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sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Seleção Jalopnik: itens inúteis presentes em carros vendidos no Brasil


Não parece, mas os fabricantes de automóvel fazem o possível para que seus produtos se destaquem da concorrência. Apostam no design, na qualidade (ou falta) de seus carros, no preço, motor e comodidade. Entretanto, às vezes eles exageram na dose, adotando equipamentos sem noção que não fazem diferença para ninguém.
Toca-fitas do Azera

Antes da maquiagem sofrida em 2010, o Hyundai Azera contava com o sistema de som “mais completo do segmento”, quiçá do Brasil. Enquanto os outros traziam rádio AM/FM, MP3, CD Player e outras coisas banais, o Azera trazia como exclusividade um belo toca-fitas, coisa tão rara quanto goiabada cascão em caixa, e que hoje é exclusividade dos carros chineses mais baratos, como o Effa M100. Pelo menos acabou ganhando utilidade: virou dock improvisado para iPod e iPhone.
Regulador automático de volume do Clio Privilège

Há alguns anos, quando o Renault Clio ainda era considerado um carro superior em seu segmento – e não um carro de entrada com 3 anos de garantia – sua versão mais cara Privilège vinha equipada com sistema de som integrado ao painel e ao computador de bordo. Esse aparelho conta com uma função que aumenta o volume conforme a velocidade. À princípio soa interessante quando o barulho dos pneus e do motor em alta velocidade está chato. Mas para conversar durante uma viagem acaba sendo preciso reduzir o volume a todo momento naqueles comandos estranhos atrás do volante – ou então fazer o trajeto a 60 km/h. O pior é que o sistema é autoritário: não pode ser desligado.
Perfume do C4

Você acaba de retirar seu carro da concessionária, um belo Citroën C4, e sente aquele cheirinho maravilhoso de carro novo. Vai testar o ar-condicionado e percebe que o agradável aroma de automóvel começa a ser imediatamente substituído por uma fragrância do tipo que a gente usa quando algo dá errado. E o refil não é barato. Se você não fuma, não costuma pegar enchente e tem bons hábitos de higiene, não precisa disso.
Bancos com aquecimento do Golf GTI

Enquanto no Brasil o que a gente mais odeia é pegar carro quente no sol, nos países mais frios ocorre o contrário: é preciso se aquecer par ficar dentro do carro. Por causa disso, alguns importados acabam chegando ao Brasil com bancos com aquecimento, mas o que dizer da presença desse acessório num modelo nacional? Foi o caso do finado Golf GTI (ô saudade), cujo público alvo devia ser os moradores das serras gaúchas que aparecem na TV durante as geadas de inverno.
Para-brisa com desembaçador do Novo Uno

A geração redonda do Fiat quadrado traz um acessório que seria muito mais útil se bem aplicado: o para-brisa térmico. Desde os primórdios dos carros atuais há 3 maneiras comuns de desembaçar o para-brisas, abrindo os vidros (e molhando dentro, no caso de chuva) e ligando o ar-condicionado ou o ar quente voltados para o vidro. Nisso, na Fiat inovou colocando à disposição no Novo Uno o tal para-brisa térmico, opcional de R$ 260,00.
Entretanto, para tê-lo você terá que abdicar do ar-condicionado e do aquecedor, e ainda comprar o kit visibilidade (Retrovisores externos com comando interno mecânico, Desembaçador do vidro traseiro, Limpador e lavador do vidro traseiro) por mais R$ 498,00. Se você vive em uma cidade fria, não pode tê-lo por culpa do aquecedor; em uma cidade quente, o impede é o ar-condicionado.
— xxx —
Este foi o texto do blogueiro Henrique Rodriguez, terceiro candidato a ter um texto publicado aqui na Seleção do Jalopnik. Continuem dando seus palpites pois a peneira continua!

Juiz autoriza família a educar filhos em casa


Uma família de Maringá (PR) tirou os filhos da escola e os educa em casa com aval da Justiça. Com apoio do Ministério Público, os pais conseguiram convencer o juiz da Vara da Infância e Juventude de que a educação domiciliar é possível e, teoricamente, não traz prejuízos.
Os irmãos Lucas, de 12 anos, e Julia, de 11, são filhos de pedagogos. O pai é professor da Universidade Estadual de Maringá. Eles foram tirados da escola há quatro anos, após duas tentativas frustradas de tentarem matriculá-los em uma escola regular.
As crianças cursam inglês e matemática fora de casa. As outras disciplinas ficam a cargo dos pais. Também praticam esportes e não podem ver televisão em qualquer horário - só quando os pais autorizam.
Em linha contrária, uma família de Serra Negra (MG), que também tirou os filhos da escola, ainda tenta provar ao Judiciário que tem condições de educá-los em casa.
No Estado mineiro isso não foi possível e um casal foi condenado pelo crime de abandono intelectual - no Brasil, a legislação determina que as crianças sejam matriculadas em escola de ensino regular. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
No caso do Paraná, apesar de não existir uma decisão formal do magistrado a respeito do assunto, as crianças são oficialmente avaliadas pelo Núcleo Regional de Educação de Maringá a pedido da Justiça. O núcleo, vinculado à Secretaria de Educação, elabora e aplica às crianças provas de português, matemática, ciências, história, geografia, artes e educação física. Eles também passam por uma análise psicossocial.
"Os pais conseguiram comprovar que elas têm o conhecimento intelectual necessário, de acordo com as diretrizes curriculares. Essas crianças nunca tiveram dificuldade para resolver as provas. Os resultados demonstram que elas têm aptidão para cursar a série seguinte " - diz Maria Marlene Galhardo Mochi, assistente técnica do núcleo.
Segundo ela, esse é o único caso de educação domiciliar atendido pelo núcleo de Maringá. "Os pais dessas crianças têm condições, instrução e recursos para educá-las em casa. Como elas ainda estão cursando o ensino fundamental, por enquanto está funcionando. Minha preocupação é quando elas chegarem ao ensino médio, quando as matérias ficam mais complicadas", avalia.
Conforme Ricardo de Moraes Cabezon, presidente da Comissão de Direitos da Criança da OAB-SP, o ensino fora da escola não é totalmente proibido, desde que seja justificado como algo excepcional. "Tem de ser realmente excepcional, senão banaliza. Eu recomendo que os pais não façam isso por conta e risco, mas tenham uma tutela do Judiciário", orienta o advogado.
Para Luiz Carlos Faria da Silva, pai das crianças, além dos conflitos na educação moral dos filhos, a escola também oferecia conteúdos que ele considerava ruins. Ele reclama, por exemplo, que a escola ensinava arte moderna em vez de arte sacra.
Diz também que o aquecimento global é contraditório. "Só os vulcões lançam mais dióxido de carbono no ar que toda atividade humana", afirma o pai.
Para o educador português José Pacheco, idealizador da Escola da Ponte (em que não há salas de aula), o juiz de Maringá teve sensibilidade para entender o caso. "É possível que haja o ensino domiciliar, desde que a escola avalie periodicamente essas crianças. É uma alternativa sábia, já feita em países da Europa há muito tempo".
Fonte: EspaçoVital
Divulgação: www.juliosevero.com
Para mais informações sobre a educação escolar em casa, visite o Blog Escola em Casa: www.escolaemcasa.blogspot.com

