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sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Você quer uma prova da quebra de sigilo conduzida pelo PT?


Documento mostra série de acessos ao IR de Eduardo Jorge; CPF é do vice-presidente do PSDB

Eduardo Jorge teve dados fiscais violados dez vezes em Formiga, interior de Minas
Seis meses antes da série de quebra de sigilos de tucanos em SP, vice-presidente do PSDB teve IR consultado ilegalmente


Rui Nogueira e Renato Andrade, de O Estado de S. Paulo

Seis meses antes de começar a série de violações de sigilos fiscais de dirigentes tucanos e familiares em Mauá e Santo André, municípios de São Paulo, um analista tributário do interior de Minas Gerais acessou dez vezes, em um único dia, os dados do vice-presidente do PSDB, Eduardo Jorge.


De acordo com levantamento feito pelo Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), e obtido com exclusividade pelo Estado, os acessos foram feitos no dia 3 de abril de 2009, por um analista que trabalha na agência da Receita Federal em Formiga, 210 quilômetros de Belo Horizonte (MG).

O levantamento, feito a pedido da Corregedoria da Receita, responsável pelas investigações sobre as violações e vazamento de informações, mostra que o analista mineiro não foi a única pessoa no País que acessou os dados de Eduardo Jorge no primeiro semestre do ano passado.

Segundos. Todos os acessos feitos pelo analista aconteceram em questão de segundos. De acordo com o documento obtido pelo Estado, o primeiro acesso aos dados de Eduardo Jorge aconteceu às 16h32m18s. O último ocorreu às 16h32m59s. Todas as consultas foram feitas pelo mesmo usuário, a partir de um único computador.

Eduardo Jorge, que tem domicílio fiscal no Rio de Janeiro, não tem nem negócios nem imóveis na cidade de Formiga, o que reforça o caráter de violação dos dados fiscais do tucano.

As invasões para consulta dos dados fiscais do vice-presidente do PSDB foram detectadas por meio de uma "Apuração Especial". Esse tipo de investigação é pedida ao Serpro sob encomenda da Receita. Neste caso, a corregedoria pediu ao Serviço Federal de Processamento de Dados que relacionasse todas consultas envolvendo o CPF de Eduardo Jorge no período entre 2 de janeiro e 19 de setembro de 2009.

A "Apuração Especial" do Serpro informou que foram detectadas "consultas" aos dados armazenados com o CPF de Eduardo Jorge feitas pelo Banco Central, a Polícia Federal e a Procuradoria Geral da República. Mas nenhuma dessas instituições acessou tantas vezes os dados quanto o analista de Formiga, que entrou dez vezes no CPF de EJ.

Outras violações. O período da consulta feito ao Serpro antecede, portanto, o início da violação do sigilo fiscal de Verônica Serra, filha do candidato tucano ao Planalto, José Serra, que aconteceu no dia 30 de setembro de 2009, na delegacia da Receita de Santo André. Na sequência, foram violados, em 8 de outubro, os sigilos fiscais do economista Luiz Carlos Mendonça de Barros, de Gregorio Marin Preciado (empresário casado com uma prima de Serra), do ex-diretor do Banco do Brasil Ricardo Sérgio (no governo FHC) e Eduardo Jorge.

AMEAÇAS À DEMOCRACIA - Não falta aviso.
































Clique na imagem para ampliar e ler editorial do Estadão.

O PT PEDE E O TSE ATENDE. ELEITORES NÃO PODEM SABER QUE COLLOR APÓIA DILMA ROUSSEFF.


Mais uma vez o Augusto Nunes foi ao ponto. Nunca antes neste país um partido pediu que um apoio à sua candidata fosse proibido de ser veiculado. Sim, na verdade foi isso que aconteceu. Transcrevo o texto perfeito do Augusto Nunes a respeito dessa paradoxal demanda do PT que reverberou como uma ordem dentro do TSE. (O vídeo do programa da oposição censurado pelo TSE está em post mais abaixo). Afinal, isso é uma campanha ou uma trapaça eleitoral? E, para não deixar quaquer dúvida sobre o apoio de Collor à candidata Dilma Rousseff, eis aqui o audio do jingles da campanha do Collor: 

Leiam:

O ministro Joelson Dias, do Tribunal Superior Eleitoral, decidiu neste domingo proibir o PSDB de continuar veiculando o vídeo que registra mais uma declaração de apoio do ex-presidente Fernando Collor à candidatura de Dilma Rousseff. A liminar pedida pelo PT argumenta que gravações externas não podem ser exibidas no horário eleitoral. Conversa fiada: o que se pretende é o sumiço de uma das incontáveis provas de que Collor é hoje um bom companheiro.

“Não se esqueçam desse nome: Dilma Rousseff, presidenta, número 13 na cabeça no próximo dia 3 de outubro”, aparece berrando num comício o ex-inimigo que virou amigo de infância de Lula. Os responsáveis pelo programa apenas acrescentaram uma legenda redundante: “Collor é Dilma”. Nenhuma novidade, certo? Errado, decidiu o ministro Joelson Dias no despacho em que ensina que o vídeo “expõe o eleitor a uma informação falsa sobre o quadro da disputa eleitoral”.

Pela primeira vez, um partido pediu à Justiça que proibisse a veiculação na TV de uma declaração de apoio a uma candidatura do próprio partido. Pela primeira vez, um ministro do TSE tenta censurar uma informação verdadeira por achar que uma informação verdadeira distorce a percepção da realidade. Se Collor é Dilma, por que o eleitorado não pode saber que Collor é Dilma?

É inútil impedir que programas humorísticos façam piadas eleitorais. Políticos e magistrados cuidam disso. E não precisa da ajuda de profissionais do riso quem conta com uma Dilma Rousseff. Na entrevista coletiva de hoje, um jornalista quis saber  o que a candidata tinha a dizer sobre a aliança com Fernando Collor. Resposta:

— São problemas da liberdade democrática.

Vejam o vídeo. E não percam a chance de irritar o PT: contem a todo mundo que Collor é Dilma.

O ALERTA DE LULA. EDITORIAL DA FOLHA.

Há 14 anos, em artigo na Folha, o atual mandatário acenava com os riscos de "mexicanização" e uso abusivo da máquina pública.

"Num país onde se pratica o fisiologismo explícito e o uso e abuso da máquina pública em proveito próprio, a reeleição pode conduzir a um processo de mexicanização".

O alerta foi emitido em 1996 por Luiz Inácio Lula da Silva em artigo publicado pela Folha.

O líder petista, que havia dois anos perdera a eleição no primeiro turno para Fernando Henrique Cardoso, mostrava-se preocupado.

Via o risco de, aprovada a possibilidade de renovação do mandato, o PSDB transformar-se numa espécie de Partido Revolucionário Institucional -o PRI, que governou o México de 1926 a 2000.

Lula chamava a atenção para o peso desproporcional que os detentores do poder podem exercer num processo eleitoral por meio do aparelhamento o Estado e nebulosa arrecadação de fundos:

"O Estado mobiliza um conjunto de obras e recursos que podem ser postos a serviço de caixinhas eleitorais e troca de favores. Não é segredo para ninguém que as grandes obras públicas podem ser sobrefaturadas, e um significativo percentual delas acaba nas contas numeradas dos assessores dos mandatários, não para uso pessoal, dirão eles, é claro, mas para financiar a futura campanha. São rios de dinheiro [...] para fazer propaganda de campanha e programas mirabolantes, com a mais sofisticada técnica de comunicações para ludibriar o eleitorado".

