretanha, a covardia dos políticos simplesmente resultou no rompimento da tênue linha azul [*] que nos protege — transformando-a numa potencial arma do jihad.
 
Tradução: Henrique Dmyterko
 
Publicado originalmente na Spectator.co.uk/melaniephillips em 20/01/2010

[*] NT: No original, thin blue line, expressão usada na Inglaterra e EUA para designar cordão de isolamento policial e, num sentido mais amplo, toda a polícia, considerada a última linha de defesa da sociedade, separando-a e protegendo-a dos fora-da-lei. Tanto na Inglaterra quanto nos EUA, as polícias têm como símbolo uma bandeira negra com uma estreita faixa azul longitudinal. Para efeito de ênfase, a tradução quase literal foi a opção.

PEC da educação em casa na Câmara dos Deputado


Se aprovada, Brasil poderá ter educação estatal em casa?

Julio Severo
A Câmara dos Deputados em Brasília examinará a Proposta de Emenda à Constituição 444/09, do deputado Wilson Picler (PDT-PR), que autoriza explicitamente a prática da educação domiciliar para o aluno entre 4 e 17 anos de idade. Se aprovada em todos os níveis e comissões, os mesmos controles, supervisão e burocracia da educação pública serão impostos na nova modalidade de ensino.
Bem ao estilo de regimes comunistas, o governo Lula rapidamente aprovou no final do ano passado sua própria PEC, que abaixa a idade de obrigatoriedade escolar para 4 anos, isto é, a Constituição brasileira foi modificada por Lula para obrigar os pais a entregar seus filhos de 4 anos à escola. Não houve nenhuma oposição e obstáculo para a aprovação da PEC educacional de Lula.
Entretanto, a PEC de educação em casa enfrenta grandes desafios e perigos. As comissões que a examinarão são dominadas por socialistas prontos para aprovar todo tipo de ditadura educacional e igualmente prontos para barrar projetos de liberdade educacional. Se não puderem barrar, conseguem transformar liberdade em ditadura.
Diferente das Constituições brasileiras do passado, que permitiam a educação escolar em casa, a Constituição atual, elaborada por muitos socialistas, tem sido interpretada pelos tribunais e pelo Ministério da Educação como dando ao Estado o supremo poder de obrigar os pais a mandar os filhos à escola — local considerado ideal, pelo MEC e pelos estatistas, para o aprendizado e a socialização da criança e do adolescente.
Segundo pesquisas, o tipo de aprendizado e socialização que predomina nas escolas públicas brasileiras é educação marxista, drogas, violência e sexo.
Alguns pais tentam proteger os filhos desse “aprendizado e socialização estatal”, optando pelo ensino domiciliar, mas eles são perseguidos pelos conselhos tutelares e outros órgãos governamentais, sendo acusados pelo crime de abandono intelectual, que prevê prisão e multa.
De acordo com o deputado Wilson Picler, é necessário que o Estado “regulamente o direito à educação domiciliar, de tal forma que os pais ou responsáveis possam obter da autoridade competente a autorização para educar seus filhos em casa e que as crianças e jovens sejam regularmente avaliados pela rede oficial de ensino”.
Se a PEC de educação em casa for aprovada com os mesmos controles que há hoje na educação pública, o resultado será:
Deficiência educacional. Por força de burocracias burras, o sistema escolar público do Brasil está produzindo estudantes burros. O que acontecerá se a mesma burocracia for imposta na educação em casa?
A descaracterização da educação em casa. Uma educação em casa rigidamente controlada por autoridades educacionais estatais fortemente engajadas na ideologia marxista atenderá aos interesses do governo, garantindo sua liberdade de ação dentro das famílias, mas tirará a liberdade dos pais, e a liberdade é o elemento essencial da democracia.
Seja como for, diferente da PEC educacional de Lula que foi aprovada com muita facilidade, a PEC de educação em casa será analisada pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, cujos membros são na maioria socialistas. Se for aprovada, poderá sofrer modificações a fim de atender aos gostos do governo.
Picler é do PDT, partido socialista fundado pelo vice-presidente da Internacional Socialista Leonel Brizola, o homem que criou os infames CIEPS de educação estatal no Rio de Janeiro. Os vastos danos que a ideologia de Brizola provocou no Rio foram tão grandes que até hoje o Rio não conseguiu se recuperar.
A PEC de Picler está recebendo apoio de Cleber Nunes e Cláudio Oliver, pastor que ficou conhecido em Curitiba por seu engajamento e militância pró-Lula.
Para ler mais sobre a emenda, clique aqui.
Com informações da Agência Câmara
Para saber mais sobre educação escolar em casa, clique aqui.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Promoção Você x Cielo


Posted: 03 Feb 2010 04:00 AM PST
As inscrições para a promoção poderão ser feitas até o dia 26 de fevereiro de 2010. Prêmios: 1º lugar: desconto de 100% nas taxas de corretagem, nas transações realizadas por ele via home broker na Link Investimentos, durante o período de 08/04/2010 a 31/12/2010; 2º lugar: desconto de 100% nas taxas de corretagem, nas transações realizadas por ele [...]

Promoção Carnaval das Estrelas com Bob Sinclar


Posted: 03 Feb 2010 04:14 AM PST
O resultado da promoção será divulgado no dia 10 de fevereiro de 2010. Prêmios: 01 par de ingressos para o show do Bob Sinclair dia 14/02/2010. Para participar da promoção Oba Oba Bob Sinclar, os interessados deverão acessar o site www.obaoba.com.br, efetuar o cadastro completo, e responder em até 250 caracteres a pergunta: “Qual sua receita para [...]

Promoção Vá para a copa com o Shopping Paralela


Posted: 03 Feb 2010 04:29 AM PST
A promoção é válida para as compras realizadas nas lojas participantes do Shopping Paralela – Salvador/BA entre os dias 20/01/2010 e 21/02/2010. Prêmios: 08 (oito) TVs LCD 52 polegadas marca Sony; 02 (duas) viagens com direito a um acompanhante para assistir aos jogos da Seleção Brasileira na 1º fase da Copa do Mundo na África do Sul, incluindo passagens [...]

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Especial: Entrevista sobre o Aquecimento Global - Final


