19/05/2011 - O deputado Anthony Garotinho ocupou nesta quinta-feira (19) a tribuna da Câmara dos Deputados para denunciar que a CBF foi beneficiada, em dezembro passado, pelo então presidente Lula, com uma lei – Lei 12350/2010 - que concede à entidade o benefício da renúncia fiscal. De acordo ainda com o parlamentar, o valor dos tributos que a entidade deixará de recolher aos cofres da União totaliza R$ 1,1 Bi. O ex-governador aguarda a designação de um relator para a proposta de fiscalização e controle aprovada pela Comissão de mesmo nome, para fazer uma devassa nos contratos da entidade, mesmo sem a instalação de uma CPI.
A justificativa de que a CBF não lida com recursos públicos não se sustenta, de acordo com o parlamentar do PR. “A lei 12.350/2010 deu à FIFA e à CBF uma série de incentivos fiscais que totalizam R$ 1.1 Bilhão. Isso é dinheiro público, sim”, afirmou Garotinho, ressaltando que nos países que sediaram as Copas anteriores, o lucro obtido pelo Comitê Organizador Local (COL) foi revertido em favor dos clubes e das entidades ligadas ao futebol, ao contrário do que estabelece o contrato celebrado entre o presidente da CBF, RicardoTeixeira, e a entidade a qual ele dirige.
Garotinho revelou ainda que o dirigente foi acusado por um colega da Premier League – a liga inglesa de futebol – de ter cobrado propina para que a Inglaterra sediasse a a Copa do Mundo de 2018, no lugar da Rússia. O deputado do PR lembrou que o dirigente inglês foi ao Parlamento de seu país denunciar que a FIFA e o presidente da CBF teriam exigido dinheiro em troca da indicação da Inglaterra para sediar a Copa de 2018. O dirigente não só exigiu a apuração da denúncia, como ameaçou retirar a Liga inglesa dos quadros da FIFA.
O ex-governador criticou o dirigente brasileiro por ter viajado a Brasília em março passado, para pressionar os líderes dos partidos para que orientassem os seus deputados a não assinar o requerimento pedindo a instalação da CPI. Dias depois, alguns parlamentares começaram a recuar, pedindo a retirada de seus nomes do documento. Garotinho disse ser dever do Parlamento brasileiro investigar os contratos mantidos pela CBF com vistas à realização da Copa do Mundo de 2014, no Brasil. Ele informou que o presidente da CBF chegou a presentear alguns parlamentares com a camisa da seleção, como forma de agradecimento pela retirada de seus nomes do requerimento.
“O argumento de que a CPI atrapalharia a organização da Copa do Mundo no Brasil não existe. Os aeroportos e os estádios estão com as obras atrasadas mesmo sem a CPI”, afirmou o deputado, ressaltando que a Câmara não pode deixar de investigar a entidade. “A maior paixão do povo brasileiro, que é o futebol, não pode ficar nas mãos de pessoas que tratam de forma indevida o dinheiro público”, afirmou, advertindo que a indiferença dos parlamentares pode causar sérios danos à imagem do Legislativo. "Se não levarmos adiante, Sr. Presidente, a investigação contra o senhor Ricardo Teixeira, nós continuaremos sob suspeita. Esse cidadão é o mesmo que ofereceu propina ao dirigente inglês. O que o povo brasileiro pensará de nós, mortais deputados brasileiros?", indagou Garotinho.
sexta-feira, 20 de maio de 2011
A Era Digital...
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“É porque Palocci é petista, e você não é”
Volto em seguida:
Assim que pisou em casa, na quente manhã desta quinta-feira, Francenildo dos Santos Costa, de 28 anos, correu para pegar no colo a pequena Amanda, 3 meses. “Meu patrimônio são meus filhos, eles são a minha riqueza”, diz, semblante de felicidade, referindo-se, também ao mais velho, Thiago, de 11 anos.
Fora a chegada da caçula, pouca coisa mudou desde que o então caseiro teve o sigilo bancário quebrado ilegalmente, em 2006. O episódio derrubou Antonio Palocci do Ministério da Fazenda, no governo Lula.
Enquanto Palocci multiplicou por 20 seu patrimônio em quatro anos, o piauiense diz ter como único bem - além dos filhos - um lote na cidade de Nazário, a 25 quilômetros de Teresina, onde nasceu.
O terreno, comprado por 2.500 reais, hoje vale cerca de 8.000. Cinco anos depois, Francenildo continua morando de aluguel em São Sebastião, a cerca de 30 quilômetros do Congresso Nacional. Caseiro não é há tempos. Vive de bicos como jardineiro e ganha pouco mais de 1.000 reais por mês. Diz que parou de pagar 60 reais por mês ao INSS para comprar fraldas.
“Por que ele não explicou de onde veio o dinheiro? Na minha época eu tive que explicar”, disse ao site de VEJA, indagado sobre o que achava do salto patrimonial do ministro da Casa Civil. Aqui
Voltei
Muitos tenderiam a responder a Francenildo: “É porque você é pobre, e ele é rico”.
Trata-se de uma explicação velha e incompleta.
Muitos ricos já se deram mal na política e quebraram a cara por, digamos, ações até mais modestas do que Palocci.
A resposta é esta, Francenildo:
“É porque Palocci é petista, e você não é”.
Começam a aparecer os clientes do Palocci. Quando o MP vai pedir a quebra de sigilo do consultor? Afinal, o JOBIM não está mais no STF para impedir
O grupo WTorre que fechou negócios com fundos de pensão recebeu consultoria do Palocci
WTorre diz que recorreu à empresa de consultoria do hoje ministro para tratar de "assunto corporativo"
WTorre diz que recorreu à empresa de consultoria do hoje ministro para tratar de "assunto corporativo"
Construtora fechou entre 2006 e 2010 negócios em torno de R$ 1,3 bilhão com fundos de pensão e Petrobras
O grupo WTorre, que fechou negócios com fundos de pensão de estatais e com a Petrobras, foi um dos clientes da empresa de consultoria do ministro da Casa Civil, Antonio Palocci.
A empreiteira também fez doações de campanha a Palocci (R$ 119 mil), em 2006, e a Dilma Rousseff(R$ 2 milhões), no ano passado.
A WTorre fechou negócios com os fundos e com a Petrobras entre 2006 e 2010, quando o hoje ministro da Casa Civil era deputado federal pelo PT (2007-2010) e sua empresa, a Projeto, estava ativa como consultoria.
Esses negócios são avaliados em R$ 1,3 bilhão -com Petrobras e os fundos de pensão Funcef (Caixa) e Previ (Banco do Brasil).
O grupo WTorre diz manter ativos de R$ 4 bilhões em 200 projetos.
Fonte: Folha de São Paulo
'ESTADÃO' MANTÉM INFORMAÇÃO SOBRE PALOCCI DESMENTIDA PELO GOVERNO DA DILMA
Por meio de uma nota do Ministério da Fazenda e de declarações do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, o governo da presidente Dilma Rousseff afirmou ontem que o Conselho de Atividades Financeiras (Coaf) não tem informações sobre operações financeiras do ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci.
A nota, que contesta a reportagem publicada ontem pelo Estado, informa que não foi feita nenhuma notificação à Polícia Federal sobre negócios suspeitos da empresa de Palocci, a Projeto.
