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sexta-feira, 13 de maio de 2011

Desarmamento infantil? Então está explicado!

Já que não dá para desarmar os bandidos, vamos desarmar as crianças e suas brincadeiras... (Foto: Ri Happy)
OInstituto Sou da Paz organizou a Semana do Desarmamento Infantil, que pelos dados da ONG foi um grande sucesso: recolheu-se 4400 armas de plástico que causavam danos terríveis, como crianças molhadas e eventuais escorregões.
Ah, mas o motivo principal não é o de deixar as crianças chorando pelos cantos por terem perdido seu brinquedo. A intenção da ONG é elevada, uma utopia do possível diriam, nada menos do que a de “desarmar os espíritos” pois acreditam que a mesma motivação que leva crianças a brincar com videogames violentos e armas de plástico que jogam água as levaria a cometer crimes hediondos. A questão seria meramente quantitativa, “se hoje brincam com armas de plástico, amanhã se sentiriam atraídos por armas de verdade”.
Essa psicologia chinfrim pode levar a desdobramentos em todas as áreas imagináveis. Se a criança gosta de videogames de corrida, poderá ter sequelas no futuro, ser um motorista irresponsável no trânsito. Se gosta de Banco Imobiliário, demonstra uma verve predatória, contrária ao bem comum. Se assistia muito Pica Pau e Tom & Jerry, é sintoma de hiperatividade e sensibilidade violenta. Se gosta de brincar com viaturas de polícia então, já viu.
 
Sei que esses são exemplos da minha infância, provavelmente da sua, leitor, e não de seus filhos, cujas preferências  provavelmente são outras. Mas se o material é distinto, a idéia é a mesma. O determinismo tacanho de origem behaviorista. Se o que faço quando criança me dá prazer, devo continuar realimentando essa mesma fonte de prazer, adaptando-a às mudanças, mas mantendo a fonte original do prazer. Mesmo que para isso seja necessária a violência.
 
Assim, a arma de brinquedo tornar-se-ia uma Glock e o GTA me levaria a ser um gangsta, usufruindo dos serviços de prostitutas e depois, bem, quem já viu esse jogo sabe o que vem depois.
 
A infinidade de possibilidades psicológicas, dos meandros imperscrutáveis da alma humana da infância até a adolescência e após esta, tudo isso é posto de lado pois o determinismo é facilmente explicável nos programas de auditório, mesmo que não explique nada, ou quase nada.
 
Essa política de tratar crianças e, principalmente seus pais como débeis mentais, seres incapazes de perceber o ridículo dos diagnósticos de violência apresentados, a falta de nexo causal entre brincadeiras infantis e o negócio multibilionário de tráfico de armas e drogas explica bem a situação: a política de desarmamento funciona muito bem para crianças, de todas as idades.
 
Um detalhe. Em 2005, essa mesma ONG, Instituto Sou da Paz, foi proibida de participar da campanha política no referendo. Motivo? Recebeu dinheiro da Fundação Ford, sendo assim banida do processo pelo TSE. Leia o exato motivo aqui: (http://www.tse.gov.br/sadAdmAgencia/noticiaSearch.do?acao=get&id=13909)
 
Mas a parceria continua bem obrigado, o que pode ser verificado no link http://www.fordfoundation.org/grants/grantdetails?grantid=7669 ou na imagem abaixo.
 
Mas qual o problema de receber dinheiro do exterior, perguntarão? Em primeiro lugar, não é só o dinheiro que vem, mas a agenda privada da Fundação, que não  coincidiu com a escolha do povo brasileiro. Em segundo lugar, a ação da ONG está imune à opinião pública no tocante à sua manutenção, não dependendendo de recursos dos brasileiros para sua existência, que bem poderiam tê-lo cortado no referendo de 2005, dada a escolha referendada nas urnas. Em terceiro, os ativistas preferem esconder suas fontes internacionais de financiamento, embora sejam legais, resguardada a legislação eleitoral. Por quê? Porque aí se desvendaria a rede internacional de desarmamento da população civil, a IANSA (http://www.iansa.org/member/instituto-sou-da-paz) e muita explicação teria de ser dada ao povo.
 
Melhor não. 2005 mostrou o que o povo pensa.
 

quinta-feira, 12 de maio de 2011

Brasil vai pagar, porque quer, o triplo do que paga hoje pela energia excedente ITAIPU.


Lugo e Lula: Presentinho de 360 milhões de dólaresm com amor.
O plenário do Senado Federal aprovou, nesta quarta-feira (11/5), relatório da senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) sobre acordo entre Brasil e Paraguai referente ao excedente de energia elétrica de Itaipu Binacional. Na prática, o acordo eleva de US$ 120 milhões para US$ 360 milhões o desembolso anual do governo brasileiro pela aquisição da energia de Itaipu. A decisão será transmitida pela presidenta Dilma Rousseff ao governo do Paraguai durante visita aquele país sul-americano, no próximo domingo (15/5), quando se comemora o bicentenário do Paraguai.
O projeto mereceu debate dos senadores na tarde de hoje no plenário. Pelo menos 25 senadores manifestaram-se em discursos sobre o tema. Transformado em Projeto de Decreto Legislativo nº 115, de 2011 (PDS), no Senado, a matéria “aprova o Texto das Notas Reversais entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República do Paraguai sobre as Bases Financeiras do Anexo C do Tratado de Itaipu, firmadas em 1º de setembro de 2009″. Conforme explica a senadora paranaense no texto aprovado, “em linhas gerais, pretende-se, por meio das notas diplomáticas, elevar, de 5,1 (cinco inteiros e um décimo) para 15,3 (quinze inteiros e três décimos), o fator de multiplicação aplicado aos valores estabelecidos no Anexo C do Tratado de Itaipu para os pagamentos por cessão de energia efetuados pelo Brasil ao Paraguai”.
“Tendo em vista que o custo da elevação do fator de multiplicação aplicado sobre o montante que remunera a energia cedida pelo Paraguai ao Brasil deverá, conforme exposição de motivos, ser arcado pelo Tesouro Nacional, o envio das notas pelo Presidente da República ao Congresso Nacional atendeu os dispositivos constitucionais pertinentes (arts. 49, I, e 84, VIII, da Constituição Federal). Ademais, o projeto não apresenta vícios quanto a sua juridicidade e é versado em boa técnica legislativa”, diz o relatório da senadora Gleisi.
No mérito, prossegue a senadora, faz-se necessário que remontemos aos antecedentes do Tratado entre a República Federativa do Brasil e a República do Paraguai para o Aproveitamento Hidroelétrico dos Recursos Hídricos do Rio Paraná, pertencentes em condomínio aos dois países, desde e inclusive o Salto Grande de Sete Quedas ou Salto de Guaíra até a Foz do Rio Iguaçu, mais conhecido como Tratado de Itaipu, celebrado em 26 de abril de 1973.
Ainda de acordo com o relatório, “a construção de Itaipu foi motivada não apenas pela questão energética, mas também pela necessidade de se resolver impasse na fronteira entre Brasil e Paraguai, cuja origem se encontra na assinatura do Tratado de Permuta, no ano de 1750, entre Espanha e Portugal”. Com a Guerra do Paraguai, informa a relatora, esse impasse ganhou força, uma vez que o Tratado de Paz, firmado em 1872, recebeu interpretações divergentes quanto às novas fronteiras nele definidas, mais especificamente na região do Salto de Sete Quedas.
“A constatação de grande potencial hidrelétrico no Rio Paraná, que poderia se tornar um complicador paa questão fronteiriça, serviu como ferramenta de aproximação diplomática entre os dois países: grande parte da área em litígio foi alagada, afastando-se a possibilidade de conflito. Itaipu tornou-se, assim, a pedra angular das relações entre Brasil e Paraguai.”
COMENTO: Para cumprir uma promessa de Lula a Lugo nós brasileiros  vamos desembolsar três vezes mais pela energia excedente de Itaipu. É um  presente, já que não há nenhuma lei ou tratado que nos obrigue a este reajuste.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Aloysio Nunes: PT está instalando ditadura branca no País


