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quinta-feira, 19 de julho de 2012

Quem roubou a cultura dos EUA?

Quem roubou a cultura dos EUA?:

Quem roubou a
cultura dos EUA?

Nota
do editor:

Este artigo foi extraído do novo livro do Dr. Ted Baehr e Pat Boone
“The Culture-wise Family: Upholding
Christian Values in a Mass Media World.”
(“A Família do Ponto
de Vista Cultural: Defendendo Valores Cristãos em um Mundo de Mídia de Massa”).
No livro, o especialista em entretenimento, Dr. Ted Baehr, e o lendário músico
Pat Boone recomendam que as pessoas façam decisões sábias para si mesmas e para
suas famílias, para que possam proteger seus filhos das mensagens tóxicas da
cultura.
O
que se segue é o capítulo 10, escrito pelo historiador Williams S. Lind.
Em algum momento, durante o século
passado, alguém roubou nossa cultura. Há apenas 50 anos, na década de 50, os
EUA eram um ótimo lugar. Era seguro, e era decente. As crianças recebiam boa
educação nas escolas públicas. Até os trabalhadores braçais traziam para casa
rendas de classe média, para que as mães pudessem ficar em casa e cuidar das
crianças. Os programas de TV refletiam valores sadios e tradicionais.
Onde foi parar tudo isso? Como foi
que os EUA se tornaram o lugar sórdido e decadente em que vivemos hoje, tão
diferente que as pessoas que nasceram antes da década de 60 sentem como se
estivessem em um país estrangeiro? Será que simplesmente “aconteceu”?
É claro que não. De fato, foi
colocada em prática uma agenda deliberada para roubar a nossa cultura e deixar
uma outra completamente diferente no lugar. A história de como e por que é uma
das partes mais importantes da história dessa nação; e é uma que quase ninguém
conhece. As pessoas por trás dela quiseram que fosse assim.
Basicamente, o que aconteceu foi
que a cultura tradicional dos EUA, que se desenvolveu ao longo de gerações a
partir das nossas raízes ocidentais e judaico-cristãs, foi desprezada por uma
ideologia. Essa ideologia é mais conhecida como “politicamente correto” ou
“multiculturalismo”. Na verdade, trata-se do marxismo cultural: o marxismo
traduzido da economia para a cultura, em um esforço que data não da década de
60, mas da Primeira Guerra Mundial. Por incrível que pareça, à medida que o
marxismo econômico da União Soviética se dissipava, um novo marxismo cultural
se tornava a ideologia dominante das elites americanas. O objetivo nº 1 do
marxismo cultural, desde que foi criado, é o de destruir a cultura ocidental e
a religião cristã.
Para entender qualquer coisa,
precisamos conhecer sua história. Para entender quem roubou a cultura
americana, precisamos olhar para a história do “politicamente correto”.

O início da teoria marxista

Antes da Primeira Guerra Mundial, a
teoria marxista dizia que se a Europa algum dia entrasse em guerra, as classes
trabalhadoras de todos os países europeus iriam se revoltar, derrubar os
governos e criar uma nova Europa comunista. Mas quando a guerra eclodiu em
julho de 1914, não foi o que aconteceu. Em vez disso, os trabalhadores de todos
os países europeus se juntaram aos milhões para lutar contra os inimigos do seu
país. Finalmente, em 1917 ocorreu a Revolução Comunista, na Rússia. Mas as
tentativas de espalhar a revolução para outros países falharam porque os
trabalhadores não a apoiavam.
Após o fim da Primeira Guerra
Mundial em 1918, os teóricos marxistas tiveram que se fazer a pergunta: O que
deu errado? Como bons marxistas, não poderiam admitir que a teoria marxista
estava incorreta. Em vez disso, dois dos principais intelectuais marxistas,
Antonio Gramsci na Itália e Georg Lukacs na Hungria (Lukacs foi considerado o mais
brilhante pensador marxista desde o próprio Marx), independentes um do outro,
pensaram na mesma resposta. Eles disseram que a cultura ocidental e a religião
cristã haviam cegado a classe trabalhadora dos seus verdadeiros interesses de
classe marxistas de tal forma que a revolução comunista era impossível no
Ocidente, até que esses dois elementos fossem destruídos. Esse objetivo,
instituído como o objetivo do marxismo cultural desde o início, nunca mudou.