O Estado mantém e sustenta as informações publicadas. A reportagem investigou as operações financeiras e imobiliárias do ex-ministro e confirmou, em conversa gravada com uma fonte do primeiro escalão da equipe econômica, na quarta-feira, que o Conselho fez um comunicado à Policia Federal sobre uma movimentação financeira "atípica" envolvendo a Projeto do ministro Palocci e uma empresa do setor imobiliário - em 2009 e 2010, Palocci adquiriu dois imóveis em São Paulo, em transações que, somadas, chegam a quase R$ 7,5 milhões.
A fonte deixou claro, na conversa gravada com o Estado, que a empresa investigada pela PF não era a de Palocci. Mas também foi explícita ao dizer que a notificação do Coaf, feita há cerca de seis meses, envolvia movimentação financeira entre a Projeto e a empresa sob investigação. "Quando a gente encontra essa ligação, a gente fornece a informação que a gente tem para a polícia", afirmou a fonte, no diálogo gravado pela reportagem. Do portal do Estadão - leia MAIS
O Estado mantém e sustenta as informações publicadas. A reportagem investigou as operações financeiras e imobiliárias do ex-ministro e confirmou, em conversa gravada com uma fonte do primeiro escalão da equipe econômica, na quarta-feira, que o Conselho fez um comunicado à Policia Federal sobre uma movimentação financeira "atípica" envolvendo a Projeto do ministro Palocci e uma empresa do setor imobiliário - em 2009 e 2010, Palocci adquiriu dois imóveis em São Paulo, em transações que, somadas, chegam a quase R$ 7,5 milhões.
A fonte deixou claro, na conversa gravada com o Estado, que a empresa investigada pela PF não era a de Palocci. Mas também foi explícita ao dizer que a notificação do Coaf, feita há cerca de seis meses, envolvia movimentação financeira entre a Projeto e a empresa sob investigação. "Quando a gente encontra essa ligação, a gente fornece a informação que a gente tem para a polícia", afirmou a fonte, no diálogo gravado pela reportagem. Do portal do Estadão - leia MAIS
Diante da grande pressão popular contra o PLC 122, ativistas gays e PT optam por recuo estratégico
Senador da Igreja Universal representará bancada evangélica na tentativa de modificar projeto de ditadura gay
Julio Severo
A forte pressão do povo contra o PLC 122/06 fez com que senadora petista Marta Suplicy, relatora do projeto, e militantes gays demonstrassem recuo e disposição de negociar. A bancada gay vai discutir o assunto com o senador Marcelo Crivella (PRB-RJ), que representará a bancada evangélica.
Nesta quarta-feira (18), Crivella propôs uma mudança no texto do PLC 122, que criminaliza a “homofobia” — um termo amplamente interpretado pelos ativistas gays e seus aliados como todo e qualquer ato e expressão médica, filosófica, religiosa e moral contra a conduta sexual. A intenção de Crivella é obter consenso entre cristãos e ativistas homossexuais.
A proposta do senador da IURD, que é antigo aliado de Lula e Dilma Rousseff, mantém e reforça no PLC 122 a criminalização da violência, preconceito e discriminação contra os homossexuais sem agredir o direito de pastores, padres e ministros religiosos de expressarem seu pensamento. Eles poderão dizer que o homossexualismo é pecado, mas, de acordo com Crivella, sem ofender e criar qualquer tipo de incitação ao ódio ou que cause violência.
Pela proposta dele, teoricamente uma família evangélica ou católica que descobrir que a babá que contratou é lésbica poderá dizer que o lesbianismo é pecado, mas não poderá demiti-la, sob risco de ser enquadrada como infratora de preconceito e discriminação.
Por essa proposta, teoricamente um pai e mãe católicos ou evangélicos terão o direito de dizer que o homossexualismo é pecado, mas não poderão impedir que a escola pública de seu filho doutrine no homossexualismo, sob risco de serem enquadrados como infratores de preconceito e discriminação.
Por essa proposta, teoricamente um seminário católico ou evangélico que descobrir que matriculou um homossexual praticante terá o direito de dizer que o homossexualismo é pecado, mas não poderá cancelar a matricula, sob risco de ser enquadrado como infrator de preconceito e discriminação.
Por essa proposta, teoricamente uma escola católica ou evangélica que descobrir que contratou um funcionário homossexual praticante terá o direito de dizer que o homossexualismo é pecado, mas não poderá cancelar a contratação, sob risco de ser enquadrada como infratora de preconceito e discriminação.
Por essa proposta, teoricamente uma pensão católica ou evangélica, diante de uma dupla gay que quiser um quarto, terá o direito de dizer que o homossexualismo é pecado, mas não poderá recusar um quarto para os homossexuais praticarem seus atos, sob risco de ser enquadrada como infratora de preconceito e discriminação.
Por essa proposta, teoricamente um empresário católico ou evangélico terá o direito de dizer que o homossexualismo é pecado, mas não poderá demitir ou evitar a contratação de um homossexual praticante, sob risco de ser enquadrado como infrator de preconceito e discriminação.
Ao defender o direito de os cristãos expressarem críticas ao homossexualismo, mas sem direito de rejeitar praticantes do homossexualismo em qualquer escola, pensão, empresa ou casa, Crivella disse: “Mais do que ninguém no Brasil, os cristãos repudiam a violência sob qualquer forma, inclusive contra os homossexuais, repelem a discriminação e o preconceito e se recusam a fazer parte da ira insana dos sectários e da intolerância bruta, cruel e fria dos fanáticos. Mas os cristãos defendem também o direito de se expressar de maneira pacífica. O PLC 122/06 já naufragou porque quer dar direitos a uns destruindo o direito dos outros, afetando cláusulas pétreas da Constituição federal”.
Para criar um consenso em torno do PLC 122, representantes da bancada gay e da bancada evangélica, sob Crivella, formaram um grupo de trabalho. A bancada gay será representada pelo senador Humberto Costa, líder do PT.
De acordo com o líder do PT, trechos da PLC 122 que tratam da pena para violência física e verbal contra homossexuais e do que ele chama de “suposto” cerceamento do direito de expressão sobre a temática gay estão sendo revistos.
Humberto Costa demonstra contentamento com a proposta de Crivella, pois “ele aumenta as penas para quem cometer crime de discriminação, mas garante ampla liberdade para garantir a quem se contraponha o direito de manifestar o pensamento”.
Humberto Costa demonstra contentamento com a proposta de Crivella, pois “ele aumenta as penas para quem cometer crime de discriminação, mas garante ampla liberdade para garantir a quem se contraponha o direito de manifestar o pensamento”.
O único caminho de se evitar a ditadura gay é devolvendo o PLC 122 para a lata de lixo. Entretanto, com o consenso que os dois aliados de Dilma Rousseff pretendem alcançar, Marta Suplicy espera aprovar o PLC 122 até o final deste ano.
Com informações da Agência Senado e do Correio Braziliense
Fonte: www.juliosevero.com
Burocratas da ONU promovem direitos homossexuais contra os desejos da Assembleia Geral da ONU
NOVA IORQUE, EUA, 19 de maio de 2011 (C-FAM/Notícias Pró-Família) — A burocracia da ONU está aumentando seus esforços para descriminalizar a conduta homossexual e normalizar sua aceitação entre os países membros, sem o consentimento ou consenso dos governos.
“O princípio de que ninguém deve sofrer discriminação na base de sua sexualidade ou identidade de gênero já está plenamente integrado em nossos padrões internacionais atuais de direitos humanos”, afirmou Navanethem Pillay, Alta Comissária da ONU para os Direitos Humanos, numa mensagem de vídeo divulgada recentemente sobre homofobia.
