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sexta-feira, 21 de junho de 2013

Alô, Dilma?

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Essa é uma boa hora para mostrar que realmente não era só pelos 20 centavos. Uma hora boa para dizer que não queremos que a passagem simplesmente abaixe e que nos roubem esses 20 centavos por outro lado. Uma boa hora para lutar por essas 5 causas que têm incomodado a nação, mas que os políticos não cansam de zombar de nós conscientes de sua impunidade…
Gosto muito da posição da minha amiga Úrsula Junque, que, além de ir nos manifestos, tem insistido para que as pessoas aprendam a ler e pensar… Recomendo que vejam o vídeo novo do PC Siqueira e também esse texto do Marcelo Gomes, que eu quero destacar o início e o fim:
“O povo brasileiro é pacato e tolerante. Quase alienado. Costuma extravasar suas frustrações e dificuldades rezando ou brincando: tem muita fé e faz piada sobre tudo. Mas está explodindo. Ninguém é de ferro, tudo tem limite e chega uma hora que a gente cansa.
(…)
Agora queremos que as coisas mudem. E não nos venham pedir para pensar na Copa do Mundo ou nas Olimpíadas. Ninguém mandou chamarem a atenção do mundo para a nossa pressuposta estupidez. Cansamos de posar de estúpidos. Só não cansaremos de rezar ou fazer piada de tudo. Ninguém é de ferro.”
E esse é o link para a música do Latino. Pelamordedeus não clique nele!!

Lançado Ardour 3.2 com suporte a extrair trilhas de áudio dos seus vídeos

Enviado por João Fernando Costa Júnior (revistaΘespiritolivre·org):
 
“Paul Davis, o desenvolvedor líder do Ardour, anunciou recentemente o lançamento da versão 3.2 de sua estação de trabalho de áudio digital de código aberto (DAW – Digital Audio Workstation). A adição de maior destaque nessa versão é o suporte para vídeo, uma funcionalidade na qual o desenvolvedor Robin Gareus “esteve trabalhando por alguns anos”, de acordo com Davis. O suporte para vídeo permite que os usuários do DAW possam extrair, editar e mixar de forma fácil as trilhas de áudio associadas com o vídeo, enquanto são capazes de ver o vídeo em um preview. 
 


A nova funcionalidade de vídeo pode apresentar trilhas de vídeo importadas com granularidade frame-by-frame em uma timeline, além de permitir que os usuários possam travar as trilhas de áudio para frames de vídeo individuais. Após o trabalho de edição ter sido finalizado, os usuários podem então exportar a trilha de áudio mixada para o novo arquivo de vídeo.

A funcionalidade foi projetada de forma modular e várias estações de trabalho podem ser combinadas para que assim uma delas apresente a timeline do vídeo enquanto outra permite que o usuário possa editar o áudio. Um servidor de vídeo dedicado também pode ser adicionado para essa configuração, que então cuidará do processo de decodificação e arquivamento atual dos arquivos editados e seus ativos. Porém, o desenvolvedor destaca que, atualmente, o Ardour não oferece a capacidade de edição de vídeo.” [referência: revista.espiritolivre.org]

O artigo "Lançado Ardour 3.2 com suporte a extrair trilhas de áudio dos seus vídeos" foi originalmente publicado no site BR-Linux.org, de Augusto Campos.

13 dicas para melhorar a usabilidade do seu Ubuntu 13.04 (com Unity)

Enviado por Cláudio Novais (ubuntuedΘgmail·com):

“Apesar do Ubuntu ser uma das distribuições Linux mais utilizadas no mundo, ele não é perfeito. Aliás, em termos de velocidade está longe disso. Para além disso, nesta última versão do Ubuntu 13.04, houve várias modificações que diminuíram a usabilidade, nomeadamente a inexistência das áreas de trabalho. 
 
Assim, neste artigo sugerimos 13 modificações que os utilizadores do Ubuntu podem fazer para melhorar não só ao nível prático, mas também de performance.” [referência: ubuntued.info]
O artigo "13 dicas para melhorar a usabilidade do seu Ubuntu 13.04 (com Unity)" foi originalmente publicado no site BR-Linux.org, de Augusto Campos.

CERT.br lança fascículo sobre segurança em Internet Banking

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Realizar transações bancárias via Internet exige alguns cuidados, para que se minimizem riscos como perdas financeiras, invasão de privacidade e violação de sigilo bancário. Para acessar suas contas bancárias com segurança o usuário necessita, muitas vezes, recorrer ao uso de mecanismos de proteção, como teclado virtual, tokens e cartões de senhas, entre outros.

Atento a essas necessidades e aos seus riscos, o Centro de Estudos, Resposta e Tratamento de Incidentes de Segurança no Brasil (CERT.br), do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), apresenta o fascículo de sua Cartilha de Segurança dedicado aos cuidados com o Internet Banking.

Esse é o sexto fascículo do conjunto , ilustrado e disponível no formato PDF, publicado pelo CERT.br, sendo o terceiro neste ano. Para facilitar a compreensão e estimular a sua disseminação, o material é acompanhado por slides, licenciados sob Creative Commons (CC BY-NC-SA 3.0), e pode ser usado livremente.

O material orienta o usuário sobre os riscos de divulgar informações bancárias por e-mail ou telefone e reforça os cuidados com mensagens atribuídas a bancos e que podem conter códigos maliciosos ou induzir o usuário a acessar páginas falsas ( phishing)

Além disso, o material procura oferecer dicas aos usuários de Internet Banking como: não acessar suas contas através de computadores e dispositivos móveis de terceiros, criar senhas bem elaboradas (de acordo com o Fascículo Senhas) e conferir periodicamente extratos bancários para verificar transações indevidas. O CERT.br destaca a necessidade de utilizar endereços confiáveis e conexões seguras (que tenham DNSSEC habilitado e com o endereço começando com https://), além de usar computadores e dispositivos móveis seguros com mecanismos de proteção instalados e atualizados.
Para saber mais sobre o fascículo Internet Banking, acesse: http://cartilha.cert.br/fasciculos/, e para ter acesso à Cartilha na íntegra, também disponível no formato ePub, visite http://cartilha.cert.br/.
Com informações da Assessoria do CERT.br.

Os TOP 23 melhores cartazes das manifestações (PARTE 2)




Se vc não viu a parte 1, tão criativa quanto, da uma olhadinha AQUI que vale o clique ;D
Para ver todos os posts completos acesse o Não Salvo.

Combate Mortal no suporte ao usuário

Vida de Suporte
Os golpes, ou melhor, as pérolas foram baseadas em histórias reais enviadas por Jean Kássio Almeida, Marcelo “HeDC”, Rodrigo Guimarães e Inho Freitas.

Combate Mortal é um post do blog Vida de Suporte.

LibreOffice 4.0.4 chega com 98 melhorias

A Document Foundation anunciou o lançamento do LibreOffice 4.0.4, a última versão da suíte de escritório open source antes de se mover para o ramo 4.1.x de releases, que está programada para chegar no final de julho. Para esta versão, os desenvolvedores do LibreOffice corrigiram 98 bugs relatados que também incluem algumas melhorias e algumas traduções avançadas.

Um certo número de relatórios de bugs fechados melhorara a importação e exportação de diferentes tipos de arquivos e também incluem correções de estabilidade. Um erro de falha crítica na base foi corrigido, ou seja, a aplicação de banco de dados deixarão de funcionar ao entrar em uma segunda instrução SELECT após executar com êxito uma consulta. Os desenvolvedores também melhoraram a interface do usuário em diversas áreas em toda a suíte LibreOffice. A lista completa de correções de bugs e melhorias estão disponíveis nas notas de lançamento para a versão RC1 do LibreOffice 4.0.4 – RC2 corrigido um problema adicional.