Em entrevista ao site da Veja, senador reclama que maioria no Congresso vota sem questionar

Brasília (10) – O senador Aloysio Nunes (SP) denunciou que o PT está instalando no Brasil “uma ditadura branca”, ao conceder entrevista ao site da revista Veja, replicado em diversos blogs de política nacional nesta segunda-feira. “Pouco a pouco está se instalando no Brasil uma ditadura branca. A maioria vota, sem questionar, as coisas mais absurdas. E pelos procedimentos mais absurdos”, destacou. Na semana passada, a oposição do Senado – incluindo Aloysio Nunes – se retirou do Plenário em protesto contra a aprovação da MP 513, que chegou cheia de penduricalhos sem relação entre si. O senador paulista pontuou que trata-se da mesma estratégia que impôs o regime diferenciado para contratação de Obras da Copa e das Olimpíadas, na Câmara dos Deputados.
“A MP tratava do trabalho de médicos residentes, mas a base do governo, com apoio da Presidência, enfiou ali regras excepcionais para licitação de obras na Copa. Vai ser a porta aberta para corrupção, superfaturamento e esculhambação”, alertou. Ele refutou o argumento dos governistas de que falta de tempo. “É possível fazer rapidamente e respeitando a lei. Essa MP revoga Lei de Licitações porque, evidentemente, o que valer para a Copa vai valer para o resto.
Onde passa um boi passa uma boiada”, enfatizou. Aloysio Nunes afirmou que, entre as comissões e o plenário do Senado nada avança, porque a maioria governista “discute, discute, mas não vota”. E citou a reforma política como uma das discussões travadas, reafirmando a defesa do voto distrital, bandeira do PSDB. Ele destacou ainda ao site de Veja que o governo do PT vai muito mal no combate à inflação “O Governo não tem um diagnóstico claro nem medidas coerentes para se livrar desse círculo em que está preso: juros, câmbio e inflação”, argumentou, para em seguida complementar: “O Governo contribui para a inflação com gastos excessivos e política de acumulação de reservas, que aumenta o endividamento público”.
Fonte: Assessoria de Comunicação do PSDB no Senado - Foto: Assessoria do senador

Caixa vai financiar casas na... Venezulela.


Chávez não veio ao Brasil. Não matou suas saudades de Dilma. Mas, mesmo assim, seu chanceler Nicolás Maduro não sairá do Brasil de mãos abanando.
Em reuni]ao com o ministro Patriota, foram acertados vários acordos. A questão da habitação é o grande foco da nova fase nas relações bilaterais sob o governo Dilma Rousseff. O projeto Minha Casa, Minha Vida vai ser implementado na Venezuela, com financiamento da Caixa Econômica Federal, no âmbito de um programa local para construir 2 milhões de casas nos próximos sete anos. “A moradia é o principal assunto na agenda bilateral. Temos de suprir um deficit e formar uma equipe para aumentar a cooperação na construção de casas”, afirmou o chanceler Venezuelano Maduro. O Ministro Patriota acrescentou que será feita “uma restauração fronteiriça”, para melhorar o comércio entre o norte do Brasil e o sul venezuelano.
COMENTÁRIO: Como vimos, "nossa" Caixa Economica Federal não salva apenas o Silvio Santos. Agora vai salvar Chávez que está com a popularidade lá embaixo e com uma administração pra lá de sofrível leva a Venezuela ao caos.
Agora a Caixa vai financiar casas populares na Venezuela, sem nem mesmo resolver a questão habitacional no Brasil. Além disso Chávez jamais pagará os investimentos que serão feitos por lá. Ele não costuma ser tão "bonzinho" assim.

Curto-circuito no bolso do contribuinte - O PT legisla à base de contrabandos


Toda vez que o governo edita uma medida provisória é bom o contribuinte atentar para o bolso: sempre vem mais uma mordida. Isso é especialmente verdadeiro quando envolve o setor elétrico e acontecerá mais uma vez se prosperar a MP 517, que tramita no Congresso e tem votação prevista para os próximos dias.
A MP prorroga por mais 25 anos a vigência da Reserva Global de Reversão (RGR), um dos vários encargos embutidos nas contas de energia elétrica. Se aprovada como quer o governo, os consumidores deixarão mais R$ 50 bilhões nos cofres públicos até 2035. O pior é que isso é apenas uma pálida parcela do que pagamos todos os meses…
A cobrança da RGR deveria ter sido extinta em 31 de dezembro passado, depois de 53 anos de vigência. Não foi. Na undécima hora, o governo petista enfiou a prorrogação do encargo numa MP que estava sendo editada naquele dia para tratar de assuntos tão correlatos como internet banda larga, marinha mercante e usinas nucleares, entre outros. É assim que o PT legisla: à base de contrabandos.
O governo argumenta que a RGR financia o programa Luz Para Todos. Pelo menos admite agora que é o consumidor quem paga por uma das vedetes da propaganda petista, explorada à exaustão na campanha eleitoral passada como se fosse uma dádiva de Brasília. O problema é que apenas uma parcela do encargo serve para isso.
Boa parte da RGR funciona mesmo é para engordar o caixa do Tesouro e fazer superávit fiscal – como, aliás, acontece com outros fundos setoriais que deveriam cumprir nobres funções sociais, como o Fust, destinado à universalização das telecomunicações. Há R$ 15,6 bilhões do encargo de energia depositados nestas condições.
Criada em 1957, a RGR deveria permitir o pagamento de indenizações a concessionárias em caso do retorno dos serviços à União. Nunca foi usada para isso. Hoje uma das principais beneficiárias do encargo é a Eletrobrás. A estatal abocanha perto de 70% dos recursos da RGR a custos módicos e joga-os no saco sem fundo de suas subsidiárias deficitárias, mostrou o Valor Econômico em abril. Tudo devidamente arcado pelos consumidores de energia.
A RGR onera em mais 2,7% as contas de luz. É, porém, apenas um dos 11 encargos pendurados nas faturas, além dos 12 tributos embutidos nas tarifas do setor cobradas dos brasileiros. Tudo considerado, 45% do que é pago pelos consumidores de energia fica com o governo, tanto o federal, quanto os estaduais.
Isso faz do Brasil um dos países onde se paga uma das mais altas tarifas no mundo. A energia elétrica fornecida para residências no Brasil é mais cara do que em países como Estados Unidos, França, Suíça, Reino Unido e Japão – todos mais ricos e bem sucedidos que nós; por que será? No Brasil, o preço médio da energia elétrica residencial gira em torno de US$ 0,25/kWh. É um dos mais elevados do mundo e o dobro, por exemplo, do americano, mostrou o blog Radar Econômico.
Como se não bastasse, a RGR não é o único estorvo elétrico que o governo do PT briga para jogar nas costas do contribuinte. Nesta quarta-feira, o Senado deve apreciar projeto que prevê a ampliação dos pagamentos ao Paraguai pela energia gerada na usina hidrelétrica de Itaipu. A votação guarda proximidade com caprichos petistas: a presidente da República vai a Assunção no fim de semana e quer levar o presentinho ao presidente Fernando Lugo.
O projeto de decreto legislativo nº 2600/10 triplica o que é pago ao governo paraguaio pela energia cedida ao Brasil: o valor passaria de US$ 120 milhões para US$ 360 milhões anuais. O impacto financeiro da proposição atinge R$ 6 bilhões até 2023, prazo remanescente de vigência do tratado. O governo garante que não repassará os custos adicionais para as faturas de energia – o que significa que, se não paga consumidor, paga o contribuinte.
Pressionado pela crescente constatação da sociedade de que paga muito mais do que deveria, o governo começou a falar em baixar os encargos do setor de energia. Demorou. As regras do setor elétrico estão em vigor há sete anos, gestadas pela então ministra de Minas e Energia, Dilma Rousseff. É hora de quem pariu Mateus o embalar. O pior é que de onde deveria partir luz pode sair, mais uma vez, apenas curtos-circuitos.
Fonte: Instituto Teotônio Vilela – Carta de Formulação e Mobilização Política Nº 231
Este e outros textos analíticos sobre a conjuntura política e econômica estão disponíveis na página do Instituto Teotônio Vilela