“Sob o direito internacional, os países têm a obrigação de descriminalizar a homossexualidade e proteger os indivíduos de discriminações na base de sua orientação sexual”, declarou ela.
Essa mensagem é falsa, de acordo com um volume crescente de especialistas legais internacionais e países membros da ONU. A comunidade internacional continua a debater vigorosamente o princípio de não discriminação com base na orientação sexual, e vem fazendo isso por mais de cinco anos. Recentemente, em março passado, os países membros da ONU batalharam agressivamente em Genebra por causa da ideia da inclusão da orientação sexual na categoria protegida de não discriminação. Debates semelhantes ocorreram em Genebra em 2008 e 2006, sem resultar em acordo.
A mera inclusão do termo “orientação sexual” na resolução sobre a pena de morte na Assembleia Geral neste outono passado resultou numa batalha de duração de um mês que colocou os EUA e os países da Europa Ocidental contra a maioria das nações no mundo em desenvolvimento que se opuseram à inclusão do termo polêmico e sem definição.
A declaração de Pillay de que os países têm a obrigação de descriminalizar as relações homossexuais não está em harmonia com a realidade. Não há nenhum documento ou tratado de consenso negociado internacionalmente da ONU reconhecendo que os países têm a obrigação de descriminalizar as relações homossexuais nas leis nacionais.
Em setembro de 2010, Pillay e o Escritório do Alto Comissário de Direitos Humanos (EACDH) admitiram que acabar com a discriminação contra homossexuais seria um “teste de nosso sistema existente de direitos humanos e instituições internacionais de direitos humanos. Os vários tratados internacionais… não se referem explicitamente às violações com base na orientação sexual e na identidade de gênero, embora a inclusividade da linguagem sobre não discriminação na Declaração Universal… forneça uma boa base para estender proteção nessa direção”.
Cinco órgãos de tratados da ONU fizeram exatamente isso, emitindo comentários e observações finais afirmando que a existente linguagem de tratado sobre não discriminação estabelece obrigações sobre os países para acabar com a discriminação com base na orientação sexual. Contudo, os órgãos de tratados estão sendo criticados de igual modo por nações desenvolvidas e em desenvolvimento por estarem indo muito além das responsabilidades de seus mandatos.
Lançado junto com a mensagem de vídeo de Pillay estava um guia informativo com o título “A ONU Fala Explicitamente: Lidando com a Discriminação com Base na Orientação Sexual e Identidade de Gênero”. Patrocinado pela Organização Mundial de Saúde, UNAIDS e o Programa de Desenvolvimento da ONU, o guia informativo faz referências a vinte declarações feitas por elevadas autoridades da ONU, especialistas independentes da ONU e a assessoria de órgãos de tratados sobre a importância de descriminalizar as relações de mesmo sexo e proteger as pessoas homossexuais e transgêneras de todas as formas de discriminação. O que é notável é que não há nenhuma referência a nenhum documento da Assembleia Geral da ONU ou uma decisão de países membros soberanos.
Muitos especialistas de direitos humanos têm a preocupação de que criar direitos de tal forma não democrática poderá fazer com que o sistema inteiro de direitos humanos cambaleie.
Artigos relacionados:
Traduzido por Julio Severo: www.juliosevero.com
Veja também este artigo original em inglês: http://www.lifesitenews.com/news/un-bureaucrats-push-homosexual-rights-against-general-assembly-wishes
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Transforme caracteres em comida
A rede de supermercados Carrefour lançou uma campanha humanitária para diminuir a fome no Brasil. O motor dessa campanha é o site Virou.grama, um encurtador de URLs com uma funcionalidade a mais: além de diminuir links, ele também transforma o que foi encurtado em alimento.
E o faz da seguinte forma: a cada URL encurtada a mágica acontece. Cada caractere vira 1g de alimento que o Carrefour vai doar para a Cruz Vermelha Brasileira, a instituição beneficiada pelo projeto. Isso acontece sem qualquer custo aos usuários.
Então encurte, doe e divulgue.
E o faz da seguinte forma: a cada URL encurtada a mágica acontece. Cada caractere vira 1g de alimento que o Carrefour vai doar para a Cruz Vermelha Brasileira, a instituição beneficiada pelo projeto. Isso acontece sem qualquer custo aos usuários.
Então encurte, doe e divulgue.
quinta-feira, 19 de maio de 2011
A ”ética Jaqueline” do governo PT
Opinião do Estadão:
A ”ética Jaqueline” do governo
A ”ética Jaqueline” do governo
Silêncio:
O pouco que ele se dignou a tornar público é insatisfatório, assim como os seus sinais exteriores de riqueza são manifestamente incompatíveis com o seu histórico de rendimentos declarados
O pouco que ele se dignou a tornar público é insatisfatório, assim como os seus sinais exteriores de riqueza são manifestamente incompatíveis com o seu histórico de rendimentos declarados
Lula ensinou muita coisa aos seus companheiros – e eles aprenderam muito bem pelo menos uma. Há dois anos, no auge das denúncias sobre os podres do Senado, o então presidente saiu em defesa do acossado titular da Casa com palavras que mereciam ser gravadas no mausoléu da ética política nacional.
"O Sarney", afirmou, "tem história no Brasil suficiente para que não seja tratado como se fosse uma pessoa comum." Nem o ministro da Casa Civil, Antonio Palocci, a julgar pelo que dele disse o fidelíssimo ex-chefe de gabinete de Lula e atual secretário-geral da Presidência, o companheiraço Gilberto Carvalho.
Palocci, entoou, "é muito importante para o nosso governo e para o País", deixando subentendido que uma figura assim incomum não deve ser importunada com revelações sobre os seus negócios no passado recente.
Como a esta altura até os caseiros da capital federal devem saber, no período de quatro anos iniciado em 2006, quando voltou a se eleger deputado federal, depois de seu profícuo interregno como ministro da Fazenda, prematuramente encerrado pelo escândalo Francenildo, Palocci conseguiu a estupenda proeza de multiplicar por 20 o seu patrimônio.
Segundo noticiou a Folha de S.Paulo, uma empresa de consultoria, a Projeto, com 99% do capital de R$ 102 mil registrado em nome dele, comprou por R$ 882 mil um escritório de 183 m² nas proximidades da Avenida Paulista e um apartamento de 502 m² na mesma região, pelo qual pagou R$ 6,6 milhões, em duas parcelas quitadas em pouco tempo.
A primeira transação data de 2009. A segunda é do ano seguinte, quando Palocci coordenava a campanha presidencial de Dilma Rousseff.
O patrimônio declarado por ele em 2006 à Justiça Eleitoral somava R$ 375 mil, em valores corrigidos. Como deputado, recebeu um total de R$ 974 mil, brutos.
As contas da pessoa física, portanto, não fecham. Palocci se recusa a informar quais foram, quanto custaram e para quem a Projeto – ou seja, a pessoa jurídica – prestou os alegados serviços de consultoria que lhe permitiram faturar o suficiente para adquirir aqueles imóveis.
Convidado para ser o número um da equipe de Dilma, ele a teria posto a par dos seus negócios e teria sido aconselhado por Gilberto Carvalho a mudar a razão social e o ramo de atuação da firma. Ela passou a se chamar Projeto Administração de Imóveis e ficou sob o controle de um banco. Nomeado ministro, ele teria informado a Comissão de Ética Pública do Planalto da existência da Projeto.