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Universidade do Rio diz que vai adotar tablets com Android em cursos


Uma universidade sediada no Rio “anunciou que irá oferecer o material didático de seus cursos inteiramente por via de tablets, que serão entregues gratuitamente aos alunos a partir do segundo semestre desse ano, após a renovação da matrícula. A novidade, por enquanto, é exclusiva dos alunos dos cursos de Direito dos estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo.”

Não há um modelo definido ainda: “O modelo ou a fabricante do produto não puderam ser revelados (três empresas estariam apresentando propostas à universidade), entretanto, a universidade está interessada em um tablet que “não está disponível no mercado brasileiro”, que possua suporte ao Flash, rode Android 2.2 ou 2.3 e custe entre 350 e 450 dólares. Apesar dessas informações, a assessoria informou que o iPad não estaria totalmente descartado. ”

Mas o funcionamento da cessão do equipamento já está definido: a ideia é que um mesmo tablet fique com os alunos ao longo de todo o curso: “A faculdade irá “emprestar” o tablet e, ao final do curso, ele será doado aos alunos. A universidade aposta em um gadget que possua um sistema de segurança que, em caso de roubo, desative o equipamento à distância; o aluno que tiver seu dispositivo furtado poderá receber outro, com a apresentação de um boletim de ocorrência.” (via idgnow.uol.com.br)

Marido e mulher descobrem que eram amantes na internet e se divorciam



Imagine uma pessoa que está de saco cheio de seu casamento, e resolve apelar para internet e bate-papos para encontrar um novo amor. Papo vai, papo vem, essa pessoa conta toda a sua vida amorosa, que estava uma droga, e descobre que essa outra pessoa que ela conversa também sofre do mesmo problema. O amor acontece.
Algum tempo depois um encontro é marcado. É hora de encontrar a sua nova “amada”. E quando os olhos de cruzam frente a frente, as duas pessoas descobrem que um na verdade era o companheiro do outro. Marido e mulher.

Sana Klaric, 27 anos, e seu marido Adnan, 32, usavam os nomes de “Sweetie” e “Prince of Joy” em salas de bate-papo. E foi exatamente essa história acima que aconteceu com eles, um casal da bósnia, que agora está em processo de divórcio por “infidelidade”.
A mulher comenta: “De repente, eu estava apaixonada, era maravilhoso, parecia que ambos estávamos amarrados no mesmo tipo de casamento infeliz. Depois, me senti tão traída”.
Já seu amante, marido, ou ex-marido (tanto faz agora), diz que “É difícil pensar que Sweetie, que escreveu coisas tão maravilhosas para mim, é na verdade a mesma mulher com quem me casei e que, por anos, não foi capaz de me dizer uma única palavra agradável”.
História de malucos, não?

O Brasil de fato mudou; no governo FHC, banqueiro incompetente quebrava; no governo Lula, recebem socorro de banco oficial


Existe um escândalo de natureza pública, sim, na raiz do que se pretende apenas uma imoralidade entre privados, ainda muito mal explicada: a compra de parte das ações do Panamericano pela Caixa Econômica Federal. Faz pouco mais de um ano, a CEF pagou R$ 739,2 milhões por 49% do capital votante do banco e 20,7% das ações preferenciais. Ou seja: um banco público e seus especialistas torraram uma montanha de dinheiro para comprar um banco quebrado, podre.

Desde logo, estamos diante de uma evidência: se o Banco quebra, o fato arranharia a imagem da CEF, que, até agora, passa incólume por tudo isso, como se tivesse feito um negocião. Assim, a decisão do Fundo Garantidor de Crédito não privilegia apenas Silvio Santos, mas também livra a Caixa de um belo vexame.

O que me pergunto é se os generosos banqueiros brasileiros não estão recebendo pressão vinda de cima, com garantia de compensações, para fazer o que nunca se fez antes na história destepaiz.

