Flagras enviados pelos leitores Cláudio Neto, Diego Barbosa, Tiago Brugnera, Douglas Paiva, Rodrigo Fernandes Campos, André Silva, Renato Nascimento, Anderson Carlos e Dimitri Dias.
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Primeiras impressões: o novo BMW Série 3:
Qual o sentido da palavra evolução? Para muita gente isso significa aprender coisas novas com o passar dos anos e também se aperfeiçoar em vários sentidos. A BMW seguiu essa idéia à risca com a Série 3, lançada em 1975 e o maior sucesso de vendas na história da marca.
Na última quinta-feira a imprensa foi conferir o lançamento da sexta geração do carro. O evento foi realizado na Fazenda Serra Azul, um condomínio bem próximo de São Paulo (aproximadamente 72 km) e que conta com campos de golfe e uma estradinha cheia de curvas.
Exemplares das seis gerações estavam estacionados no local da apresentação. A partir daí foi possível ter uma idéia visual da evolução do modelo em trinta e sete anos de história. Da primeira, E21 (sigla técnica), passando pela E30 (esse carro, aliás, o leitor viu aqui), E36, E46, E90 e agora a F30. Uma coisa interessante é que o apelo visual com quatro faróis foi mantido em todas elas.
Geralmente em um lançamento recebemos uma enxurrada de informações, que fazem parte das versões completas. HeadUp Display, câmera de ré, acesso à internet e vários outros acessórios foram mostrados. Por isso qualquer modelo só é conhecido em detalhes quando ficamos alguns dias para avaliação. Mas no mesmo dia já foi possível fazer uma primeira avaliação.
De maneira geral a Série 3 ficou mais esportiva. Isso se reflete no próprio desenho da carroceria que, aliás, ficou cerca de cinco centímetros maior, além de mais larga. A frente agressiva traz os quatro faróis e os – sedutores – angel eyes em destaque.
Assim como a Série 1 nesse caso também a marca segue o estilo Lines, ou seja, são três idéias gerais ou tendências que os modelos devem seguir. Nesse sentido temos a Luxury (com detalhes cromados, como no pára-choque traseiro), Modern e Sport (reparem na ponteira de escapamento em preto fosco).
A maior novidade está debaixo do capô. No caso da 328i o bloco é de quatro cilindros, biturbo, com 245 cv e 35,6 kgfm de torque. Já a 335i continua com o motor de seis cilindros em linha, biturbo, com 306 cv e torque de 40,7 kgfm. A versão M3 chega em breve para povoar nossos sonhos.
O test-drive incluiu um trecho de quarenta quilômetros de estrada. Até a saída do Hopi Hari o veterano Ingo Hoffmann puxou o grupo a bordo de uma 1M (ele não é bobo, não). Para quem gosta de números, vale dizer que o 0 a 100 é coberto em 5,9 segundos, enquanto que a velocidade máxima é limitada aos 250 km/h.
Rodando, pude notar outra grande qualidade do carro. A transmissão de oito marchas é primorosa e traz três tipos de opções de condução. Não resisti e coloquei no modo manual, com mudanças feitas diretamente na alavanca, bem posicionada por sinal. As trocas – e reduções – são rápidas.
Outro ponto forte mantido pela Série 3 é a excelente ergonomia, que veste o motorista. A impressão é que o carro é um sedã pequeno, sempre à mão. O trabalho primoroso do câmbio e do torque contínuo a partir dos 1.250 giros se reflete no consumo. A 120 km/h com ar-condicionado ligado fizemos uma média de 14,4 km/l.
Os preços (no final do vídeo) começam em R$ 171.400,00 (328i) e chegam aos R$ 294.950,00 (335i Sport). Segundo a assessoria a versão 320i também chega em breve, custando na faixa de R$ 130.000,00. Agora ficamos no aguardo da M3! [Imagens: divulgação]
Como o game certo pode te ajudar a pilotar mais rápido:
São três da manhã e você ainda está colado na tela da TV com o volante no colo e fones de ouvido na cabeça. Talvez tenha uma cerveja ao alcance, que acabou esquentando enquanto você tentava derrotar um finlandês chamado Markku. Então sua esposa acorda para uma ida ao banheiro e depara com a cena descrita. Ela te chama de “infantil”e “imaturo”. Mas você não dá bola, afinal, você está aperfeiçoando sua técnica para um dia se tornar o próximo Kimi Raikkonen – não é mesmo? Como piloto profissional e um gamer assíduo, posso atestar que os vídeo games podem te ajudar a pilotar mais rápido, mas só se você escolher o jogo certo.
Esta situação é comum na minha casa. A grande diferença entre eu e você, contudo, é que a menos que você seja um taxista, eu ganho a vida dirigindo rápido, por isso posso dizer à minha esposa algo como “Deixe disso, querida. Estou aprimorando minha técnica. É meu trabalho!”.
O fato é que os games de corrida são o único meio que a maioria das pessoas têm para expressar seu desejo de correr contra outros em um ambiente de competição. Eles começam a pilotar carros de seus sonhos e correr em pistas quase tão excitantes quanto a pessoa com quem dividem a cama.