O silêncio de Palocci sobre os negócios da consultora é atordoante. O pouco que ele se dignou a tornar público é insatisfatório, assim como os seus sinais exteriores de riqueza são manifestamente incompatíveis com o seu histórico de rendimentos declarados.
O ministro não tem contas a ajustar com a Justiça. As suspeitas de que teria se envolvido, quando prefeito de Ribeirão Preto, com a "máfia do lixo" que operava no município não foram provadas.
E o Supremo Tribunal Federal (STF) o absolveu da acusação de ter ordenado a quebra do sigilo bancário do caseiro que testemunhou as suas visitas à mansão do Lago Sul usada para festas e negócios escusos.
Mas Palocci, como diria Lula, não é uma pessoa comum: é um homem público, de quem o público pagante tem o direito de saber tudo que possa ou tenha podido marcar o seu desempenho ético.
À falta disso, cada qual fica livre para especular sobre a origem dos recursos do ministro. Nesse sentido, é um escândalo dentro do escândalo a afirmação de Gilberto Carvalho de que "sobre o passado (de Palocci), não cabe ao governo fazer nenhum tipo de investigação".
Carvalho é tido pela companheirada como pessoa íntegra (além de religiosa). Para declarar o caso encerrado, inspirou-se no titular da comissão de ética do governo e ex-presidente do STF, Sepúlveda Pertence, outro de quem falam bem.
"Não nos cabe indagar", disse ele, "a história da fortuna dos pobres e dos ricos que se tornaram ministro."
É a "ética Jaqueline" deste governo.
Jaqueline, a deputada filha do notório Joaquim Roriz, é aquela que diz que os seus pares não podem processá-la por quebra de decoro porque, ao ser flagrada recebendo uma bolada ilícita, não havia ainda sido eleita.
Correios - Consequência de um governo PTista...
... que se aboletou no Palácio do Planalto por oito anos, gastou o dinheiro da União sem responsabilidaide e fez promessas mirabolantes aos trabalhadores, sem cumprir.
O custo embutido nos impostos
QUE NÓS PAGAMOS
Comentário de um eleitor, enviado por Henrique Neiva
Para reduzir a carga horária do setor privado para 40h semanais, igual a praticada pelo setor público, Dilma quer reduzir salários, pois alega isso ser custo.
Agora o que se sabe: ' brigas na elite dos Correios e a direção da estatal está abrindo uma verdadeira caixa-preta. Os principais motivos são a mudança, pela diretoria, do antigo estatuto para contratação de pessoal e reforma da instituição. Dados obtidos pelo GLOBO mostram, por exemplo, que há 1 funcionário comissionado (em cargo de chefia) para cada 2 servidores.
Os Correios farão concurso público para contratar 9 mil funcionários, mas têm exatamente a mesma quantidade em licença-médica e 4,5 mil aposentados por invalidez.
Os Correios têm um chefe para cada 2 servidores e 9 mil estão em licença-médica. Dilma, isso não é custo? Esclareça o que está embutido nos impostos, de onde vem os recursos para depois, se conseguir, sugerir reformas trabalhistas e tributárias.
ESTE É O PT-PARTIDO DOS TRABALHADORES
Que continua na Presidência dea República
Que continua na Presidência dea República
Palocci fosse inocente não estaria usando exemplos do governo FHC - que teve vários membros acusados pelo PT de 'enriquecimento ilicito'
Se Palocci fosse inocente, forneceria nomes de algumas empresas as quais prestou consultoria.
Ficar dando exemplos é uma forma de tentar desviar as atenções
Falha legal, falha moral
O caso do patrimônio do ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, que foi multiplicado enquanto exercia o mandato de deputado federal depois de ter sido ministro da Fazenda no governo Lula, traz em si duas questões, a moral e a legal. Existe uma inadequação legal que há muito é conhecida: a legislação brasileira permite que parlamentares participem de empresas privadas, suas ou de terceiros, ao mesmo tempo em que exercem seus mandatos.
E há a questão moral, do tráfico de influência e das informações sigilosas.
O artigo 54 da Constituição Federal afirma que, a partir da diplomação, um deputado ou senador não pode exercer funções remuneradas em órgãos da administração pública, como fundações, empresas estatais, empresas públicas e autarquias.
O artigo 55 pune com a imediata perda do mandato o parlamentar que ocupar função nessas entidades da administração pública.
Outra contradição é que ao servidor público comum é vedado exercer cargo administrativo em empresa privada, mas o servidor público eleito, inclusive governadores e prefeitos, tem essa permissão, com a exceção de empresas de comunicação.
Para se defender, o ministro Antonio Palocci cita, em uma nota oficial divulgada ontem, levantamento recente que revelou que nada menos que "273 deputados federais e senadores da atual legislatura são sócios de estabelecimentos comercial, industrial, de prestação de serviços ou de atividade rural".
O mesmo motivo que faz com que a Constituição proíba a participação de parlamentares em empresas públicas deveria ditar a proibição de participar de empresas privadas, pois deputados e senadores, governadores, prefeitos e vereadores têm condições de produzir ou influenciar leis que beneficiem empresas privadas, próprias ou para as quais trabalhem, como conselheiros ou consultores.
No caso específico do ministro Antonio Palocci, ele como deputado petista e ex-ministro da Fazenda de Lula, reconhecidamente um político da copa e cozinha do Palácio do Planalto mesmo depois de ter sido obrigado a deixar o cargo pelo escândalo da quebra de sigilo bancário do caseiro Francenildo, teria condições especiais para interferir em decisões governamentais a favor de seus clientes.
A única maneira de esclarecer as dúvidas quanto à origem de sua nova fortuna seria revelar quais foram as empresas que o contrataram, para que se pudesse cruzar essas informações com eventuais decisões do governo que as tivessem beneficiado.
Outro colega seu atingido em pleno voo pelo escândalo do mensalão, o ex-ministro José Dirceu, tem a mesma suspeita sobre seus trabalhos de consultoria, embora no seu caso exista a vantagem para ele de que já não tem mais qualquer ligação formal com o governo, nem mesmo um mandato de deputado, cassado que foi no episódio.
Apesar disso, seu prestígio dentro do PT e sua notória ligação com os principais dirigentes do país, inclusive o ex-presidente Lula, colocam-no em situação privilegiada neste mercado de consultorias, que muitos veem como um disfarce para o puro trabalho de lobista.
As questões a serem discutidas são o tráfico de influência ou as informações internas que porventura possam ter beneficiado as empresas que os contrataram.
Por isso, a comparação que o ministro Antonio Palocci fez com outras figuras de governos anteriores, em sua nota oficial, não se justifica do ponto de vista formal, embora tenham a mesma raiz.
Diz a nota oficial da Casa Civil, com toda a razão, que, "no mercado de capitais e em outros setores, a passagem por Ministério da Fazenda, BNDES ou Banco Central proporciona uma experiência única que dá enorme valor a estes profissionais no mercado".
E cita que "muitos se tornaram, em poucos anos, banqueiros como os ex- presidentes do Bacen e do BNDES Pérsio Arida e André Lara Rezende, diretores de instituições financeiras como o ex-ministro Pedro Malan ou consultores de prestígio como o ex-ministro Mailson da Nóbrega".
Nenhum desses exerceu cargo legislativo, o que os assemelha, sem juízo de valor, mais a José Dirceu, que começou a carreira de consultor depois de perder o mandato, do que a Palocci, inclusive porque tiveram que fazer uma quarentena antes de voltarem ao mercado de trabalho.