O Brasil do lulo-petismo, de fato, é diferente. No tempo de FHC, banqueiros quebravam - inclusive o outro avô de seus netos e um ministro seu. No novo modelo, eles começam recebendo socorro de banco público e terminam livres, leves e soltos, com o bolso cheio de bufunfa, numa operação dita “privada” absolutamente inexplicável e inexplicada.

Sessão pornô - afastem seus filhos do monitor


Para nós, ontem foi um dos dias mais tristes.  Os eleitos e reeleitos parlamentares fizeram como fazem os cachorros ao mijar no chão para marcar  seu espaço.  Num momento inédito, todos compareceram ao Congresso para assumir o cargo para o qual foram eleitos.


As fotos abaixo marcam um momento raro e inesquecível, quando todos  os deputados e senadores estão presentes no Congresso numa verdadeira suruba política.
1 - Nas três primeiras fotos os velhacos de sempre com os novos velhacos



2 - Às gargalhadas, o senador que um dia foi afastado da presidência da república por eleitores imbecis (inclusive eu) que foram às ruas exigir o seu impeachment.  Ainda não sei exatamente por quem fomos usados naquela ocasião.  Com certeza, Collor não foi afastado pelo povo por conduta imoral, do contrário os brasileiros, hoje, nem sairiam das ruas.   Fomos, sim, manipulados, conduzidos como gado, ao objetivo de alguns.  E sem saber!  Quanta estupidez!  Quanta ingenuidade!

Fico imaginando como deve estar se sentindo a moçoila da segunda foto abaixo, segurando a camiseta preta "Fora Collor", ao lado de LI que o criticava na época e, depois, se aliou a ele por motivos inconfessáveis.  Quanto ao palhaço... somos todos palhaços, mesmo, do contrário ninguém teria sido eleito e o Congresso estaria às moscas, nem que fosse por impedimento para que alguém entrasse.  

Isso, Collor!  Ri, gargalha, afinal´deve ser muito divertido ser político num país que se divide entre imbecis e salafrários .  Deve ser mais divertido ainda  assumir cargo de deputado ou senador como se estivesse recebendo autorização  para  qualquer tipo de gatunagem.





3 - A trupe de Brasília, que um dia teve Clodovil em seu meio, conta agora com Romário, jogador de futebol; Jean Willis (nome estranho para um brasileiro),  'astro' de  um programa ridículo de TV, que nos lembra o livro 1984, mas visto por muitos que o acham  u  maió  baratu;  e o palhaço  Tiririca , cujo lema de campanha foi  "vote em Tiririca, pior que tá, não fica!"  Tiririca foi muito pretencioso em seu lema, pois o Congresso fica pior a cada eleição .  


  


  

4 - Para encerrar, não adiantou de nada a campanha Ficha Limpa, pois os maiores cafajestes continuam no Congresso.  Esses abutres fazem o que querem, distorcem as leis, desrespeitam o cidadão, roubam sem a menor vergonha, se aproveitam do dinheiro alheio e ainda se  acham importante.


Mas, pior mesmo, é o povo que vota nessa gentalha. 


Sugiro que este ano o Imposto de Renda seja pago em juizo .  Aposto que não haveria  um único tostão para as coisas mais importantes, mas certamente eles não deixariam de "levar o deles" ... que é nosso.


Não consegui descobrir como fazer isso e provavelmente já terão criado normas para evitar que aconteça.  Mas no Brasil sempre há um buraco nas leis ou normas. Se não descobrir pela Internet, o caminho será outro, mesmo sabendo que a maioria das pessoas não vai aderir a essa maneira de mostrar insatisfação.

Bandidagem na estatal é questão pessoal


“Não vamos assinar, não é uma questão nacional”.

Paulo Teixeira, líder do PT na Câmara, informando que não vai assinar o pedido de abertura de CPI para investigar as denúncias que envolvem Furnas, feito pelo deputado Antonio Imbassahy, do PSDB da Bahia, porque bandidagens em empresas estatais são questões pessoais.

Fala um aliado do PT: “Os petistas são como punguistas que roubam a carteira e gritam ‘pega ladrão’”


Quer saber como são alguns aliados importantes do governo Dilma? Então leia esta impressionante entrevista do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
Por Julia Duailibi e Vera Rosa, no Estadão:
Personagem principal da disputa pelo comando de Furnas, o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) acusou ontem setores do PT “incrustados no governo” de inventar calúnias contra ele e prometeu reagir. “Eu não sou santo, mas também não sou esse monstro”, afirmou. Cunha disse que os desvios ocorridos em Furnas são da época “deles”, numa referência ao PT. “Eles estão mais ou menos como um punguista na praça, que bate a carteira e grita “pega ladrão”. O roubo foi na época deles. Mas não estou dizendo que são ladrões.”
Como o sr. responde às denúncias que citam seu nome em irregularidades em Furnas?Dentro da política, você pode fazer o que quiser. Desde que negociado. O que você não pode é dar curso a calúnias apócrifas, de fatos inexistentes. Eu não sou santo, mas também não sou esse monstro.
O sr. concorda com a substituição do presidente de Furnas?A presidente tem todo direito de nomear e demitir quem quiser. Só queríamos que eles definissem a regra do jogo. Só isso.
Como recebeu as declarações do secretário Jorge Bittar admitindo estar por trás de documento com acusações contra o sr.?
O cara era diretor, por que não reclamou na hora que estava lá? Isso foi plantado para criar um clima na hora da decisão e dizer que não se poderia deixar Furnas sob a tutela do PMDB.
O PMDB ficará com Furnas?Não tenho nada contra mudança. O PMDB não vai ficar com Furnas? Tudo bem, vai dar Chesf, outra coisa. Acha que o presidente é feio? Troca. Acha que tem de ser um cara homossexual? Vamos conversar. Dentro de critério político aceitável. Sem sacanagem.
O governo deu sinal de que Furnas ficará com o PMDB do Rio?O PMDB vai levar nomes técnicos para o governo. A indicação de Furnas nunca foi minha. Foi da bancada como um todo.
O governo procurou o sr. após as polêmicas?O ministro Luiz Sérgio me procurou. Disse que não poderia dar curso a documento apócrifo que entrou no e-mail dele.
O PMDB está bem representado no governo?Acho que o PMDB perdeu substância na representação. Isso é uma unanimidade.
Dizem que o sr. faz ameaças ao governo por comandar um grupo de 30 deputados …Não é verdade. Não comando, sou coordenador da bancada do PMDB no Rio. Estou sendo vítima de ataque de um setor do PT.
De que setor?De um setor do PT que está também incrustado no governo.
O sr. vai propor aumento do salário mínimo para R$ 560 para pôr a faca no pescoço da presidente?Vou apresentar a emenda de R$ 560 para o mínimo. Mas não é para me vingar. Sou especialista em finanças. Não vou partir para a irresponsabilidade.
Não é normal o governo ter maior controle sobre Furnas depois do mensalão?Furnas não participou do mensalão. Os desvios que existiram ali, de fundo de pensão, são da época deles. Eles estão mais ou menos como um punguista na praça, que bate a carteira e grita pega ladrão. O roubo foi na época deles. Mas não estou dizendo que são ladrões.