#BOMBA! Procurador gaúcho responsabiliza LULA por mensalão com + provas.


Será que dessa vez Lula será blindado? 
O que se sabe hoje é que Lula apenas está envolvido administrativamente, mas com a denuncia e provas apresentadas pelo Procrurador Gaúcho, também o envolve criminalmente. 
Vejam: "... as provas que responsabilizam Lula vêm do conjunto de atitudes do governo que culminaram com o envio, em setembro de 2004, de mais de dez milhões de cartas a aposentados do INSS. As cartas, com timbre da Presidência e assinadas pelo próprio Lula e por Amir Lando, informavam sobre a existência do sistema de crédito consignado administrado pelo BMG. Como consequência, o banco, com apenas dez agências no país, faturou mais de R$ 3 bilhões em contratos de empréstimos com os aposentados. Além do BMG, o único banco habilitado a também operar tais empréstimos era a Caixa Econômica Federal, que tem mais de duas mil agências espalhadas pelo país. Graças à carta de Lula, o BMG obteve lucro maior que a Caixa...."
Note-se que o BMG foi quem pagou as propinas aos envolvidos no caso do MENSALÃO.
Assim: BINGO!!! Chegaram ao chefe administrativo e criminoso do MENSALÃO. Só não o prenderão se não quiserem pois blindado não mais está.

Vejam a matéria completa abaixo transcrita do Blog Politica sem medo:

Rudolfo Lago 
Do Congresso em Foco 

No último dia 17 de abril, o procurador da República Manoel Pastana encaminhou ao procurador geral da República representação em que responsabiliza o ex-presidente pela existência do mensalão

Ao fazer a investigação e elaborar a peça acusatória que baseia a ação penal sobre o mensalão, que tramita no Supremo Tribunal Federal, a Procuradoria Geral da República livrou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de responsabilidade sobre os fatos que marcaram o seu primeiro mandato. O procurador da República no Rio Grande do Sul Manoel Pastana, no entanto, agora quer modificar essa situação. No dia 17 de abril, ele encaminhou ao procurador geral da República, Roberto Gurgel, uma representação em que pede a responsabilização criminal de Lula pela existência do mensalão. O Congresso em Foco teve acesso exclusivo à representação.

Para Pastana, há provas da responsabilidade do ex-presidente na montagem do esquema de captação e distribuição de recursos para aliados que ficou conhecido como mensalão. A assessoria de Lula foi procurada, mas não prestou nenhum esclarecimento à reportagem do Congresso em Foco.

As provas, segundo Pastana, vêm de um conjunto de acontecimentos e atos do governo Lula iniciados em setembro de 2003, que se estenderam até setembro de 2004. Nesse período, o governo criou as condições para o BMG – banco por onde circulou o dinheiro do mensalão, pelas contas do publicitário Marcos Valério de Souza – administrar crédito consignado para aposentados da Previdência, faturando R$ 3 bilhões.


Fonte:http://noticias.uol.com.br/politica/2011/05/09/procurador-gaucho-responsabiliza-lula-por-mensalao.jhtm



Mais dois ministros da Dilma recebem diárias... sem terem direito... tudo por engano

Mais dois ministros da Dilma devem devolver diárias recebidas indevidamente. Com a Ana de Holanda, atinge a três o número de ministros que tentaram ser espertos. É aquele raciocínio do pilantra: se denunciarem a gente devolve, se não denunciarem é lucro. 

Ministra Ana de Hollanda vai devolver diárias que recebeu para passar finais de semana no Rio, Afonso Florence na Bahia e Pauylo Bernardo em Curitiba
A ministra da Cultura, Ana de Hollanda, terá de devolver as diárias recebidas do governo por dias em que esteve de folga no Rio de Janeiro, sua terra natal. Em nota divulgada na noite desta segunda-feira, a Controladoria Geral da União (CGU) informou ter chegado ao entendimento, com a ministra, de que "seria mais conveniente a devolução dos valores correspondentes às diárias recebidas naqueles dias em que não houve compromissos oficiais". Além dela, os ministros Paulo Bernardo e Afonso Florence também receberam diárias ao viajarem para suas cidades.