Uma nova estratégia

Gramsci expôs notoriamente uma estratégia
para destruir o Cristianismo e a cultura ocidental, que se mostrou altamente
bem sucedida. Em vez de exigir uma revolução comunista logo de cara, como
fizeram na Rússia, ele disse que os marxistas do Ocidente deveriam tomar o
poder político por último, após uma “longa marcha nas instituições”: as escolas, a mídia, e até as igrejas,
todas as instituições que pudessem influenciar a cultura. Essa “longa marcha
nas instituições” é o que os EUA experimentaram, principalmente desde a década
de 60. Felizmente, Mussolini reconheceu o perigo representado por Gramsci e o
colocou na cadeia. Sua influência se manteve pequena até a década de 60, quando
seus trabalhos, principalmente os “Cadernos do Cárcere”, foram redescobertos.
Georg Lukacs se mostrou mais influente.
Em 1918, ele se tornou comissário de cultura no curto regime bolchevique de
Bela Kun na Hungria. Durante esse período, ao perguntar “Quem nos salvará da
civilização ocidental?” ele instituiu o que chamou de “terrorismo cultural”. Um
dos seus principais componentes foi a introdução da educação sexual nas escolas
húngaras. Lukacs percebeu que se ele pudesse destruir a moral sexual
tradicional do país, teria dado um enorme passo no sentido de destruir sua
moral tradicional e sua fé cristã.
Longe de se unirem ao “terrorismo
cultural” de Lukacs, a classe trabalhadora da Hungria ficou tão escandalizada
que quando a Romênia invadiu a Hungria, os trabalhadores não lutaram pelo
governo de Bela Kun, que acabou sendo derrubado. Lukacs desapareceu, mas não por
muito tempo. Em 1923, ele apareceu em uma “Semana de Estudos Marxistas” na
Alemanha, um programa patrocinado pelo jovem marxista Felix Weil, que havia
recebido uma herança milionária. Weil e outros que estiveram naquela semana de
estudos ficaram fascinados pela perspectiva cultural do marxismo apresentada
por Lukacs.

A Escola de Frankfurt

Weil reagiu utilizando parte da sua
fortuna para abrir um novo think tank na Universidade de Frankfurt, na
Alemanha. Ele originalmente seria chamado de “Instituto para o Marxismo”. Mas
os marxistas culturais se deram conta de que seria muito mais eficaz ocultar
sua verdadeira natureza e seus objetivos. Eles convenceram Weil a dar ao novo
instituto um nome que parecesse neutro, o “Instituto para Pesquisa Social”.
Logo conhecida simplesmente por “Escola de Frankfurt”, o Instituto para
Pesquisa Social se tornaria o lugar onde o politicamente correto, da forma como
conhecemos, foi desenvolvido. A resposta básica à pergunta “Quem roubou a nossa
cultura?” é: foram os marxistas culturais da Escola de Frankfurt.
Primeiramente, o Instituto
trabalhou principalmente com questões marxistas convencionais, como o movimento
trabalhista. Mas isso mudou drasticamente em 1930.  Naquele ano, o Instituto recebeu um novo
diretor, o brilhante jovem intelectual marxista chamado Max Horkheimer.
Horkheimer havia sido fortemente influenciado por Georg Lukacs. Ele rapidamente
se esforçou em transformar a Escola de Frankfurt no lugar onde o trabalho
pioneiro de Lukacs sobre o marxismo cultural pudesse ser desenvolvido até se
tornar uma ideologia completa.
Para esse fim, ele trouxe alguns
novos membros para a Escola de Frankfurt. Talvez o mais importante fosse
Theodor Adorno, que se tornaria o colaborador mais criativo de Horkheimer.
Dentre os outros novos membros estavam dois psicólogos, Eric Fromm e Wilhelm
Reich, dois célebres promotores do feminismo e do matriarcado, e um jovem
estudante de pós-graduação chamado Herbert Marcuse.