Android Honeycomb poderá ser o “iPad Killer”

A Google mostrou ao mundo as suas mais recentes novidades para o segmento tablet, trazendo um novo sistema operativo mobile, o Android Honeycomb.
O evento, como havíamos anunciado ontem, trouxe algumas novas funcionalidades ao conhecimento público deste novo sistema operativo, o que potenciou algumas “futurologias” quanto ao domínio desta área mobile.
Mas o que há de novo no Honeycomb?

Reportando as primeiras impressões de quem teve a possibilidade de o conhecer pessoalmente, o hype não foi assim tanto, não houve um “wow” quanto às novas funcionalidades, no entanto o que foi mostrado potencia um excelente arranque para uma nova era no segmento tablet.
Estas foram algumas das novidades apresentadas:
A Action Bar
Esta foi, provavelmente, a maior novidade na estrutura do novo Android. O desenho desta barra e a supressão dos botões físicos do tablet, configuraram uma alteração profunda no modo como se comporta agora o sistema operativo mobile da Google.
Esta barra de acção tem a particularidade de se adaptar, de uma forma dinâmica, às alterações de conteúdos, isto é, se por exemplo o utilizador abrir o navegador, o Google Chrome, os separadores serão abertos nesta barra de acção. E se por sua vez estiver com o editor de vídeo, as opções estarão nesta barra e, se segurar por uns segundos sobre a mesma, aparecerão grupos de funcionalidades. Nesta barra estão posicionados algumas funcionalidades, como por exemplo o botão das opções.
É portanto o mais importante sector de desempenho do Honeycomb.
Browser
Como seria de esperar, o browser é o que de melhor pode existir num tablet, pois a experiência de navegação é comparada à de um computador convencional. O Chrome é rápido e, ao nível das funcionalidades, está muito mais avançado, em relação ao Safari apresentado no iPad.
Os separadores e o modo de navegação incógnito, são funções importantes e que destacam este browser da concorrência.
Gmail
Nesta ferramenta, a Google tomou como base de trabalho a estrutura de mail do iPad, mas sem o “lag” que se faz sentir ao abrir o correio no iPad. Devo lembrar que esta é uma importante ferramenta nos tablets logo, a Google tinha noção que este ponto seria fundamental para atrair o utilizador profissional.
Copiar & Colar
Esta funcionalidade, embora seja usada, serve muito mais de arma de arremesso quando não existe, para criticar a empresa que desenvolve a estrutura do que propriamente como argumento fundamental num sistema operativo, no entanto, esta função no Android 3.0 está mais evoluída e madura.
Para quem está familiarizado com o Android Gingerbread, facilmente reconhecerá algumas das opções agregadas a esta função. Há uma evolução em termos de agilidade na utilização, permitindo agora com um botão, escolher onde queremos depositar o texto copiado.
Android Market
A UI, ou o interface gráfico do Android Market, foi renovado para esta versão tablet. Esta renovação e a quantidade de verde existente, não tem agradado aos utilizadores Android, isto quando comparado com a App Store desenhada para o iPad, no entanto tem um desempenho à altura das necessidades.
Pode ver aqui uma análise das novidades.
Movie Studio
Existe um pacote de ferramentas desenhadas para este novo SO, o editor de vídeo é uma dessas ferramentas. Traz o básico sem ser estonteante ou até cativante. O seu aspecto é rudimentar mas permite executar as tarefas normais, básicas, de uma edição de vídeo, obtendo um resultado final satisfatório. É um primeiro passo nesta área dentro do ambiente Google.
Performance
Na generalidade o sistema é rápido, como pode ser visto no vídeo, em nenhum momento existiu uma arrastamento nas transacções entre ecrãs, não se notou desfasamento entre o arrastar dos widgets e a resposta do sistema, como em versões anteriores se notava. Penso que foi compensada esta funcionalidade. Claro que o facto do Xoom estar equipado com 1GB de RAM significará um aumento de performance face ao actual iPad.
Facilidade de utilização
Uma das grandes questões que se coloca a este sistema operativo, é a acessibilidade. Um dos fortes motivos que levam as pessoas a adoptarem o iPad, além do gosto pela tecnologia, da adoração à marca ou da curiosidade em ter equipamentos moderno, é a facilidade de utilização. Quem usa um iPad não tem de se preocupar com avisos constantes de segurança, com complicadas acções de actualização ou processos de instalação complexos… não… as pessoas compram iPads porque querem ter acesso rápido ao mail, à internet a ferramentas simples de usar, a bibliotecas de música e vídeo com um clique apenas… e nisso este sistema operativo da Google ainda não consegue contornar. Além de mais complexo ainda não é tão intuitivo quanto às funcionalidades.