Segundo com a nota, a ministra telefonou nesta segunda-feira para o ministro-chefe da CGU, Jorge Hage, solicitando orientação para prestar esclarecimentos sobre o caso. A CGU ponderou que em todas as viagens ao Rio a ministra teve, de fato, agendas de trabalho. Porém, cobrará dela os valores pagos pelos dias sem compromissos, em fins de semana.
A ministra deve receber nos próximos dias uma guia de recolhimento da União (GRU), com a qual fará o pagamento. A devolução refere-se às diárias dos dias 09/01, 16/01, 10, 16 e 17/04. A CGU explicou que ainda fará o cálculo dos valor. De acordo com o decreto presidencial que instituiu as diárias para ministros, o montante será de R$ 2.905.
Paulo Bernardo e Afonso Florence também receberam diárias de viagens equivocadamente
De acordo com o Portal da Transparência, Paulo Bernardo recebeu R$ 1.381,18 por diárias em Curitiba, entre os dias 30 de abril (sábado) e 2 de maio (segunda). O ministro tem casa na capital paranaense e, naqueles dias, não teve compromisso oficial na cidade, segundo sua agenda. O ministério informou que o suposto erro não foi detectado, provavelmente, porque o depósito da quantia leva tempo para ser processado. Sustentou que a devolução será feita após o retorno de Paulo Bernardo, que está na Coreia.
O baiano Afonso Florence viajou várias vezes para Salvador este ano, recebendo R$ 5.932,90 em diárias. Desse total, R$ 1.365,96 foram pagos por dias em que ele não trabalhava na capital da Bahia.Numa dessas viagens, entre 12 e 17 de janeiro, o ministro teve compromissos oficiais em dois dias, mas foi pago por quatro, segundo admitiu ontem sua assessoria.
No dia 13, quinta-feira, Florence reuniu-se com o governador Jaques Wagner. Na sexta, retornou a Brasília. No sábado, estava de volta a Salvador para uma reunião. Passou o domingo no estado e embarcou para Brasília na segunda. Deveria ter recebido pelas agendas cumpridas na quinta e no sábado. Mas recebeu R$ 814,02 a mais, nos cálculos do próprio ministério.
Em outra viagem a Salvador, Florence teve compromissos como ministro em 17 e 18 de fevereiro, quinta e sexta-feiras. Ficou na cidade no fim de semana e ganhou mais meia diária (R$ 275,97). Em outra ocasião, de 6 a 10 de janeiro (quinta a segunda), o ministro recebeu, segundo informação de sua pasta, meia diária a mais (R$ 275,97 extras). Consultado, o Ministério do Desenvolvimento Agrário informou que houve erro e que o ministro devolverá o dinheiro.
No caso de Ana de Hollanda, em todas as ocasiões ela viajou para o Rio em dias úteis, cumprindo agenda de trabalho, mas continuou na cidade nos fins de semana e recebeu pela permanência, mesmo sem ter compromissos oficiais. A CGU informou que ela telefonou para seu ministro-chefe, Jorge Hage, para solicitar orientação e prestar esclarecimentos sobre o caso.
Nesta segunda-feira, o secretário de Comunicação do PT, André Vargas, disparou no Twitter: "CGU pede para Ana de Hollanda devolver diárias que recebeu sem trabalhar... E a Tapioca Moderna".
Ana de Hollanda diz que não pretende deixar o cargo
A ministra da Cultura, Ana de Hollanda, disse em São Paulo na noite desta segunda-feira que não pensa em se afastar do cargo, apesar do descontentamento que as suas ações, desde que assumiu o cargo, no começo do governo da presidente Dilma Rousseff, tem provocado nos meios culturais do país. A única hipótese de deixar de ser ministra, segundo ela, seria com um pedido de Dilma.
- Não (pretende deixar o ministério), a não ser que a presidenta queira - afirmou Ana durante a apresentação do projeto Embaixada do Teatro Brasileiro, no Teatro Popular do Sesi, na capital paulista.
Sobre as denúncias de uso irregular das diárias Ana de Hollanda disse que a posição oficial do Ministério já havia sido publicada na internet e comunicado ao jornal O Globo.
Está no nosso site. Já está publicada, deve ter dado até no Globo. Já foi passado para O Globo, oficialmente.
Respondendo às críticas que sendo feitas ao seu trabalho, ela disse que está trabalhando desde que assumiu o cargo, assim como todas as entidades e secretárias vinculadas ao Ministério da Cultura.
- A gente não parou de trabalhar nenhum dia. Estou aqui trabalhando... Estou desde manhã trabalhando... em São Miguel, em todos os lugares que eu andei, vários encontros. Não parei de trabalhar nenhum dia por causa disso. Nem um ponto do ministério, nenhuma das vinculadas, nenhuma secretaria parou de trabalhar - disse a ministra.
Fonte: O Globo

Os passaportes diplomáticos da família Lula viraram atestados de vigarice


No último dia do governo Lula, atendendo a um pedido do pai dedicado e avô extremoso, o chanceler Celso Amorim presenteou com passaportes diplomáticos quatro filhos e três netos de Lula. Para justificar o ato ilícito, o doutor em sabujice invocou uma norma que permite ao ministro das Relações Exteriores premiar com o documento “pessoas que devam portá-lo em função do interesse do país”.
Como os interesses do país tem tanto a ver com os interesses da família Lula quanto a torcida do  Flamengo com a seleção de hóquei sobre a grama do Paquistão,  o Ministério Público Federal solicitou ao Itamaraty o resgate dos passaportes expedidos ilegalmente. Nesta semana, o chanceler Antonio Patriota caleu-se de uma nota oficial sem identificação do signatário para recusar o pedido.
Tangido pelo medo de irritar os antigos chefes, Patriota preferiu tornar-se cúmplice de uma brasileirice que é ilegal, imoral e engorda a conta bancária dos portadores. O país que presta aguarda a tréplica do Ministério Público Federal. E espera que os encarregados de promover justiça não percam a chance de ensinar a Lula, Amorim, Patriota, parentes e amigos que ninguém está acima da lei.
Basta substituir o pedido pela exigência sem rodeios, fixar uma data para a devolução dos documentos e, vencido o prazo, ordenar às autoridades alfandegárias o confisco da esperteza burocrática assim que o portador tentar o carteiraço. Os filhos e netos de Lula já não carregam passaportes diplomáticos. Guardam no bolso um atestado de vigarice. Tem tanta consistência legal e moral quanto as condecorações de Erenice Guerra e José Genoíno.