Há vários jogos de corrida no mercado, dos mais realistas aos absurdamente ridículos. Quase todos são divertidos, mas apenas alguns podem te ajudar a dirigir mais rápido.
Vamos começar com os mais comuns, como Forza e Gran Turismo. Sinceramente, tudo o que você pode aprender com eles é o básico sobre traçado ideal e conhecer melhor os circuitos mais famosos do mundo.
A simulação física do jogo não é tão realista e, ainda que para um amador ela pareça desafiadora, essa não é a melhor representação de pilotagem. Dito isso, esses jogos servem como uma introdução aos conhecimentos básicos, e servem ao menos para te fazer pensar como um piloto.
Se você quiser extrair o máximo da experiência com simuladores, contudo, você precisa mergulhar em simuladores como iRacing, rFactor ou SimRaceway. Este último é novo, e vale a pena conhecer. A física do jogo é desenvolvida por pilotos profissionais como Dario Franchitti, Alan McNish e o finado Dan Wheldon, e à medida em que evolui, este simulador se torna um verdadeiro concorrente dos outros dois já estabelecidos.
Não sou um grande fã de rFactor, mas o iRacing é fantástico. A física assusta, de tão realista, e ainda que os ajustes do carro e estilos de condução exijam que você ande o mais rápido possível, se você quiser andar de acordo com a sua realidade e não tentar superar os concorrentes mais experientes, terá a experiência mais realista disponível.
As pistas reproduzem até as ondulações e ressaltos, e a competição entre os jogadores online é incrivelmente realista. Nesse jogo você conseguirá desenvolver e praticar sua técnica, aperfeiçoando o traçado, estratégia de corrida, técnicas de freio e acelerador etc. Mas não fique preocupado em memorizar os ajustes do carro, pois eles são bem diferentes da realidade.
Eu sei disso porque em um dia chuvoso de treino para a Indy 500 de 2011, meu engenheiro e eu decidimos quebrar o tédio jogando iRacing. Selecionamos o carro da Dallara em Indianápolis e ajustamos o carro de acordo com nossos ajustes reais, mas ao pilotar o carro no simulador descobri que alguns ajustes até ficam parecidos, mas ele era totalmente diferente do meu carro de verdade, que estava a 10 metros dali. Para deixá-lo parecido, tive que fazer um ajuste bem diferente.
Ainda assim, é um simulador online para as massas; não dá pra esperar que ele seja 100% realista. Se fosse, as equipes de Fórmula 1 como a McLaren não investiriam 40 milhões de dólares para desenvolver seu próprio simulador ultra-realista capaz de desenvolver carros de corrida.
Automobilismo não é como golfe, que você pode ir até um campo e ficar praticando até fazer bolhas nos dedos. Para praticar sua pilotagem é preciso gastar muito dinheiro, e mesmo assim os testes serão limitados e esporádicos. Isso faz dos games uma das únicas opções viáveis, mesmo para os profissionais. Acima de tudo, eles mantém seu cérebro no modo “Race”, com reações rápidas e precisas.
É claro que entrar a 200 km/h em uma curva cega em Sonoma é bem mais fácil em um jogo que na vida real. É por isso que eu ensinei como desligar a parte do cérebro que manda você aliviar o pé quando sentir medo.
Afinal de contas, a vida real não tem botão reset.
Japoneses lançam carro elétrico em kit de montar:
Você até já pensou em comprar um carro elétrico, mas acha que as opções que temos hoje no mercado são prontas demais para seu gosto? Então hoje é seu dia de sorte: uma empresa japonesa chamada Modi-Corp lançou um novo carro elétrico no melhor espírito do faça-você-mesmo.
O carro é um pequeno monoposto, pode ser registrado no Japão como “bicicleta motorizada” e, em uma brilhante jogada de marketing para confundir as pessoas, se chama Pius. Claro, por que não há nenhum outro carro elétrico ou parcialmente elétrico com um nome que soe muito, mas muito parecido com “Pius”.
De acordo com um gráfico em japonês, parece que a autonomia do carrinho é de 25 km, com uma velocidade máxima próxima dos 35 km/h. Essa velocidade só é possível graças a um motor de pouco menos de 1cv (0,6 kW), alimentado por um conjunto de baterias de 36V, empurrando por volta de 200 kg.
As especificações modestas do carro são perdoáveis quando se entende seu propósito. Ele foi projetado para ser vendido para escolas e universidades, a fim de que a tecnologia por trás dos carros elétricos e de sua construção possa ser assimilada pelos estudantes. Olhando por esse lado, a ideia é sensacional. O chassi usa um prático layout de motor traseiro, com as baterias posicionadas acima do eixo dianteiro e de cada lado do único banco, com o módulo de controle acima do motor/transeixo. Por cima de tudo, uma carroceria bonitinha e esportiva, provavelmente em plástico, disponível em seis cores.
Todo curso que envolva a criação de um veículo funcional de qualquer espécie está lá em cima no meu conceito, e esse brinquedo também pode dar um belo kart. As instituições de ensino que comprarem essas coisas deviam entrar em contato umas com as outras e organizar uma categoria de corrida logo de cara. Seria demais.
[Inhabitat]