Um dos pontos logo de maior foco é a falta de um botão home, em vez disso tem 3 “botões” por software, colocados à esquerda no fundo do tablet que fazem aquelas tarefas que o Android traz desde a primeira versão estável. Falta aquele botão que nos traz à “casa da partida”.
Depois, as várias novas funções, como widgets, como um atalho directo a alterar o fundo do wallpaper e outras acções rápidas… confundem o utilizador que pretende um tablet “limpo” e simples. Estas são algumas considerações retiradas por aqueles que já experimentaram o Android Honeycomb, e são impressões que se retiram do que é mostrado.
Há claramente novas filosofias de ferramentas touch para os ambientes de trabalho, novas grelhas de funções e uma barra de acção muito bem aproveitada, essa é a outra face da medalha.
Para quem pretende um tablet mais poderoso que o iPad, e tem necessidade de mais funções parecidas com aquelas que usa no computador… então o Android Honeycomb será a melhor opção. Terá um ecrã povoado de avisos de novo email (curioso é o aspecto dos avisos, são muito parecidos com Growl existente no Mac OS X), terá as redes sociais espalhadas pelo ecrã, widgets, duas barras a balizar o desktop e mais agitação com os vários ecrãs de acções.
Mais notificações, mais acessibilidade pelos widgets e mais flexibilidade nos ecrãs… são actualmente as vantagens sobre o iOS… veremos o que nos traz a próxima versão do iOS para iPad em resposta.
The Xoom Hardware
Esta demonstração foi sobre um tablet Motorola XOOM com Android 3.0.
O primeiro tablet Honeycomb é o Motorola Xoom e estará disponível para venda, provavelmente, só no próximo mês (data ainda não anunciada). Na perspectiva do hardware este tablet está no na medida certa. Não é espectacular, parece um pouco pesado para o seu tamanho ( 730gr.) e em termos de resolução de ecrã (1280×800) poderia ser melhor, já que a ideia era inovar — mas parece bom, o suficiente para as pessoas adoptarem o tablet Android como ferramenta de trabalho e de lazer, sem problemas de desempenho… como outros lançados com versões anteriores de Android.
Claro, e como vimos da CES, estão para chegar muitos modelos e marcas equipados com este Android. Se não gosta deste, então espere pois virão muitos mais.
Características:
  • Sistema Operativo: Android 3.0
  • Ecrã: 10.1 polegadas, res. 1280×800
  • Processador: Dual Core 1 Ghz CPU NVIDIA Tegra 2
  • Memória: 1GB RAM
  • Disco: 32 GB e slot para microSD
  • Autonomia: 10 horas de vídeo
  • Peso: 730 Gramas
  • Câmara:
    5MP traseira com Flash e captura de vídeo em 720p HD
    2MP frontal para vídeo conferência
  • Conectividade: Wifi(n) Bluetooth 2.1, 3G , 4G
Em resumo…
Neste evento foram apresentados argumentos fortíssimos para o segmento que será o mais badalado em 2011. A Google lança assim um sistema operativo talhado de raiz para os tablets, com isso posiciona-se ao nível da Apple e tentará um ataque à liderança.
Vimos a apresentação de uma nova Market que, supostamente, será mais simples e mais intuitiva de utilizar via touch, em relação a esta novidade apresentaremos um trabalho sobre a mesma, onde serão divulgadas algumas características preciosas.
Resta agora à Google ter em atenção o hardware que irá suportar o Honeycomb, pois é neste ponto que a Apple garante uma supremacia no segmento mobile.
Boas novidades, grandes expectativas… está aberta a guerra pelo poder dos tablets. [via Techcrunch]

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Word Lens – Lente tradutora no iPhone

Ainda não se conhecem as limitações da imaginação enquanto estrutura incubadora de projectos para smartphones. Se isto é uma verdade absoluta, mais forma lhe damos quando referimos a importância de certas aplicações desenvolvidas para iPhone. Há sempre alguém que leva mais longe as capacidades desta máquina, e coloca uma carga útil sobre estas descobertas.

Desta vez desenvolveram uma aplicação que “lê” as frases e automaticamente converte para outro idioma.
Ainda não está desenvolvida para português, apenas se cinge ao espanhol e inglês, mas é já um verdadeiro hino à inteligência este Word Lens. Será um sucesso de “bilheteiras” quando for capaz de traduzir qualquer idioma.

Quando esta aplicação foi lançada ao mercado, em meados de Dezembro do ano passado, estava convencido que ia ser um “estrondo” em termos de adesão, mas na verdade está lento o aparecimento de mais idiomas.

Se a ideia for a de converter de Inglês para Espanhol e vice-versa, então esta aplicação irá atalhar caminho e será muito útil para quem necessite de um tradutor em runtime. Basta apontar a lente do iPhone e, o que filmar escrito em espanhol será mostrado, depois, em inglês, no ecrã do iPhone.


Além desta função principal, a aplicação permite outras “brincadeiras”. Pode reverter as palavras e apagar palavras numa frase, dando novo sentido ao conjunto do texto. Não serão estes os argumentos mais persuasivos, mas todo o inovador sistema de tradução.