Como o porte irrestrito de armas garantiu a liberdade dos suiços



Fonte : Instituto Ludwig von Mises Brasil

por Carlos Stagnaro, terça-feira, 10 de maio de 2011


swiss2.jpgQuando se trata da Segunda Guerra Mundial, a maioria das pessoas tende a pensar apenas em dois lados: o Eixo e os Aliados. Em termos modernos, foi um conflito de civilizações, por assim dizer, em que os defensores do bem e do mal lutarem até a morte. É claro que a realidade nunca é tão simples, como diria qualquer individualista.
A "grande história" é conhecida de todos. Porém, poucos sabem do papel da Suíça durante o conflito. Aquele pequeno país teve êxito em preservar sua tradicional liberdade até mesmo quando Hitler estava prestes a ganhar a guerra e estabelecer uma Nova Ordem Mundial. Os cidadãos suíços sempre estiveram unidos em oposição à ditadura nazista. Da mesma forma, eles jamais assinaram qualquer tipo de pacto ou aliança com a Grã-Bretanha, os EUA e a União Soviética. Eles mantiveram a política de 'neutralidade armada', e a dissuasão era sua mais poderosa arma — para não mencionar as armas que todo cidadão possuía privadamente, as quais eram uma grande ameaça para qualquer exército invasor, fosse ele alemão, soviético ou qualquer outro.
Recentemente, conversei sobre o comportamento da Suíça durante a Segunda Guerra Mundial — e tentei aprender algo útil para o nosso futuro — com Stephen P. Halbrook, autor do livro Target Switzerland — Swiss Armed Neutrality in World War II (Alvo: Suíça — A Neutralidade Armada Suíça na Segunda Guerra Mundial).
O senhor Halbrook é também autor de vários livros e artigos sobre o direito de ter e portar armas: dentre eles, o famoso That Every Man Be Armed — The Evolution of a Constitutional Right.
STAGNARO: Muitas pessoas acreditam que a Suíça foi bastante "colaboracionista" com a Alemanha nazista durante a Segunda Guerra Mundial. Seu livro, entretanto, mostra que as coisas na verdade foram bem diferentes. Como poderiam os suíços defender sua independência sem fazer concessões ao regime de Hitler?
HALBROOK: Cada homem na Suíça possuía um rifle em sua casa. Participar de caçadas e praticar tiro ao alvo era o esporte nacional. Dê uma olhada no mapa e você verá a pequena e democrática Suíça cercada por forças do Eixo que se estendiam por toda a Europa, indo do Norte da África até a Rússia. Essa nação de pessoas armadas, situada nos Alpes, conseguiu se manter neutra e dissuadir uma invasão nazista.
Winston Churchill, o líder inglês desse período de guerra, escreveu que os Aliados estavam empenhados em conquistar a Alemanha em 1944: "De todos os países neutros, a Suíça possui o direito à maior das honrarias... O país tem sido um estado democrático, sempre em prol da liberdade e praticando sua autodefesa entre suas montanhas. E em pensamento, não obstante sua raça, predominantemente ao nosso lado."
Em contraste, no ano anterior, Adolf Hitler havia declarado que "todo o entulho representado pelas pequenas nações que ainda existem na Europa deve ser liquidado o mais rápido possível", e que, se necessário, ele passaria a ser conhecido como o "Açougueiro da Suíça".
Porém Hitler sabia que os suíços eram cidadãos amplamente portadores de armas, e que por isso muitos nazistas seriam massacrados no processo. Residindo em Berna, o espião americano Allen Dulles, chefe do Office of Strategic Services (OSS, agência de inteligência do governo dos EUA, predecessora da CIA, estabelecida durante a Segunda Guerra Mundial), explicou que "No auge de sua mobilização, a Suíça possuía 850.000 homens fortemente armados prontos para a guerra ou apenas esperando em reserva, um quinto da população total..... Que a Suíça não tenha tido de lutar foi graças à sua disposição a resistir e ao seu amplo investimento em homens e equipamentos para sua própria defesa. O custo para a Alemanha de uma invasão à Suíça certamente teria sido extremamente alto."
Incidentalmente, alguns italianos sectários, partidários dos Aliados, frequentemente cruzavam a fronteira norte da Itália até Ticino, o cantão suíço onde se fala italiano, para combinar com a OSS entregas aéreas de suprimentos e de equipamentos de ajuda para suas tropas localizadas nas montanhas.
STAGNARO: Os generais alemães estudaram vários planos de invasão à Suíça. Todos eles se mostravam extremamente preocupados com a força do exército suíço, bem como com a capacidade dos suíços em fazê-los pagar um preço muito alto por essa invasão. Vamos exercitar um pouco a imaginação: caso os alemães realmente tivessem tentado invadir a Suíça, qual seria o provável destino deles?
HALBROOK: Quando Hitler chegou ao poder em 1933, a propaganda nazista retratava a Suíça como um dos vários países a serem anexados como parte da "Grande Alemanha". Ao contrário dos outros países neutros da Europa, que haviam gastado muito dinheiro com seu estado assistencialista, os suíços imediatamente começaram a se preparar militarmente para repelir um eventual ataque alemão. Em 1940, a Suíça era uma potencial rota de invasão para o sul da França, ao passo que a Bélgica e a Holanda eram as rotas de invasão para o norte da França. Os alemães evitaram a Suíça, onde todos os homens estavam armados e o espírito de resistência era predominante.
Logo após a queda da França, as forças alemãs arquitetaram vários novos planos de invasão à Suíça — os nazistas ocupariam as áreas suíças que falavam alemão e francês, e a Itália fascista ocuparia a área que falava italiano. Esses planos reconheciam que os suíços eram atiradores exímios e, exatamente por isso, recomendavam a utilização de forças consideráveis e numerosas para o ataque. Embora Hitler odiasse a Suíça — que ele dizia ser uma "pústula" na face da Europa — por ela ter se recusado a aderir à Nova Ordem, ele teve sua atenção desviada para a Batalha da Grã-Bretanha (batalha aérea entre a força aérea britânica e a alemã nos céus da Inglaterra) e depois para a Operação Barbarossa, a batalha com a União Soviética em 1941.
Entretanto, apenas alguns dias antes do ataque à Rússia, Hitler e Mussolini se encontraram no Passo do Brennero. De acordo com os registros, "O Führer caracterizou a Suíça como a entidade nacional mais desprezível da Europa, formada por pessoas ignóbeis. Os suíços eram os inimigos mortais da nova Alemanha". Já o Ducedisse que a Suíça era "um anacronismo". Planos de ataque contra a Suíça continuaram a ser concebidos.
Quando o governo fascista entrou em colapso e a parte sul da Itália começou a ser libertada, a Alemanha prontamente ocupou o norte da Itália — o que aumentou enormemente o risco para a Suíça. A Alemanha queria utilizar as rotas que passavam pelos Alpes suíços para poder enviar soldados e armas, e os suíços se recusaram a cooperar. Porém, a Suíça forneceu abrigo e proteção para dissidentes e refugiados italianos.
Uma invasão nazista à Suíça durante qualquer um dos períodos acima acarretaria no seguinte: as forças suíças situadas na fronteira teriam lutado até a morte, mas seriam eliminadas. Entretanto, as pontes e estradas da região estavam carregadas de explosivos e seriam destruídas, o mesmo acontecendo com os túneis Gotthard eSimplon, situados nas rotas alpinas para a Itália.
As forças suíças estavam concentradas em um Réduit localizado nos Alpes. Os Panzers e toda aLuftwaffe não podiam operar nessas montanhas íngremes, o que significa que a invasão teria de ser por terra. Nesse caso, toda a infantaria da Wehrmacht teria sido submetida a um impiedoso fogo cerrado disparado por artilharias suíças escondidas nas montanhas. Seria suicídio. As forças suíças poderiam resistir interminavelmente nos Alpes.
Qualquer ocupação alemã de partes da Suíça custaria muito sangue. Ao contrário dos outros países que a Alemanha já havia ocupado (mais notavelmente a França), cada cidadão suíço possuía um rifle em sua casa. O governo e o exército suíço decretaram que nenhuma rendição deveria ocorrer, e que qualquer relato de rendição deveria ser considerado propaganda do inimigo. Os suíços seriam capazes de fazer uma guerra de autodefesa sem precedentes na história europeia. Embora muitos suíços fossem morrer, os invasores teriam de enfrentar um franco-atirador suíço escondido atrás de cada árvore e de cada rocha.
STAGNARO: O senhor faz uma defesa forte e convincente da organização militar suíça: a Suíça conseguiu resistir a todo o exército da Alemanha graças aos seus cidadãos armados. O senhor acredita que esse sistema ainda é bom, não obstante todas as dramáticas mudanças que temos vivenciado nas últimas décadas, tanto no tipo do inimigo (por exemplo, agora é o terrorismo) quanto na maneira como se iniciam guerras atualmente?