Instaladores para Windows e Mac OS X, bem como pacotes RPM e deb.  para Linux, estão disponíveis no site de download do LibreOffice. O software está licenciados sob a LGPLv3.
Com informações de : The H Online

VÍDEO - Copa do Mundo - Não Venha Para o Brasil

[BOMBA!] Estados Unidos Apoiou Plano Para Lançar Ataque de Armas Químicas Sobre a Síria e Culpar o Regime de Assad



E-mails vazados de uma empresa privada de defesa refere-se a armas químicas, dizendo: "a idéia foi aprovada por Washington".

Obama emitiu um alerta para o presidente sírio Bashar al-Assad no mês passado (que seria em Dezembro) onde dizia que o uso de armas químicas seria "totalmente inaceitável".

Nota Blog Anti-NOM: o artigo aqui traduzido foi publicado no dia 29 de janeiro de 2013 pelo segundo maior jornal do Reino Unido, o Daily Mail. O artigo desapareceu misteriosamente no dia seguinte (dia 30 de janeiro). Graças ao site WayBack Machine, que armazena páginas de sites em diferentes momentos, consegui localizar o artigo original neste link. Ainda pode ser encontrado um artigo no Yahoo News que cita o artigo 'deletado' do Daily Mail. 

E-mails vazados recentemente provariam que a Casa Branca deu sinal verde a um ataque com armas químicas na Síria, ataque que poderia ser atribuído ao regime de Assad e por sua vez estimular a ação militar internacional no país devastado.

Um artigo divulgado na segunda-feira contém uma troca de emails entre dois altos funcionários britânicos da empresa privada Britam Defence, onde um esquema "aprovado por Washington" é descrito explicando que o Qatar iria financiar as forças rebeldes na Síria paa usar armas químicas.



Barack Obama deixou claro para o presidente sírio Bashar al-Assad meses atrás que os EUA não tolerariam a Síria usar armas químicas contra seu próprio povo.


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Jogos de Guerra: Uma explosão na cidade síria de Homs, no mês passado. Já foi sugerido que os EUA apoiaram o uso de armas químicas para estimular a intervenção militar internacional

De acordo com o site Infowars.com, o email do 25 de dezembro foi enviado pelo Diretor de Desenvolvimento de Negócios da Britam David Goulding ao fundador da empresa, Philip Doughty. Veja aqui o print do referido email.

Nele se lê:
"Phil ... Temos uma nova oferta. É sobre a Síria novamente. Catar propõe um atraente negócio e jura que a idéia foi aprovada por Washington. Nós vamos ter que levar uma CW (Chemical Weapon, ou Arma Química) para Homs, uma g-shell (bomba que consiste de uma projétil explosivo cheio de gás tóxico que é liberado quando a bomba explode) de origem soviética da Líbia semelhante as que Assad deveria ter. Eles querem que a gente coloque o nosso pessoal ucraniano que deve falar russo e fazer um registro de vídeo. Francamente, eu não acho que seja uma boa idéia, mas as quantias propostas são enormes. Sua opinião? Atenciosamente, David."

A Britam Defence ainda não retornou ao pedido de comentário para o MailOnline.

Nota: a empresa de defesa privada Britam admitiu que foi hackeada, mas negou que os e-mails divulgados pelo hacker eram genuínos. Um administrador de sistemas de software que analisou os detalhes dos 'cabeçalhos' dos e-mails em questão concluiu: "Eu tenho que admitir que o e-mail, de fato, parece ser genuíno .... todos esses fatos batem. Assim, com objetividade de caçador de mitos tenho que chamar isso de uma possibilidade plausível".

Os e-mails foram liberados por um hacker da Malásia que também obteve currículos e cópias de passaportes de altos executivos  por meio de um servidor não protegido da companhia, de acordo com Cyber War News.

O perfil no Linkedin de Dave Goulding o lista como Diretor de Desenvolvimento de Negócios da Britam Defense Segurança e investigações. O  perfil na rede de negócios de Phil Doughty o lista como Diretor de Operações da Britam Segurança e investigações, Emirados Árabes Unidos.

O Departamento de Estado dos EUA não tinha retornado o pedido de comentário feito pelo MailOnline sobre os supostos e-mails até o momento da publicação.

No entanto, o uso de armas químicas foi levantado em uma coletiva de imprensa em Washington em 28 de janeiro.

Um porta-voz disse que os EUA juntaram-se a comunidade internacional para definir "linhas vermelhas" comuns sobre as conseqüências do uso de armas químicas.

Devastation: People gather at a site hit by what activists said was missiles fired by a Syrian Air Force fighter jet from forces loyal to Assad, at the souk of Azaz, north of Aleppo on January 13
Devastação: As pessoas se reúnem em um local atingido pelo o que ativistas disseram ter sido mísseis disparados por um avião de caça da Força Aérea da Síria das forças leais a Assad, no zoco de Azaz, norte de Aleppo em 13 de janeiro

Suposto "Vazamento" de Cabo Diplomático

Um suposto vazamento de um cabo do governo dos EUA revelou que o exército sírio provavelmente utilizou armas químicas durante um ataque na cidade de Homs em dezembro.

O documento, revelado no The Cable, revelou os resultados de uma investigação de Scott Frederic Kilner, o cônsul-geral dos EUA em Istambul, com acusações de que o exército sírio utilizou armas químicas no ataque de 23 de dezembro.

Foi relatado que um funcionário do governo Obama que teve acesso ao documento disse: "Nós não podemos dizer definitivamente 100 por cento, mas os contatos sírios fizeram um argumento convincente de que o Agente 15 foi usado em Homs em 23 de dezembro."

A investigação do Sr. Kilner incluiu entrevistas com civis, médicos e rebeldes presentes durante o ataque, assim como o ex-general e chefe do programa de armas de destruição maciça da Síria, Mustafa al-Sheikh.

Dr. Nashwan Abu Abdo, um neurologista em Homs, tem certeza que que armas químicas foram utilizadas. Ele disse ao The Cable: "Foi uma arma química, temos a certeza, porque gás lacrimogêneo não pode causar a morte de pessoas."

Testemunhas oculares da investigação revelaram que um tanque lançou armas químicas e fez com que as pessoas expostas a elas sofressem náuseas, vômitos, dor abdominal, delírio, convulsões e dificuldade respiratória.

Os sintomas sugerem que o composto Agente-15 foi o responsável. A Síria negou o uso de armas químicas e disse que nunca iria usá-las contra os cidadãos.

Falando a jornalistas no Pentágono, no momento, o secretário de Defesa Leon Panetta disse que sua maior preocupação era como os EUA e seus aliados iriam proteger os locais de armazenamento de armas químicas e biológicas espalhadas por toda a Síria, e como garantir que os componentes não acabem em mãos erradas se o regime cair , particularmente em condições violentas.

As forças do governo e rebeldes na Síria foram ambos acusados por grupos de direitos humanos de realizar guerra brutal em 22 meses de conflito, que já custou mais de 60.000 vidas.

A imagem abaixo mostra o print deste artigo enquanto ele esteve online (clique para aumentar):
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Nota Blog: Alguns meses atrás, 29 diferentes grupos de oposição sírios apoiados pelos EUA prometeram sua lealdade a Al Nusra, um grupo afiliado a Al-Qaeda que, de acordo com o New York Times, "matou várias tropas americanas no Iraque."

Inúmeros reportagens confirmam que Al Nusra é a principal força na linha de frente de combate na Síria e está comandando outros grupos rebeldes. Dado o seu papel de destaque, aliado ao fato de que o grupo terrorista tem sido responsável por vários ataques sangrentos na Síria, a noção de que o governo de Obama aprovaria uma trama que faria com que armas químicas caissem nas mãos de terroristas da Al-Qaeda poderia representar uma escândalo da política externa até maior do que Benghazi.

Veja ainda a discussão no Fórum Anti-NOM.