Avanços no marxismo cultural

Com a ajuda desse novo sangue,
Horkheimer fez três grandes avanços no desenvolvimento do marxismo cultural.
Primeiro, ele derrubou a visão de Marx de que a cultura era meramente parte da
“superestrutura” da sociedade, que era determinada por fatores econômicos. Ele
disse, ao contrário, que a cultura era um fator independente e muito importante
para moldar a sociedade.
Segundo, mais uma vez contrariando
Marx, ele anunciou que no futuro, a classe trabalhadora não seria a agente da
revolução. Ele deixou em aberto a questão de quem desempenharia esse papel,
questão essa que foi respondida por Marcuse em 1950.
Terceiro, Horkheimer e outros
membros da Escola de Frankfurt decidiram que a chave para destruir a cultura
ocidental era cruzar Marx com Freud. Eles argumentaram que, da mesma forma que
os trabalhadores eram oprimidos pelo capitalismo, assim todos, sob a cultura
ocidental, viviam em um estado constante de repressão psicológica. “Liberar”
todos dessa opressão se tornou um dos principais objetivos do marxismo
cultural. E ainda mais importante, eles
se deram conta de que a psicologia lhes oferecia uma ferramenta muito mais
poderosa do que a filosofia para destruir a cultura ocidental: o
condicionamento psicológico
.
Hoje em dia, quando os marxistas
culturais de Hollywood querem “normalizar” algo como o homossexualismo
(“liberando”, portanto, as pessoas da “repressão”), eles colocam um programa de
TV atrás do outro em que único homem branco aparentemente normal é um
homossexual. É assim que o condicionamento psicológico funciona: as pessoas
absorvem lições que os marxistas culturais querem que eles aprendam sem sequer
perceberem que estão sendo ensinados.
A Escola de Frankfurt estava
prestes a criar o politicamente correto. Mas, de repente, o destino interveio.
Em 1933, Adolf Hitler e o Partido Nazista assumiu o poder na Alemanha, onde a
Escola de Frankfurt estava localizada. Uma vez que a Escola era marxista,
ideologia odiada pelos nazistas, e todos os membros da instituição eram judeus,
eles decidiram deixar a Alemanha. Em 1934, a Escola de Frankfurt, incluindo os
seus principais membros da Alemanha, foram reestabelecidos na cidade de Nova
York, com a ajuda da Universidade de Columbia. E logo o seu foco foi
transferido de destruir a cultura ocidental tradicional na Alemanha para
fazê-lo nos Estados Unidos. Isso também se mostrou bastante bem sucedido.

Novos avanços

Aproveitando-se da hospitalidade
americana, a Escola de Frankfurt logo deu prosseguimento ao seu trabalho
intelectual de criar o marxismo cultural. Para as suas conquistas anteriores na
Alemanha, ela acrescentou esses novos avanços.

A Teoria Crítica

Para cumprir o seu propósito de
“negar” a cultura ocidental, a Escola de Frankfurt desenvolveu uma poderosa
ferramenta chamada de “teoria crítica”. O que era essa teoria? A teoria era
criticar. Ao sujeitar todas as instituições tradicionais, incluindo a família,
a críticas persistentes e infindáveis (a Escola de Frankfurt teve o cuidado de
nunca definir o que ela defendia, apenas o que reprovava), ela esperava
destruí-las. A Teoria Crítica é a base dos departamentos de “estudos” que agora
existem nas faculdades e universidades americanas. Não é de se surpreender que
esses departamentos são a origem do politicamente correto acadêmico.

Estudos sobre o Preconceito

A Escola de Frankfurt buscou
definir as atitudes tradicionais em todos os aspectos como “preconceitos” em
uma série de estudos acadêmicos que culminaram no livro altamente influente de
Adorno “The Authoritarian Personality” ("A Personalidade Autoritária”),
publicado em 1950. Eles inventaram uma fraude chamada “escala F”, que buscava
associar ao fascismo as crenças tradicionais com relação à moral sexual, às
relações entre homens e mulheres e às questões familiares. Hoje em dia, o termo
politicamente correto favorito contra qualquer um que discorda deles é
“fascista”.