Diante das pretensões da situação, favorável à continuidade de FHC para que o Brasil prosseguisse dando certo, Lula alfinetava: "E por que, então, não ressuscitar de uma vez o partido monarquista e colocar FHC no trono do Brasil para sempre?".

Como se sabe, aprovada e emenda da reeleição, o tucano conquistou mais um mandato e foi sucedido pelo próprio petista. Os artifícios retóricos e os argumentos que constavam do artigo de Lula poderiam, quase que integralmente, ser agora esgrimidos contra seu próprio governo.

De fato, poucas vezes na história republicana o fisiologismo foi tão explícito e subordinou-se tanto a máquina pública ao proveito partidário.

Por certo, tornaram-se ainda mais caudalosos os rios de dinheiro vertidos na candidatura continuísta -e mais sofisticadas as técnicas de comunicação para "ludibriar o eleitorado".

Utilizou-as Lula, com sua vocação de animador de plateias, para inventar a herdeira que, sem nenhuma experiência eleitoral, poderá ocupar seu trono - ou melhor, a cadeira presidencial.

As recorrentes comparações com a história mexicana, que ora voltam à cena, podem ser úteis nos torneios verbais, mas não vão muito além disso. Por mais longos que possam ser os ciclos de grupos políticos no poder, as democracias evoluídas (o que não era o caso do México) acabam sempre por experimentar uma saudável alternância administrativa.

São os fundamentos desse sistema de governo que, acima de tudo, precisam ser fortalecidos no Brasil.

Não há dúvida de que a experiência democrática em nosso país já atingiu padrões elogiáveis de funcionamento.

É preciso porém cultivá-la para que não se perca em consensos perigosos - mais ainda neste momento em que o continuísmo político poderá consumar-se em inédita hegemonia.

Falou que é maracutaia, já sabemos quem está envolvido: PT


O candidato ao governo de Minas Gerais pelo PMDB, Hélio Costa, é suspeito de ter omitido da Justiça Eleitoral o recebimento de R$ 4 milhões na sua vitoriosa campanha ao Senado em 2002.

Em sabatina promovida pela Folha/UOL em Belo Horizonte, no dia 11 de agosto passado, Costa disse que recebeu esse valor do seu suplente, Wellington Salgado (PMDB).

O montante, porém, é o dobro do total que ele declarou à Justiça Eleitoral naquela campanha. Outro detalhe: não há registro de doação direta feita por Salgado.

É a continuidade disto que queremos? Então vote em Dilma.

Agora se queremos um Brasil onde os nossos representantes sejam homens e mulheres honestos, que respeitem as leis, a Constituição, as decisões judiciais, se queremos homens e mulheres que realmente nos representem com respeito e dignidade, não é em Dilma ou em sua base aliada que devemos votar.

Só para relembrar aqueles que apoiam a candidatura oficial do Palácio do Planalto, e com os quais Dilma está comprometida:

1. José Sarney
2. Jader Barbalho
3. Paulo Maluf
4. Fernando Collor de Mello
5. Romero Jucá
6. Renan Calheiros
7. José Severino
8. Roseana Sarney
9. Newton Cardoso
10. Hélio Costa

Vamos parar por aqui mesmo. Isto é o que há de mais podre na política brasileira. É esta continuidade que queremos?

Tenho a certeza de que não. Não queremos maracutaias e enriquecimento ilícito. Queremos justiça social e liberdade.

FORA LULA, FORA PT, ABAIXO DILMA

O país sem sigilo. Assim se fazem as ditaduras


Via: Com o Perdão da Palavra
Por Paulo Briguet

Um não-leitor avisa: “Tente arrumar outra profissão”. É que no país sonhado pelos bons companheiros não há espaço para jornalistas – e muito menos para cronistas – com opinião própria. Informação? Só se tiver o carimbo do Estado, em letras garrafais: PUBLIQUE-SE. CUMPRA-SE. Antes de sair na imprensa, qualquer notícia ou comentário deverá passar pelo crivo dos Sovietes de Controle Social do Jornalismo.

“Seu tempo é curto”, diz o mesmo não-leitor. O referido é verdade e dou fé. De acordo com as pesquisas (e com os fatos), aproxima-se o tempo em que todos os sigilos serão quebrados. Em breve, qualquer cidadão de bem terá acesso on-line aos dados fiscais, bancários, telefônicos, familiares, eleitorais, ideológicos, culturais e sexuais dos Inimigos do Povo.

A máxima nacional-socialista – “Quem não deve, não teme” – ganhará força de lei. Nas escolas, durante as aulas de Cidadania e Compromisso Social, as crianças serão orientadas a denunciar pais conservadores, neoliberais e oposicionistas. Os alunos serão obrigados a escrever cem vezes: “Pai de direita não é direito”.

Os Inimigos do Povo serão obrigados a usar uma identificação padronizada. Só poderão circular em lugares públicos com enormes crachás, onde se lerá:

Eu critiquei o Bolsa Família.

Eu não elogiei empresas públicas.

Eu não aprovei as invasões de terra.

Eu defendi as privatizações do governo FHC.

Acima das frases, uma advertência em letras maiúsculas e berrantes:

CUIDADO: INIMIGO DO POVO!

De fato, o bom companheiro está certo. “Tente arrumar outra profissão.” Como não defendi o diploma obrigatório para jornalistas, logo perderei o meu. Já começo a pensar em outro serviço. Lixeiro, quem sabe? Se Ivan Klíma virou varredor de ruas na antiga Tchecoslováquia, quem sabe eu possa trabalhar com reciclagem – de papel, não de ideias.

*****

(Eu gostaria que esta crônica fosse apenas uma hipérbole do futuro próximo. Mas, pelo rumo dos acontecimentos, tem chances de se tornar uma descrição realista.)
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Assim se fazem as ditaduras

Reza a lenda que Winston Churchill, herói da humanidade, fechava a cara e saía resmungando quando por acaso encontrava o líder trabalhista Clement Attlee no banheiro do parlamento britânico.

Um dia, Attlee reclamou:

– Winston, apesar de nossas diferenças políticas, sempre mantivemos uma relação cordial. Por que você não me cumprimenta quando vai ao mictório?

– Desculpe, Clement, mas tenho medo. Vocês trabalhistas não podem ver nada grande e funcionando bem que já querem passar para o controle do Estado!

•••

O Mercadinho Shangri-Lá, como o próprio nome diz, não é grande, mas há meio século funciona bem. Não é por acaso que os políticos trabalhistas querem mexer ali. O controle do Estado agora se exerce de outra maneira: a autoridade municipal insiste em promover a licitação das lojas. O problema é que os comerciantes do Shangri-Lá sabem fazer pastel, sabem vender frutas e legumes, sabem atender bem os fregueses. Eles souberam criar um dos pontos mais agradáveis da cidade; no entanto, não sabem ganhar licitação. Há quem saiba – e o resultado a gente conhece.

•••

Um dia, a pequena lâmpada correspondente ao seu nome, leitor, vai se acender lá em Brasília, na memória do Tiranossaurus rex. No dia seguinte, você vai acordar e três funcionários de terno e gravata estarão esperando ao lado da cama. Um deles dirá:

– Acompanhe-nos, por favor.

– Mas o que foi que eu fiz?

– Não estamos autorizados a dizer. O senhor ficará sabendo de tudo na delegacia.