Qual pode ser o papel do petróleo na agenda ambientalista catastrofista?
Na última parte da entrevista exclusiva ao M@M, os cientistas analisam o papel que o petróleo exerce na questão do AGA, sobre como a criação de um clima de pânico favorece os planos dos  aquecimentistas e  como o mundo acadêmico brasileiro lida com o tema do Aquecimento Global.
M@M: Prof. Molion, no caso dos Estados Unidos, o principal país do G7, e falando especificamente de petróleo, essa sua afirmativa entra em choque com aqueles que afirmam haver enormes reservas petrolíferas na chamada ANWR - Arctic National Wildlife Refuge, cuja exploração foi limitada a 0.01% da área da reserva ambiental por pressão de grupos ambientalistas ou de seus financiadores. Ainda em 2001, estudos do U.S. Geological Survey (USGS) estimavam que a prospecção na região do ANWR poderia resultar na viabilização econômica de uma reserva de 16 bilhões de barris, uma quantidade mais ou menos equivalente a 30 anos de importações americanas de petróleo da Arábia Saudita. O inicialmente intenso debate sobre a exploração dessa reserva parece ter desaparecido sob uma imensa pressão política, isso quando o governo era ainda do republicano George W. Bush. Um pouco mais tarde, em 2006, foram anunciada s "descobertas" de outras reservas igualmente gigantescas, na região do Golfo do México, em profundidades similares às do tão falado pré-sal brasileiro. Em vista disso e da posição oficial do atual governo americano quanto às emissões de CO2, , ou seja, implicitamente quanto ao uso de petróleo, as necessidades e soluções energéticas para a nação americana parecem bem diferentes e contrárias aos interesses de grupos apenas nominalmente americanos, mas vinculados a interesses globalistas. Enquanto isso, o consumidor (e pagador de impostos) americano é transformado de vítima em vilão, carregando o fardo da "ecoculpa". O padrão de consumo da sociedade americana é certamente sem paralelo no mundo; ainda assim, parece-nos muito estranha essa aparente opção pela dependência de fontes de energia no exterior. Entra em cena a dicotomia entre aquilo que alguns consideram ser o verdadeiro interesse nacional americano e os interesses de grupos apenas com sede nos Estados Unidos. Qual a sua opinião a respeito desse conflito, ou ainda, desse jogo de luz e sombras?
Prof. Luiz Carlos Molion: Minha afirmação "países sem recursos naturais e energéticos..." é uma afirmação mais geral, que envolve não especificamente os EUA, mas os outros países do G7, como Inglaterra, França, Japão e Alemanha e Itália. Assim, talvez fosse o caso dizer:"...são países sem recursos naturais e energéticos em geral". Concordo com a idéia de uma dicotomia americana e seu alto padrão de consumo. Concordo, também, que possam existir grandes reservas de petróleo no ANWR e que ainda não foram exploradas por pressões ambientalistas. Entretanto, existem fatos estranhos como, por exemplo, a tomada do Iraque pelos americanos e a grande pressão e ameaça constantes que exercem sobre o Irã, também considerado como grande detentor de reservas petrolíferas. Na época de Saddam Hussein, o Iraque tinha uma produção de 6 milhões de b arris por dia. Após a tomada americana e sua execução, o Iraque passou a produzir cerca de 2 milhões de barris e os EUA controlam a produção nesse país. E os preços aumentaram! Assim, parece que há uma dominância de companhias produtoras que superam o discurso do governo americano. Na realidade, sabemos que, mesmo em países que se dizem "democráticos", a escolha dos dirigentes é manipulada e se dá de forma a beneficiar os grandes grupos econômicos. Veja o caso de Obama, que tinha o discurso contra guerra e, ao ser eleito, enviou mais 30 mil soldados para o Afeganistão, afirmando que "a guerra é necessária para manter a paz". Certamente, isso beneficiou a indústria bélica americana, ao mesmo tempo em que condena seu povo ao pagamento de impostos altos. Uma outra hipótese seria de os EUA estarem "guardando suas reservas " do ANWR para o caso de o petróleo ser realmente "de origem fóssil".
 
Entretanto, se o petróleo for de origem inorgânica, como defendem os russos N.A. Kudryavtsev e E.B. Chekaliuk, e os poços se recarregarem em relativo curto período de tempo, a situação pode mudar. Mas, ainda assim, os países precisariam estar próximos das falhas geológicas e das bordas de placas tectônicas.
 
Em resumo, o assunto parece ser complexo e talvez não tenhamos todas as informações necessárias para tirar conclusões convincentes. Mas, aposto muito na história e no tempo para elucidar os fatos...
 
Prof. Ricardo Augusto Felício: Sim, de fato, não só apoio essa afirmação, como já temos elementos suficientes que demonstram que isto já é uma tese. Os governos e fundações do Establishment oligárquico internacional detêm esse poder e estão articulando todas as coisas para chegar a esse controle internacional. O importante é ressaltar que tudo é baseado em falácia. Não existe nenhum problema internacional, a não ser os clássicos, como fome, pobreza e falta de saúde e educação, os quais, com o desenvolvimento atual, já poderiam ter sido erradicados Não o fazem porque não querem, propositadamente, claro. E agora, as ONGs ambientalistas ainda fazem campanha contra esses mesmos pobres e famintos, impossibilitando que eles tenham acesso à energia elétrica barata. É impressionante o nível ao qual coisa chegou. Esse poder internacional consegue jogar uns contra os outros. Podemos ver isto em todas as escalas, começando em nível internacional, onde se jogam os países ricos contra os pobres (sendo que os ricos sofrem das mesmas taxações absurdas). Na escala local pudemos observar um pedacinho deste plano com a inspeção veicular "ambiental", implementada por políticos que servem à "causa". O governo paulistano jogou os ricos (carros mais novos) contra os pobres (carros mais velhos). Desta maneira, desviou-se o foco da discussão para as camadas sócio-econômicas, quando na verdade, o foco da discussão deveria ser a eficiência de tal empreitada e a quantidade de recursos financeiros que serão desviados dos cofres públicos, de maneira direta ou indireta, para serem repassados a uma empresa particular. Já no próximo ano, os ânimos serão apaziguados, pois todos terão que fazer a inútil inspeção. Não falam que os repasses financeiros chegarão a meio bilhão de reais por ano!
 
Quanto aos partidos políticos, observo as situações com cautela. Todos se pintam de verde, mas devemos lembrar que esse verde é de dinheiro. Só discutem problemas de mitigação, de novas formas de economia e por aí vai. Forçam a implementação de troca dos processos convencionais, pelos chamados "verdes", a qualquer custo, não importa se prejudicam as pessoas. Já observo, com grande preocupação, algumas candidaturas como a do presidente da Natura, que quer se tornar candidato à vice-presidência da República do Brasil, ou quando Fábio Feldmann, membro do alto escalão do Greenpeace internacional, quer ser governador do estado de São Paulo.
 
M@M (8): A administração da catástrofe sempre se mostrou uma fórmula muito útil para se remodelar as sociedades. Não mais se fala daquilo que ontem poderia dizimar a humanidade, a gripe suína. Sabe-se que muita vacina foi vendida e descobriu-se agora que para muitos casos essa era totalmente ineficaz, quando não altamente prejudicial. Não seria o caso de se responsabilizar as autoridades que impõem por força da lei as mudanças drásticas de atitude da sociedade por ameaças que se comprovam fraudulentas ou mesmo inexistentes?
 
Profª Daniela de Souza Onça: Sim, tais "autoridades" devem ser responsabilizadas pelo desastre humano que estão causando e pelos que ainda causarão. Mas acredito que boa parcela dessa culpa deve recair sobre a comunidade científica global warmer e sobre o público, pois é este quem vota em políticos que anunciam em suas campanhas que vão "salvar o planeta" e combater o aquecimento global. A justificativa de que o público entende pouco do assunto e não pode julgar as questões climáticas, embora cabível, não resolve o problema: quando o público está desencantado com a política, é muito comum ouvi-lo dizer "vou votar em qualquer um, pois apenas um voto não faz diferença", denotando seu sentimento de impotência. Mas na questão climática é diferente: o cidadão comum acredita poder controlar o clima quando vira a chave do seu carro! Acha que não consegue mudar a política de sua cidade, mas consegue controlar os fluxos de matéria e energia de seu planeta! Ademais, é de catástrofes que o público gosta; ele se sente "todo-poderoso" em saber que, mesmo em sua insignificância, quando nada mais em sua vida está sob seu controle, o clima do planeta está em suas mãos. Se o público possui tais crenças, tudo o que as "autoridades" precisam fazer é estimulá-las. Não está havendo uma imposição de interesses por parte dos políticos e das empresas: eles estão simplesmente dando o que o público deseja.
 