Fontes:
- Daily Mail: U.S. 'backed plan to launch chemical weapon attack on Syria and blame it on Assad's regime' (artigo localizado no WayBackMachine)
- CiberWarNews: A Look into the Britam Defence Data Leak Files
- Infowars: Hacked Emails Reveal ‘Washington-Approved’ Plan to Stage Chemical Weapons Attack in Syria
- Yahoo News India: US 'backed plan to launch chemical weapon attack on Syria, blame it on Assad govt': Report

terça-feira, 18 de junho de 2013

[ESTUDO Glifosato] Pesticida Para Transgênicos Causa Câncer de Mama em Níveis Inferiores aos Permitidos no Brasil

Estudos recentes mostram que o limite em água potável para o glifosato, o herbicida para transgênicos mais utilizado no Brasil, podem aumentar a chance de câncer de mama em até 1300%. O glifosato foi desenvolvido pela Monsanto, mas a patente expirou e agora várias empresas vendem os produtos com esse componente.

Como se já não houvesse inúmeros argumentos contra os transgênicos. Na semana passada um estudo revelou que o glifosato - o nome químico do herbicida Roundup - multiplica a proliferação de células de câncer de mama de 500% até 1300%... mesmo em exposições de apenas algumas partes por trilhão (ppt).

O estudo, publicado na Food and Chemical Toxicology, é intitulado "O glifosato induz  crescimento de células de câncer de mama em humanos por meio de receptores de estrogênio". Você pode ler o resumo do estudo aqui.

Há muito mais nesta história, mas no entanto para segui-la, você precisa entender os seguintes termos:


ppm = partes por milhão = 10 (-6) = número de partes em um milhão
ppb = partes por bilhão = 10 (-9), que é 1000 vezes menor do que ppm
ppt = partes por trilião = 10 (-12), que é 1000 vezes menor do que ppb e 1.000.000 de vezes menor do que ppm

A medida mg/L, ou miligramas por litro, pode ser equivalente ao ppm em se tratando de água.

O estudo constatou que a proliferação das células do câncer de mama é acelerada pelo glifosato em concentrações extremamente baixas: de ppt para ppb. O maior efeito foi observado no intervalo de ppb, incluindo ppb de um dígito, como um ppb (1000 vezes menor que 1 ppm).

Esta notícia, por si só, enviou ondas de choque através da net todo fim de semana. As mulheres estavam perguntando coisas como: "Você quer me dizer que os resíduos de glifosato em lavouras nas concentrações de apenas alguns ppt ou ppb pode me dar câncer de mama?" Não é exatamente traduzido assim. Depende de quanto você come versus sua massa corporal (nanogramas de glifosato por quilo de peso corporal). Mas com ridiculamente pequenas quantidades deste produto químico sendo correlacionada com a proliferação de células de câncer, você não tem que comer muito para colocar-se em risco.

Mas não é apenas comer glifosato que é o problema. Você também está bebendo ele!

Glifosato na água potável dos brasileiros

No Brasil, o limite de glifosato para água potável (definido pela PORTARIA Nº 518/GM de 25/03/2004) é de 500 µg/L, 0,5 mg/L ou 0,5 ppb (partes por bilhão). Isto quer dizer, baseado no estudo acima citado, que o limite máximo de glifosato no Brasil é o suficiente para causar a proliferação das células do câncer de mama!

Estou fazendo o orçamento para fazer a análise de algumas amostras de água potável e pretendo em breve divulgar aqui. Vou aproveitar a chance e fazer uma análise quanto ao nível de flúor.

PL 4412/2012 - Reavaliação do Glifosato, possível banimento em breve

Artigo abaixo foi retirado do site Diário Popular-RS:

Ingrediente ativo dos principais herbicidas utilizados no controle de ervas daninhas nas lavouras, o glifosato entra na mira da Câmara dos Deputados, em Brasília. Se aprovado um projeto de lei do deputado Paulo Teixeira (PT-SP), a substância será avaliada durante 180 dias e poderá ter, inclusive, a comercialização cancelada após a conclusão do estudo.

Para que o projeto de lei 4.412/12 entre em vigor falta apenas a votação na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ). A proposta original já teve parecer favorável do relator Pedro Uczai (PT-SC). O projeto prevê que os produtos que tenham o glifosato como ingrediente ativo sejam reavaliados em até 180 dias após a publicação da nova lei. Durante a análise dos possíveis danos causados pela substância, os produtos serão reclassificados como extremamente tóxicos ou altamente perigosos, com consequentes restrições de uso.

Caso a reavaliação não se conclua dentro do prazo de 180 dias, os registros existentes poderão ser suspensos e a comercialização do agrotóxico proibida. Se a reavaliação apontar danos ao solo e à saúde dos agricultores, há até mesmo o risco de suspensão efetiva das licenças de produção e comercialização dos agrotóxicos.

A Carcinogenicidade do Glifosato foi documentada anos antes

A autoridades já estava ignorando deliberadamente o crescente conjunto de evidências científicas que documentam a toxicidade do glifosato. Por exemplo, um estudo publicado em 1995 - no Journal of Pesticide Reform (Volume 15, Número 3, Fall 1995), escrito por Caroline Cox concluiu:

Produtos à base de glyphosate são altamente tóxicos para os animais, incluindo os seres humanos. ... Em estudos com animais, alimentando-se de glifosato por três meses causou redução no ganho de peso, diarréia e lesões de glândulas salivares. Alimentação pela vida inteira com glifosato causou excesso de crescimento e morte das células do fígado, catarata e degeneração lentes oculares, além de aumento na freqüência de tumores na tireóide, pâncreas e no fígado.

Produtos à base de glyfosato causaram danos genéticos em células sanguíneas humanas ... contagem reduzida de espermatozóides em ratos machos... um aumento na perda fetal ...

Em outras palavras, os vários governos que estabeleceram o alto limite do glifosato sabiam - ou deveriam saber - que o glifosato é prejudicial aos seres humanos. Mas o governo brasileiro, assim como americano (que mantém o limite em 700 ppb, ainda mais alto que no Brasil) deliberadamente ignorou esta prova, permitindo assim que mil vezes os níveis mais elevados de glifosato em água potável do que sabemos agora que é o suficiente para causar a proliferação de células cancerígenas.

O texto abaixo é um trecho do  Journal of Pesticide Reform de 1998, também de Caroline Cox, traduzido por Nicoleta T.N. Sabetzki:



Carcinogenicidade: Todos os estudos disponíveis sobre a capacidade do glyphosate provocar  o cancer foram conduzidos pelo fabricante deste produto2. O primeiro estudo sobre a carcinogenicidade submetido ao EPA (1981) detectou aumento no índice de tumores testiculares em  ratos machos e na incidência de cancer de tiróide em fêmeas, sob as dosagens mais elevadas. Ambos os resultados ocorreram sob a dosagem mais alta (30 mg/kg de peso por dia)75,76. O segundo estudo (1983) detectou uma crescente tendência na frequência de tumores raros no rim em camundongos machos77. Já o estudo mais recente (1990) demonstrou maior incidência de tumores no pâncreas e fígado em ratos machos e do mesmo tipo de cancer da tiróide em fêmeas, detectado em 1983.78. De acordo  com o EPA, todos estes aumentos na incidência de tumores ou de cancer ”não  podem ser associados ao composto”. (Isto significa que EPA não responsabilizou o  glyphosate pela ocorrência dos tumores). No caso dos tumores de testículo, o EPA acatou a interpretação do patologista da indústria que afirmou que a incidência de cancer nos grupos tratados  (12%) foi similar à incidência observada (4.5%) nos ratos não tratados  com glyphosate. 78 Com relação ao cancer de tiróide, o EPA atestou ser impossível distinguir  entre cancer e tumor da tireóide, de modo que os dois deveriam ser considerados juntos. Todavia, a combinação dos dados não é estatisticamente significante 76. No caso dos tumores de rim, o fabricante re-examinou o tecido e descobriu tumor adicional nos camundongos não-tratados, anulando  a significância estatística. Isto apesar do laudo do patologista do EPA  afirmando que a lesão em questão não era realmente tumor77 . Quanto aos tumores pancreáticos, o EPA declarou que não estavam relacionados às dosagens.  Com referência aos tumores de fígado e tiróide, o EPA afirmou que as comparações entre animais tratados e não-tratados não foram estatisticamente significantes78 O EPA concluiu que o glyphosate deve ser classificado como Grupo E,  “evidência de não- carcinogenicidade para pessoas”78 , mas que esta classificação “não deve ser interpretada como definitiva”78 Os testes de cancer deixaram muitas perguntas sem respostas. Com relação a um dos estudos sobre carcinogenicidade, um estatístico do EPA afirmou: “O ponto de vista é aspecto crítico. O nosso ponto de vista  visa proteger a saúde pública quando se trata de dados suspeitos.”79 Já infelizmente o EPA não adotou o mesmo  ponto de vista quando avaliou a carcinogenicidade do glyphosate. ... Efeitos reprodutivos   A exposição ao glyphosate foi associada a problemas reprodutivos nos seres humanos. Um estudo em Ontario, Canadá, detectou que o uso de glyphosate pelos pais acarretou aumento no número de abortos e nascimentos prematuros nas famílias rurais.87(ver Figura 5). Além disso, um relatório da Universidade da Califórnia discutiu o caso de uma atleta que apresentava redução dos intervalos menstruais sempre que competia em raias tratadas com glyphosate88. Estudos laboratoriais também demonstraram inúmeros efeitos do glyphosate sobre a reprodução. Em ratos, o glyphosate reduziu a população espermática sob as duas concentrações maiores utilizadas (ver Figura 5). Em coelhos, o glyphosate, em concentrações de 1/10 e 1/100 de LD50 , aumentou a incidência de espermatozóides anormais e mortos. 89 Nas coelhas o glyphosate provocou uma redução do peso fetal em todos os grupos tratados. 90
Existem muitos outros estudos e artigos sobre o tema, mas gostaria de apresentar um trecho deste outro artigo:

Doença renal misteriosa da américa central pode estar ligada a agrotóxicos 
 Uma doença renal misteriosa que atinge camponeses em El Salvador e outros países da América Central mobiliza os ministérios de saúde da região. No dia 27 de abril, foi assinada em El Salvador uma declaração conjunta qualificando o combate da doença como de alta prioridade para a saúde pública e definindo uma série de ações nesse sentido... “Essa é uma doença de pessoas pobres”, diz Rodriguez. “Uma doença de pessoas que trabalham nos campos e tem condições de vida muito ruins”.... Dois produtos químicos, em particular, entraram na mira dos pesquisadores tanto em El Salvador quanto no Sri Lanka, o 2,4-D e o glifosato. 2,4-D é um herbicida comum usado para controlar ervas e o glifosato é o ingrediente ativo do herbicida mais popular do mundo, o Roundup. Ambos são usados no mundo inteiro, inclusive em inúmeras áreas não afetadas por essa forma estranha de doença renal crônica... Os testes com pacientes em El Salvador, na Ciudad Romero — a comunidade contaminada por metais pesados — revelou que 100% e 75% dos pacientes, respectivamente, relataram usar 2,4D e glifosato. No Sri Lanka, resíduos de ambos os produtos foram encontrados em amostras de urina de alguns pacientes doentes.



O glifosato é o novo DDT

Baseado no que estamos vendo agora, acredito que o glifosato é o produto químico mais tóxico que já foi amplamente implantado em toda a nossa cadeia alimentar. O glifosato é o novo DDT, e está contaminando nossas águas, solos, alimentos e corpos.


Fontes:
- Natural News: Toxic shock: California allows up to one thousand times more glyphosate in drinking water than needed to cause breast cancer in women
- [ESTUDO] Glyphosate induces human breast cancer cells growth via estrogen receptors
- PROJETO DE LEI N.º 4.412, DE 2012 - Altera a Lei nº 7.802, de 11 de julho de 1989, para banir os agrotóxicos e componentes que especifica
- PORTARIA Nº 518/GM Em 25 de março de 2004 - Controle e vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade
- Journal of Pesticide Reform/Fall 1998- vol. 18, no. 3 - GLYPHOSATE (ROUND UP) (Doc MS Word)
- Diário Popular: Glifosato pode ter venda cancelada se projeto de lei for aprovado
Doença renal misteriosa da américa central pode estar ligada a agrotóxicos
- SINDAG: Considerações sobre o limite de padrão glifosato de qualidade de água
Journal of Pesticide Reform, Volume 15, Number 3, Fall 1995

Putin dá lição de moral em Obama sobre privacidade

“Não se pode fazer um grampo telefônico a esmo na Rússia”

Joe Kovacs
Em uma virada irônica da história, o presidente da Rússia, que já foi chefe da agência espiã KGB, agora está ensinando ao presidente dos Estados Unidos como proteger a privacidade dos cidadãos.
Vladimir Putin
Vladimir Putin, em uma reunião com jornalistas do RT (Russia Today), disse que o monitoramento de dados é aceitável, mas somente se feito dentro da lei.
“Tais métodos estão muito demandados. Mas não se pode fazer um grampo telefônico a esmo na Rússia; é preciso um mandado judicial”, declarou.
“É assim que se deve fazer em uma sociedade civilizada ao combater o terrorismo por meio de quaisquer meios técnicos. Se for com base na lei, está tudo bem. Se não, é inaceitável”.
Putin também discorda da declaração de Obama, de que “Não se pode ter 100% de segurança e 100% de privacidade”, indicando que isso é possível quando feito em um sistema legal.
Com relação ao destino de Edward Snowden, o denunciante da Agência de Segurança Nacional americana, Putin afirma que poderia considerar a concessão de asilo político, caso fosse solicitado.
“Se recebermos um pedido, iremos considerar”, declarou o secretário de imprensa de Putin, Dmitry Peskov.
Snowden, ex-funcionário da CIA que revelou a existência do PRISM, programa de mineração de dados em massa da Agência de Segurança Nacional, agora está escondido desde que saiu de um hotel em Hong Kong.
Além de ter sido chefe da KGB, Putin trabalhou como espião para a Rússia na Alemanha Oriental.
Ao ser questionado sobre os conflitos da Síria, Putin ressaltou que era possível evitar a guerra civil aplicando reformas.
“A Síria, enquanto país, estava pronta para algum tipo de mudança. O governo da Síria deveria ter percebido isso a tempo e empreendido alguma reforma. Se o tivessem feito, o que estamos vendo agora na Síria poderia nunca ter acontecido”.
No entanto, acrescentou que toda a região do Oriente Médio está em conflito, e que seria errado interferir.
“Visto de fora, algumas pessoas pensam que se toda a região fosse transformada conforme uma ideia específica de democracia, as coisas iriam se estabilizar e iriam ficar tudo bem. Mas isso não é verdade. Considerando a história, a cultura e a religião do local, não se pode interferir de fora nesses elementos”.
Traduzido por Luis Gustavo Gentil do original do WND: PUTIN LECTURES OBAMA ON PRINACY
Leitura recomendada:
Para seguir Julio Severo no Facebook e Twitter: http://twitter.com/juliosevero Facebook: http://www.facebook.com/pages/Blog-Julio-Severo/185623904807430

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Datena levando ferro da população ao vivo

Empresa cria computador menor do que uma moeda

17-06-2013_dart_system
Os celulares de hoje em dia carregam muito mais poder de processamento que muitos computadores várias vezes maiores. Mas os computadores também estão reduzindo de tamanho, como mostra um novo projeto de uma empresa chamada Variscite, que desenvolveu uma máquina menor que uma moeda.