Dominação

A Escola de Frankfurt divergiu mais
uma vez do marxismo, que argumentava que toda a história era determinada por
quem possuía os meios de produção. Em
vez disso, disseram que a história era determinada pelos grupos (definidos como
homens, mulheres, raças, religiões, etc.) que tinham poder ou “domínio” sobre
outros grupos
. Alguns grupos, principalmente o de brancos do sexo
masculino, foram rotulados de “opressores”, enquanto que outros grupos foram
definidos como “vítimas”. As vítimas eram automaticamente boas e os opressores
ruins, levando em conta apenas o grupo do qual faziam parte, independente do
comportamento pessoal.
Embora fossem marxistas, os membros
da Escola de Frankfurt também se utilizaram de Nietzsche (outra pessoa que eles
admiravam por sua oposição à moral tradicional era Marquês de Sade). Eles
incorporaram no seu marxismo cultural o que Nietzsche chamou de “transmutação
de todos os valores”. O que isso
significa, em linguagem clara, é que todos os antigos pecados se tornam
virtudes, e todas as antigas virtudes se tornam pecados. O homossexualismo é
bom e belo, mas qualquer um que pense que os homens e mulheres devem ter papéis
sociais diferentes é um “fascista” malvado.
É isso que o politicamente
correto agora ensina às crianças nas escolas públicas pelo país. (A Escola de
Frankfurt escreveu sobre a educação pública americana. Ela disse que não
importava se as crianças estavam aprendendo quaisquer habilidades ou fatos. Tudo
o que importava era que elas se formassem nas escolas com as “atitudes” certas
em relação a determinadas questões.)

Mídia e entretenimento

Liderados por Adorno, a Escola de
Frankfurt inicialmente se opôs à indústria cultural, que consideravam uma
cultura “comoditizada”. Mas depois eles começaram a escutar o que dizia Walter
Benjamin, um amigo próximo de Horkheimer e Adorno, que argumentava que o
marxismo cultural poderia fazer um uso muito eficiente de ferramentas como o
rádio, os filmes e mais tarde a televisão para condicionar psicologicamente o
seu público. A visão de Benjamin prevaleceu, e Horkheimer e Adorno passaram os
anos da Segunda Guerra Mundial em Hollywood. Não é por acaso que a indústria do
entretenimento é agora a arma mais poderosa do marxismo cultural.

O crescimento do marxismo nos Estados Unidos

Após a Segunda Guerra Mundial e a
derrota dos nazistas, Horkheimer, Adorno e a maioria dos outros membros da
Escola de Frankfurt retornaram à Alemanha, onde o Instituto se reestabeleceu em
Frankfurt com a ajuda das forças de ocupação americanas. O marxismo cultural na
época se tornou a ideologia não oficial, mas predominante na República Federal
da Alemanha.
Entretanto, o inferno não se
esqueceu dos Estados Unidos. Herbert Marcuse ficou nos EUA e começou a traduzir
todos os difíceis escritos acadêmicos de outros membros da Escola de Frankfurt
para uma linguagem mais simples que os americanos entenderiam facilmente. Seu
livro “Eros e Civilização” utilizou o cruzamento feito pela Escola de Frankfurt
de Marx e Freud para argumentar que, se nós “libertarmos o Eros não procriador”
por meio da “perversidade polimórfica”, poderíamos criar um paraíso de pura
diversão e nenhum trabalho. “Eros e Civilização” se tornou um dos principais
textos da Nova Esquerda na década de 60.
Marcuse também ampliou o trabalho
intelectual da Escola de Frankfurt. No início da década de 30, Horkheimer havia
deixado em aberto a questão de quem iria substituir a classe trabalhadora como
agente da revolução marxista. Na década de 50, Marcuse respondeu a essa
pergunta, dizendo que seria uma coalizão de estudantes, negros, mulheres
feministas e homossexuais: o coração da rebelião estudantil da década de 60 e
dos sagrados “grupos de vítimas” do atual politicamente correto. Marcuse mais
tarde tomou uma das palavras favoritas do politicamente correto, “tolerância”,
e lhe deu um novo significado. Ele definiu a “tolerância libertadora” como a
tolerância para todas as ideias e movimentos que surgiam da esquerda, e
intolerância como todas as ideias e movimentos que surgiam da direita. Quando
você vê hoje os marxistas culturais pedirem “tolerância”, eles querem dizer a
“tolerância libertadora” de Marcuse (assim como quando pedem
"diversidade", querem dizer uniformidade de crença na sua ideologia).
A rebelião estudantil dos anos 60,
motivada em grande parte pela oposição ao serviço militar obrigatório para a
Guerra do Vietnã, deu a Marcuse uma oportunidade histórica. Talvez como o “guru”
mais famoso da Escola de Frankfurt, ele injetou seu marxismo cultural na
geração dos Baby Boomers. É claro, eles não entendiam do que realmente se
tratava. Pelo princípio que existia desde o início do Instituto, Marcuse e
outros poucos do círculo não anunciavam o politicamente correto e o
multiculturalismo como uma forma de marxismo. Mas o efeito foi devastador: uma
geração inteira de americanos, principalmente a elite universitária, absorveu o
marxismo cultural como deles, aceitando a tóxica ideologia que buscava destruir
a cultura tradicional e a fé cristã dos EUA. Aquela geração, que domina todas
as instituições de elite nos EUA, agora trava uma guerra sem fim contra todas
as crenças e instituições tradicionais. Em grande parte, eles ganharam essa
guerra. A maior parte da cultura tradicional dos EUA está em ruínas.