Geólogo Geraldo Luís Lino: Para quem está interessado em emergências globais, não há qualquer escassez delas. Por exemplo, a falta de saneamento mais elementar afeta quase metade da população mundial e influencia diretamente 2,3 milhões de mortes de criança por ano, nos países subdesenvolvidos - isto significa uma morte a cada 14 segundos. A falta de acesso à energia moderna afeta 1,5 bilhão de pessoas, principalmente na Ásia e na África, que são obrigadas a recorrer aos combustíveis mais primitivos conhecidos, o esterco e a lenha, para as necessidades mais básicas, como cozinhar. E essas são emergências reais e imediatas, que não existem apenas em modelos matemáticos rodados em salas refrigeradas, mas raramente se vêem os ambientalistas fazendo campanhas sobre esses temas, principalmente os dos países desenvolvidos. Ou seja, além de uma percepção bastante equivocada sobre as reais prioridades dessas discussões, há também uma grande dose de hipocrisia por parte dos que pregam a necessidade de controles sobre os combustíveis fósseis. Mas o problema é que a mudança desse quadro só será possível com base em uma "massa crítica" de conscientização por parte da opinião pública em geral, e é neste processo que precisamos investir, com a multiplicação de iniciativas de esclarecimento, como temos feito todos os participantes dessa entrevista.
 
Prof. Luiz Carlos Molion: Certamente! Assim como há tribunais, como o de Haia, que julgam crimes de guerra hediondos e genocídios, deveria haver um tribunal que condenasse governantes que, movidos pelos interesses de grandes grupos econômicos, viessem a prejudicar os povos de outras nações direta ou indiretamente. Porém, a grande questão é quem estaria no comando de tal organização?
 
Prof. Ricardo Augusto Felício: Sim, as administrações deveriam ser responsabilizadas e punidas rigorosamente. Adotar políticas públicas e mudar Leis baseadas no princípio da precaução são atitudes alarmantes! Eles querem simplesmente mudar todo o cotidiano das pessoas, principalmente as que vivem nas cidades, baseados em uma mentira. Eles realmente querem remodelar as sociedades utilizando os três grandes medos da humanidade, como o futuro, a mudança e a morte. A precaução é utilizada "pela falta de certeza científica". Em outras palavras, eles mesmos estão negando que o AGA existe!
 
A falsa gripe suína é um caso típico de falácia que usa essas premissas falsas. Eu entendo que ela foi utilizada como um outro tipo de teste. O primeiro, em escala planetária, em prazo mais longo, foi a falácia do CFC e da "camada de ozônio". No caso da gripe, vejo como algo de implementação mais rápida. Simplesmente tratava-se de um surto de uma gripe comum (se é que houve um surto) o qual foi alardeado por um plano midiático para ver se haveria uma resposta da população. Uma vez que o alarde foi imposto, qualquer um que "pegava" uma gripe corria para os hospitais. Desta maneira, registraram-se vários casos. Se não fosse pelo alarde da grande mídia, as pessoas ficariam em casa, tomariam seus chás e vitaminas e, dois dias depois, estariam no batente de novo. Com a propaganda doentia, as pessoas corriam para os médicos e tomavam aqueles remédios. De muitas pessoas com quem conversei, fui informado de que algumas quase morrera m pelo efeito do remédio, e não pela doença. Este fato deveria ser investigado, mas não foi. De qualquer maneira, a gripe teve diversos efeitos colaterais mundiais, em diversas escalas: em certos países, planos e leis foram postos em execução na calada da noite, além de haver mudança no cotidiano das pessoas, como hábitos, calendários, obrigações e por aí vai.
 
M@M (9): O receio de ir contra a maré do AGA tem feito com que cientistas brasileiros céticos fiquem constrangidos no âmbito da academia para não perder financiamento? A ética científica tem sido abalada nesse tema em particular?
 
Profª Daniela de Souza Onça: O mundo da ciência, ao contrário do que o público possa pensar, não é composto de homens cujo único interesse é trabalhar pelo progresso do conhecimento e da humanidade. É um mundo passível de corrupção e contaminado de interesses como qualquer outro. Céticos praticamente não recebem financiamentos nem no Brasil nem no resto mundo, ao contrário dos vultosos investimentos na pesquisa aquecimentista, que atrai não somente climatólogos, mas também as chamadas "áreas afins" e outras áreas não tão afins. Eles só têm a ganhar, não apenas em relação a financiamentos, mas também pelo prestígio dentro da academia. O que farão todas as levas de jovens que se enveredaram pelo mundo das "ciências ambientais" ao longo dos últimos vinte anos, na ânsia de desbravar um continente inexplorado e repleto de possibilidades, se se convencerem de que todo esse novo mundo não passou de um castelo de cartas? A causa do aquecimento global deve prosseguir; mesmo que o mundo se resfrie, mesmo que seja demonstrada publicamente a irrelevância da interferência humana, mesmo que as "medidas de mitigação" revelem cada vez mais os lucros exorbitantes das empresas mitigatórias e a miséria exorbitante de milhões de seres humanos, a causa deve prosseguir. Manipulemos os dados, escondamos os reais elementos climáticos e façamos muita propaganda favorável às empresas comprometidas - do contrário, uma imensa quantidade de pesquisas e de recursos nelas investidos terá se revelado em vão. Na climatologia de hoje os céticos representam a ala da resistência da ética científica. Como não recebemos financiamentos e fazemos as pesquisas com dinheiro de nossos bolsos, claramente estamos nesse ramo não por interesses pessoais, mas porque acreditamos que a climatologia ainda pode ser salva da intervenção da salas antiéticas. Pode até parecer utópico, mas eu não penso em desistir.
 
Geólogo Geraldo Luís Lino: Para começar a responder, quero propor que deixemos de vez de utilizar a palavra "céticos" para qualificar os cientistas que se opõem ao alarmismo climático. Embora nem todos se dêem conta, esta é uma das grandes distorções dessa discussão, pois o ceticismo sadio e permanente é uma condição fundamental para a atividade científica, na qual não existem verdades acabadas e permanentes. Quer dizer, o cientista que não for permanentemente cético não pode ser considerado um verdadeiro cientista. Agora, é verdade que muitos cientistas críticos do "aquecimentismo" se retraem das discussões públicas sobre o assunto, para não ter problemas com os patrocinadores das pesquisas, a publicação de artigos em periódicos científicos, ataques pessoais, depreciação pela mídia e uma série de constrangimentos que os "aquecimentistas" nã o costumam ter o menor melindre em aplicar a eles, como, aliás, ficou comprovado com os e-mails do "Climagate". Mas, como eu sou um otimista inveterado, creio que, num futuro não muito remoto, essa histeria sobre o aquecimento global será apontada como um estudo de caso exemplar sobre as distorções da atividade científica e a submissão da ciência pela ideologia e a política, como aconteceu na URSS das décadas de 1930 a 1960, com o mencionado "Caso Lysenko", cujas consequências para a ciência e a sociedade soviéticas foram trágicas. O aquecimento global antropogênico é uma reedição em escala planetária das fraudes perpetradas por Lysenko e seus asseclas politicamente motivados e intimidados.
 
No Brasil, como eu não acompanho de perto a produção científica nessa área, prefiro deixar esta parte da resposta aos meus co-entrevistados que atuam na área acadêmica.
 