No caminho, dentro da viatura, você se lembrará do dia em que a filha daquele candidato teve o sigilo fiscal quebrado. Você se lembrará de que não votou na pessoa certa. Mas não conseguirá se lembrar de algum crime ou delito que possa ter cometido.

Nada disso importa. O Tiranossaurus rex vai se lembrar. E então, meu amigo, você também passará ao controle do Estado

Os evangélicos votarão em Dilma Rousseff?


Casamento entre homossexuais -  Dilma Rousseff afirmou ser  favorável em outubro de 2007, na sabatina do jornal Folha de S. Paulo, e confirmou no última dia 29 de junho.

"Sou a favor de que, do ponto de vista das suas relações, as pessoas definam o que elas acham mais adequado. Quem sou eu para julgar qualquer coisa? Depois de uma certa idade, a gente fica mais sábia"


 

Aborto - Quanto a esse tema, a candidata fez duas afirmações diferentes. Na primeira se mostrou favorável.  Porém, para se esquivar de qualquer responsabilidade, foi cuidadosa ao alegar que  'não é uma questão de foro íntimo'.   No outro, se mostrou totalmente contra.  Vejam abaixo.

Em 2007:  "Acho que tem de haver descriminalização do aborto. No Brasil, é um absurdo que não haja, até porque nós sabemos em que condições as mulheres recorrem ao aborto. Não as de classe média, mas as de classes mais pobres deste país. O fato de não ser regulamentado é uma questão de saúde pública. Não é uma questão de foro íntimo, não".   

Em 2010:  "... não acredito que tenha uma mulher que seja a favor do aborto. Não acho que as mulheres fazem aborto porque são favoráveis ao aborto. É uma coisa esquisitíssima, absurda supor que uma mulher seja a favor do aborto”, disse.  

  
Aqui não se trata do que é correto ou não.  Se trata da opinião da candidata PTista à presidência da República. E qual seria a reação dos evangélicos em relação às suas opiniões.   Números do IBGE confirmam o que já sabemos:  o crescimento vertiginoso da população evangélica no Brasil.  Eram 13,3 milhões em 1991.  Hoje, quase 20 anos depois, seremos quase 50 milhões.  Estes dados foram oferecidos pelo Pr. Armando Bispo, que podem ser averiguados.


Nos cabe a pergunta: 
Os evangélicos votarão na candidata PTista?

A melhor maneira de saber a resposta: 
entrar em contacto com eles para saber.

É muito azar do PT.

O PT é um partido azarado, vocês não acham? Tem 1,8 milhão de filiados, algo em torno de 1% da população brasileira. Um a cada 105 brasileiros é filiado ao PT. Agora vejam que bruta azar. O Violador de Sigilos I, de Mauá, São Paulo, é petista. Tinha 105 chances de não ser. O Violador de Sigilos II, de Formiga, Minas Gerais, é petista. Também tinha 105 chances de não ser. O PT é um partido azarado, vocês não acham? E mais: são 27 partidos no Brasil e os dois violadores de sigilo tinham logo de ser filiados ao PT? Até este caso da violação do sigilo de Verônica Serra existia um ditado no Brasil de que o raio não cai duas vezes no mesmo lugar. Pois não é que o PT acabou com esta máxima? É muito azar, vocês não acham? Pelo menos é o que a Dilma, o Lula, o Dutra, o Cardozo estão dizendo, em outras palavras, quando afirmam que o PT não tem nada a ver com a violação do sigilo de Verônica Serra e dos dirigentes tucanos.
.................................................................................
Mas o cúmulo do azar aconteceu com o Violador de Sigilos II, o petista Amarante, lá da bela Formiga. Existem milhares de Eduardos Jorges no banco de dados da Receita Federal. Pois não é que o azarado foi logo acessar, por aquelas ironias do destino, o nome de Eduardo Jorge Caldas Pereira, o vice-presidente do PSDB? E o pior de tudo! Alguém, postado estrategicamente às suas costas, longe do seu raio de visão, em questão de segundos, roubou as informações e entregou para as ratazanas Amossif e Nassirim publicarem nos seus blogs do esgoto? Bruta azar, bruta azar! Vai te benzer, Amarante!

LULA e DILMA - AS 4 FASES DE UMA EMBROMAÇÃO. VEJA VÍDEO!

Popout
É esse tipo de gente que quer continuar a (des)governar o Brasil. Olhem bem para o semblante deles.

BRASIL NO RUMO DO AUTORITARISMO


Transcrevo, após este prólogo, um artigo do do ex-prefeito e candidato a Senado pelo Rio de Janeiro, Cesar Maia, no seu Ex-blog, boletim que circula diariamente na internet. Neste seu escrito Maia foi ao ponto ao fazer um paralelo entre o Estado Policial que vai sendo montando pelo PT, e que se escancarou agora com o crime da quebra do sigilo fiscal da Receita Federal, e a estratégia do Partido Nazista de Hitler para chegar ao domínio absoluto na Alemanha.

O caminho do autoritarismo - anota Cesar Maia - é o mesmo em todos os lugares, começando com a censura à imprensa, seguindo-se pela montagem de um Estado Policial com o controle da privacidade dos cidadãos. O derradeiro ato para a constituição de um regime autoritário é o domínio completo do Parlamento, atraindo os parlamentares dóceis e oportunistas. Esses tipos estão sempre prontos para fazer qualquer negócio, como acontece no Brasil sob o império de Lula e seus sequazes. A ilustração acima mostra Lula ...oooops...Hitler discursando. Cáspite! mas os gestos chegam a ser parecidos, não? 

Leiam o artigo do Cesar Maia:

1. Em janeiro de 1933, na Alemanha, depois de sucessivas quedas de gabinete, finalmente foi feito um acordo se aceitando entregar o cargo de chanceler (primeiro-ministro) a Hitler, cujo partido com menos de 30% dos parlamentares era, ainda assim, o maior. Na composição do governo, os nazis surpreenderam: não quiseram os ministérios da área econômica nem o ministério da defesa. Pediram o controle da POLÍCIA. Sabiam que para controlar o Estado, a Polícia era mais importante que as Forças Armadas. Em seguida, pediram ao Parlamento, alegando medidas urgentes, que Hitler pudesse governar por leis delegadas. 

2. O caminho do autoritarismo é o mesmo em todos os lugares: invade-se a liberdade de imprensa em nome de "abusos"; constrói-se um estado policial, terminando com o direito à privacidade dos cidadãos e, em seguida, se controla o Congresso, costurando uma maioria a partir de sua base, somando parlamentares dóceis aos "argumentos" do governo. A sessão do parlamento alemão -que abriu mão de seu próprio poder após a assunção de Hitler, na qual este esteve presente- foi de aclamação, com todos aplaudindo de pé. A popularidade de Hitler era imensa. Em 1934, na "Noite das Facas Longas", a SS aproveitou para assassinar alguns desses que ajudaram a construir o governo nazi em 30 de janeiro de 1933. Hoje não se precisaria tanto: a eliminação política bastaria. Imagine-se o que se tem de dossiês contra a base aliada para que essa se mantenha dócil.
      
3. A atual campanha eleitoral mostra o mesmíssimo caminho. As tentativas de intervenção na imprensa e as declarações reiteradas do presidente sobre a mídia. Depois -e só agora se sabe- a manipulação do Estado, com invasão de privacidade fiscal. Imagine-se quantas já se fizeram, e quantas são feitas invadindo o sigilo bancário. E os grampos... Afinal, foi o próprio coordenador da campanha nacional do PT que invadiu o sigilo bancário de um caseiro. Perdeu o cargo, mas continua forte como nunca. O mesmo em relação ao ex-ministro da casa civil: perdeu o cargo e continua forte como nunca no PT e na campanha eleitoral.
      