Uma contra-estratégia

Agora você sabe quem roubou nossa
cultura. A questão é: o que nós, como cristãos e conservadores culturais,
faremos a respeito?
Podemos escolher entre duas
estratégias. A primeira é tentar retomar as instituições existentes (as escolas
públicas, as universidades, a mídia, a indústria do entretenimento e a maior
parte das grandes igrejas) dos marxistas culturais. É o que eles esperam que
tentemos fazer, e estão preparados para isso; estaríamos com nada além de uma
pequena voz e poucos recursos comparados aos deles, fazendo uma investida
frontal contra posições defensivas de prontidão. Qualquer soldado pode lhe
dizer que isso quase sempre leva a: derrota.
Há outra estratégia, mais
promissora. Podemos nos separar, junto com nossas famílias, das instituições
que os marxistas culturais controlam e construir novas instituições para nós,
que nos reflitam e nos ajudem a recuperar a cultura ocidental tradicional.
Há muitos anos, meu colega Paul
Weirich escreveu uma carta aberta ao movimento conservador sugerindo essa
estratégia. Embora a maioria dos outros líderes conservadores (republicanos,
melhor dizendo) hesitassem, a carta ressoou intensamente entre os conservadores
de base. Muitos deles já fazem parte de
um movimento para se separar da cultura corrupta dominante e criar instituições
paralelas: o movimento de educação escolar em casa.
Movimentos similares
estão começando a oferecer alternativas sólidas em outros aspectos da vida,
incluindo movimentos para promover pequenas fazendas familiares (geralmente
orgânicas) e para desenvolver mercados comunitários voltados para os produtos
dessas fazendas. Se o lema do Admirável Mundo Novo é “Pensar globalmente, agir
localmente”, o nosso deveria ser “Pensar localmente, agir localmente”.
Portanto, a nossa estratégia para
desfazer o que o marxismo cultural fez para os EUA tem um certo paralelo com a
sua própria estratégia, da forma como expôs Gramsci décadas atrás. Gramsci convocou
os marxistas para empreender uma “longa marcha nas instituições”. Nossa contra
estratégia deveria ser uma longa marcha para criar as nossas próprias
instituições. Isso não acontecerá rapidamente, ou facilmente. Será um trabalho
de gerações, assim como foi o deles. Eles foram pacientes, pois sabiam que as “forças
motrizes da história” estavam do lado deles. Não podemos ser igualmente
pacientes e perseverantes sabendo que o Criador da História está do nosso?
Traduzido
por Luis Gustavo Gentil do artigo do WND: “
Who stole our culture?
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