Prof. Luiz Carlos Molion: No Brasil, em particular, os defensores mais ativos do AGA são a maioria esmagadora, aceitando as teses dogmáticas do IPCC e dessa nova ordem global. Por sua vez, o Governo Federal segue o que é imposto pelo grupo de países dominantes, sem questionamento, o que facilita o trabalho dos defensores do AGA. O Ministério da Ciência e Tecnologia, via Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico & Tecnológico (CNPq) e Financiadora de Estudos e projetos (FINEP), e outros organismos de fomento do desenvolvimento científico, como as Fundações de Amparo à Pesquisa (FAP) estaduais, seguem a filosofia governamental no que tange o financiamento de pesquisa, de tal modo que os cientistas discordantes do AGA são marginalizados. Muitos, como eu, são criticados, com o objetivo específico de serem desqualificados, desprestigiados e terem sua imagem d enegrida perante a opinião pública. Assim, muitos pesquisadores que conhecem as limitações do AGA e suas projeções futuras, se calam. Infelizmente, ética científica é algo que está em falta na comunidade científica brasileira que se dedica aos estudos do clima.
 
Prof. Ricardo Augusto Felício: Será que ainda há ética na Ciência? Se os cientistas das academias são cobrados por produção, ou seja, realização de pesquisas e publicação de resultados, preferencialmente em revistas no exterior, indago se ainda temos um sistema científico eficiente ou apenas uma indústria de currículos? Quanto aos financiamentos, ficou claro para a minha pessoa que pesquisadores que vão contra a "filosofia" aquecimentista são carta fora do baralho. Nestes termos, os cientistas céticos de verdade ainda preferem ser éticos e independentes, em vez de se venderem ao programa estabelecido pelas agências de fomento. Fica evidente que uma agência é parcial, como a FAPESP, quando ela relata em suas publicações os efeitos das "mudanças climáticas" e das emissões de gases estufa, bem como as pesquisas que os "comprovam" e as tecnologias de mitigação que "resolverão" o problema. No meu caso, nem perco mais tempo mandando nenhum parecer ou pedido de bolsa. Lá não existe mais Ciência climática, mas sim uma empreitada para legitimar a "causa". Deste modo, prefiro ser carta fora do baralho, em vez de contribuir para construir uma "ciência" baseada em um castelo de cartas.

M@M (10): Há algum estudo a respeito da alteração no perfil da produção científica brasileira na área do clima devido à avalanche de financiamento para "comprovar" o AGA?
 
Profª Daniela de Souza Onça: No capítulo 1 do quarto relatório do IPCC, afirma-se que a produção científica em mudanças climáticas cresceu quase exponencialmente de 1951 a 1997, dobrando a cada 11 anos; e que 95% de toda a literatura sobre mudanças climáticas desde 1834 foi publicada após 1951. Parece-me pouco provável que esse crescimento não esteja relacionado aos vultosos financiamentos para pesquisa climática. Sobre o Brasil, não conheço um estudo específico, mesmo porque o Brasil não é um país de grande tradição em ciências da natureza de maneira geral, mas certamente ocorreu um notável crescimento.
 
Geólogo Geraldo Luís Lino: Pelo mesmo motivo exposto na questão anterior, prefiro deixar a resposta aos demais.
 
Prof. Luiz Carlos Molion: Não há estudo que seja de conhecimento público. Mas, torna-se claro, ao analisar as publicações, que a maioria dos artigos científicos aceitos para a publicação é dos que, direta ou indiretamente, apóiam a hipótese do AGA. A maioria desses estudos traz resultados de modelos numéricos que, como dito acima, são inúteis e não se prestam ao planejamento das atividades humanas. Por outro lado, estudos que procuram mostrar a variabilidade natural do clima tendem a ter sua publicação dificultada ou mesmo rejeitada. Um ponto importante é que o financiamento de projetos na área de clima e em áreas correlatas, como agricultura, recursos hídricos e meio ambiente, tem sido amplo, bastando mencionar, no objetivo do projeto, uma possível relação com o clima futuro, modificado pela ação humana.
 
Prof. Ricardo Augusto Felício: Sim, a própria FAPESP se "orgulha" de demonstrar seus financiamentos a tais empreitadas desde a "destruição da camada de ozônio por CFCs". Desta maneira, basta pegar o catálogo de publicações e verificar o número de pesquisas e quanto dinheiro público foi gasto para "provar" mentiras científicas. O importante é ressaltar que mesmo que estas pesquisas estivessem focando um objeto de estudo que envolvesse processos naturais ou ordens de grandeza superiores, no final, a culpa era sempre da ação antropogênica. Isto é lamentável!
 
PERGUNTAS INDIVIDUAIS (também em ordem alfabética por entrevistado):
 
M@M pergunta à Daniela de Souza OnçaEm sua atividade acadêmica, mas principalmente numa de suas atividades profissionais, lhe é possível o contato direto com jovens que ainda aspiram pelo ingresso nas universidades brasileiras. Desse contato, lhe é possível fazer uma avaliação da qualidade da informação sobre o clima que circula entre esses jovens?
 
Profª Daniela Onça: A informação que eles trazem para a sala de aula é 100% proveniente da grande mídia, com sua costumeira superficialidade, alarmismo e polarização. No entanto, noto entre eles algo ainda mais perigoso: todos eles sabem que estão encarregados de "salvar o planeta", mas um número considerável não sabe quem é Al Gore ou o IPCC. A informação deles é extremamente difusa, como se já tivessem sedimentado um novo senso comum, que nem sequer precisa ser discutido ou receber maiores informações, mesmo provenientes de global warmers. "O planeta está aquecendo devido às emissões industriais de gás carbônico" é algo tão óbvio para eles quanto "o céu é azul" ou "a água molha". Mas, por incrível que pareça, um número não desprezível deles (talvez uns 20%) fica muito satisfeito com as aulas em que desmascaro a farsa, usando conceitos bastante rudimentares de Geografia, Física e Qu ímica, e se tranquilizam ao saber que o mundo não vai acabar e que não constituem mais uma massa de manobra de políticos e empresários! Por isso ainda tenho a esperança de que um pouco mais de esclarecimento às pessoas de maneira geral pode retardar ou mesmo evitar os projetos ilegítimos ora em curso.
 
M@M pergunta ao geólogo Geraldo Luís Lino: Em seu livro A fraude do aquecimento global há uma breve, mas muito interessante referência à "ciência da noosfera". Seria possível explicar isso ao leitor do M@M?
 
Geólogo Geraldo Luís Lino: O conceito de noosfera, ou esfera da razão, foi desenvolvido a partir da década de 1920, pelo grande cientista russo Vladimir Vernadski, iniciador da Biogeoquímica como uma disciplina científica voltada para o entendimento dos fluxos energéticos, os ciclos dos elementos químicos e as transformações que ocorrem nas interações entre os seres vivos e o meio físico. Para ele e seus seguidores, a partir do conceito da biosfera, a esfera da vida, a noosfera representa o estágio mais avançado do processo evolutivo, com o qual a humanidade passa a atuar como uma "nova força geológica" na transformação do meio físico-biológico no qual se insere. Vale ressaltar que essas transformações são vistas, primariamente, como consequências naturais da presença humana no planeta, em vez de intervenções eminentemente deletérias, como propõem os adeptos de uma visão idílica da natureza e do ambiente . Infelizmente, o trabalho de Vernadski e seus discípulos sofreu grandes limitações políticas durante o regime soviético e, mesmo depois do fim da URSS, ainda é pouco conhecido fora da Rússia e da Ucrânia, em grande medida, pela escassez de traduções para as línguas ocidentais. Nem mesmo em inglês existem muitos trabalhos deles publicados e, em português, simplesmente nenhum. Mas, aos poucos, ele começa a receber a importância que lhe é devida. A expressão "ciência da noosfera" tem sido proposta para qualificar a atualização e o desenvolvimento das linhas de estudos propostas por Vernadski para identificar e quantificar as interações entre a humanidade civilizada e o meio em que vive. De minha parte, estou convencido de que se trata do caminho certo para que, futuramente, possamos tratar essas interações de uma forma verdadeiramente científica, em lugar da orientação eminentemente ideológica que prevalece hoje. Por isso, também espero ver proximamen te edições em português desses trabalhos.
 