Do ponto de vista legal, no entanto, o deputado federal eleito Antonio Palocci não tinha qualquer impedimento para montar uma consultoria, e o preço de seus conselhos era fixado pelo valor que o mercado lhes atribuía, não havendo regras para essa definição.
Ninguém discute que os trabalhos de consultoria de um ex-ministro como Antonio Palocci tenham valor incalculável para as empresas que o contrataram. Mas, quanto mais alto for esse valor, maior é a possibilidade de que embuta uma dose de expectativa de resultado devido à origem da consultoria, que certamente não está explicitada na negociação, mas pressentida.
Mesmo assim, é curioso notar que, para se defender de acusações de enriquecimento ilícito, mais uma vez um petista de alto gabarito hierárquico venha citar exemplos de ex-integrantes do governo de Fernando Henrique Cardoso que tanto foram acusados de enriquecimento ilícito pelo próprio PT.
Por: Merval Pereira
Livros pra "inguinorantes"
Por Carlos Eduardo Novaes:
Confeço qui to morrendo de enveja da fessora Heloisa Ramos que escrevinhou um livro cheio de erros de Português e vendeu 485 mil ezemplares para o Minestério da Educassão. Eu dou um duro danado para não tropesssar na Gramática e nunca tive nenhum dos meus 42 livros comprados pelo Pograma Naçional do Livro Didáctico. Vai ver que é por isso: escrevo para quem sabe Portugues!
A fessora se ex-plica dizendo que previlegiou a linguagem horal sobre a escrevida. Só qui no meu modexto entender a linguajem horal é para sair pela boca e não para ser botada no papel. A palavra impreça deve obedecer o que manda a Gramática. Ou então a nossa língua vai virar um vale-tudo sem normas nem regras e agente nem precisamos ir a escola para aprender Português.
A fessora dice também que escreveu desse jeito para subestituir a nossão de “certo e errado” pela de “adequado e inadequado”. Vai ver que quis livrar a cara do Lula que agora vive dando palestas e fala muita coisa inadequada. Só que a Gramatica eziste para encinar agente como falar e escrever corretamente no idioma portugues. A Gramática é uma espéce de Constituissão do edioma pátrio e para ela não existe essa coisa de adequado e inadequado. Ou você segue direitinho a Constituição ou você está fora da lei - como se diz? - magna.
Diante do pobrema um acessor do Minestério declarou que “o ministro Fernando Adade não faz análise dos livros didáticos”. E quem pediu a ele pra fazer? Ele é um homem muito ocupado, mas deve ter alguém que fassa por ele e esse alguém com certesa só conhece a linguajem horal. O asceçor afirmou ainda que o Minestério não é dono da Verdade e o ministro seria um tirano se disseçe o que está certo e o que está errado. Que arjumento absurdo! Ele não tem que dizer nada. Tem é que ficar caladinho por causa que quem dis o que está certo é a Gramática. Até segunda ordem a Gramática é que é a dona da verdade e o Minestério que é da Educassão deve ser o primeiro a respeitar.
MAIS UMA OBRA DO PT: País perde 6 posições em ranking que avalia ambiente de negócios; baixa produtividade e altos custos pesam
PT SAUDAÇÕES! |
País perde 6 posições em ranking que avalia ambiente de negócios; baixa produtividade e altos custos pesam
Infraestrutura ruim e ineficiência do governo são pontos fracos; EUA e Hong Kong lideram lista de 59 países
Natália Paiva- Folha de São Paulo
Baixa produtividade e alto custo de vida se somaram a velhos problemas (como sobrecarga tributária e infraestrutura ruim) e derrubaram a posição do Brasil no ranking global de competitividade.
Em um ano, o Brasil perdeu seis posições -só Grécia e África do Sul perderam mais- e foi passado por México, Peru, Itália, Filipinas, Turquia e Emirados Árabes. É o quarto da América Latina, atrás também do Chile.
A oitava economia mundial ocupa o 44º lugar entre 59 países. Os EUA voltaram ao topo, dividido com Hong Kong (em 2010, haviam perdido para Cingapura).
O estudo, que mede o ambiente de negócios, foi feito pelo Instituto Internacional para o Desenvolvimento da Administração, da Suíça, em parceria no Brasil com a Fundação Dom Cabral. Ele considera dados oficiais e entrevistas com empresários.
O Brasil se destacou positivamente em dois subfatores. O primeiro foi Mercado de Trabalho (geração de empregos), em que saiu do 33º para o 9º lugar, bem longe do 44º de 2007. O outro foi Investimento Internacional (do 42º para o 19ª), atraído pelo bom desempenho econômico do país e por seus juros altos.
"Mas os empregos gerados são em setores de baixa agregação de valor, que vão gerar pouco em relação ao PIB (Produto Interno Bruto). E os investimentos que entraram foram para fazer oferta ao mercado doméstico ou para ganhos financeiros, não em infraestrutura ou indústria de alto valor", afirma Carlos Arruda, da Dom Cabral.
Foi no subfator Produtividade e Eficiência que o Brasil mais caiu: do 28º para o 52º lugar, voltando ao patamar de 2007 (53º). No estudo, a produtividade considera o reflexo da alta do número de trabalhadores sobre o PIB.
CÂMBIO
Para Arruda, essa discrepância, aliada a um câmbio desfavorável à indústria, pode levar a um círculo vicioso.
A massa desqualificada consome cada vez mais -e com mais crédito a juros altos disponível.
"Com real valorizado e salário alto, fica muito caro produzir para o mercado doméstico; a importação é mais fácil. Daí haver fabricantes preferindo importar." À indústria brasileira restaria o nicho de baixo valor.
Para José Márcio Camargo, professor da PUC-RJ, uma força de trabalho pouco educada invariavelmente leva à baixa produtividade.
Ou seja, "se quiser ter um trabalho com elevado nível de produtividade, é preciso investir pesadamente em educação".
"Você incorpora trabalhador com baixa produtividade e tem de pagar muito porque o mercado está superaquecido. É a principal razão no trabalho pela qual o Brasil não pode crescer mais que 4,5% no longo prazo", afirma.
Além de produtividade e preço (custo de vida alto), as principais fraquezas seguem as mesmas: falta de eficiência do governo em todas as esferas (55ª posição) e infraestrutura ruim (51ª), segmento que inclui logística, tecnologia, ciência, educação, saúde e ambiente. A diferença entre a eficiência privada e a governamental é maior no Brasil: 26 posições.
Leis defasadas, carga tributária alta e burocracia excessiva seguem como travas.
"Coisas clássicas, que qualquer sistema tributário já resolveu há anos, nossas empresas ainda enfrentam. É mais capital de giro, custo e incerteza jurídica", afirma José Augusto Fernandes, diretor-executivo da CNI.
O Ministério do Desenvolvimento não comentou o estudo. Na semana passada, o governo criou a Câmara de Políticas de Gestão, Desempenho e Competitividade, presidida pelo empresário Jorge Gerdau.
Palocci não está acima da Constituição.
Há um ponto importante em jogo: nesse meio tempo em que seus bens multiplicaram 20 vezes, Palocci era deputado federal. Impedido, pelo artigo 54 da Constituição, de "firmar ou manter contrato com pessoa jurídica de direito público, autarquia, empresa pública, sociedade de economia mista ou empresa concessionária de serviço público".Isso quer dizer que sua empresa de consultoria teria limitações para prestar serviços de qualquer natureza, sendo necessário, portanto, que o ministro esclareça que não infringiu a lei. Cláusulas contratuais de confidencialidade não podem se sobrepor à Constituição.