4. Ou seja, para o PT, tais fatos fazem parte de uma ação planejada que quando companheiros são pilhados em flagrante, deixam o cargo, mas nunca o poder. Tem toda a solidariedade dos demais companheiros.
      
5. Imaginando que a vitória presidencial esteja garantida, o presidente invade as campanhas regionais, atropelando a Federação não para apoiar seus candidatos, mas para ofender os adversários, ferindo a majestade do poder, o equilíbrio federativo e a democracia. São fatos que colocam as instituições, potencialmente, em risco. Gobbels chamava de "Estado Total" a incorporação ao Estado dos partidos políticos, dos sindicatos e outras organizações sociais, de toda a imprensa e das atividades culturais. Seu ministério era de "Propaganda e Cultura".  Por aí o Brasil está indo, perigosamente. Defender a autonomia do poder legislativo é tarefa maior nesta eleição, em nível nacional.

RECEITAGATE: A CAMPANHA DE DILMA ESTARIA ENVOLVIDA?

Esse é daqueles... Mas vale a leitura.

Não, não é possível fazer acusação alguma, mas há uma ENORMIDADE de coincidências quando se passa os olhos sobre esse escândalo, e todas elas levam ao jornalista Amaury Ribeiro Jr.

Antes de tudo, vale salientar, ele próprio desmente (foi recentemente contratado pela TV Record). Por isso, reitero: até agora, apenas podemos afirmar que são coincidências. O problema é que são MUITAS.

O jornalista Amaury trabalhou no Correio Braziliense e no Estado de Minas, dos Diários Associados. Hoje, na Folha, saem as seguintes notas (Painel, por Renata Lo Prete):

"Portfolio 1 - A reportagem sobre o salto no patrimônio de diretores da Petrobras, publicada em junho de 2009 no "Correio Braziliense" e repetidamente mencionada por petistas como exemplo de que pessoas ligadas ao governo também foram alvo de violação de sigilo, traz a assinatura do jornalista Amaury Ribeiro Júnior.

Portfolio 2 - Amaury era um dos comensais de almoço em abril no qual Luiz Lanzetta, então responsável pela contratação de jornalistas para a campanha de Dilma, discutiu a contratação do delegado aposentado da PF Onésimo de Souza e de duas outras pessoas para montar um "grupo de inteligência". (grifos nossos)


As primeiras coincidências envolvendo Amaury e vítimas de violação de sigilo, cronologicamente, remetem ao mês de junho do ano passado. Mas não é possível culpá-lo, pois é tudo nitidamente coincidência. Sigamos.

Em JUNHO DESTE ANO - é importantíssimo prestar atenção nas datas -, pessoas da equipe de campanha de Dilma Rousseff foram denunciadas pelo Delegado Onézimo de Souza. A acusação: tentariam formar um tal "grupo de inteligência" cujas tarefas consistiriam em grampear telefones, entre outras coisas pouco louváveis.

Segundo Onézimo, o convite teria partido de Pimentel, petista de Belo Horizonte, cidade onde trabalhava o jornalista Amaury que, a essa altura, também estava na equipe da campanha de Dilma. A presença do jornalista Amaury Ribeiro Jr. no tal almoço com Onézimo, aliás, é fato incontestável, pois tanto Lanzetta quanto o próprio jornalista confirmam o fato (negam o tema - vai ver, falaram sobre futebol, já que estavam com dois arapongas, né?).

De novo, coincidência. Apenas isso. E, continuando no mundo das coincidências, esse vasto universo de casualidades, merece menção honrosa as reportagens da Folha de São Paulo denunciando o fato de que declarações de renda de Eduardo Jorge circulavam entre membros da pré-campanha de Dilma. EJ, dirigente do PSDB, está entre os que tiveram o sigilo violado na agência da Receita Federal de Mauá. Ele também aparecerá mais adiante, em outra coincidência.

A essa altura, a primeira "vacina" foi lançada em alguns blogs petistas, ligados ou não a estatais (por contratos firmados mediante licitação ou dela dispensados). A idéia era a de guerra interna entre tucanos e os tais ataques contra grupo ligado a Serra seria coisa de grupos "aecistas", em forma de "revide.

Novamente, atenção às datas.

O suposto "ataque" seria post de Juca Kfouri relatando comportamento de Aécio, diante do qual haveria essa "resposta". Àquela altura (JUNHO/2010), ninguém sabia a DATA DE VIOLAÇÃO DOS SIGILOS, e tal teoria poderia parar em pé por meia hora. Mas, vejam só!, HOJE SABEMOS TODAS AS DATAS.

Vejamos, portanto. Texto do Juca Kfouri: NOVEMBRO/2009 / Violações de Sigilo: DESDE SETEMBRO DO ANO PASSADO. Trata-se, portanto, de uma situação relativamente maluca. A quebra de sigilo foi promovida, como revide, ANTES do suposto ataque? Essa mania de ligar jornalistas a governantes, só porque alguns estão evidentemente a soldo, acaba derrubando uns e outros do cavalo por pura e simples análise cronológica.

E mais: o Secretário da Receita Federal SABIA QUE A PROCURAÇÃO COM ASSINATURA DA FILHA DE SERRA ERA FALSA. Ele tinha essa informação. O que ele faz? Dá uma declaração pública alegando autenticidade do documento. O que faz o Ministro da Fazenda, seu chefe? Não o demite. E de quem o Ministro da Fazenda é... VIZINHO? Do contador que levou a procuração falsa para violar o sigilo de Monica Serra.

Mais e mais coincidências.

Nesse contexto, e analisando TODOS esses fatos, voltamos à figura de Amaury Ribeiro Jr., que trabalhou na equipe de campanha de Dilma e seria autor de um livro contra Serra (já até para ter saído, mas sumiu do mapa editorial depois das mudanças nas pesquisas). Alguém já leu a introdução?

Pois bem, ela foi divulgada em alguns blogs, sim, aqueles de sempre. Os tucanos mencionados são aqueles cujos sigilos fiscais foram violados na mesma agência da Receita Federal, em Mauá. Até mesmo a filha de Serra aparece nesse capítulo "vazado" numa época em que as pesquisas ainda não eram boas para a candidata petista.

Como todos os demais incríveis fatos aqui narrados (e provados), isso é também coincidência. A tese dos que defendem o não-envolvimento da campanha de Dilma é interessante: haveria um "revide maluco", e ele aconteceria teratologicamente ANTES do suposto ataque.

E há, contra isso, uma SUCESSÃO DE FATOS, até mesmo a participação efetiva do tal jornalista em reuniões com pessoas da campanha petista. Mas isso, para eles, não serve como elementos suficientes. O parágrafo acima seria "caso sério", este daqui seria o "factóide". É esse tipo de lógica que nos tentam empurrar há oito anos.

Mas, reitero, nenhuma acusação contra Amaury. É apenas um jornalista perseguido por coincidências. Várias delas. Mas somente isso.

ATUALIZAÇÃO: Na edição de agora, o Jornal Nacional informa que Antonio Carlos Atella Ferreira, o contador que levou a procuração fajuta da filha de Serra, foi FILIADO AO PT DE 2003 A 2009 - além de ser, como ele próprio confessa, VIZINHO DO MINISTRO DA FAZENDA. Aí já passou do nível da coincidência.