O M@M pergunta ao Prof. Luiz Carlos MolionEm sua longa e notável carreira, certamente houve oportunidade de observar o comportamento de pelo menos duas gerações de cientistas brasileiros. Se houve melhoria na capacitação específica de nossos cientistas, houve algum decréscimo na qualidade intelectual geral ou mesmo da qualidade moral desses cientistas?
 
Prof. Luiz Carlos Molion: Há 40 anos me dedico a estudos do clima. Ao longo desses anos, lutamos para dotar o Brasil das condições que tem hoje, que o põe em destaque na área de Meteorologia e Climatologia, ao mesmo nível dos países desenvolvidos. Procuramos transmitir aos nossos seguidores, por meio de nossas aulas e palestras, a integridade e ética científica e autenticidade e veracidade na publicação dos resultados científicos obtidos, deixando clara a metodologia para que tais resultados possam ser replicados. Sim, houve, sem dúvida, grande progresso nessa área da Ciência e na qualidade intelectual de nossos profissionais em relativo pouco tempo! Porém, tal como em outros países, em particular a Inglaterra e os EUA, agora em foco no caso do AGA, existem cientistas brasileiros que procuram se aproveitar da situação em benefício próprio, relegando os princípios básicos que regem a Ciência e o comportamento dos cientistas na comunidade e na sociedade.
 
M@M pergunta ao Prof. Ricardo Augusto Felício: Desde o início das atividades do M@M, havia a preocupação com o tema geral do ambientalismo e para isso, através de traduções e artigos de nossos colunistas, recorríamos a fontes estrangeiras, notadamente americanas, australianas e britânicas. Foi muito grata a nossa surpresa de verificar a existência de grupos tais como o FakeClimate. Direto ao ponto: quais as perspectivas e planos desse grupo de pesquisadores e cientistas brasileiros no âmbito da academia, especificamente na climatologia?
 
Prof. Ricardo Augusto Felício: A idéia do FakeClimate era justamente unificar as visões de todos os cientistas brasileiros, das mais variadas áreas, que se sentiam incomodados com a falácia do AGA e seus desdobramentos. Desta maneira, um pequeno grupo de pesquisadores de Meteorologia, Geografia e Climatologia (aqui incluídas tanto a visão da Meteorologia e da Climatologia Geográfica) se juntaram para colecionar artigos nacionais e internacionais, além de escrever e publicar artigos na nossa língua. Uma vez estabelecido, o grupo foi crescendo, com participação de engenheiros ambientais, professores, oceanógrafos, ambientalistas (de fato, ou seja, aqueles que entendem as relações escalares) e até mesmo estudantes de filosofia. Vale ressaltar que o grupo não recebe financiamento de nenhuma instituição, pública ou privada. Mantemos contato efetivo com diverso s pesquisadores internacionais, numa relação direta, com troca de informações, literatura e trabalhos. Não temos ideologias políticas e religiosas e não servimos a ninguém. Os trabalhos são realizados à custa de grande esforço, tanto particular, como coletivo, com recursos tirados da venda da nossa força de trabalho individual. Há muito custo, conseguimos publicá?los em revistas, jornais e eventos científicos (pois muitas vezes são simplesmente recusados, com a argumentação de não serem científicos!). Enquanto os pseudocientistas recebem fábulas de dinheiro para "comprovar" a existência do "aquecimento global" com origem antropogênica através de seus modelos climáticos aquecimentistas, nós realizamos um rateio entre os que podiam contribuir voluntariamente pelo grupo, para juntar R$270,00 e manter nosso sítio por mais dois anos no ar. Em outras palavras, com muita massa cinzenta e quase nada de recursos, escrevemos trabalhos de pesquisa sérios e efic ientes na área de Climatologia Geográfica e de outras ciências afins, bem como mantemos publicados os artigos dos pesquisadores céticos do Brasil e exterior, sem nenhum ônus para estes.
 
Temos diversos planos de pesquisa em andamento e outros em fase de elaboração. Alguns não vão para frente por falta de recursos financeiros para a compra de material de pesquisa e aquisição de dados. Muitos deles, certamente, comprovariam a falácia do AGA. De qualquer modo, deve ficar bem claro para os leitores desta entrevista: Não há evidências de que os gases estufa humanos façam a temperatura do planeta subir! Os aquecimentistas sabem disto e ficam inventando coisas para dizer que existem. Imagens de frentes de geleiras desabando no mar, mortes de ursos polares, descoloração de uma ou outra barreira de corais e falso alagamento de ilhas do Pacífico não são evidências de "aquecimento global", muito menos que de que estes eventos sejam causados pelas atividades humanas. Se fosse assim, não continuariam a gastar bilhões de dólares em Dubai, não é mesmo?! Além disto, é lastimável ver que qualquer evento meteorológico extremo é atribuído como evidência de que existe o AGA. Os eventos sempre existiram e fazem parte de ciclos da variabilidade natural do clima. O que acontece atualmente é que aprendemos a monitorá-los e que muitas pessoas vivem em locais onde eles sempre atuaram.
 
A meu ver, e de um modo geral, a Ciência acabou. Tornei-me cético diante tudo que vejo, leio e ouço. Uma vez que vejo comprometimento das pesquisas com interesses comerciais e políticos, não vejo mais como acreditar em seus resultados. Esta patifaria é, obviamente, proposital. Quando as populações do mundo acordarem para o fato de que a "ciência" tem manipulado as coisas em prol de grupos, elas nunca mais acreditarão em seus resultados e o desfecho disto é que cairemos para mais uma época de trevas. Temos notado uma corrida desenfreada desde os anos 1990 para a completa irracionalidade. Penso eu que devemos tentar salvar as ilhas remanescentes da Ciência que ainda restaram. A equipe Fake Climate é uma delas.
 
Para concluir, desafiamos os aquecimentistas, internacionais e nacionais, como Carlos Nobre e Cia. a demonstrarem o AGA sem o uso dos seus modelos computacionais viciados. Ficará evidenciada a falácia, pois o AGA só consegue existir no mundo da fantasia dos modelos. Ressalto: que os leitores fiquem atentos aos artigos aquecimentistas publicados nas revistas "científicas" e da mídia. Eles sempre dizem "resultados dos modelos indicam..." ou "estudo gerado por modelos comprovam...", em outras palavras, os códigos de computador irão fazer justamente o que foram programados para fazer: "comprovar" que o AGA existe! Eles estão astronomicamente errados e só servem para tentar manter uma parte da ciência meteorológica ainda viva: a dos modelos computacionais. Ela se mostrou ineficiente e pouco evoluiu. Se 40 anos atrás ela prognosticava o tempo com razoável certeza de dois dias, hoje ela o faz mais ou menos para sete dias, isto se nenhum fator fora de controle interferir nos processos. Então, o que dizer de 100 anos? Só pode ser piada construir toda uma nova sociedade em cima de resultados de modelos computacionais fajutos que nada representam. A trama que está por vir, como discutimos, é outra. Temos desperdiçado tempo e dinheiro nestes assuntos, ao invés de investi-los nas áreas de pesquisa da Meteorologia e Climatologia Geográfica que realmente iriam ajudar a Humanidade. Dessa maneira, então a conclusão é simples: não queremos ajudar!
 
Considerações finaisAqui o Mídia@Mais deixa espaço aberto para as considerações gerais/finais dos entrevistados.
 