O dispositivo, que lembra bastante o Raspberry Pi, tenta ser ainda menor. Seu nome é DART-4460, e conta com um processador ARM Cortex-A9 e mede apenas 52 mm x 17 mm x 4,7 mm.

Com um tamanho desses, obviamente ele não é um PC dos mais potentes, mas ainda é eficiente. O processador é dual-core, com clock de 1,5 GHz, com 1 GB de memória RAM e placa gráfica PowerVR SGX 540. O dispositivo roda o Android 4.1 (Jelly Bean), mas pode rodar outros sistemas baseados em Linux.

São 8 GB de armazenamento interno e o DART-4460 ainda conta com Wi-Fi, Bluetooth 4.0, saída HDMI, slot para cartão SD e USB. Ele é voltado principalmente para desenvolvedores.

Fonte: Olhar Digital

Lançado Peppermint Os Four

17-06-2013_peppermint
O desenvolvedor líder Kendall Weaver anunciou o lançamento do Peppermint OS Four. Essa próxima e melhorada versão do sistema vem a público para que seus usuários possam fazer seus downloads e atualizações. A nova versão é baseada no Ubuntu 13.04 e usa o ambiente desktop LXDE, trazendo ainda o Xfwm4 ao invés do Openbox como gerenciador de janelas.

Outros novos recursos desta versão trazem exemplos de jogos por padrão, incluindo Entanglement e First Person Tetris . Os desenvolvedores também adicionaram alguns pacotes para tarefas populares, tais como artes gráficas e fotografia para a seção Destaque do Gerenciador de Software.

Peppermint OS é uma distribuição baseada no Lubuntu Linux, que pretende ser muito rápida e fácil a partir dos recursos disponibilizados pelo sistema. Empregando tecnologia Prism Peppermint da Mozilla, ele integra-se perfeitamente com a nuvem e com aplicações baseadas na Web. Outras características da distribuição incluem atualizações automáticas, de fácil instalação passo-a-passo, além da elegância, interface amigável e aumento da mobilidade.

O download das versões de 32 e 64 bits pode ser feito em http://peppermintos.com.
Com informações de Peppermint e Under-Linux.

Lançado Window Maker Live 2013-06-05

17-06-2013_window-maker-live
Window Maker Live é uma distribuição baseada no Debian Linux, que integra o gerenciador de janelas Window Maker com componentes open-source bem conhecidos em uma atraente interface gráfica de usuário. Nessa nova versão, o Firefox e o Thunderbird não são pré-instalados. Houve atualização da biblioteca libgnome, do OpenSSL, Vim, o_bash, dentre outros. Todas as modificações feitas, envolvendo ajustes, correções, implementação de novas funcionalidades e remoção de alguns componentes podem ser vistas em suas notas de lançamento.

Window Maker Live é uma distribuição baseada no Debian Linux que aplica o gerenciador de janelas Window Maker como a interface gráfica de usuário padrão e integra componentes open-source bem conhecidos, disponíveis a partir de uma interface atraente e bastante utilizável. A distribuição inclui componentes integrados do GNOME, bem como o navegador Firefox e o cliente de e-mail Thunderbird sendo que ambos são reforçadas com a add-ons essenciais para a sua produtividade.

Com informações de Window Maker Live e Under-Linux.

[Bill Gates] Vacina da Pólio Paralisa Bebê de 10 meses (e outros 47.500) na Índia

De acordo com a Fundação Bill & Melinda Gates, a erradicação da pólio é uma prioridade. Infelizmente, qualquer prejudicado no processo para alcançar esse objetivo é apenas um dano colateral.

Através de "campanhas específicas de vacinação, mobilização da comunidade, e esforços de imunização de rotina mais intensos", a Fundação Gates, a maior fundação filantrópica do mundo, planeja erradicar a pólio como "um marco importante para a 'Década das Vacinas' e um compromisso conjunto por cerca de 200 países para estender os benefícios das vacinas para todas as pessoas até 2020", informa o site da Fundação.

Bill Gates teria até mesmo contratado um dos melhores atores de Bollywood (a hollywood indiana) para dar um impulso às vacinas contra a
poliomielite oral:


A OMS (Organização Mundial de Saúde das Nações Unidas) declarou a Índia livre da pólio em fevereiro de 2012, observando que mais de 1 bilhão de dólares foram gastos globalmente em direção a esta meta. A Fundação Gates diz que a Índia "talvez seja o melhor exemplo de como o programa totalmente financiado e conduzido por líderes comprometidos e trabalhadores dedicados podem alcançar o sucesso."

Se a pólio está erradicada, então a Índia deveria estar bem em vacinas contra a poliomielite até agora, certo? E se é este o caso, por que estes mesmas vacinas ainda estão sendo empurradas em massa para as crianças  indianas?

Crianças como esta de dez meses de idade de Maharashtra, que contraiu recentemente um supostamente caso raro de vírus derivado da vacina contra a poliomielite. A Agência Nacional de Notícias da Malasia reportou:
Uma equipe da Organização Mundial de Saúde (OMS) foi na sexta-feira levada às pressas para distrito Beed em Maharashtra, que relatou o caso de um menino de 10 meses de idade sendo infectado com o poliovírus derivado da vacina (VDPV), mesmo tendo o Ministério da Saúde chamado de 'um caso isolado'. Um alto oficial do Ministério da Saúde da Índia disse ao Press Trust of India (PTI) que a equipe, se possível, irá realizar uma operação "mop-up" (de limpeza), depois de apurar os fatos.
(Nota: Não sei o que a OMS quis dizer com "operação de limpeza" exatamente... mas não me parece agradável.)

Este bebê se junta a dezenas de milhares de outras crianças que também ficaram paralisadas na Índia depois de tomar a vacina oral contra a poliomielite, mas nós vamos chegar neste ponto mais adiante.

Jurriaan Maessen do site "Explosive Reports" freqüentemente escreve sobre como as campanhas de vacinação em massa estão sendo utilizados pelas organizações globais e grandes organizações elitistas filantrópicas, especificamente tendo como meta o despovoamento da humanidade:

A Organização Mundial da Saúde (OMS), o Banco Mundial, o Departamento Ambiental da ONU, o Fundo de População das Nações Unidas, a Fundação Bill e Melinda Gates, e todos os outros braços da criatura que chamamos de ditadura científica está se aproximando de toda a humanidade com programas de vacinação em massa e alimentos geneticamente modificados (transgênicos)."

Maessen também lembra que um estudo publicado no Journal of Toxicology Human & Experimental descobriu que nações que necessitam de mais doses de vacina têm maiores taxas de mortalidade infantil (TMI). Os autores do estudo escrevem:

É instrutivo observar que muitos países em desenvolvimento exigem que seus bebês recebam várias doses da vacina e têm taxas de cobertura de vacina nacionais (o percentual da população-alvo vacinada) de 90% ou maior, mas suas Taxas de Mortalidade Infantil (TMI) são exemplos pobres... Isso parece confirmar que a TMI permanece elevada em nações que não podem proporcionar água potável, alimentação adequada, saneamento básico, e um melhor acesso aos cuidados de saúde.

Se isso foi apenas sobre como obter os melhores resultados para salvar vidas para o seu dinheirinho, Bill Gates poderia ter gasto substancialmente menos dinheiro ajudando a fornecer água potável, saneamento melhorado e nutrição adequada não transgênica, mas em vez disso a gigante fundação filantrópica gasta multi-milhões em vacinas e vacinas e mais vacinas que continuam a causar danos em crianças.

Assim, mesmo que a poliomielite não seja supostamente mais um problema na Índia, o país está agora sendo confrontado com uma paralisia não-polio baseada em vacina ainda mais mortal.

A Fundação Gates, financiada por 500.000 ações da fabricante de alimentos geneticamente modificados Monsanto, entre outros, diz que "tem uma capacidade única de contribuir para a erradicação da poliomielite, assumindo grandes riscos e fazendo investimentos não tradicionais, que podem levar a melhorias valiosas do programa."