A técnica ainda tem algumas fragilidades: não permite conversão de textos manuscritos, necessita de alguns segundos com imagem estável para ser minimamente eficaz, e o seu preço não é muito convidativo, pois cada tradução custa 7.99 euros.

 

Acredito que será uma ferramenta com enorme potencial e que revolucionará algumas técnicas de tradução, pois esta combina todo o poder de processamento com uma estatura cada vem mais presente nos smartphones, as câmaras de filmar.

Licença: Freeware
Sistemas Operativos: iOS 4.0+
Download: Word Lens 1.0 [3.1MB]
Homepage: Quest Visual

TOP 10 – Profissões que sumirão nos próximo anos


Graças a tecnologia o homem tem trocado o trabalho manual por máquinas. A escolha é muito simples: custos. Gasta-se menos e se tem a mesma eficiência.
mercado de trabalho rapidamente adapta-se a essa situação e por isso já é possível observar o “sumiço” de algumas profissões. Segue abaixo uma lista com dez profissões que sumirão nos próximos anos.

10. Operadores de computadores
Segundo dados dos EUA, a atividade caiu 31% entre 2004 e 2009, tendo perdido 42 mil trabalhadores. Em época de computadores pessoais sofisticados, é menor a necessidade de operadores de terminais e servidores.

9. Artistas performáticos
Mágicos, palhaços, dançarinos e malabaristas perderam a popularidade para o cinema e os videogames, levando a atividade a cair 61% em 5 anos.

8. Triagem de serviço postal
Novos processos automatizados para separar as cartas e maior uso de e-mail vão acabar tornando desnecessário o profissional, segundo a agência dos EUA.

7. Terapeutas holísticos
A área de atividade perdeu 26 mil postos de trabalho de 2004 a 2009, e os planos de saúde geralmente não cobrem tratamentos como acupuntura e homeopatia.

6. Assistente administrativo
Para a agência de estatísticas dos EUA, secretárias e arquivistas não serão mais necessários com o incremento de novas tecnologias.


5. Telemarketing e vendedores de porta em porta
Substituídos pela internet e anúncios de televisão, esse tipo de atividade recuará 15% até 2018, segundo os dados.

4. Funcionários de laboratório fotográfico
A consolidação da fotografia digital e da impressão automatizada de imagens faz com que a atividade desapareça rapidamente. Até 2018, a previsão é de declínio de 24%.

3. Costureiras
As máquinas de costura perderam 77 mil profissionais especializados em cinco anos nos EUA, e a concorrência de outros países provocou movimento de queda na indústria têxtil manual

2. Operadores de rádio
Com o aprimoramento tecnológico de telecomunicações, a demanda por operadores de rádio e monitoramento de equipamentos está sumindo. Em cinco anos, a atividade perdeu 43% nos EUA

1. Carpinteiros
Os carpinteiros americanos perderam espaço de trabalho com a preferência dos consumidores por casas pré-fabricadas. De 2004 a 2009, o setor cortou 160 mil empregos

Gosta de guiar? A Quatro Rodas precisa de assistentes.




Faz quase três anos que sou assistente de fotografia do Marco de Bari – um dos melhores e mais experientes fotógrafos automotivos do país. De todas as funções que realizo na revista – repórter, fotógrafo, tratador de imagens -, a de assistência é a que me permitiu o maior grau de aprendizado e mais contato com os automóveis.
Falar em números é difícil, mas é certo que guiei pra lá de 300 carros diferentes neste período. De populares a superesportivos, em estradas interioranas sob sol castigante ou em autódromos. Uma experiência que curso algum de jornalismo pode lhe propiciar. Agora é hora de passar o bastão – estamos à caça de um substituto à altura. E aí, encara essa?



De cara, preciso dizer que não é um oba-oba. É uma troca. Você vai lavar carros, preparar o equipamento fotográfico e a iluminação – às vezes, sob um calor escaldante. Em várias ocasiões haverão restrições de tempo e velocidade. Em outras, você estará guiando automóveis de quase 1 milhão de reais – nestes momentos, você está carregando a equipe inteira nas suas mãos. Resumindo, a vida real não é o Top Gear nem o Gumball.
Mas por outro lado: você gosta de carros? Quer trabalhar como jornalista automotivo? Garanto que não há oportunidade melhor. Você irá guiar lançamentos da indústria antes de todos. Ao preparar os automóveis, terá um contato visceral com eles – é a chance de avaliar o acabamento, do cofre do motor ao interior do porta-malas. Ao guiá-los, poderá fazer o seu próprio comparativo, descobrir as qualidades e defeitos dinâmicos de cada um. E conforme o tempo for passando e você conquistar o espaço com os editores, poderá debater com eles, trocar muitas informações e inclusive fazer reportagens. Não há curso em lugar algum que lhe dará esta experiência.



E uma vez que você conquista a confiança da equipe, mostra sua competência, segurança ao volante e responsabilidade, começarão as sobremesas. Já andei forte em Interlagos, Capuava Racing (família Diniz), e na pista da TRW em Limeira – que é quase o quintal da Quatro Rodas. De um pacato Fiat 500 a um Audi R8 V10. Foram experiências inesquecíveis.

Os requisitos para a função são básicos, mas vitais:

-Responsabilidade: é disparado, o mais importante. Como falei antes, às vezes guiamos carros milionários. Um acidente com uma jóia dessas compromete o futuro de muita gente na equipe. Da mesma forma, você será o motorista principal da equipe, levando todos para os eventos, fazendo a assistência por lá, e trazendo a galera de volta. Por isso, suas baladas dependerão do que for combinado para o dia seguinte. Se o que te espera for árduo, nem pense em sair. E comporte-se de maneira decente nas estradas.