NOVA ATUALIZAÇÃO (não é piada): O PT tentou negar a filiação de Atella, mas o TRE confirmou (o motivo da desdita seria o nome grafado errado, o que é bobagem, pois a filiação foi registrada). Mas o pior vem agora, e o PRESIDENTE ESTADUAL DO PARTIDO CONFIRMA... ele é nada menos que CUNHADO DE UM FUNDADOR DO PT DE MAUÁ/SP. Mas tá demais esse negócio de coincidência, hein?

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Quanto mais se acumulam as evidências de que o PT é o mentor do crime continuado da devassa na Receita Federal, de dados sigilosos de aliados e familiares do candidato presidencial do PSDB, José Serra, tanto mais o presidente Lula apela para o escárnio. É assim, desenvolto diante da exposição das novas baixezas de sua gente, que ele procura desqualificar as denúncias de que as violações tinham a única serventia de reunir material que pudesse ser utilizado contra os adversários da candidata governista, Dilma Rousseff.

Do mensalão para cá, essa atitude só se acentuou. No escândalo da compra de votos no Congresso Nacional, em 2005, ele ficou batendo na tecla de que não sabia de nada e que, de mais a mais, o que a companheirada tinha aprontado ─  diluído na versão de que tudo se resumia a um caso de montagem de caixa 2 ─  era o que se fazia comumente na política brasileira. Depois, propagou e mandou propagar a confortável teoria de que as acusações eram parte de uma “conspiração das elites” para apeá-lo do poder. Mas não chegou a zombar acintosamente das revelações que iriam ficar gravadas na história de seu partido.

Já no ano seguinte, quando a polícia detonou a tentativa de um grupo de petistas, entre eles o churrasqueiro preferido de Lula, de comprar um falso dossiê contra o mesmo José Serra, então candidato a governador de São Paulo, o presidente incorporou ao léxico político nacional o termo “aloprados” com que, para mascarar a gravidade do episódio, se referiu aos participantes da torpeza. Agora, enquanto escondia a sua escolhida ─ acusada pelo tucano como responsável, em última instância, pela fabricação de novo dossiê com os documentos subtraídos do Fisco ─, o presidente se abandonou ao cinismo.

No fim da semana, em um comício em Guarulhos, na Grande São Paulo, a que Dilma não compareceu, ele acusou Serra de transformar a família em vítima. Ou seja, o que vitimou a filha do candidato não foi a comprovada captura de suas declarações de renda por um personagem do submundo ─ cuja filiação ao PT só não se consumou por um erro de grafia de seu nome ─, mas o “baixo nível” da campanha do pai, que tratou do escândalo no horário de propaganda eleitoral. E ele o teria feito porque “o bicho está em uma raiva só” diante dos resultados desfavoráveis das pesquisas eleitorais. “É próprio de quem não sabe nadar e se debate até morrer afogado”, desdenhou.

O auge da avacalhação ─ para usar uma palavra decerto ao gosto do palanqueiro Lula ─ foi ele perguntar retoricamente: “Cadê esse tal de sigilo que não apareceu até agora? Cadê os vazamentos?” Se é da filha de Serra que ele falava, o sigilo vazou para os diversos blogs lulistas que publicaram informações a seu respeito que só poderiam ter sido obtidas a partir do acesso ilícito aos seus dados fiscais. E o presidente sabe disso desde janeiro, quando o ainda governador Serra o alertou para a “armação” contra seus familiares na internet. Confrontado com o fato, Lula disse, sem ruborizar-se, ter coisas mais sérias para cuidar do que das “dores de cotovelo do Serra”.

Se, no comício, a sua pergunta farsesca tratava das outras pessoas ligadas ao candidato, como, em especial, o vice-presidente do PSDB, Eduardo Jorge Caldas Pereira, o sigilo vazou para membros do chamado “grupo de inteligência” da candidatura Dilma. No caso de Eduardo Jorge, aliás, a invasão não se limitou à delegacia da Receita em Mauá, no ABC paulista, a primeira cena identificada do crime. Na última quinta-feira, o Estado revelou que um analista tributário lotado na cidade mineira de Formiga, Gilberto Souza Amarante, acessou dez vezes em um mesmo dia os dados cadastrais do tucano. O funcionário é petista de carteirinha desde 2001.
Ninguém mais do que Lula, com o seu imitigado deboche, há de ter contribuído tanto para a “maria-mole moral” em que o País atolou, na apropriada expressão do jurista Carlos Ari Sundfeld, em entrevista no Estado de domingo. Nem a bonança econômica nem os avanços sociais podem obscurecer o perverso legado do lulismo. Por minar os fundamentos das instituições democráticas, essa é hoje a mais desafiadora questão política nacional.

Nos jornais: Registro em cartório e relações familiares derrubam versão do PT sobre contador


Folha de S. Paulo
Registro em cartório e relações familiares derrubam versão do PT sobre contador
Registros nos cartórios eleitorais de Mauá e Ribeirão Pires (Grande São Paulo) e relações familiares derrubam a versão do PT de que o contador Antonio Carlos Atella Ferreira, responsável pela violação do sigilo fiscal de Veronica Serra com uma procuração falsa, não tem ligação com o partido. 
Os documentos nos cartórios desmentem a versão de que a filiação de Atella não foi efetivada por erro de grafia do nome dele, como a Folha.com revelou ontem. No final de semana, o PT argumentou que a filiação de Atella não havia se consumado pois o registro havia sido feito com a grafia do nome errada -constava "Atelka" e não Atella, segundo o partido. 

No entanto o banco de dados da 217ª Zona Eleitoral, em Mauá, indica que Atella é filiado ao PT desde 20 de outubro de 2003. Para a Justiça Eleitoral, nunca houve pedido formal de desfiliação da sigla. O tribunal informou que os partidos atualizam as listas de filiados duas vezes por ano.
PT-SP minimiza vínculo partidário de falso procurador
O presidente estadual do PT, Edinho Silva, minimizou a comprovação da filiação de Antonio Carlos Atella e o vínculo partidário de seus parentes como indício de que tenha laços com a sigla.

Edinho descartou participação do PT na quebra de sigilo fiscal de Veronica, filha do candidato do PSDB à Presidência, José Serra.

"Sei que a família dele participou da fundação do PT. Isso não é problema. Ele não tem vida orgânica no PT."

Questionado sobre o PT ter apresentado a versão de erro de grafia para negar a filiação de Atella, Edinho frisou que isso não altera o essencial. "O que isso importa? Quero discutir o fato. Ele não tem relação com o partido."
Vigiado pelo TCU, Planalto faz desfile mais econômico
A Presidência da República faz hoje o desfile de Sete de Setembro mais econômico da era Lula. Por R$ 999,7 mil, contratou a mesma empresa que, em 2007, cobrou R$ 2,2 milhões por estrutura igual.

O Planalto estimava que o custo seria de R$ 3,1 milhões. Gastará um terço disso.

O que parece ser economia está ligado a uma descoberta feita pelo Tribunal de Contas da União. Auditoria do TCU concluiu que a despesa de 2007, 45% superior à de 2006, nasceu de contratação feita por um edital com itens irregulares, que deixou uma única empresa na disputa.
Veronica teve dados acessados duas vezes
Os dados fiscais de Veronica Serra, filha do candidato do PSDB à Presidência, foram acessados duas vezes, em dois diferentes endereços da Receita de São Paulo.