Estes riscos incluiriam as cerca de 47.500 crianças na Índia que supostamente contraíram uma mortal paralisia não-polio, especificamente em áreas onde as iniciativas da vacina de pólio de Gates foram alvo em 2011?

Neetu Vashisht e Jacob Puliyel, do Departamento de Pediatria do Hospital St. Stephens em Dehli pesquisaram a campanha da vacina oral contra a poliomielite na Índia e reportaram os seus achados no Jornal Indiano de Ética Médica:

Em 2011, houve um acréscimo de 47.500 novos casos de paralisia flácida não-poliomielite aguda  (em inglês non-polio acute flaccid paralysis - NPAFP). Clinicamente indistinguível da paralisia da poliomielite, mas duas vezes mais mortal, a incidência de NPAFP foi diretamente proporcional às doses recebidas de vacina oral de pólio". 

Vashisht e Puliyel apontaram que, enquanto alardeavam o sucesso de vacinas orais que dá a Índia o status livre da poliomielite, na realidade era bem conhecido por todas as principais organizações envolvidas que a campanha de vacinação oral contra a poliomielite nunca poderia erradicar completamente nada e teria que ser continuada indefinidamente:

A campanha de erradicação da pólio terá de ser continuada em algum formato para sempre ... Foi anti-ético por parte da OMS e de Bill Gates continuar com este programa quando souberam 10 anos atrás que ele nunca teria sucesso.
Vashisht e Puliyel notam que, por causa da síntese do vírus da poliomielite em 2002, não há nenhuma maneira para que nunca erradicar totalmente o vírus:

O princípio do "Primum non nocere" foi violado. Os autores sugerem a enorme conta de 8 bilhões de dólares gastos com o programa é uma pequena quantia para pagar se o mundo aprender a ter cuidado com estes programas verticais no futuro.

"Primum non nocere" em latim significa "em primeiro lugar, não cause dano."

Parece que muitos danos foram feitos para estas crianças no objetivo de Gates para livrar o mundo da poliomielite. Este fato ainda está sendo investigado, ou mesmo reconhecido, e neste meio tempo, uma outra vacina específica da África (ligada a Bill Gates), e administrada na nação africana do Chade recentemente fez com que mais de 50 crianças ficassem violentamente doentes, com alucinações, convulsões e também ficassem paralizadas.

Quem vai ser responsabilizado por estas atrocidades humanas?

A jornalista do vactruth.com Christina England semelhantemente perguntou:

Porque grandes organizações passaram 571 milhões de dõlares em um projeto de vacinação, quando poços para fornecer acesso à água potável foram construídos por menos de 3 mil dólares pelo Comitê Internacional da Cruz Vermelha? Por este programa de vacinação não foi suspenso, e o que essas organizações vão fazer sobre as atrocidades que aconteceram no Chade?
O bebê indiano de 10 meses mencionado no trecho de artigo acima pode ou nâo ter jamais sequer  ter encontrado o vírus da pólio selvagem naturalmente. Afinal, a pólio foi supostamente erradicada em seu país. Era um bebê novinho e tem toda a sua vida à sua frente.

Agora, aquele pequeno humano, ferido e indefeso, tem definitivamente uma paralisia induzida pela vacina contra a poliomielite, algo mais mortal que mesmo a polio teria sido, e algo que certamente irã afetar sua vida para sempre. E se esse fosse o seu bebê?

Trocar vidas por vidas desvaloriza a vida de cada pessoa neste planeta. Nós como uma raça conectada não podemos ficar de braços cruzados e permitir que a elite com seus bilhões, basicamente decida quem consegue viver ou morrer com base em seus objetivos pessoais. Bill Gates admite que sua fundação multi-bilionária toma "Grandes Riscos" - mas quem disse que está tudo bem para ele fazer isto com as nossas vidas?

E por que ninguém em nenhum lugar tenta impedi-los?

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Neste outro artigo do Malaysian Chronicles  Dr Afif Bahardin, diretor do comitê de agricultura, desenvolvimento rural e saúde disse em um conferência de imprensa que "Também parece haver ser uma crença ridícula de que tais vacinas têm efeitos colaterais adversos e são parte de uma conspiração sionista para estabelecer uma nova ordem mundial".

Interessante também este texto publicado no blog profunda escuridão:

Mas mesmo assim, nos países ocidentais estávamos a ter casos de polio em populações vacinadas, então a OMS o que é que se lembra de fazer? Modificaram a definição de polio, aumentaram os dias em que se podia confirmar que era polio. Esta redefinição deu muito jeito no Ocidente, que assim viu os números baixarem drasticamente, sendo a heroína a vacina contra a polio, o que é falso, pois o mais comum é contrair-se polio sem se ter paralisia e até mesmo os sintomas ao inicio da doença são idênticos a tantas outras doenças infantis.

Fontes:
- Activist Post: Vaccine Infects 10-Month-Old Baby with Polio in India
- Polio programme: let us declare victory and move on
- Polio Gone but Vaccines Will Continue
- Gates Foundation: POLIO STRATEGY OVERVIEW
- [ESTUDO] Mortalidade Infantil Aumenta Junto com a Quantidade de Vacinas Administradas em Crianças de até um Ano
[ESTUDO] Human & Experimental Toxicology: Infant mortality rates regressed against number of vaccine doses routinely given: Is there a biochemical or synergistic toxicity
- Natinal News Agency of Malaysia: WHO Team In India's Beed After Case Of Vaccine-Derived Polio Virus
- Explosive Reports: Leading World Bank Demographer: Vaccination Campaigns Part Of Population Reduction Policy
- Malaysia Chronicles: Refusal to vaccinate may cause return of epidemics

- PharmaBiz: Experts call WHO & Bill Gates Foundation's role in India's polio eradication campaign unethical
- Natural News: At least 50 African children paralyzed after receiving Bill Gates-backed meningitis vaccine
- Vactruth.com: Minimum of 40 Children Paralyzed After New Meningitis Vaccine

Revista Veja condenada por chamar esquerdista de esquerdista

Revista Veja condenada por chamar esquerdista de esquerdista

A condenação da revista “Veja”, em uma ação por danos morais movida por um professor gaúcho, pode significar uma espécie de “controle social” da imprensa por parte do próprio Judiciário

“O genuíno docente coibir-se-á de forçar, do alto da cátedra, a qualquer tomada
de posição, quer de modo expresso, quer por sugestão – pois esta seria, sem
dúvida, a forma mais desleal.”
Max Weber, “A Ciência como Vocação”
José Maria e Silva
Era uma vez um humilde professor que sonhava com um mundo melhor e dividia esse sonho com todos os seus alunos. Quando entrava na sala de aula, ele se transformava inteiramente e, brandindo o giz diante da lousa, punha-se a descrever o trágico painel da história humana, mostrando que, ao longo dos séculos, os humildes nem sempre tiveram consolo, os mansos foram massacrados nas guerras e os muitos que têm fome e sede de justiça tornaram-se ainda mais sedentos e esfomeados devido à ganância e à crueldade de uns poucos.
Mas eis que um poderoso veículo de comunicação, talvez temendo o fim desse mundo desigual, mandou um repórter assistir à aula do visionário professor e, valendo-se de seu enorme poder, atacou, sem piedade, o docente indefeso. Distor­cendo seus ensinamentos, sem levar em conta o contexto histórico, a grande revista, uma das maiores do mundo, tentou assassinar a reputação do mestre. Ela o acusou de doutrinar em vez de educar seus alunos, difamando-o diante de todo o País. Felizmente, a Justiça ouviu a súplica do humilde professor e, compadecendo-se dele, condenou a poderosa revista a indenizá-lo. E o visionário mestre lecionou feliz para sempre, dividindo com seus alunos o sonho de um mundo melhor.
Esse conto de fadas – relatado com deleite nas redes sociais de esquerda – inspira-se num fato real. A Editora Abril, que publica a revista “Veja”, e as jornalistas Mônica Weinberg e Camila Pereira foram condenadas pela 10ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul a pagar uma indenização de R$ 80 mil – com juros e correção – ao professor Paulo Sérgio Fioravanti Jardim, que leciona história no Colégio Anchieta, um dos mais tradicionais de Porto Alegre. Para a Justiça, a reportagem “Prontos para o século XIX”, publicada por “Veja” em 20 de agosto de 2008, apresentou fatos “descontextualizados e distorcidos” ao mostrar o professor gaúcho como um exemplo de professor que quer “esquerdizar a cabeça das crianças”.
A condenação de “Veja” em primeira instância se deu em 31 de outubro do ano passado, em decisão da juíza Laura de Borba Maciel Fleck, da 13ª Vara Cível do Fórum Central de Porto Alegre. Além de ter que indenizar o professor, a revista também foi condenada a publicar a sentença. Mas não só a Editora Abril recorreu da decisão – também o professor Paulo Fioravanti não ficou satisfeito com a vitória obtida e bateu às portas do tribunal na tentativa de aumentar o valor de sua indenização, alegando que “Veja” é lida por cerca de 1 milhão de pessoas, o que justificaria o aumento. A corte gaúcha, em decisão publicada no início deste mês, manteve a mesma decisão de primeira instância.