Leia aqui a coluna publicada hoje por Dora Kramer, no Estado de São Paulo.
Antônio Palocci Roriz.
"À falta disso, cada qual fica livre para especular sobre a origem dos recursos do ministro. Nesse sentido, é um escândalo dentro do escândalo a afirmação de Gilberto Carvalho de que "sobre o passado (de Palocci), não cabe ao governo fazer nenhum tipo de investigação". Carvalho é tido pela companheirada como pessoa íntegra (além de religiosa). Para declarar o caso encerrado, inspirou-se no titular da comissão de ética do governo e ex-presidente do STF, Sepúlveda Pertence, outro de quem falam bem. "Não nos cabe indagar", disse ele, "a história da fortuna dos pobres e dos ricos que se tornaram ministro." É a "ética Jaqueline" deste governo. Jaqueline, a deputada filha do notório Joaquim Roriz, é aquela que diz que os seus pares não podem processá-la por quebra de decoro porque, ao ser flagrada recebendo uma bolada ilícita, não havia ainda sido eleita."
Leia aqui o editorial de hoje do Estado de São Paulo
Para ganhar R$ 7,5 mi , Palocci teria que ser um Mailson umas 200 vezes em 3 anos.
Ex-ministros da Fazenda e ex-presidentes do Banco Central cobram de R$ 10 mil a R$ 30 mil por palestra quando o evento é no Brasil, segundo um ex-ministro da Fazenda. O preço médio é de R$ 20 mil. Quando é no exterior, o valor pode ir a R$ 40 mil ou R$ 50 mil. O ministro Antonio Palocci, porém, diz que sua empresa, Projeto, faz consultoria, e não palestras.
- Cobro de R$ 13 mil a R$ 27 mil por palestra. Tanto faz a palestra ser num almoço com executivos ou num auditório mais amplo. O preço é cobrado de acordo com o tempo de duração do evento, algo em torno de uma hora e meia - disse o ex-ministro da Fazenda Mailson da Nóbrega. Fontes de um banco que tem a prática de contratar ex-ministros para seminários ou palestras com executivos para discutir cenários informaram que o preço cobrado pode variar de R$ 5 mil a R$ 15 mil por palestra. Esses valores são pagos quando a palestra é realizada em um almoço interno, para os diretores da empresa. Quando é palestra num auditório, com grande número de convidados, um ex-ministro ou ex-presidente do BC cobra até R$ 50 mil no máximo.
Só ex-presidentes da República cobram mais. O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso cobra R$ 100 mil. O ex-presidente Lula cobra mais, de R$ 150 mil a R$ 250 mil por palestra. Mas, no caso de consultorias, os valores podem ser muito maiores, dependendo da complexidade do caso, segundo explicou o ex-ministro Mailson da Nóbrega, que tem a empresa de consultoria Tendências: - Temos clientes regulares que pagam mensalidades de R$ 2 mil a R$ 10 mil por mês. Mas nosso portfólio é muito diversificado. Para se fazer um estudo de embasamento de um parecer ou estudo de mercado, os preços podem ir de R$ 50 mil a R$ 200 mil. Mas, quando o caso é mais complexo, que exige semanas de estudos, com diversos profissionais, juristas etc., os valores chegam a R$ 500 mil, R$ 800 mil - disse ele. (De O Globo)
Manifestação anti-PLC 122 em 1 de junho de 2011
Se “o juízo começa pela casa de Deus”, é preciso avisar aos pastores que suas prostituições políticas não ficarão impunes diante de Deus
Julio Severo
Silas Malafaia, em seu programa de TV, convocou a população para se manifestar contra o PLC 122 em 1 de junho de 2011 em Brasília.
É dever de todo cristão apoiar essa iniciativa.
Ainda que você discorde de Malafaia doutrinariamente, o evento não tem caráter doutrinário. É a defesa de podermos falar contra o pecado sem ameaça de prisão.
Se os amantes da sodomia têm liberdade de proclamar a sodomia em todos os lugares da sociedade, inclusive para nossos filhos na escola, por que tirar nosso direito de discordar?
Se os amantes da sodomia estão recebendo apoio estatal para impor a sodomia sobre o Brasil, por que tirar nossa liberdade de rejeitar tais imposições?
Ainda que você discorde de Malafaia por causa do apoio que ele deu a Lula em duas eleições presidenciais e a Sérgio Cabral na eleição do Rio, essa batalha é maior do que as fraquezas do homem.
Contudo, você poder lembrar a Malafaia que, graças ao pecado político dele e de outros, o Brasil está na situação em que está. Aliás, a vasta maioria dos pastores que estarão com Malafaia no evento de 1 de junho fez como ele: apoiaram Lula nas duas eleições presidenciais.
Deus vai julgar o Brasil pela promoção e imposição da sodomia e outros pecados? Claro que sim. Mas a Bíblia deixa claro que o juízo começa pela casa de Deus. O juízo começará não pelo governo, nem pelo PT, mas por todos os pastores e igrejas que se prostituíram com o governo que está impondo a sodomia sobre o Brasil.
Portanto, no evento de 1 de junho, leve faixas contra o PLC 122, para mostrar para o Brasil que essa lei vergonhosa tem de voltar para a lata de lixo.
Leve também faixas contra a prostituição política, para mostrar aos pastores presentes que o Deus que vê o que o governo do Brasil está fazendo também viu o que eles fizeram para ajudar a estabelecer esse governo, fazendo alianças por amor ao dinheiro.
Leve faixas para denunciar o governo da Dilma, que mal começou e já fez o seguinte decreto presidencial colocando o governo federal para instituir e patrocinar diretamente, com o dinheiro do povo brasileiro, um grande evento homossexual em Brasília:
Diário Oficial da União Nº 95, quinta-feira, 19 de maio de 2011 ISSN 1677-7042 7
DECRETO DE 18 DE MAIO DE 2011
Convoca a II Conferência Nacional de Políticas Públicas e Direitos Humanos de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais - LGBT.
A PRESIDENTA DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, inciso VI, alínea "a", da Constituição,
D E C R E T A :
Art. 1o Fica convocada a II Conferência Nacional de Políticas Públicas e Direitos Humanos de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais - LGBT, que será realizada em Brasília, Distrito Federal, no período de 15 a 18 de dezembro de 2011, com o tema "Por um país livre da pobreza e da discriminação: promovendo a cidadania LGBT".
Parágrafo único. A II Conferência Nacional de Políticas Públicas e Direitos Humanos de LGBT será realizada sob a coordenação conjunta da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República e do Conselho Nacional de Combate à Discriminação, e terá os seguintes objetivos:
I - avaliar e propor as diretrizes para a implementação de políticas públicas voltadas ao combate à discriminação e à promoção dos direitos humanos e cidadania da população LGBT no Brasil;
II - avaliar a implementação e execução do Plano Nacional de Promoção da Cidadania e Direitos Humanos de LGBT e propor estratégias para seu fortalecimento; e
III - propor diretrizes para a implementação de políticas públicas de combate à pobreza e à discriminação da população LGBT.
Art. 2o A II Conferência Nacional de Políticas Públicas e
Direitos Humanos de LGBT será presidida pela Ministra de Estado
Chefe da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República e, em sua ausência ou impedimento, pelo Secretário Nacional de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos.