Além da quebra de sigilo registrada em Santo André, documentos da Corregedoria da Receita revelam que os dados foram acessados também na agência de Mauá.

Segundo documento da Corregedoria da Receita, o sigilo fiscal de Veronica foi acessado às 8h52mi20s do dia 8 de outubro de 2009 com a senha da servidora Addeilda Ferreira Leão dos Santos. Segundo o registro, o acesso durou 22 segundos.
Corregedoria adia desfecho de investigação
Em oficio enviado na última sexta-feira, a Corregedoria da Receita Federal adiou por mais dois meses o término da investigação sobre a quebra do sigilo fiscal de Veronica Serra, do vice-presidente do PSDB, Eduardo Jorge Caldas, e de outros tucanos.

O adiamento poderá deixar o desfecho da investigação para depois da eleição. A decisão está em despacho assinado pelo chefe substituto do escritório da Corregedoria na 8ª região fiscal, Claudio Ferreira Valladão.
Em julho, o corregedor-geral da Receita, Antônio Carlos Costa d'Ávila Carvalho, afirmou que pretendia encerrar a investigação em 60 dias. Na ocasião, disse que as investigações estavam concentradas em apenas "um funcionário".
Investigada por quebrar sigilo é filiada ao PMDB-SP
O TRE-SP (Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo) informou ontem que uma das servidoras da Receita Federal investigadas no caso da quebra de sigilo fiscal de tucanos é filiada ao PMDB paulista.

Segundo o TRE, Ana Maria Rodrigues Caroto Cano se filiou ao PMDB em setembro de 1981 e segue nos quadros do partido até hoje.

Também de acordo com o tribunal, as outras três funcionárias envolvidas no caso -Lúcia de Fátima Milan, Antonia Aparecida dos Santos e Adeildda Ferreira Leão- nunca possuíram filiação a qualquer partido.
Analista diz que acessou dado de homônimo de dirigente tucano
O analista tributário da Receita Federal em Formiga (210 km de Belo Horizonte) Gilberto Souza Amarante disse ontem que não acessou os dados cadastrais de Eduardo Jorge, vice-presidente do PSDB, e sim de um contribuinte "homônimo".

Também negou conhecer envolvidos na campanha presidencial de Dilma Rousseff e ter relações com o PT, apesar de ter se filiado há nove anos ao diretório de Arcos, cidade vizinha a Formiga.

Há ainda dúvidas sobre sua participação, porém. Em entrevista coletiva, ele disse que não contribui financeiramente com o PT e que sua militância se resumiu a duas reuniões, há nove anos.
Equipe de Serra grava na cidade em que acesso foi feito
A campanha de José Serra (PSDB) à Presidência aproveitou ontem uma visita do tucano a Pará de Minas (95 km de Belo Horizonte) para gravar imagens na também mineira cidade de Formiga.

No município, o analista tributário da Receita Federal Gilberto Souza Amarante, filiado ao PT-MG, acessou dados do vice-presidente do PSDB Eduardo Jorge.

A equipe de comunicação -formada por uma repórter, um cinegrafista, um auxiliar e um motorista- ficou com Serra durante a agenda de campanha e, após o retorno dele para São Paulo, seguiu para Formiga, que fica a 130 km de Pará de Minas.
Servidora viu dados de 2.949 contribuintes
A servidora Adeildda Ferreira dos Santos acessou informações de 2.949 contribuintes de 1º de agosto a 8 de dezembro do ano passado, informou ontem a Corregedoria da Receita.

Lotada até ontem na agência do fisco em Mauá, Adeildda é uma das investigadas pela quebra do sigilo fiscal do vice-presidente do PSDB, Eduardo Jorge Caldas Pereira, em outubro.

Esse e outros esclarecimentos sobre as investigações internas foram divulgados por meio de nota lida na portaria do prédio do Ministério da Fazenda pelo corregedor-geral, Antonio Carlos d'Ávila, que se negou a responder perguntas.
Dilma evita falar de violação na TV; Lula vai defender petista
Acusada por adversários de ter responsabilidade sobre a quebra do sigilo fiscal de políticos e pessoas ligadas ao PSDB, a candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, afirmou ontem que não pretende abordar o assunto na propaganda de TV.

Mesmo assim, o presidente Lula gravou na manhã de ontem uma nova participação para o programa de hoje, que deve servir como uma "vacina" sobre o tema.

Nos últimos dias, a campanha de José Serra (PSDB) vem usando parte do seu tempo para explorar o assunto e atacar a petista.
PT quer que PF apure atuação de jornalista
O presidente do PT, José Eduardo Dutra, afirmou que o partido vai pedir à Polícia Federal que investigue a participação do jornalista Amaury Ribeiro Jr. no vazamento de informações sigilosas de dirigentes do PSDB. Dutra disse que o PT vai encaminhar à PF notícias publicadas pela imprensa sobre a participação de Ribeiro Jr. em apurações envolvendo tucanos para o jornal onde trabalhava e para o livro que pretende publicar neste ano. 

"O PT não desconfia de ninguém, mas queremos que seja investigado. Queremos que as pessoas envolvidas sejam ouvidas para saber quais documentos foram obtidos, de que maneira e se há alguma relação com o suposto dossiê", disse Dutra.
Petistas "não são democratas" e "posam de esquerda", diz Serra
O candidato à Presidência José Serra (PSDB) voltou a mirar o PT e sua adversária na corrida presidencial Dilma Rousseff no caso da quebra de sigilo de sua filha, Veronica, e afirmou que os petistas "não são democratas" e "posam de esquerda".

"O PT convive com a democracia, mas convive com desconforto. No fundo da alma e, às vezes, até na superfície, eles não são democratas", disse Serra em sabatina promovida pelo Grupo Estado, na manhã de ontem.
Arrecadação não chega a 1/4 do previsto
A menos de 30 dias das eleições, os candidatos à Presidência da República ainda não conseguiram arrecadar nem um quarto do valor previsto por eles no início da campanha, em julho.

À Justiça Eleitoral os nove presidenciáveis disseram ter previsão de arrecadar, juntos, pelo menos R$ 430 milhões. Até o início deste mês, segundo dados do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) divulgados ontem, os candidatos conseguiram R$ 97,5 milhões -22% do esperado.
Marina encontra ex-aliados no Acre que agora apoiam Dilma
Antigos companheiros de militância da presidenciável Marina Silva (PV), o governador do Acre, Binho Marques (PT) e os irmãos Jorge e Tião Viana -candidatos ao Senado e ao governo- participaram de um só compromisso da candidata em Rio Branco.

Binho, Jorge e Tião acompanharam anteontem o lançamento da biografia de Marina na capital do Estado, há 12 anos sob comando do PT.

O apoio à candidatura de Dilma Rousseff (PT) foi o tema principal do discurso dos ex-colegas de partido. "Nossa amizade nunca passou por uma prova tão grande, e eu tenho certeza que ela vai continuar a mesma, sempre", disse Binho, colega de faculdade de Marina.
Candidatos tentam herdar votos após saída de Quércia
A saída de Orestes Quércia (PMDB) da disputa pelo Senado abre disputa pelo espólio de 26% das intenções de voto, índice alcançado pelo peemedebista no Datafolha divulgado no último sábado.

De acordo com o levantamento, não há um herdeiro natural dos votos de Quércia.