-Noção de volante: você não precisa ser o Tiff Needell. Mais importante que conseguir colocar um carro de lado é deixar o carro inteiro e garantir a segurança. Alguém com curso de pilotagem é bem vindo (mas não é uma exigência), porque existem ocasiões que manobras mais radicais são interessantes. Eu mesmo coloquei um R8 V10 de lado para uma sessão de fotos, e andei forte com uma Z4 em Interlagos, para fazer o bicho dobrar. Mas é preciso ter noção de avaliação de riscos e muita segurança ao volante. JAMAIS faça aquilo que você não tem certeza absoluta que conseguirá fazer. Nunca.


-Humildade e sangue-frio: você pode ser o Alain Prost. Vai apanhar muito até aprender a fazer o camera-car – quando o fotógrafo está em outro carro e você precisa sincronizar a velocidade e o posicionamento exato que o Marco de Bari exigir, sem solavancos nem deslocamentos. Em algumas ocasiões, há mais dois ou três carros junto – a centímetros de distância. Já cheguei a tocar espelhos. É aquela velha história: ouvidos abertos, sangue-frio, perserverança, e você aprende.


-Disponibilidade integral: não é que sua vida esteja acabada. Mas há muita variação nos horários. Para fotografar um Mercedes Híbrido ano passado, varamos a noite. Mas às vezes, chegamos na Abril no horário do almoço. De vez em quando, há trabalho nos finais de semana. Então, flexibilidade e disposição são obrigatórios.


-Um certo preparo físico: não dá pra ser fresquinho. Muitas vezes fotografamos na pista de testes da TRW, onde não raro a temperatura está na casa dos 40 graus. Você vai sujar as mãos limpando rodas e motores. Mas também tem oba-obas beeeem interessantes… coquetéis, jantares, almoços. Afinal, toma lá, dá cá, não é mesmo?

-Ser residente em São Paulo: a Editora Abril fica na Marginal Pinheiros, próximo ao Shopping Eldorado, região de Pinheiros. Você pode morar na Zona Norte, por exemplo, isso não é problema. Basta ser pontual.


-Pagode, Axé e Funk: esta é uma exigência nossa. Não pode ouvir nenhum lixo desses. Se você gosta, finja que não goste e deixe pra escutar em casa. E se você odeia rock, está em maus lençóis, porque é o que mais ouvimos. Mas emos não são bem-vindos.

Bem, é isso. Se você está interessado, mande um email pra assis4r@gmail.com , e marque uma entrevista com a gente. Você vai conhecer a equipe, e vai bater um papo comigo e com o Bari.

Maioria dos legisladores brasileiros rejeita agenda pró-aborto do partido do governo


BRASIL, 31 de janeiro de 2011 (Notícias Pró-Família) — A maioria dos deputados da Câmara dos Deputados do Brasil diz que se opõe à descriminalização do aborto, de acordo com uma nova pesquisa de opinião pública publicada pelo portal de notícias brasileiro G1.
À pergunta “É favorável à descriminalização do aborto?”, 267 deputados disseram “não” e só 78 responderam “sim”. Trinta e sete disseram que eram a favor sob certas condições e 32 disseram que não sabiam.
Dos legisladores que responderam à pesquisa de opinião pública, 64% estavam contra a descriminalização do aborto. Contudo, 19% dos legisladores não responderam à pesquisa, que consistia de treze perguntas sobre uma variedade de tópicos. A percentagem da Câmara inteira expressamente rejeitando o aborto foi de 52%.
A posição pró-vida da Câmara dos Deputados está em contraste marcante com a posição pró-aborto oficial do Partido dos Trabalhadores, que está no governo, o qual apoia a descriminalização e até já expulsou membros que se recusam a respeitar a posição do partido.
Durante a eleição presidencial do ano passado, Dilma Rousseff, a candidata do Partido dos Trabalhadores, viu seus números nas pesquisas de opinião pública caírem por causa da questão do aborto, bem como por causa do empenho do partido para criminalizar toda crítica à conduta homossexual. Rousseff respondeu assinando um compromisso por escrito de não introduzir tal legislação, embora ela não tivesse prometido não assiná-la se passar por sua mesa.
Os deputados também rejeitaram duas outras políticas muito queridas para a esquerda política: a criminalização do castigo físico feito por pais, e a descriminalização da maconha. Dos deputados que responderam à pesquisa de opinião pública, 207 foram contra a criminalização do castigo físico e 140 a favor, enquanto 298 foram contra a legalização da maconha e só 63 a favor.
As inclinações pró-família da Câmara dos Deputados refletem a sociedade brasileira como um todo. Embora os brasileiros tendam a favorecer partidos políticos socialistas, eles rejeitam a agenda socialmente esquerdista deles por ampla margem.
Uma recente pesquisa de opinião pública, em reportagem de dezembro de LifeSiteNews/NotíciasPró-Família, concluiu que 72% dos brasileiros se opõem à descriminalização do aborto e 60% se opõem às “uniões civis” homossexuais.
O aborto é crime no Brasil, e acarreta penas criminais em todos os casos, exceto estupro e perigo para a vida da mãe.
Traduzido por Julio Severo: www.juliosevero.com
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terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

O peso da derrota

Osilêncio das oposições é ensurdecedor. E digo bem das oposições, pois cada um dos partidos oposicionistas encontra-se em crise interna, numa ausência de rumos que chama a atenção de qualquer cidadão, mesmo desatento. 
 
É evidente que PSDB, DEM e PPS carecem de um diagnóstico do que lhes aconteceu. Em decorrência, tampouco sabem como se orientar no momento presente. Salta à vista que se trata da terceira eleição federal perdida.
 