Resposta do professor

A condenação da Editora Abril se sustenta no entendimento da juíza de que a inserção do professor na reportagem de “Veja” ocorreu sem levar em conta o contexto. Eis o que afirma a magistrada: “A informação buscada foi distorcida e manipulada, sendo colocada na reportagem de forma descontextualizada, objetivando unicamente corroborar a ideia lançada da ‘esquerdização do ensino’ que também seria praticada pelo demandante. A revista está pressupondo que os pais são omissos e não sabem o que os filhos estão aprendendo na escola. Da mesma forma, a publicação é agressiva ao afirmar que os professores levam mais a sério a doutrinação esquerdista do que o ensino das matérias em classe, induzindo o leitor a entender que o autor deve ser incluído como este tipo de profissional”.
Entretanto, o próprio professor, numa carta publicada na re­vis­ta “Veja”, em 27 de agosto de 2008, faz críticas à revista e afirma: “A reportagem apresentou uma situação de uma aula minha no mínimo duvidosa. Um debate em uma turma de 5ª série foi descrito pela revista como um ‘jo­gral’, o que é bastante depreciativo, para não dizer outra coisa. Ora, a discussão era sobre o aumento da violência e sua relação com o desemprego. Nesse sentido, parece-me óbvio que a modernidade tecnológica colocou à margem do mundo do trabalho um grande número de pessoas que não estavam preparadas para enfrentar essa nova realidade. O que foi colocado aos alunos por mim tinha o objetivo de fazê-los questionar, caso fossem filhos de pais empresários, qual a contribuição desses pais no sentido de qualificar seus empregados para enfrentar essa nova realidade. Os alunos não levaram essa pergunta como tema de casa, obrigatoriamente. Foi apenas um debate em sala de aula”.
Releiam, por favor, o último trecho da carta do mestre. É quase uma confissão de culpa. Alunos de 5ª série têm 11 anos. Numa escola privada de elite podem ter até menos. É correto uma criança nessa idade ser desafiada a questionar a conduta profissional ou empresarial de seus pais? Os livros didáticos costumam ser cruéis com os patrões da Revolução Industrial.
Inclusive em charges, que ressaltam sua maldade monstruosa oprimindo miseráveis trabalhadores. Desafiar uma criança a inserir nesse contexto o pai empresário é uma roleta russa ética. Um professor, na reunião de pais e mestres, pode e até deve (se for possível) dizer verdades indesejáveis à família do aluno, mas jamais deve terceirizar essa missão para a própria criança. Os advogados de “Veja” deviam ter evocado o Estatuto da Criança e do Adolescente em defesa da revista.

Ídolos de esquerda

Será que “Veja” foi mesmo agressiva ao afirmar que os professores priorizam a pregação de esquerda em detrimento do ensino? Os fatos arrolados por aquela histórica reportagem de 12 páginas – corroborada por uma pesquisa da CNT/Sensus, encomendada pela revista – comprovam que não. Para 50% dos próprios docentes ouvidos na pesquisa, o discurso do professor em sala de aula é “politicamente engajado”. Para 30% é “às vezes engajado”. Apenas 20% responderam que é neutro.
Também pudera: perguntados sobre qual a missão da escola, 78% dos docentes responderam “formar cidadãos” contra apenas 8% que disseram “ensinar matérias”. E os dois principais ídolos dos professores são Paulo Freire (29%) e seu mestre Marx (10%), este último empatado com Gandhi.
A pesquisa também ouviu os estudantes sobre figuras históricas e atuais mais citadas nas aulas e qual o contexto (positivo, negativo ou neutro) em que ocorreu a citação. Che Guevara é o campeão de citações: 86% positivas, 14% neutras – nenhuma negativa. Um santo! Lênin não chega à santidade, mas goza de uma tranquila beatitude em sala de aula, com 65% de citações positivas, 26% neutras e apenas 9% negativas. É como se Lênin não tivesse no currículo a invenção dos campos de concentração (copiados posteriormente por Hitler) e o terror em massa, com mortes estabelecidas por cotas para cada região da União Soviética. Se os fatos cruéis perpetrados por Che e Lênin fossem relatados nos livros didáticos e comentados nas salas de aula, os dois estariam com Hitler dividindo o inferno no imaginário dos alunos.
“Veja” também analisou os 130 livros e apostilas de história, geografia e português mais adotados em 2 mil escolas privadas do país. E constatou que cerca de 75% desse material didático trazia informações distorcidas por “miopias ideológicas” ou erros factuais, isso quando os dois tipos de problema não se acumulavam numa mesma obra. “Essas falhas atrapalham a compreensão lógica do mundo real e inculcam nos alunos uma visão hostil à economia de mercado e simpática ao comunismo, ideologia do século XIX, testada e reprovada na prática no século XX, e que no século XXI sobrevive apenas na Coreia do Norte, em Cuba e em salas de aula de escolas brasileiras” – sustenta a reportagem, antes de mostrar e criticar dezenas de trechos das obras em que fica evidente a doutrinação esquerdista.

Hegemonia de Foucault

Não me lembro de nenhuma publicação, nem mesmo acadêmica, que tenha feito um rastreamento ideológico de obras didáticas com a abrangência com que “Veja” fez naquela histórica reportagem publicada há quase cinco anos. Estudos acadêmicos do gênero jamais se voltam para a análise da ideologia esquerdista embutida no material escolar – sua obsessão é denunciar os demônios da imaginação politicamente correta de sempre, como homofobia, racismo e neoliberalismo. Talvez o único erro da reportagem de “Veja” tenha sido “fulanizar” esse excelente trabalho de investigação pondo a foto dos dois professores que tiveram suas aulas analisadas: o gaúcho Paulo Sérgio Fioravanti Jardim, do Colégio Anchieta, e o goiano Marcio Santos, do Colégio Ateneu Dom Bosco.
Os docentes da escola básica costumam ser apenas aviõezinhos do tráfico ideológico – os laboratórios da droga comunista são as universidades. Para se ter uma ideia do comprometimento ideológico do ensino superior no Brasil, basta uma ligeira análise da base de dados oficial que reúne as teses e dissertações defendidas nas universidades brasileiras. Nesse acervo, é possível comparar a influência dos três grandes clássicos da sociologia nas pesquisas acadêmicas atuais: Marx desponta em primeiro lugar, com 649 referências; Max Weber vem muito atrás com 109; e o grande Émile Durkheim, fundador da sociológica acadêmica, aparece com apenas 66 referências. Para efeito de comparação, o filósofo liberal Adam Smith, autor do clássico “A Riqueza das Na­ções”, tem apenas 24 referências nessa base de dados.
Mas a influência da ideologia de esquerda na educação brasileira vai muito além. Com a queda do Muro de Berlim e o fim da União Soviética, muitos acadêmicos marxistas passaram a disfarçar sua ideologia de esquerda por meio de substitutivos. Por isso, se forem contabilizados os muitos discípulos modernos de Marx presentes nas teses e dissertações defendidas nas universidades brasileiras, o esquerdismo há de se revelar praticamente totalitário. Apenas como amostragem, basta observar a influência nos mestrados e doutorados de três pensadores contemporâneos que têm como matriz a obra marxista: Michel Foucault – hoje hegemônico na educação, na psicologia e no direito – aparece com 839 referências no banco nacional de teses e dissertações; o pedagogo Paulo Freire, comparece com 676; e o sociólogo Pierre Bourdieu, com 437.