Art. 3o As etapas municipais da II Conferência Nacional de
Políticas Públicas e Direitos Humanos de LGBT serão realizadas no período de 1o de junho de 2011 a 31 de agosto de 2011.
Art. 4o As etapas estaduais da II Conferência Nacional de Políticas Públicas e Direitos Humanos de LGBT serão realizadas até o dia 31 de outubro de 2011.
Art. 5o O regimento interno da II Conferência Nacional de Políticas Públicas e Direitos Humanos de LGBT será proposto pelo Conselho Nacional de Combate à Discriminação e Promoção dos Direitos de LGBT e aprovado pela Ministra de Estado Chefe da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República.
Art. 6o As despesas com a organização e realização da etapa nacional da II Conferência Nacional de Políticas Públicas e Direitos Humanos de LGBT correrão por conta dos recursos orçamentários da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República.
Art. 7o Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 18 de maio de 2011; 190o da Independência e 123º da República.
DILMA ROUSSEFF
Maria do Rosário Nunes
Leve também faixas para mostrar aos pastores que apoiaram e apoiam Dilma declarando que eles terão de prestar contas a Deus por sua infidelidade.
Se o juízo começa pela casa de Deus, é preciso avisar aos pastores que suas prostituições políticas não ficarão impunes diante de Deus.
A todos os que não puderem estar no evento de Malafaia em Brasília, orem! Orem para que Deus fale com todos ali, para que haja choro, arrependimento e renúncia.
Depois desse preparo, que força das trevas seria maior do que o povo de Deus?
Fonte: www.juliosevero.com
Reinaldo Azevedo denuncia o PLC 122
O PLC 122 é um monstrengo de aberração tão ridículo e tirânico que seu lugar na história do museu das esquisitices e genocídio cerebral do século XXI já está garantido. Mas vejam agora o texto completo de Reinaldo Azevedo:
O Jornal da Globo apresentou ontem uma reportagem sobre a PL 122, a tal lei que criminaliza a homofobia. No senado, militantes gays — a militância gay, já disse, está para os homossexuais como o MST está para o trabalhador rural — se reuniram para defender o texto, tendo como sacerdotisa a senadora Marta Suplicy (PT-SP), a mesma que disse bobagens estonteantes ontem em defesa de Antônio Palocci (ver posts abaixo). Ela estava sendo “progressista” nos dois casos, tá?
A reportagem fazia parecer que as pessoas estão apenas empenhadas na defesa de direitos e que o texto, se aprovado, não terá conseqüências que dizem respeito à democracia. A PL 122, sob o pretexto de defender os homossexuais, oficializa a censura no país. Já demonstrei isso mais de uma vez.
Marta teve uma idéia genial, bem Marta!, para resolver o problema da liberdade religiosa, por exemplo. As pessoas poderão falar contra o casamento gay, mas só dentro dos templos! Fora deles, estariam sujeitos à pena de reclusão, num crime que passaria a ser considerado inafiançável e imprescritível, como o racismo. Se nem a cor de pele é raça — somos todos da raça humana! —, a condição sexual passará a ser.
Como é fabulosa essa Marta Suplicy! Se nos EUA, seria fulminada, de cara, pela Primeira Emenda, aquela que proíbe o Congresso de legislar sobre liberdade de expressão e liberdade religiosa. Ela faz as duas coisas! No Brasil, o jornalismo também concluiu que a Primeira Emenda é coisa de americano… Fala-se da PL 122 como se ela estivesse apenas garantindo direitos, jamais agredindo-os.
Vai ser aprovado? Sei lá eu! A pressão da imprensa sobre o Senado é grande. Aprovada a lei, o Brasil vai se transformar numa indústria de ações judiciais. O texto permitirá que pessoas sejam denunciadas ou por demitirem gays das empresas — ou por não os admitirem, ainda que por outros motivos nos dois casos. Um professor “transgênero” poderá alegar que não foi contratado pela escolinha de educação infantil porque o diretor não passa de um preconceituoso…
Não só isso. Ainda que o suposto ofendido não faça a denúncia, um terceiro poderá fazê-la. O texto permite que se acuse alguém de homofobia porque o acusador se sentiu “subjetivamente” atingido, entenderam? Esses absurdos partem do princípio, falso, de que inexistem leis para punir agressões aos gays. Estatísticas furadas são usadas para fazer proselitismo, como aquelas que indicam que este seria um dos países do mundo que mais assassinam gays. Qualquer delegacia de polícia sabe que boa parte dos crimes dessa natureza é cometida por garotos de programa, que são também… gays! Ou não? Esses “profissionais” seriam o quê? Prestadores heterossexuais de serviços? Se essas ocorrências servem para afirmar que o Brasil é um dos países que mais matam gays, será preciso admitir, então, que é um dos que mais têm gays assassinos. Uma e outra coisa são falsas.
Mas volto a Marta. Esta iluminista acha que liberdade religiosa tem hora e lugar, compreenderam? Dentro dos templos e igrejas, os crentes poderão professar a sua fé, como atividade quase clandestina; fora de lá, não!
Fonte: Reinaldo Azevedo
Divulgação: www.juliosevero.com
quarta-feira, 18 de maio de 2011
Ministro da Educação diz que não há motivos para censurar livro que admite erros
O ministro da Educação, Fernando Haddad, afirmou nesta terça-feira, 17, que não há motivo para censurar os livros didáticos que admitem erros de português. A obra “Por uma Vida Melhor”, faz parte da “Coleção Viver” e é voltado para a educação de jovens e adultos.
Em entrevista à rádio CBN, o ministro defendeu os exercícios propostos pelo livro, que trazem frases como “nós pega o peixe” e “os livro”, dizendo que os estudantes aprenderão de forma gradual, partindo da maneira como eles falam até chegar a usarem corretamente a norma culta. “Estamos envoltos em uma falsa polêmica. Ninguém está propondo ensinar o errado”, argumentou.
Haddad disse ainda que é necessário fortalecer os vínculos com a norma culta, para que o estudante possa fazer o melhor uso da linguagem para se comunicar, em diferentes situações. Além disso, ele destacou que não há “ingerência governamental” no processo de escolha dos livros didáticos. Segundo ele, as obras enviadas ao Ministério da Educação (MEC) são entregues para comissões compostas de professores universitários que avaliam os livros e fazem uma lista com os aprovados para que cada escola escolha o material.
Heloísa Ramos, uma das autoras de “Por uma Vida Melhor”, disse que a obra propõe que se aceite dentro das salas de aula todo o tipo de linguagem, em vez de reprimir as pessoas que usam linguagem popular. “Não queremos ensinar errado, mas deixar claro que cada linguagem é adequada para uma situação. A escola tem que ter currículo que ensine de forma gradual”, defende.
Roberto Requião (PMDB-PR), presidente da Comissão de Educação e Cultura do Senado, anunciou nesta terça-feira, que Haddad será convidado a comparecer a audiência pública no Senado para debater o livro com frases que contrariam a norma culta. Também nesta terça-feira, uma audiência pública discutiu “críticas ao governo de Fernando Henrique Cardoso e elogios ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva” nos livros didáticos aprovados pelo MEC, e o tema do uso da língua será incluído no próximo debate. O ministro não compareceu e não apresentou justificativa para a ausência.
Ponha-se no seu lugar, ministro Palocci.