São três derrotas consecutivas que podem, também, ser o prenúncio de uma quarta, se nada for feito. Para eles, torna-se imperioso pensar. Porém, o que mais observamos são conflitos regionais, disputas de liderança e lutas pelos respectivos comandos partidários. Pode-se mesmo dizer que o PSDB e o DEM apenas se preocupam com os sintomas, sem nenhum diagnóstico da "doença" que os acomete.
 
Os partidos de oposição têm uma manifesta dificuldade de se tornarem partidos nacionais e com um discurso voltado para todos os brasileiros. Os interesses regionais primam manifestamente sobre os nacionais. Qualquer composição partidária interna e, mesmo, entre partidos passa prioritariamente pelos interesses das cúpulas estaduais.
 
Em princípio, poder-se-ia contra-argumentar que isso seria normal, não sendo motivo especial de preocupação. Neste caso, porém, dever-se-ia acrescentar a renúncia a um projeto nacional.
 
O PMDB é um bom exemplo disso, pois tornou-se uma federação de interesses regionais – e parece conviver perfeitamente bem com isto. Já o PT, pelo contrário, tornou-se um verdadeiro partido nacional. A questão que se coloca, portanto, é a seguinte: pretendem os partidos de oposição tornarem-se, cada um individualmente, um novo PMDB?
 
PSDB e DEM, internamente, perseguem, respectivamente, um conflito sério pelo controle da legenda. Os tucanos continuam imersos nos sintomas, numa disputa entre o setor paulista e o mineiro da agremiação – concretizada respectivamente em pré-candidatos declarados para a nova disputa presidencial, José Serra e Aécio Neves.
 
De um lado, novamente, poder-se-ia dizer que se trata de algo normal, dado o fracasso das últimas eleições no nível presidencial. As brigas se acentuam na derrota e se atenuam na vitória.  Contudo, de nada adianta do ponto de vista político e eleitoral que tal disputa se faça na ausência de um diagnóstico da derrota, da ausência de um projeto nacional e da manifesta desorientação presente.
 
A única coisa que aparece é uma disputa entre pessoas, como se o problema aí se esgotasse. A eleição de Dilma Rousseff, por sinal, mostra que uma pessoa estranha à cúpula partidária e encarnando um projeto nacional, conseguiu ser eleita a despeito de sua falta de carisma.
 
Lula e o PT tinham uma idéia do que deveria ser feito politicamente e seguiram com afinco e coerência o que tinham planejado. Tiveram diagnóstico e rumo. A escolha da candidata obedeceu a esse roteiro, mesmo não tendo  ela experiência eleitoral. 
 
No que diz respeito às concepções partidárias, há um problema de monta a ser superado. O PT, no exercício do poder – não em sua retórica política – está se tornando, aos trancos e barrancos, um partido social-democrata no estilo europeu do termo.
 
Os setores mais radicais do partido abominam essa denominação, porque se crêem ainda portadores de um projeto revolucionário. Outros, no entanto, a boca pequena – ou não tão pequena assim – estão praticamente adotando esse rumo. Como se trata de um problema de nome e não,  por assim dizer, de conteúdo, são chamados de "pragmáticos".
 
O que significa ser, no caso, "pragmático"?  Significa não seguir as orientações partidárias radicais ou revolucionárias em proveito da administração de uma sociedade capitalista. A ênfase é dada à questão social, porém isso não altera minimamente os termos da questão.
 
A social-democracia empreendeu muito bem esse projeto, muito melhor do que todas as sociedades que adotaram o socialismo e fracassaram, nascidas, precisamente, de um projeto revolucionário, ainda adotado como doutrina petista.
 
Para sermos mais precisos, deveríamos também dizer que a "direita" europeia, como os democratas cristãos na Itália e na Alemanha, ou os gaullistas na França, também fizeram uma "gestão social" do capitalismo.
 
Entretanto, o PT continua refém de uma contradição entre sua prática de governo e sua concepção, até hoje não revisada. Frequentemente, temos a esquizofrenia. O partido diz fazer uma coisa e faz outra completamente distinta. O seu fazer, porém, conseguiu empurrar  o PSDB para uma armadilha, da qual os tucanos não sabem como se desvencilhar.
 
O PT, "pragmaticamente", ao se "social-democratizar", não apenas roubou partes importantes do programa partidário do PSDB,  como políticas de seu governo. Assim foi com o bolsa-educação e outros auxílios sociais do governo FHC que se tornaram o "bolsa-família".  E o roubo foi um crime perfeito por falta mesmo de oposição.
 
O destino doutrinário do DEM, por seu lado, segue um impasse semelhante. Depois de ter sinalizado para um programa de perfil liberal, terminou mergulhando em problemas internos e, até  mesmo, em questões de mera sobrevivência.
 
De novo o partido ficou a reboque dos sintomas. Ainda no governo Fernando Henrique, poderia apresentar, como conquistas suas, a privatização das empresas estatais –, que foi um enorme sucesso. Nem ele, nem os tucanos, souberam capitalizar isso. É como se o governo FHC tivesse privatizado empresas sem nenhuma convicção, tão somente  pela mais completa necessidade, quase envergonhado. 
 
Posteriormente, na oposição, o DEM deixou de se engajar em campanhas contra o não pagamento dos precatórios, pois isto contrariava interesses municipais e estaduais. Afastou-se de eleitores simpatizantes seus. Quando se engajou politicamente na defesa de idéias angariou enorme adesão, como em sua luta pela não prorrogação da CPMF. Naquele momento, foi como se um novo rumo tivesse sido encontrado. No entanto, seguiu-se a desorientação.
 

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