HALBROOK: Pouco antes da Primeira Guerra Mundial, o Kaiser alemão estava na Suíça a convite do governo suíço para observar algumas manobras militares. Impressionado com o que viu, o Kaiser perguntou a um membro das milícias suíças: "Vocês são 500.000 homens e atiram muito bem. Porém, e se a Alemanha resolver atacá-los com um milhão de soldados? O que vocês vão fazer?" E o suíço respondeu: "Vamos atirar duas vezes e voltar pra casa."
swiss girl.jpgAinda hoje, todo homem suíço, ao completar 20 anos de idade, é obrigado a fazer um treinamento militar e, após a conclusão, ganha umFuzil de Assalto 90 (modelo 1990, 5.6 mm, com funcionamento automático e semi-automático) para manter em casa. Muitas mulheres também participam de práticas de tiro esportivo, bem como adolescentes e idosos. As pessoas rotineiramente carregam armas consigo em transportes públicos, nas cidades e em hotéis — especialmente quando algum torneio de tiro está para ocorrer. Essa prática de andar armado é tão comum, que estrangeiros desavisados podem pensar que está ocorrendo alguma revolução no país. Para ver um relato de um corriqueiro torneio de tiro que ocorreu no cantão suíço de Ticino, vejaaqui.
As milícias armadas suíças consistem primordialmente de uma infantaria formada pela própria população armada, mas também inclui artilharia moderna — parte da qual está escondida em fortificações localizadas nos Alpes — e caças. Quanto ao terrorismo, dependendo das circunstâncias, uma população armada e vigilante pode ser essencial para impedir um massacre. Se atos terroristas ocorrerem em solo suíço, os cidadãos irão resistir o tanto quanto possível.
STAGNARO: A maioria dos defensores do direito irrestrito de ter e portar armas garante que o desarmamento e o controle de armas são o caminho mais curto para a tirania. De fato, Hitler desarmou seus inimigos (começando pelos judeus alemães) antes que eles pudessem organizar alguma resistência. O senhor acredita que haja um elo entre a tradição suíça de ser um povo armado e a tradição de liberdade daquele país?
HALBROOK: Maquiavel foi quem resumiu melhor: os suíços são "armatissimi e liberissimi". Desde 1291, quando a Confederação Suíça foi criada, camponeses e vaqueiros suíços se armaram para resistir à agressão de alguns dos grandes exércitos da Europa. Cada homem tinha a obrigação de arranjar sua própria arma para se defender contra qualquer invasão.
Quando Hitler chegou ao poder, seus capangas incendiaram o Reichstag e colocaram a culpa nos comunistas — foi a desculpa perfeita para suspender todos os direitos constitucionais e desarmar toda a oposição política. Utilizando as rígidas leis de controle de armas aprovadas pela progressistaRepública de Weimar, os nazistas começaram a desarmar os judeus. E então veio a Reichskristallnacht (A Noite dos Cristais) em 1938, na qual os nazistas saíram destruindo lojas e casas sob a justificativa de que os judeus eram perigosos e tinham de ser desarmados. O chefa de Gestapo, Heinrich Himmler, ameaçou mandar para o campo de concentração por 20 anos qualquer judeu que fosse flagrado com alguma arma.
Quando os nazistas ocuparam a França e outros países, eles acharam, nas delegacias de polícia, as listas de registros contendo os nomes de todas as pessoas que possuíam armas de fogo. Os proprietários que não entregassem suas armas de fogo em 24 horas seriam mortos, o mesmo acontecendo àqueles que não delatassem seus amigos e parentes. Por algum motivo obscuro, os historiadores não demonstram interesse algum em ressaltar o cruel destino de judeus e demais cidadãos nos países ocupados que eram proprietários de armas de fogo.
Ainda mais importante: algumas dessas pessoas que possuíam armas de fogo conseguiram enganar os nazistas e utilizaram suas armas para salvar suas famílias, refugiados e demais pessoas, chegando até a montar uma resistência armada. O Levante do Gueto de Varsóvia, em 1943, foi iniciado com apenas meia dúzia de revólveres e pistolas ilegais.
Na Suíça, existe apenas uma lei de "controle de armas": todo homem deve saber atirar perfeitamente a 300 metros de distância. Caso invadissem a Suíça, os nazistas não precisariam se preocupar em sair procurando registros com os nomes dos proprietários de armas — eles poderiam simplesmente presumir que cada homem possuía uma arma. Quando a guerra já parecia inevitável, em 1938, noCampeonato Mundial de Tiro realizado em Lucerna, na Suíça, o Presidente da Confederação suíça, Philipp Etter, declarou:
Provavelmente não há outro país que, como a Suíça, dá ao soldado sua arma, para que ele a leve para sua casa. . . . Com esse rifle, ele torna-se capaz de, a qualquer momento que seu país o chamar, defender seu lar, sua família, seu lugar de origem. A arma é para ele uma garantia e um símbolo de honra e liberdade. O suíço não se desfaz de seu rifle.
Os nazistas ouviram essa mensagem em vários foros e meios de comunicação. Eles sabiam que não poderiam executar cada suíço que possuísse uma arma — ao contrário, eles sabiam que inúmeros soldados alemães seriam mortos pelos atiradores suíços. O poderoso exército alemão poderia transformar a Suíça em uma terra devastada, mas o sangue alemão que seria derramado nesse processo seria inaceitavelmente alto, e o país se tornaria ingovernável.
STAGNARO: Os pais fundadores dos EUA sempre alertavam que um exército permanente e profissional poderia ser uma ameaça às liberdades, pois tal formação induz a uma forte tentação imperialista. Na sua visão, há alguma correlação entre essa peculiar organização militar da Suíça e sua neutralidade?
swiss_4.jpgHALBROOK: Os pais fundadores americanos reconheceram que exércitos efetivos eram perigosos para a liberdade porque tais exércitos oprimiam a população domesticamente e se aventuravam em agressivas guerras imperialistas. É por isso que os Estados Unidos originalmente seguiram o modelo suíço de republicanismo, de ter uma milícia armada e da neutralidade. Os fundadores da América queriam evitar "alianças complexas" na Europa, e os EUA entraram nas duas guerras mundiais relutantemente.
Um exército miliciano é formado virtualmente por todos os homens saudáveis e fisicamente capazes de um país, o que desafia qualquer invasor a incorrer em uma tática de guerrilha que pode nunca ter fim. Já um exército efetivo consiste de soldados profissionais formados por uma pequena fatia da população do país. Vários exércitos efetivos da Europa se esfacelaram antes do violento ataque da blitzkrieg de Hitler — as elites governamentais se renderam e ordenaram a seus soldados que baixassem as armas. Um ataque à Suíça não contaria com nenhuma rendição de sua elite; ao contrário, haveria uma resistência armada contra-atacando cada passo do invasor.
A organização do exército suíço como uma milícia significa que, embora ela possa proteger o país, ela não pode invadir outro país. Essa tem sido a experiência desde tempos medievais. Cidadãos comuns da suíça, obviamente armados, derrotaram os poderosos exércitos de cavaleiros invasores em inúmeras batalhas — eles deixaram Carlos, o Audaz em uma vala com sua cabeça esmagada por umaalabarda em Nancy, em 1477 — porém, foram derrotados quando se aventuraram em terras estrangeiras, como na Batalha de Marignano, em 1515.
O que foi dito acima é o segredo da neutralidade suíça. Milícias armadas são boas para defender seus próprios países, mas não são propícias a atacar outros países — e isso previne guerras imperialistas. Tanto a autodefesa na forma de milícias quanto a neutralidade que uma milícia estimula promovem os ideais da paz.
Por fim, uma última consideração. A Segunda Emenda da Constituição americana declara que "Com uma milícia bem regulada, sendo necessária para a segurança de um país livre, o direito das pessoas de ter e portar armas não deve ser infringido." Além de terem sido influenciados pelo exemplo suíço, os fundadores dos EUA também se inspiraram em Dei delitti e delle pene (1764), de Cesare Beccaria, que caracterizou como sendo uma "false idee di utilità" as leis que proíbem cidadãos pacíficos de portarem armas, proibição essa que estimula ataques de criminosos armados contra vítimas desarmadas.
Ou aprendemos com as lições da história, ou repetiremos todos os seus erros perniciosos.