Em nota oficial, para tentar justificar o injustificável, Antônio Palocci se compara a grandes nomes da economia nacional que, antes ou depois do governo, atuavam ou passaram a atuar na iniciativa privada. Ele, sindicalista, vereador desde os 28 anos, que jamais teve atividade na iniciativa privada. Vejam o que ele diz:
No mercado de capitais e em outros setores, a passagem por Ministério da Fazenda, BNDES ou Banco Central proporciona uma experiência única que dá enorme valor a estes profissionais mo mercado. Não por outra razão, muitos se tornaram em poucos anos, banqueiros como os ex-presidentes do BC e BNDES Pérsio Arida e André Lara Rezende, diretores de instituições financeiras como o ex-ministro Pedro Malan ou consultores de prestígio como ex-ministro Mailson da Nóbrega.
E mais adiante:
Muitos ministros importantes também fizeram o percurso inverso, vieram do setor privado para o governo, tomando as precauções devidas para evitar conflitos de interesse, como o ex-ministro Alcides Tápias, ex-diretor de importante instituição financeira, os ex-presidentes do BC Armínio Fraga, antes gestor de um grande fundo de investimentos internacional e Henrique Meirelles, com longa trajetória no mercado financeiro. Os mecanismos utilizados pelo ministro Palocci para impedir qualquer conflito de interesses foram os mesmos adotados pelos citados.
Palocci, assim, tenta se escudar em gente do ramo. Por que a sua empresa não tem um site? Por que ela não divulga os seus clientes? Todo mundo sabe quem são os clientes das empresas dos acima nominados. Quem são os seus clientes, Antônio Palocci Filho? É isso que o Brasil quer saber. Os clientes do Arida, do Fraga, do Mailson, todo mundo sabe quem são. E os seus, quem são? Que tipo de serviço você prestou? Os serviços deles todo mundo sabe quais são. Vamos lá, abre a contabilidade, Antônio Palocci Filho.
Lula: amanhã, palestra para bilionários; depois de amanhã, para golpistas de esquerda da América Latina
Isso e que é ecletismo. Leiam o que vai abaixo. Volto em seguida:
Lula faz palestra para bilionários e herdeiros em ilha na Bahia
Por Bernardo Mello Franco, na Folha Online:
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva fará palestra nesta quarta-feira numa reunião de bilionários latinoamericanos e seus herdeiros na ilha de Comandatuba, na Bahia. Ele foi contratado para participar do 9º Encontro de Empresários da América Latina –Pais e Filhos. O valor do cachê não foi divulgado. Lula tem cobrado em torno de R$ 200 mil para fazer palestras para bancos e multinacionais no país. O evento desta quarta é promovido pelo mexicano Carlos Slim, o homem mais rico do mundo, com patrimônio estimado em US$ 74 bilhões pela revista “Forbes”.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva fará palestra nesta quarta-feira numa reunião de bilionários latinoamericanos e seus herdeiros na ilha de Comandatuba, na Bahia. Ele foi contratado para participar do 9º Encontro de Empresários da América Latina –Pais e Filhos. O valor do cachê não foi divulgado. Lula tem cobrado em torno de R$ 200 mil para fazer palestras para bancos e multinacionais no país. O evento desta quarta é promovido pelo mexicano Carlos Slim, o homem mais rico do mundo, com patrimônio estimado em US$ 74 bilhões pela revista “Forbes”.
O bilionário Eike Batista é esperado com seu filho Thor. Também estão na lista de convidados Abílio Diniz (Pão de Açúcar), Roberto Irineu Marinho (Organizações Globo) e Joseph Safra (Banco Safra), todos acompanhados dos filhos. Na quinta-feira, Lula viaja para a Nicarágua, onde participa da reunião anual do Foro de São Paulo, que reúne os maiores partidos de esquerda do continente.
VolteiFernando Barros e Silva, colunista da Folha, escreveu hoje sobre o apartamentão de Antônio Palocci. O primeiro parágrafo:
“O ministro Antonio Palocci comprou um apartamento de 502 m² nos Jardins. Estilo neoclássico. Tudo bem, gosto não se discute. Mas até nisso, no prazer de novo rico pela ostentação, o PT se confunde com a direita.”
“O ministro Antonio Palocci comprou um apartamento de 502 m² nos Jardins. Estilo neoclássico. Tudo bem, gosto não se discute. Mas até nisso, no prazer de novo rico pela ostentação, o PT se confunde com a direita.”
Quando a direita faz alguma bobagem, Barros e Silva a critica. Quando ele aponta algum comportamento reprovável na esquerda — Palocci, para todos os efeitos, é capa-preta de um partido que se reafirmou “socialista” em seu último congresso —, a direita apanha de novo. Uma de suas características seria o “prazer de novo rico pela ostentação”.
A consideração permite muitas ilações e indagações. Uma delas é a de que o rico de raiz não é ostentador. Não fica claro se o dinheiro velho tende a ser mais progressista que o dinheiro novo ou se a riqueza antiga forma a direita enrustida. Em qualquer hipótese, a gente nota que o colunista acredita que os defeitos de Palocci são certamente aqueles que o aproximariam da direita. Nem quero indagar de onde procedem as virtudes… E uma notinha à margem: por uma questão de simples oposição — ou posição — estrutural, é sempre o velho rico quem ataca o novo rico. Eu, por exemplo, que sou um velho pobre sem ser um novo rico, aplaudo essa gente esforçada, ainda que não adote o seu mesmo quadro na parede.
Engraçado, né? Somos todos favoráveis à mobilidade social, desde que pobre continue conformado com a pobreza. Se ele ascende um pouco, é logo acusado de ser um analfabeto arquitetural. É uma concepção aristocrática de mundo. Se nasceu sem berço, não tem cura. O máximo aceitável para um pobre é se tornar um teórico da pobreza… Mas vamos ao ponto. Acabei tomando um desvio, ou nem tanto, porque algumas considerações de Barros e Silva sempre me inspiram.
Olhem lá: Eike Batista entre os bilionários… Tsc, tsc, tsc… Como exclamaria Narcisa Tamborideguy: “Eike loucura!” Eu acho seu dinheiro novo demais para estar entre os selecionados para ouvir os ensinamentos de um velho bolchevique como Luiz Inácio Lula da Silva, o homem que converteu a luta de classes numa grande janela de oportunidades para si mesmo e para seus companheiros. Ou por outra: Lula fez do confronto entre ricos e pobres um “asset”, como dizem os novos ricos do mercado. E quem valorizou enormemente o que ele tinha a vender foram justamente os teóricos do reacionarismo das elites. Como ele soube vender adequadamente o confronto, compareceu depois com a resposta para a conciliação.
Lula inventou um sistema no Brasil: a desigualdade distributivista. E todos estão muito felizes.
E esse Che Guevara de mercado não pára. Depois de falar aos bilionários, vai cuidar da “revolução” latino-americana no Fórum de São Paulo, que reúne algumas das grandes bestas do continente, algumas delas empenhadas na construção ou consolidação de regimes de força em seus respectivos países, a exemplo de Hugo Chávez, Rafael Correa, Evo Morales e Daniel Ortega. Em Comandatuba, dirá por que o PT foi a melhor coisa que poderia ter acontecido aos bilionários; no Fórum, por que é preciso encostar os bilionários na parede.
Talvez Barros e Silva considere que a vocação dinheirista de Lula é coisa de direita. Eu não tenho dúvida de que esse discurso com um caráter de dupla face é coisa de esquerda.
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