Profª Daniela de Souza Onça: Gostaria de deixar uma mensagem a todos os leitores: percam o medo de serem rotulados de nazistas, destruidores do meio ambiente e vendidos aos magnatas do petróleo. Quem nada contra a maré está simplesmente defendendo a boa ciência da influência de global warmers oportunistas e carreiristas. São eles que recebem financiamentos de governos, empresas e ONGs para mentir, aterrorizando a população com problemas que não existem. Precisamos retomar a dimensão efetivamente crítica de nossa ciência e desestimular essa mera apologia do existente disfarçada de comprometimento com as gerações futuras em que ela está se convertendo. Acredito que essa retomada só será possível através de minuciosas investigações sobre o real estado das pesquisas sobre as mudanças climáticas, os mecanismos de criação de consenso, os interesses estruturais que reprimem a livre produç ão e divulgação de pesquisas descomprometidas com este existente e, acima de tudo, através da perda do medo e dos interesses velados entre os cientistas do clima. A hipótese do aquecimento global é, sim, um castelo de cartas muito fácil de demolir, e não há qualquer motivo racional para os defensores da verdadeira ciência climática cruzarem os braços.
 
Geólogo Geraldo Luís Lino: A histeria sobre o aquecimento global representa o elemento mais avançado da ideologia ambientalista, com todos os seus exageros e radicalismos que ultrapassam em muito quaisquer requisitos racionais de proteção ambiental e acabam funcionando como um enorme obstáculo ao pleno desenvolvimento da humanidade como um todo. O corolário desse discurso irracional, nem sempre percebido, é a sugestão de que não há condições de que todos os habitantes da Terra possam desfrutar dos níveis de bem-estar já atingidos pelos países industrializados, supostamente, pela falta de recursos naturais e a incapacidade de tolerância do meio ambiente. Esta idéia é não só cientificamente falaciosa, bem como moralmente inaceitável. O problema das desigualdades de progresso e bem-estar, tanto entre os países como dentro deles, não se deve a limitações físicas, mas a deficiências éticas e políticas. Se houvesse vontade política, em menos de duas gerações seria possível conceder a cada habitante deste planeta um nível de vida equivalente ao de um europeu médio, sem prejudicar as perspectivas das gerações futuras ou submeter o ambiente a pressões intoleráveis. Evidentemente, os radicais e os desinformados dirão que isso é um delírio, mas esta é exatamente a essência do discurso ambientalista - que, na verdade, não passa de uma atualização mal disfarçada do velho malthusianismo. Por isso, é tão importante a desmoralização desse cenário catastrofista sobre as mudanças climáticas, que, aliás, já está em marcha, embora ela não vá ocorrer de uma hora para a outra. Assim sendo, só posso saudar iniciativas como a do Mídia@ Mais em proporcionar esse fórum de discussões sobre um tema de tamanha relevância para a atualidade.
 
Prof. Luiz Carlos Molion: Um ponto que não foi abordado e que é crucial para as próximas gerações é o fato de essas teses dogmáticas, como a destruição da camada de ozônio e aquecimento global provocados pelo homem, já estarem nos livros do ensino básico ou fundamental. O Ministério da Educação (MEC) não fiscaliza, ou mesmo permite, que tais assuntos venham a fazer parte do conteúdo dos livros de Ciências. Os professores dessas crianças, por sua vez, não têm o conhecimento suficiente para criticar o conteúdo relativo a clima e meio ambiente e simplesmente repetem o que foi colocado pelos autores. Crianças de 4º e 5º anos estão tendo uma visão completamente distorcida da realidade e passando por uma verdadeira lavagem cerebral em pleno século XXI, semelhante à imposta pela Inquisição na Idade Média. Esses livros textos deveriam conter apenas fatos científicos comprovados e não hipóteses sem bas e científica alguma. Minha pergunta é qual será a credibilidade da Ciência e do Ensino, na área de Meteorologia e Climatologia, quando, num futuro próximo, os então jovens, com 25, 30 anos de idade, perceberem que foram enganados, ludibriados? Sim, porque todos os indicadores climáticos apontam para um resfriamento nos próximos 20 anos. E nesse período não será difícil explicar porque o homem e sua emissão de carbono não controlam o clima global. Mas ainda, será difícil explicar a histeria da urgência climática que tomou conta do mundo no final do Sec. XX e início do Sec. XXI.
 
Prof. Ricardo Augusto Felício: Acredito que estamos observando e vivenciando uma fronteira, uma zona cinzenta que nos remete aos mais profundos abismos de uma nova era das trevas, fruto de uma forçada involução tecnológica, econômica e social. Cientistas sérios sofrendo a coerção de imposições políticas que querem criar uma nova sociedade e uma nova cultura de cotidiano. Estas se aplicam às pessoas que já vivem no século XXI (como costumo dizer, as que comem, vestem-se e dormem em uma casa). Ao mesmo tempo, forçará as pessoas que ainda vivem em um esquema da Idade Média (sem acesso à energia barata), ou ainda na Idade da Pedra, a ficarem naquele tipo de vida, ou seja, 80% da população do mundo. Em outras palavras, a pseudociência, as ONGs e os políticos estão condenando a Humanidade a um esquema corrupto e injusto de escravidão e de pobreza eterna. Consolidar dispositivos como o cap?and?trade (limitar-e-comercializar) nos quais cotas de emissões de gases se transformam em títulos negociáveis no mercado da fumaça, mostra bem o caráter desses grupos. No caso do Brasil, eu vejo enorme falta de patriotismo dessa gente. Eles estão vendendo o nosso país e o futuro do nosso povo sem nenhum constrangimento e ninguém entende ou fala nada. Eles trabalham com a maior eficiência para o Establishment, sem nenhum pudor. E o que mais assusta é ver que o brasileiro acha isso ótimo, pois vai ajudar a "causa". Vai "salvar" o planeta! Só não sabem que quem precisa ser salvo somos nós mesmos. O planeta não está nem aí para quem está aqui. Nestes termos, e muito em breve, nós iremos perder a soberania nacional sobre a Amazônia e toda sua gama de recursos naturais em função da discussão das "queimadas" e pela "causa ambiental". Já que o Brasil não consegue cuidar deste problema, a ONU vai cuidar! Livros estadunidenses já foram publicados com a Amazônia descrita como "território internacional". O que mais assusta é que nós brasileiros vamos acabar concordando e querendo isto.
Nota Editoria MÍDIA@MAIS: Leia também a 1a. e 2a. partes da entrevista especial.