Uma tese sobre a Era Vargas

Mas caso se contextualize ainda mais a reportagem de “Veja”, como quer a Justiça que a condenou, o que salta aos olhos é que o próprio professor Paulo Fioravanti não escapou à doutrinação marxista que grassa no ensino superior. É o que fica claro em sua dissertação de mestrado “Vozes e Notícias da Rua de Porto Alegre do Início dos Anos 50”, defendida em 2005 – três anos antes da reportagem – na PUC do Rio Grande do Sul. Nesse trabalho, ele conta que decidiu estudar a Era Vargas como forma de entender as privatizações das empresas estatais no governo Fernando Henrique Cardoso. “Aquelas empresas que, habitualmente, pronuncio em sala de aula – sou professor de História –, agora voltavam à tona em notícias e debates de jornais, na televisão e no rádio”, diz.
Como se vê, Fioravanti considera natural um professor de história falar “habitualmente” de empresas em sala de aula, como se esse presente efêmero, cambiante, do qual só se conhece a superfície que sai na imprensa, pudesse ser mais crucial para o aluno em formação do que a compreensão dos grandes eventos históricos do passado. É certo que o presente de todo historiador influencia o seu olhar sobre o passado que estuda, mas fazer disso uma profissão de fé é render-se à própria subjetividade, sacrificando o necessário distanciamento do objeto de pesquisa e fazendo justamente o contrário do que deve fazer um cientista. É essa falta de distanciamento crítico que faz o professor, em sua dissertação de mestrado, chamar as privatizações de “perda de soberania” e “desmonte da res publica”, indagando se não seria preciso convocar plebiscitos para decidir sobre a privatização das estatais.
Mas se essa linguagem ainda é insuficiente para caracterizar o professor Paulo Fioravanti como “esquerdista”, como afirmou “Veja”, o mesmo não se pode dizer deste trecho de sua tese, em que ele cita a crítica de um acadêmico às privatizações: “Conforme o sociólogo Ricardo Antunes, ‘aí estamos nós com um país sem telefonia, sem energia, sem siderurgia, sem telecomunicações próprias, completamente dependente de tecnologia e de capital forâneos’”. Pasmem: essa afirmação do notório marxista Ricardo Antunes, professor da Unicamp e militante do PSol, foi dada à revista de esquerda “Caros Amigos”, em agosto de 2004, quando a plena democratização da telefonia no País já era um fato incontestável, impossível de obscurecer, salvo pela mais completa cegueira ideológica. Alguém que cita como autoridade intelectual um militante do PSol não pode se queixar se alguém o chama de esquerdista.

Livre expressão em risco

Para a Justiça, “Veja” errou ao caracterizar o professor como esquerdista. Em sua decisão, a juíza afirmou: “Tenho que o conteúdo da matéria jornalística, além de ácido, áspero e duro, evidencia a prática ilícita contra a honra subjetiva do ofendido”. Notem que ela classifica o próprio conteúdo e não somente o tom como “ácido, áspero e duro”, o que revela, mais do que uma análise jurídica, uma discordância ideológica. E a magistrada vai além, afirmando, textualmente o que se segue, no trecho mais infeliz da sentença: “A reportagem, a partir do momento que qualifica o autor como esquerdista, com viés, de resto, pejorativo, sem a autorização do demandante, extrapola os limites da liberdade de imprensa” (grifo meu).
Observem que a juíza condena veementemente o fato de que “Veja” chamou o professor de “esquerdista” sem a sua autorização. Se esse entendimento se tornar jurisprudência (e corre-se esse risco, uma vez que foi referendado pela Corte), será a morte definitiva da liberdade de expressão no País. Não mais será possível a crítica intelectual, o confronto de ideias, nada. Toda vez que um articulista resolver chamar a filósofa Marilena Chauí de “esquerdista” terá antes de ligar para a USP e pedir autorização para ela própria, sob pena de ser condenado pela Justiça. Se o Judiciário brasileiro, cada vez mais canhoto, adotar mesmo essa jurisprudência, espero que ela não seja de mão única e quando um Olavo de Carvalho, um Reinaldo Azevedo, um Silas Malafaia ou eu mesmo formos chamados de “direitistas” e “homofóbicos”, sem nossa prévia autorização, que também sejamos indenizados.
Infelizmente, o momento não é de se fazer graça. Há um cerco à liberdade de expressão no Brasil. Talvez seja preciso contextualizar não só a aula do professor gaúcho (como já fiz, citando seu mestrado), mas também a própria decisão que lhe foi favorável. A juíza abre sua sentença de dez páginas com a seguinte epígrafe: “Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção”. E quem é o autor dessa frase que realça o argumento central da sentença a ponto de lhe servir de epígrafe? Pasmem: ninguém menos do que Paulo Freire, um pedagogo assumidamente marxista, citado na própria reportagem que critica a esquerdização do ensino e que estava sendo objeto do julgamento. É como se um magistrado, ao julgar uma ação civil pública em defesa do Estado laico, negasse a retirada dos crucifixos das repartições citando em epígrafe uma encíclica papal.

Controle social da mídia

Em sua sentença, a juíza começa fazendo uma douta reflexão sobre os possíveis conflitos entre os direitos fundamentais previstos na Constituição de 88 e observa que, o artigo 5º da Carta, em seu inciso XIV, assegura o direito à informação. Também reconhece que, para materializar esse direito, “é necessário que exista quem preste a informação”, no caso as empresas jornalísticas, que “possuem um papel fundamental no estado democrático de direito”. Mas a juíza ressalva que, no mesmo artigo 5º, inciso X, também está assegurado o direito à inviolabilidade da intimidade, à vida privada, à honra e à imagem das pessoas. “Como se vê, estamos diante de aparente colisão de direitos fundamentais, sendo necessária a delimitação entre a liberdade de imprensa conjugada ao direito à informação e o direito à privacidade e à imagem”, sustenta.
Até aí, tudo bem. O problema é que a magistrada acrescenta: “A ilicitude somente está configurada quando há abuso no exercício do direito à liberdade de imprensa e quando a divulgação desborda das finalidades sociais a que se deve destinar”. Nesse ponto, sua afirmação entra no campo da subjetividade. Quem vai definir qual deve ser a finalidade social de cada artigo, cada reportagem, cada nota publicada na imprensa? Nas democracias, esse é um assunto que cabe exclusivamente ao tribunal do leitor – cabe somente a ele julgar e punir a publicação, exercendo o seu inalienável direito de não comprá-la nem lê-la, caso venha a discordar de sua linha editorial. Eu mesmo já fui assinante da “Caros Amigos”. Quando não mais suportei seu esquerdismo, exerci o meu direito de não renovar a assinatura. Ir além disso é flertar com a perigosa tese do “controle social” dos meios de comunicação, que não passa de censura disfarçada de democracia.
Divulgação: www.juliosevero.com
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