O Datafolha mostra que o segundo voto do eleitor do peemedebista está distribuído entre os principais candidatos ao Senado. Neste ano, o eleitor poderá votar em dois candidatos a senador.
PPS quer Soninha na vaga do PMDB para o Senado
O PPS, partido coligado ao PSDB no plano nacional e em São Paulo, quer instalar Soninha Francine (PPS) na vaga deixada pelo peemedebista Orestes Quércia, que hoje anunciou a retirada de sua candidatura ao Senado para se tratar de um câncer de próstata.

Até a noite de ontem, porém, ninguém mais queria essa solução.
Ao comunicar sua desistência, Quércia, que estava tecnicamente empatado com Netinho de Paula (PC do B) em segundo lugar nas pesquisas, anunciou também o apoio ao companheiro de chapa Aloysio Nunes Ferreira (PSDB).

O combinado entre a cúpula tucana e Quércia é que Aloysio, ex-chefe da Casa Civil do governo de José Serra e atualmente em quinto lugar na disputa, passe a acumular o tempo de televisão do peemedebista.
TRE autoriza Crivella a exibir imagens e declarações de Lula no horário eleitoral
A Justiça Eleitoral autorizou o senador Marcelo Crivella (PRB-RJ) a usar imagens e declarações do presidente Lula em seu programa eleitoral no rádio e na TV.

Crivella é do mesmo partido do vice-presidente, José Alencar, e tem o apoio de Lula. Mas a coligação Juntos pelo Rio, que reúne PT, PMDB e outros 14 partidos, conseguiu em agosto uma decisão judicial que impedia Crivella de exibir imagens de Lula no horário gratuito e em material impresso, sob pena de multa diária de R$ 200 mil.
Hélio Costa diz que recebeu doação, mas não declarou
O candidato ao governo de Minas Gerais pelo PMDB, Hélio Costa, é suspeito de ter omitido da Justiça Eleitoral o recebimento de R$ 4 milhões na sua vitoriosa campanha ao Senado em 2002.

Em sabatina promovida pela Folha/UOL em Belo Horizonte, no dia 11 de agosto passado, Costa disse que recebeu esse valor do seu suplente, Wellington Salgado (PMDB).

O montante, porém, é o dobro do total que ele declarou à Justiça Eleitoral naquela campanha. Outro detalhe: não há registro de doação direta feita por Salgado.
Agente do RS acessou dados de Yeda e seus assessores diretos
O sargento César Rodrigues de Carvalho, agente de inteligência da Casa Militar do Rio Grande do Sul preso na sexta-feira passada, também acessou ilegalmente dados sigilosos da governadora Yeda Crusius (PSDB) e de assessores diretos dela.

O Ministério Público trabalha com a hipótese de que ele tenha acessado as informações para monitorar investigações sobre pessoas próximas da governadora. A Casa Militar é vinculada diretamente ao gabinete de Yeda.
Executivos suspeitos de desvio no Banrisul são soltos pela Justiça
A 6ª Vara Criminal de Porto Alegre concedeu ontem liberdade provisória para os três executivos presos na semana passada suspeitos de operar um esquema de desvio de verbas do Banrisul, banco controlado pelo governo do Rio Grande do Sul.

Walney Fehlberg, ex-superintendente de marketing do banco, e os executivos de agências de publicidade Gilson Stork (SLM) e Armando D'Elia Neto (DCS) depuseram ontem, mas não esclareceram a origem dos R$ 3,4 milhões apreendidos com eles. Eles só vão falar em juízo.
Petista já se negou a concorrer por não ter "vocação para urnas"
Hoje líder nas pesquisas de intenção de voto, a candidata à Presidência Dilma Rousseff (PT) só não fez sua estreia eleitoral 14 anos antes por se considerar "sem vocação" para as urnas.

A corrida pelo Planalto é a primeira disputa da petista a um cargo eletivo.
Em 1996, quando ainda estava no PDT, ela foi convidada para ser vice na chapa encabeçada pelo hoje deputado federal Vieira da Cunha (PDT-RS) na disputa pela Prefeitura de Porto Alegre.

"Eu queria muito uma mulher de vice. Fui bater na casa do [Carlos] Araújo [ex-marido de Dilma e liderança do partido na época]", conta Vieira, atualmente presidente nacional do PDT.

O então vereador da capital gaúcha achava que Dilma, considerada um quadro "técnico e intelectual" do PDT, seria o melhor nome para a chapa.
Gestão de Ana Júlia gasta R$ 109 mil em "brindes para doação"
O governo do Pará, da candidata à reeleição Ana Júlia Carepa (PT), fez, em agosto, uma licitação para comprar 2.360 "brindes para doação", segundo o "Diário Oficial".

O governo gastará R$ 109,4 mil nas aquisições de 360 liquidificadores (R$ 62 cada), 480 ferros de passar (R$ 31,2), 480 garrafas térmicas (R$ 13,3), 360 ventiladores (R$ 44,9), 480 panelas (R$ 34,3 cada) e 200 bicicletas (R$ 165 cada).

O pregão eletrônico foi vencido por duas empresas, mas, segundo a assessoria do governo, não foi homologado, o dinheiro não foi pago e os produtos não foram entregues -o que será feito só após as eleições. A compra, diz, é para um estoque para catástrofes naturais.

Correio Braziliense
Quanto pesa um prefeito?
Eles têm ao seu dispor a máquina administrativa. Principalmente nas cidades menores, encontram seus eleitores a cada esquina, na padaria ou no supermercado. Por isso mesmo, em um país com dimensões continentais e 5,5 mil municípios, os prefeitos podem funcionar como cabos eleitorais eficientes. De olho nesse potencial de transferência de votos, a menos de um mês das eleições, enquanto o PT busca angariar o apoio de chefes dos Executivos municipais na tentativa de ampliar os resultados nas urnas, o PSDB tenta uma virada no quadro eleitoral com a ajudinha dos prefeitos paulistas.
Com uma estratégia complexa e organizada, o PT estima que tenha hoje cerca de 3,7 mil prefeitos apoiando a candidatura de Dilma Rousseff, a melhor colocada nas pesquisas. Dentre eles, 500 são de partidos de fora da coligação. A estratégia é a mesma de 2006, quando o principal diferencial da campanha foi o apoio de prefeitos de outros partidos. “Os prefeitos não querem se arriscar e dar muito peso para alguém que corre o risco de perder. Eles entram quando o jogo já está meio que definido, por isso o PT consegue mobilizar mais prefeitos”, explica o cientista político Malco Camargos, da PUC-MG.
Pedido de socorro a eleitores de Minas
O candidato do PSDB à Presidência, José Serra, pediu ontem aos aliados tucanos e de outros partidos no estado que façam campanha para ele e o ajudem a levar a disputa ao segundo turno. O apelo foi feito em território mineiro, pouco antes de carreata em Pará de Minas, no centro-oeste do estado, com o governador Antonio Anastasia (PSDB) e o ex-governador Aécio Neves. Mais de 20 pontos atrás da candidata do PT, Dilma Rousseff (PT), nas pesquisas de intenções de voto, Serra não tem sido mencionado nas propagandas de sua coligação nos estados.
Enquanto esperava pelos aliados mineiros no aeroporto de Pará de Minas, Serra disse que a eleição não está decidida. “Temos que mobilizar nossa gente nos estados, inclusive, onde vamos bem na eleição estadual, há motivo a mais para ir melhor (na presidencial). O que é preciso é que as pessoas saibam disso, que nos alavanquemos reciprocamente”, cobrou o tucano. Segundo ele, a ajuda na “batalha” deve ser até individualizada: “Cada um tem que espalhar ao máximo suas convicções. Cada um tem um caderninho de telefone ou números impressos no celular, tem os e-mails, tem família, para multiplicar (os votos)”.
Receita admite acesso a 2.949 contribuintes
O corregedor da Receita Federal, Antonio Carlos Costa D’Ávila, informou na tarde de ontem que 2.949 contribuintes tiveram os dados fiscais acessados com a senha da servidora Adeildda Ferreira Leão, funcionária que teria levantado informações sigilosas do vice-presidente do PSDB, Eduardo Jorge. Dos 2.949 acessos feitos pela servidora de 1º de agosto a 8 de dezembro de 2009 na agência em Mauá, apenas 358 são de contribuintes registrados no município paulista. Para o corregedor, o “acesso imotivado” de Adeildda a dados fiscais de fora de Mauá deve ser investigado. “É um indício, a priori, de acesso imotivado por parte da servidora. Esses acessos realizados pela servidora Adeildda ainda estão sendo investigados para saber qual foi a motivação. As informações serão repassadas para o Ministério Público”, afirmou D’Ávila. 