Os “indesejáveis” e a propaganda da inverdade


Respondendo aos argumentos abortistas do jornal Folha de S. Paulo

Julio Severo
Tudo começa na propaganda em massa, e a grande mídia, que tem praticamente monopólio dessa propaganda, pode provocar alterações imensas na mentalidade da população. Já dizia o chefe de propaganda nazista que uma mentira repetida mil vezes se torna verdade. Tal repetição na grande mídia pode transformar na mente popular ódio em amor e vice-versa, e morte em vida, e vice-versa.
Contudo, o debate agora não mais é sobre a vida dos “indesejáveis” judeus na mídia da Alemanha nazista. O debate agora trata dos “indesejáveis” bebês em gestação na moderna mídia do Brasil.
Em seu artigo “Abortando o problema”, Hélio Schwartsman, articulista e editorialista da Folha de S. Paulo, defendeu o aborto com a seguinte argumentação:
“Suponhamos por um breve instante que as leis e instituições funcionassem direitinho no Brasil e que todas as mulheres que induzem ou tentam induzir em si mesmas um aborto fora das hipóteses previstas em lei (risco de vida para a mãe ou gravidez resultante de estupro) fossem identificadas, processadas e presas. Neste caso, precisaríamos construir 5,5 novos presídios femininos (unidades de 500 vagas) por dia apenas para abrigar as cerca de 1 milhão de ex-futuras mamães que interrompem ilegalmente suas gravidezes a cada ano”.
Eu não sei de que cartola Schwartsman tirou esse coelho de 1 milhão para basear seus cálculos, já que é hábito antigo da propaganda pró-aborto no Brasil inchar os números. O Dr. Bernard Nathanson, médico judeu que se tornou o diretor da maior clínica de abortos do mundo ocidental e presidiu 60 mil operações de aborto, confessou acerca da propaganda antes da legalização do aborto nos EUA:
Diante do público… quando falávamos em estatísticas [de mulheres que morriam em conseqüência de abortos clandestinos], sempre mencionávamos “de 5 a 10 mil mortes por ano”. Confesso que eu sabia que esses números eram totalmente falsos… Mas de acordo com a “ética” da nossa revolução, era uma estatística útil e amplamente aceita. Então por que devíamos tentar corrigi-la com estatísticas honestas? [1]
Quando a meta é exterminar o “problema”, para os nazistas os fins justificavam os meios — e a propaganda e as estatísticas infladas. Hoje, quando a meta é abortar o “problema”, igualmente os fins justificam os meios — e a propaganda e as estatísticas infladas.
Mas mesmo que o número de 1 milhão de Schwartsman fosse correto, o que fazer? A doutrinação “cultural” controlada pelos nazistas na Alemanha chegou a tal ponto que grande parte da população concordava em exterminar judeus — e provavelmente um número significativo de alemães participou ativamente de tal extermínio. O que fazer? O número elevado de participantes de um crime justifica sua aceitação e legalização?
O bom, no caso do Dr. Nathanson, é que ele acabou largando seu multimilionário negócio sujo de fazer abortos e manipular estatísticas.

As maravilhas do aborto legal?

O argumento de Schwartsman prossegue: “Recursos igualmente vultosos teriam de ser destinados à edificação de orfanatos, para abrigar os milhares de crianças que ficariam desassistidas enquanto suas mães cumprissem pena”.
Então, com a legalização do aborto, haveria menos despesas para o governo? Bem-vindo a “Alice no país das maravilhas do aborto”! E quanto aos recursos mais vultosos, sr. Schwartsman, que teriam de ser destinados para arcar com o enorme sistema que teria de ser criado a fim de atender centenas de milhares de mulheres que, seduzidas pelos anúncios da indústria estatal do aborto, fariam dois, três ou quatro abortos? Quem vai pagar essa imensa conta, sr. Schwartsman? E quem vai pagar a conta dos traumas e seqüelas do aborto nas mulheres e suas famílias?
Tente, sr. Schwartsman, junto com sua esposa dar a seus filhos pequenos educação escolar em casa, e diante de sua persistência, o governo o condenará à prisão ou no mínimo à perda da guarda de seus filhos, pouco se importando se suas crianças pequenas ficarão sem pai e mãe. Enquanto você propõe que mulheres que matam sejam poupadas, famílias que não matam nem estupram não estão sendo poupadas pelo Estado que quer controle sobre tudo e sobre todos.
O governo também quer criminalizar a prática de pais amorosos disciplinarem os filhos. Quanto dinheiro, sr. Schwartsman, deverá ser gasto para a construção de orfanatos para crianças cujos pais forem presos pelo “crime” de educar os filhos em casa ou por fazerem uso de seu tradicional direito de disciplinar e corrigir fisicamente a desobediência dos filhos?
Se até pais e mães inocentes estão sendo condenados, por que indivíduos culpados não podem ser condenados?
Se uma mãe mata uma criança de seis anos, ou mata outro adulto, deveria o Estado poupá-la só porque ela tem outros filhos para criar?
No caso em que uma mãe matou deliberadamente seu bebê em gestação, que chances os outros filhos dessa mulher terão de ter uma criação psicologicamente saudável e sem traumas?

Onde o aborto coloca a mulher?

O aborto intencional também coloca a mulher numa categoria diferente do papel de mãe amorosa. Enquanto, a fim de obter conquistas, o movimento feminista pró-aborto pinta todas as mulheres como eternas oprimidas e vítimas, o assassinato de bebês em gestação efetivamente coloca a mulher que mata na categoria de opressora.
Com o aborto intencional, a mulher se junta ao homem na capacidade e desumanidade de agredir, violar direitos e matar uma vida inocente.
Schwartsman continua: “Vale observar ainda que essa minha conta despreza um número significativo de médicos, parteiras ou simplesmente comadres e amigas que de algum modo auxiliaram as nossas reeducandas a livrar-se dos fetos indesejáveis e, pela lei, também deveriam ir à cadeia”.
O que fazer com os milhares de guardas de campo de concentração, médicos sádicos e todos os outros alemães que colaboraram para exterminar os “indesejáveis”? Essa seria uma boa pergunta para o editorialista da Folha de S. Paulo.

Questão de saúde pública?

Em todo caso, Schwartsman insiste em que “o problema do aborto não é uma questão que se resolva na Justiça”. É questão do que, então?
Exterminar judeus era uma questão de saúde pública? Provavelmente, a população alemã amante da cultura nazista diria que sim, respondendo que é muito mais saudável não ter os indesejáveis judeus por perto. Hoje, quem está na categoria de indesejáveis são os bebês em gestação, cujo extermínio não é encarado como grave problema ético e criminal, mas simplesmente como “questão de saúde pública”.

A contracepção diminui os abortos?

Schwartsman diz: “O importante, em termos práticos, é criar as condições para que as mulheres não precisem abortar, o que se consegue basicamente com a oferta de métodos contraceptivos gratuitos ou pelo menos muito baratos à população (com o que a Igreja Católica não concorda) e com educação. Os estudos demográficos são unânimes em apontar uma fortíssima correlação entre o nível de instrução da mulher e a diminuição da fecundidade e, por conseguinte, dos abortos clandestinos.”
O acesso amplo a contraceptivos diminui o número de abortos? Schwartsman deveria explicar isso para os EUA e Europa, que são campeões em contracepção e aborto legal! Só os EUA têm hoje mais de 1 milhão de abortos legais por ano. Desde a legalização do aborto nos EUA em 1973, mais de 50 milhões de bebês em gestação foram assassinados. A contracepção diminui o número de abortos, sr. Schwartsman, só em shows mágicos de cartolas e coelhinhos.
Mas concordo com ele em que há uma “fortíssima correlação entre o nível de instrução da mulher e a diminuição da fecundidade”. Apesar disso, não há nenhuma correlação entre o nível de instrução da mulher e a diminuição de abortos legais. Nenhuma. Basta ver as americanas e européias: diplomadas e carreiristas movidas à abundante contracepção e abundantes abortos.

Diplomadas, carreiristas e aborteiras

O que está bastante documentado é que grupos governamentais e não governamentais dos EUA, junto com instituições internacionais como a ONU, vêm há décadas impondo a educação sistemática das mulheres, não por uma preocupação com o bem-estar delas, mas exclusivamente para alcançar seu objetivo maior de reduzir a população mundial — inclusive por meio do aborto legal.
A educação mais prolongada da mulher diminui suas chances de casamento e família, mas jamais reduz sua atividade sexual, que começa bem cedo e sem nenhum compromisso. O sr. Schwartsman poderia então apresentar uma proposta mais ética e justa: mulheres que não querem ter bebês deveriam evitar relações sexuais, que normalmente levam à gravidez. Se ele não entende esse principio tão básico, tão primordial, o que ele conseguirá entender sobre vida, filhos e família?
Essa proposta racional e prática resolveria vastos problemas sociais e individuais, inclusive o aborto e filhos traumatizados nascidos de relações de indivíduos cujo único compromisso é o hedonismo.
O sr. Schwartsman dá sua razão para não se considerar a vida sagrada: “Estima-se que 2/3 a 3/4 dos óvulos fecundados jamais se fixem no útero, resultando em abortos espontâneos”. É como dizer que, só porque milhares de homens e mulheres morrem de acidentes todos os dias, podemos esquecer igualmente a sacralidade da vida e aprovar as pretensões assassinas que vierem à cabeça de desalmados editorialistas e legisladores.

