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sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Seleção Jalopnik: itens inúteis presentes em carros vendidos no Brasil


Não parece, mas os fabricantes de automóvel fazem o possível para que seus produtos se destaquem da concorrência. Apostam no design, na qualidade (ou falta) de seus carros, no preço, motor e comodidade. Entretanto, às vezes eles exageram na dose, adotando equipamentos sem noção que não fazem diferença para ninguém.
Toca-fitas do Azera

Antes da maquiagem sofrida em 2010, o Hyundai Azera contava com o sistema de som “mais completo do segmento”, quiçá do Brasil. Enquanto os outros traziam rádio AM/FM, MP3, CD Player e outras coisas banais, o Azera trazia como exclusividade um belo toca-fitas, coisa tão rara quanto goiabada cascão em caixa, e que hoje é exclusividade dos carros chineses mais baratos, como o Effa M100. Pelo menos acabou ganhando utilidade: virou dock improvisado para iPod e iPhone.
Regulador automático de volume do Clio Privilège

Há alguns anos, quando o Renault Clio ainda era considerado um carro superior em seu segmento – e não um carro de entrada com 3 anos de garantia – sua versão mais cara Privilège vinha equipada com sistema de som integrado ao painel e ao computador de bordo. Esse aparelho conta com uma função que aumenta o volume conforme a velocidade. À princípio soa interessante quando o barulho dos pneus e do motor em alta velocidade está chato. Mas para conversar durante uma viagem acaba sendo preciso reduzir o volume a todo momento naqueles comandos estranhos atrás do volante – ou então fazer o trajeto a 60 km/h. O pior é que o sistema é autoritário: não pode ser desligado.
Perfume do C4

Você acaba de retirar seu carro da concessionária, um belo Citroën C4, e sente aquele cheirinho maravilhoso de carro novo. Vai testar o ar-condicionado e percebe que o agradável aroma de automóvel começa a ser imediatamente substituído por uma fragrância do tipo que a gente usa quando algo dá errado. E o refil não é barato. Se você não fuma, não costuma pegar enchente e tem bons hábitos de higiene, não precisa disso.
Bancos com aquecimento do Golf GTI

Enquanto no Brasil o que a gente mais odeia é pegar carro quente no sol, nos países mais frios ocorre o contrário: é preciso se aquecer par ficar dentro do carro. Por causa disso, alguns importados acabam chegando ao Brasil com bancos com aquecimento, mas o que dizer da presença desse acessório num modelo nacional? Foi o caso do finado Golf GTI (ô saudade), cujo público alvo devia ser os moradores das serras gaúchas que aparecem na TV durante as geadas de inverno.
Para-brisa com desembaçador do Novo Uno

A geração redonda do Fiat quadrado traz um acessório que seria muito mais útil se bem aplicado: o para-brisa térmico. Desde os primórdios dos carros atuais há 3 maneiras comuns de desembaçar o para-brisas, abrindo os vidros (e molhando dentro, no caso de chuva) e ligando o ar-condicionado ou o ar quente voltados para o vidro. Nisso, na Fiat inovou colocando à disposição no Novo Uno o tal para-brisa térmico, opcional de R$ 260,00.
Entretanto, para tê-lo você terá que abdicar do ar-condicionado e do aquecedor, e ainda comprar o kit visibilidade (Retrovisores externos com comando interno mecânico, Desembaçador do vidro traseiro, Limpador e lavador do vidro traseiro) por mais R$ 498,00. Se você vive em uma cidade fria, não pode tê-lo por culpa do aquecedor; em uma cidade quente, o impede é o ar-condicionado.
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Este foi o texto do blogueiro Henrique Rodriguez, terceiro candidato a ter um texto publicado aqui na Seleção do Jalopnik. Continuem dando seus palpites pois a peneira continua!

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