O representante da Receita também confirmou o acesso a dados de Eduardo Jorge a partir de uma agência no município mineiro de Formiga. Segundo o corregedor, informações fiscais do vice-presidente do PSDB não foram invadidas, mas os dados cadastrais foram acessados. “A corregedoria verificou que houve apenas acesso a dados cadastrais, tais como nome endereço, telefone”, informou. O analista tributário Gilberto Amarante, que teria feito o acesso aos dados de Eduardo Jorge na agência da Receita em Formiga, afirmou que não buscava informações sobre o presidente do PSDB, mas de um homônimo.
Despedida em desfile discreto
A última cerimônia de comemoração do Dia da Independência como presidente da República tinha tudo para ter um clima extremamente favorável a Luiz Inácio Lula da Silva. Depois de dois mandatos no Palácio do Planalto, ele se aproxima do momento de passar a faixa presidencial ao sucessor com altíssimos índices de aprovação de sua gestão, com a economia em ótimo momento, além de ter a candidata indicada por ele para o próximo pleito na liderança de todas as pesquisas de intenção de votos. Os desdobramentos das quebras de sigilos fiscais de pessoas ligadas ao tucano José Serra, no entanto, criaram uma sensação de desconforto para o desfile de 7 de setembro.
Até o tema escolhido para a Semana da Pátria, que ressalta a paz, soa irônico no atual momento do governo. De acordo com informações do Cerimonial da Presidência da República, por exemplo, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, não estará no evento realizado hoje na Esplanada dos Ministérios. O chefe da pasta econômica tem evitado eventos públicos e o encontro com a imprensa. A ausência de Mantega no desfile é explicada, também, pela tentativa de Lula de tirar o foco político do evento porque o presidente não quer qualquer tipo de desgaste à ex-ministra da Casa Civil Dilma Rouseff. Ou seja, a ideia do Planalto é realizar um desfile discreto em termos políticos.
Quércia sai, cenário muda
A desistência do ex-governador de São Paulo Orestes Quércia (PMDB) em disputar as eleições ao Senado pode mudar a disputa no estado. Em carta aberta divulgada ontem, Quércia informou que a decisão foi motivada pela necessidade de intensificar seu tratamento contra a recidiva de um câncer de próstata tratado há 10 anos e declarou seu apoio ao companheiro de chapa Aloysio Nunes (PSDB).
Concorrem às duas vagas por São Paulo a ex-prefeita da capital Marta Suplicy (PT), o pagodeiro Netinho de Paula (PCdoB), Aloysio Nunes e o senador Romeu Tuma (PTB), também internado para tratamento de uma afonia, segundo informações do Hospital Sírio-Libanês. 

O Globo

Lula rebaixa a cidadania
O mais espantoso na atuação do presidente Lula no episódio das quebras múltiplas de sigilo fiscal de pessoas ligadas ao PSDB, até mesmo a filha do candidato tucano à Presidência da República, é como ele manipula seus seguidores, explorando-lhes a boa-fé e, sobretudo, a ignorância.
José Serra lamentou que Lula tenha “debochado de coisa séria” quando fez análises nada republicanas sobre o episódio. Segundo o presidente, em cima de um palanque, o episódio não passa de “futrica”, e o candidato do PSDB “está nervoso” com a previsão de derrota e está usando sua família “para se fazer de vítima”.
Seriam comentários ofensivos à cidadania, partidos de um presidente que deveria ser imparcial quando o assunto são as garantias dos direitos individuais dos cidadãos, sejam eles petistas ou não, lulistas ou não.
Mas o mais grave, do ponto de vista da manipulação do eleitorado, está na frase que jogou no ar como se fosse um desafio: “Cadê esse tal de sigilo que ninguém viu?”

Filha de Serra teve dado violado uma 2ª vez
O terminal da servidora Adeildda Leão Ferreira dos Santos, na Delegacia da Receita Federal em Mauá (SP), não serviu apenas para o acesso ilegal às declarações de renda de tucanos. Horas antes de extrair esses documentos, o computador foi usado para levantar as informações cadastrais da filha de José Serra, Verônica Serra, e das quatro pessoas que mais tarde tiveram seus dados fiscais devassados. O levantamento consta de apuração especial feita pelo Serpro em todos os registros efetuados com o uso do CPF de pessoas que pudessem ser alvo de um dossiê para atacar a candidatura do tucano à Presidência.
A descoberta evidencia que a busca por informações pessoais da filha de Serra, parte delas protegidas por sigilo fiscal, ocorreu em duas frentes. A primeira, em 30 de setembro de 2009, na sede da Receita em Santo André (SP), com o uso de uma procuração fraudulenta, apresentada pelo suposto contador Antonio Carlos Atella Ferreira. Atella prestou depoimento à Polícia Federal na sexta-feira. A segunda ocorreu no dia 8 de outubro do ano passado, oito dias depois da primeira investida.
Todos os acessos às informações cadastrais, que constam do sistema CPF, ocorreram de manhã, horário em que a servidora diz que estava usando sua estação de trabalho. A descoberta põe sob enorme suspeita o álibi de Adeildda. Ela afirmou, em depoimento à Corregedoria e em nota à imprensa, que as informações privadas dos tucanos foram devassadas no horário de almoço. O advogado da servidora vai se pronunciar hoje.
 
Filiado ao PT diz que acessou dados de Eduardo Jorge na Receita à procura de um homônimo
analista tributário da Receita Federal Gilberto Souza Amarante, filado ao PT, explicou nesta segunda-feira, em Formiga (MG), que acessou os dados do vice-presidente do PSDB, Eduardo Jorge, à procura de um homônimo. Ele explicou que em abril de 2009, uma pessoa que ele não se lembra quem é, pois faz isso todo o dia, pediu a consulta desse nome. Nesse dia, o analista teria feito dez acessos em menos de um minuto às informações do tucano  a partir da delegacia da Receita em Formiga (MG).
- O acesso foi feito durante o horário de expediente, no atendimento. Há vários casos de homônimos com esse nome Eduardo Jorge. A nossa base (cadastral) é nacional. Então, o que é factível, é que houve um homônimo e esse acesso durou apenas 41 segundos, conforme o relatório da Receita.