Incertezas sobre o direito à vida: a novela se repete

O restante do texto do sr. Schwartsman se ocupa em obscurecer as questões relativas ao começo da vida humana, procurando contrapor ciência com religião, e religião com religião, como se a ciência, o direito, a filosofia e a religião não pudessem ficar a serviço da “ética” ideológica predominante. Ciência e religião não eram problemas para o Estado laico da Alemanha nazista e União Soviética. Aliás, por pura coincidência o aborto era a ética do Estado laico da Alemanha nazista e União Soviética que, mesmo se declarando a favor da família, eram assassinos de bebês e famílias. Ambos os sistemas assassinavam dentro e fora do útero.
Se o sr. Schwartsman tivesse passado por tais sistemas, sua mãe e o Estado teriam a palavra final sobre a vida dele dentro do útero, cabendo exclusivamente ao Estado todas as decisões de vida ou morte dele fora do útero, com pouca chance de ele sobreviver para se tornar um formulador de teorias chiques, falsas e tortas na Folha de S. Paulo, posando de filósofo que sabe pensar sobre questões éticas.
Incertezas sobre a vida sempre existirão, mas nada deveria nos impedir de alcançar uma genuína ética que enxergue “todos os seres humanos como criação de Deus”. Havia durante séculos incertezas sobre a humanidade dos judeus. Alguns criam que eles eram meio seres humanos. Outros, nem isso. A motivação por trás de cada incerteza ou certeza era muitas vezes o ódio. E não é diferente no debate sobre o aborto. Quando se fala em “abortar o problema”, a motivação inegável é o ódio, pois o ódio leva à destruição de vidas inocentes.

A visão ideológica sobre os “indesejáveis”

Hoje, o mundo islâmico — que conta com pelo menos 1 bilhão de adeptos —  tem em menor ou maior grau muitas incertezas sobre o direito à existência dos judeus e os mais radicais entre eles têm a opinião de que os judeus são simplesmente porcos e animais descartáveis, e é certeza que com uma legalização oficial do extermínio de judeus, muitos outros odiadores sairiam do armário.
Não é o ódio que está motivando o presidente do Irã a fabricar armas nucleares para destruir Israel? Ele pouco se importa se os judeus são seres humanos ou não. De forma igual, os defensores do aborto pouco se importam se os bebês em gestação são seres humanos ou não. O ódio, para eles, é tudo.
Os nazistas queriam resolver o seu “problema”. O presidente do Irã quer resolver o seu “problema”. Os defensores do aborto querem resolver o seu “problema”. A propaganda é diferente, mas o resultado é o mesmo.
Na Alemanha nazista, governo e mídia andavam de mãos dadas com a idéia de que os “indesejáveis” judeus eram o problema. No Brasil moderno, governo e mídia andam de mãos dadas com a idéia de que os “indesejáveis” bebês em gestação são o problema. 
Como seguidor de Jesus Cristo e sua ética, na Alemanha nazista eu defenderia os “indesejáveis” judeus do mesmo jeito que defendo hoje os “indesejáveis” bebês em gestação. E mesmo diante do extremo ódio e irracionalidade de muitas nações contra Israel, eu ouso defender o direito do “indesejável” Israel à existência, por causa das promessas de Deus a Abraão, Isaque e Jacó.
Apesar das incertezas que o sr. Schwartsman tentou introduzir no debate sobre o aborto, a única certeza que sobra no texto dele é que deve-se abortar o “problema”.
Sr. Schwartsman, o “problema” não é o judeu, nem o bebê em gestação. O problema é a falta de ética verdadeira — a mesma ética que dirigiu cristãos a abrigarem e esconderem judeus dos nazistas, a mesma ética que hoje os leva a defender o direito à vida dos bebês em gestação contra as propagandas que defendem os Auschwitz do aborto.

O mundo ficaria melhor com a destruição legal deles?

Schwartsman finaliza dizendo: “O mundo não é exatamente um lugar bonito. Mas não precisamos piorá-lo ainda mais transformando-o numa imensa penitenciária”. Essencialmente, ele quis dizer: “O mundo ficaria menos feio se ninguém fosse punido por matar bebês em gestação”.
Nos países onde o Estado controla a tudo e a todos, ninguém vai para a cadeia por matar bebês em gestação. A União Soviética e a Alemanha nazista, nações pioneiras em moderna legislação pró-aborto, não precisavam construir mais penitenciárias para prender mulheres que matavam seus filhos em gestação. Para Schwartsman, só isso já era uma grande economia!
Contudo, não havia economia nenhuma para perseguir os inocentes. Tanto a União Soviética quanto a Alemanha nazista precisaram construir muito mais campos de concentração, para prender, torturar e matar as pessoas que discordavam do sistema e de sua “ética”. Quando os criminosos e seus crimes recebem proteção legal, os inocentes acabam perdendo a sua.
Correndo o risco de ser repetitivo contra os argumentos repetitivos de Schwartsman, a legalização do aborto provocará a tenebrosa necessidade de se estabelecer milhares de clínicas estatais e serviços de aborto em todo o Brasil — a um elevado custo que, como sempre, ficará sobre os ombros do trabalhador brasileiro. Que destino desgraçado! Trabalhar para pagar a conta de sangue dos outros!
Nos países em que o aborto é livre, o cidadão que recusa pagar o imposto do aborto é preso. O cidadão que ousa orar ou se manifestar pacificamente em frente de um matadouro estatal de bebês pode ser preso como se fosse um criminoso — enquanto médico e mulher dentro da clínica matam sob a proteção da lei. E ai de quem chamar os assassinos de assassinos, pois a polícia vem para bater — nos que contrariam o “sagrado” direito de matar.
Hoje, à medida que o Estado brasileiro controla mais e mais a vida dos cidadãos e vai caminhando para descriminalizar o aborto, o direito de livre expressão de criticar essa marcha assassina vai sendo cortado, trazendo o espectro de um dia em que o futuro Estado abortista sentirá necessidade de construir milhares e milhares de penitenciárias para abrigar os milhões de cidadãos brasileiros que discordam da imperiosa e sacrossanta visão estatal e midiática do aborto.
O sr. Schwartsman tem suas razões para tornar o aborto legal menos repulsivo: O nome dele está ligado ao grupo pró-aborto Comissão de Cidadania e Reprodução. Tal credencial lhe permite usar sua experiência jornalística de um modo “imparcial” e “objetivo” no debate sobre o aborto.
De fato, o mundo não é um lugar bonito, mas ficaria menos feio sem as idéias nazistas e soviéticas de aborto.
Para quem não teve sua visão deturpada pela propaganda da inverdade, os bebês são uma das únicas coisas belas que ainda restam neste mundo. Como é que dá então para torná-lo mais bonito com a legalização da destruição em massa deles?
Leia mais:


[1]  Cf: http://cwfa.org/library/life/1999-12_pp_a-lies.shtml