Maior emissora de esportes do mundo chama Copa 2014 e Rio 2016 de " Jogos Mortais


Nota da ESPN Internacional, intitulada como 'Jogos Mortais', expõe mentiras e problemas do Rio e diz que estes foram escondidos nas candidaturas nacionais



"RIO DE JANEIRO – Uma cruz branca no topo do Morro dos Macacos marca o local onde pessoas são queimadas vivas. Um cavalo faminto, com suas costelas saltadas, está próximo dali, amarrado por uma corda. Um campo de futebol nas proximidades está repleto de restos de borracha queimada. Ninguém joga ali. A facção criminosa Amigos dos Amigos, que comanda a favela, utiliza o local para um ritual: Seus membros empilham pneus ao redor de um inimigo, despejam gasolina e ateiam fogo. Chamam isto de “microondas”. Uma coluna de fumaça preta sobe pelo ar. Em uma escola no sopé do morro, próxima ao famoso estádio de futebol onde as Olimpíadas de 2016 serão abertas, os estudantes ouvem os gritos da vítima e tapam seus ouvidos.


Isto é o Rio na vida real"


Um artigo assinado pelo jornalista Wright Tompson, da rede americana ESPN, publicado no site espn.com, criticou com veemência as candidaturas do Brasil para a Copa de 2014 e para os Jogos Olímpicos de 2016.Segundo a reportagem, intitulada "Deadly Games" (Jogos Mortais, na tradução livre do inglês), foi vendida uma imagem do país para o restante do mundo durante os processos de seleção mas, por outro lado, a organização brasileira escondeu problemas, sobretudo no Rio de Janeiro.


O artigo aponta que, diferentemente do que foi passado quando da época da candidatura brasileira, o Rio de Janeiro é uma cidade que convive constantemente com problemas de violência, principalmente por causa das organizações criminosas que comandam a periferia da cidade. Alguns dados também foram trazidos pelo texto, como o número de pessoas que foram assassinadas no Rio de Janeiro. O montante, sozinho, é quatro vezes maior do que a quantidade de pessoas mortas em todo o território americano em 2010.

"O Rio de Janeiro tem menos de três anos para corrigir uma crise que já dura um século. O relógio está correndo", 
alerta a publicação.


Uma bofetada no rosto do Supremo

E PENSAR QUE ESSE PULHA JÁ FOI MINISTRO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL... ETA POVINHO  SOFRIDO ESSE QUE HABITA O BRASIL!
09/05/2011
às 17:31 \ Direto ao Ponto


Nelson Jobim não cabe nas roupas que veste: as arrobas excedentes estufam o paletó, explodem botões, derramam-se sobre a cinta e alimentam a aflitiva sensação de que a calça irá para os ares a qualquer momento. Jobim também não cabe nos cargos que ocupa. Vive exercendo funções paralelas, que sempre comprometem (e frequentemente desmoralizam) a atividade principal.
Deputado constituinte, achou acanhada demais a missão de juntar num único texto as centenas de propostas aprovadas pelo plenário. Por conta própria, redigiu dois artigos que nunca foram votados, infiltrou-os na montanha de vogais e consoantes, só confessou o crime alguns anos mais tarde e jamais identificou os passageiros clandestinos da Constituição brasileira.
Ministro da Justiça do governo Fernando Henrique Cardoso, confirmou a participação no furto do sino da faculdade de direito que cursou e seguiu ganhando dinheiro como consultor jurídico de uma grande empresa gaúcha. Ministro do Supremo Tribunal Federal, nunca soube localizar com precisão a fronteira que separa o juiz do político.
Foi o que soube o país no inverno de 2005, quando o escândalo do mensalão encontrou Jobim na presidência da corte. Favorecido pelo recesso de julho, nomeou-se Primeiro Magistrado e fundou uma estranha contrafação da Pastoral Carcerária especializada em livrar da cadeia delinquentes de estimação. Em funcionamento 24 horas por dia, a usina de habeas-corpus preventivos montada por Jobim permitiu que dezenas de meliantes desafiassem a CPI dos Correios sem medo da gaiola.
Ministro da Defesa do governo Lula, promoveu-se a general, almirante e brigadeiro. No começo do ano, botou na cabeça que é o 12° ministro do STF, trajou uma toga imaginária e começou a interferir abusivamente no julgamento do processo do mensalão. Foi por isso que transferiu José Genoíno do banco dos réus para o gabinete de assessor especial. É por isso que acaba de condecorar o mensaleiro juramentado.
Ex-militante do PCdoB, presidente do PT quando foi pilhado em flagrante no pântano, Genoíno transformou-se neste sábado no primeiro guerrilheiro aposentado a receber a Medalha da Vitória. A honraria é reservada a “ex-combatentes da Força Expedicionária Brasileira e civis que tenham prestado serviços relevantes ou apoiado o Ministério da Defesa no cumprimento de suas missões constitucionais”.
No mundo civilizado, festeja-se a cada 8 de maio o fim da Segunda Guerra Mundial, que impediu o triunfo completo do totalitarismo nazista. No Brasil, o ministro que comanda as Forças Armadas festejou um companheiro que lutou pela instauração do totalitarismo comunista ─ e, sobretudo, absolveu mais uma fez o mensaleiro juramentado que o STF ainda não julgou.
É compreensível que o próprio homenageado se tenha surpreendido com o afago do chefe. “Olha, tem acontecido tanta coisa na minha vida e na história do Brasil que a gente só tem que acreditar no Brasil e no futuro, porque muita coisa surpreendente vem acontecendo positivamente”, recitou Genoíno. Essa é a visão dos culpados impunes. Para quem enxerga as coisas como as coisas são, o que houve foi mais um triunfo dos fora-da-lei.
“O que o Brasil deseja fazer é um grande ajuste de contas com seu futuro”, tentou justificar Jobim. “O Brasil não quer retaliar seu passado”.Conversa fiada: o que ele chama de “grande ajuste de contas com o futuro” é a absolvição do protegido daqui a alguns meses. Ao nomeá-lo assessor especial, transformou Genoíno em braço-direito do civil que comanda militares. Ao condecorá-lo, transformou um protagonista de maracutaias repulsivas em patriota a serviço da nação.
Conjugadas, as duas afrontas gritam que Jobim insultou a verdade, debochou dos brasileiros honestos e desferiu uma bofetada no rosto do Supremo. Que os ministros se lembrem do gesto insolente no dia do julgamento do processo do mensalão. Jobim imagina que ainda comanda o tribunal. É preciso mostrar-lhe que não passa de um protetor de quadrilheiros.
Augusto Nunes

VEJA A GRACINHA NESTE LINK:


DEPOIS DISSO SÓ OUVINDO O VÍDEO DO LINK ABAIXO

ATÉ ONDE VAI O DESCARAMENTO DESSA GENTE, PELO AMOR DE DEUS?!?!?!?!?!?!?!?!?!?!

terça-feira, 10 de maio de 2011

O Que Dizer Desse Imbecil, Amoral, Cretino Senador Petista?

O petista Suplicy diz que os atentados terroristas de 9 de Setembro foram impensados e infere que Bin Laden foi perseguido injustamente. Esse boçal fala as coisas mais agressivas, indecentes e estúpidas e fica por isso mesmo, quase ninguém se indigna, mandando-o calar a boca, destruindo seu discurso imbecil e irresponsável, cobrindo esse elemento sem vergonha de ridículo...impressionante o nível abismal da selva.

Militares se irritam com entrega de Medalha da Vitória ao ex-deputado e guerrilheiro Genoíno

Militares – principalmente os da reserva – consideraram uma afronta às Forças Armadas que o ex-deputado José Genoíno, atual assessor especial do ministério da Defesa, tenha sido homenageado, com a Medalha da Vitória, sábado passado. A tradicional cerimônia militar no Monumento dos Pracinhas, no Aterro do Flamengo, é destinada aos ex-combatentes que fizeram parte da Força Expedicionária Brasileira durante a 2ª Guerra Mundial.

Um dos principais acusados de envolvimento no escândalo do Mensalão e ex-guerrilheiro, Genoíno só participou e acabou considerado “desertor” da Guerrilha do Araguaia, vencida pelos militares contra o PC do B, na década de 70. Genoino chegou a ser preso Exército, em 1972. Ao comentar a homenagem de agora, Genoíno foi irônico, como sempre, com as Legiões: 
“Já tem acontecido tanta coisa na minha vida, e na historia do Brasil que a gente só tem que acreditar no país e no futuro, porque muita coisa surpreendente vem acontecendo, positivamente”.
A Medalha da Vitória só pode ser dada, por lei, a militares ou civis que "tenham prestado serviços relevantes ou apoiado o Ministério da Defesa no cumprimento de suas missões constitucionais”. As Legiões interpretaram que a entrega da Medalha da Vitória a Genoíno foi mais uma demonstração de força do ministro da Defesa, o Genérico Nelson Jobim, para impor mudanças que vêm por aí, como a radical reengenharia das Forças Armadas e a Comissão da Verdade.

Jobim aproveitou uma entrevista ao final da homenagem a Genoíno para alegar que a Comissão da Verdade não será um instrumento de perseguição ou retaliação às Forças Armadas pelo movimento militar de 1964
: “O Brasil não quer retaliar o seu passado. A Comissão da Verdade não é um processo de retaliação. É a recomposição de uma memória histórica, mas sem objetivo de investigação, nem sentido de perseguição”.
Explicação

Militares melancias defendem que Genoíno não recebeu a medalha dos pracinhas injustamente.

Na verdade, a homenagem foi justa, segundo eles, porque Genoíno é um boa praça com as Forças Armadas.

Mas na interpretação da pequena oposição militar ao governo petralha, a vitória de entregar a medalha
foi mais uma demonstração infantil de poder do ministro Jobim.
Aliás, já tinha milico gozando na internet que, daqui a pouco, vão entregar a Medalha do Pacificador post mortem ao Osama Bin Laden...

Fonte: Blog Alerta Total - Jorge Serrão

O fiasco de Genoíno no CQC


Em agosto de 2009, a coluna divulgou o vídeo que documenta a performance de José Genoíno no CQC. Quem viu vai gostar de ver de novo. Quem não viu vai topar com uma prova definitiva de que o mensaleiro condecorado pelo ministro Nelson Jobim é mais falso que uma cédula de 4 reais. Confiram.
Popout

Apesar de mobilização petista, enquete aponta Dilma com rejeição de 78%

Em enquete no ar na última semana no site do CONSERVADORES - CONS (www.consbr.org), 78% dos internautas declararam rejeitar a gestão da atual presidente, Dilma Rousseff.

Chama atenção a mobilização feita pelo partido da presidente, convocando seus filiados a votar em massa a favor da petista. Apesar disso, os defensores não passaram de 19%.

3% declararam não possuir uma opinião formada sobre o assunto.

Campanha do PT acabada, obras no chão


MENTIRA

“Para mim, é quase a realização de um sonho a gente ver uma obra da magnitude desta ferrovia prestes a ser concluída, entre Açailândia (MA), até Anápolis, em Goiás. No dia 20 de dezembro, preparem uma grande festa, para a inauguração.” (Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, quando “inaugurava” trechos da Ferrovia Norte-Sul, em Porangatu (GO), 22/09/2010.)
“Eu trabalho com a certeza de que em agosto, o Exército começa as obras na pista do Aeroporto de Vitória. É um atraso absurdo que aconteceu em Vitória, como também em Goiânia.” (Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ao desembaraçar no aeroporto de Vitória (ES), 15/07/2010.)


A VERDADE


Entre as bravatas do ex na campanha eleitoral e a atual inoperância administrativa do governo petista, forma-se um rastro de problemas. Obras “inauguradas” ou prometidas por Lula e Dilma, em plena campanha eleitoral, não estão prontas. Algumas sequer saíram do papel.
Evidência clara do estelionato eleitoral imposto pelo PT aos brasileiros de todos os cantos, de todas as faixas de renda, em todo tipo de obra, como mostra reportagem do jornal O Globo.
A festa que Lula reivindicou aos goianos não aconteceu, até porque não havia o que festejar. A inauguração do trecho da Norte-Sul prometida para dezembro foi protelada para abril, depois para julho e agora deve acontecer em “algum momento do segundo semestre”. Promessa de Rousseff desde quando ela era superministra, a ferrovia, que já deveria estar concluída, ganhou apenas 356 quilômetros de trilhos. Nesse ritmo, só estará pronta em 2032.
A construção da nova pista do aeroporto de Vitória também não passou de vento eleitoral. O projeto de engenharia não foi concluído e, diz a Infraero, talvez a obra comece em julho, um ano depois da promessa de Lula e a velha a garantia soy yo.
Descendo pro Sul, outra inauguração do ex em ano eleitoral de obra que nunca existiu: a duplicação de trechos da BR-101 em Santa Catarina. Além de ignorar a complexidade técnica das obras, Lula, sem ter o que mostrar, culpou a “indústria da fiscalização” pelo atraso. Resultado: a duplicação deve terminar só em 2015, porque, além de obstáculos ambientais, o Dnit identificou sérias irregularidades nos contratos.
Mais: 700 casas populares do Minha Casa, Minha Vida, prometidas pela dupla em comício em Campo Grande (MS), ainda são projetos. O ex garantiu R$ 130 milhões para a construção das casas, urbanização de córregos e a construção de vários terminais de transportes. Nada aconteceu.
Como se trata da incapacidade gerencial petista, o que está ruim vai pode piorar.
No Recife, 625 apartamentos, inaugurados por Lula há um ano, são vitrine do ex: esgotos entupidos, teto desabando, infiltrações e unidades onde os detritos do pavimento superior escorrem para os inferiores.
No Rio de Janeiro, não é diferente. As 144 unidades que Lula inaugurou na Rocinha apresentamrachaduras, infiltrações e problemas no abastecimento de água. O medo dos moradores é que as casas desabem, o mesmo temor das famílias de Valadares, obrigadas a abandonar as moradias construídas pelo PAC.
A pergunta que fica é uma só. Onde foi parar o discurso de que “em campanha política as pessoas podem falar tudo. A única coisa que as pessoas não podem prescindir é de falar a verdade”? Os brasileiros aguardam a resposta, senhor Lula.

Lula é o chefe do mensalão, segundo nova denúncia.


Do Portal Uol:

No último dia 17 de abril, o procurador da República Manoel Pastana encaminhou ao procurador geral da República representação em que responsabiliza o ex-presidente pela existência do mensalão

Ao fazer a investigação e elaborar a peça acusatória que baseia a ação penal sobre o mensalão, que tramita no Supremo Tribunal Federal, a Procuradoria Geral da República livrou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de responsabilidade sobre os fatos que marcaram o seu primeiro mandato. O procurador da República no Rio Grande do Sul Manoel Pastana, no entanto, agora quer modificar essa situação. No dia 17 de abril, ele encaminhou ao procurador geral da República, Roberto Gurgel, uma representação em que pede a responsabilização criminal de Lula pela existência do mensalão. O Congresso em Foco teve acesso exclusivo à representação.

Para Pastana, há provas da responsabilidade do ex-presidente na montagem do esquema de captação e distribuição de recursos para aliados que ficou conhecido como mensalão. A assessoria de Lula foi procurada, mas não prestou nenhum esclarecimento à reportagem do Congresso em Foco. As provas, segundo Pastana, vêm de um conjunto de acontecimentos e atos do governo Lula iniciados em setembro de 2003, que se estenderam até setembro de 2004. Nesse período, o governo criou as condições para o BMG – banco por onde circulou o dinheiro do mensalão, pelas contas do publicitário Marcos Valério de Souza – administrar crédito consignado para aposentados da Previdência, faturando R$ 3 bilhões.

O procurador baseia-se no conteúdo de duas tomadas de contas do Tribunal de Contas da União (TC nº 012.633/2005-8 e TC nº 014.276/2005-2) e do Inquérito Civil Público nº 1.16.000.001672/2004-59, da Procuradoria da República no Distrito Federal. Esses documentos deram origem, no dia 15 de janeiro de 2011, a uma ação de improbidade administrativa ajuizada contra Lula e o ex-ministro da Previdência Amir Lando. Leia mais aqui.