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quinta-feira, 19 de maio de 2011

Para ganhar R$ 7,5 mi , Palocci teria que ser um Mailson umas 200 vezes em 3 anos.


Ex-ministros da Fazenda e ex-presidentes do Banco Central cobram de R$ 10 mil a R$ 30 mil por palestra quando o evento é no Brasil, segundo um ex-ministro da Fazenda. O preço médio é de R$ 20 mil. Quando é no exterior, o valor pode ir a R$ 40 mil ou R$ 50 mil. O ministro Antonio Palocci, porém, diz que sua empresa, Projeto, faz consultoria, e não palestras. 

- Cobro de R$ 13 mil a R$ 27 mil por palestra. Tanto faz a palestra ser num almoço com executivos ou num auditório mais amplo. O preço é cobrado de acordo com o tempo de duração do evento, algo em torno de uma hora e meia - disse o ex-ministro da Fazenda Mailson da Nóbrega. Fontes de um banco que tem a prática de contratar ex-ministros para seminários ou palestras com executivos para discutir cenários informaram que o preço cobrado pode variar de R$ 5 mil a R$ 15 mil por palestra. Esses valores são pagos quando a palestra é realizada em um almoço interno, para os diretores da empresa. Quando é palestra num auditório, com grande número de convidados, um ex-ministro ou ex-presidente do BC cobra até R$ 50 mil no máximo. 

Só ex-presidentes da República cobram mais. O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso cobra R$ 100 mil. O ex-presidente Lula cobra mais, de R$ 150 mil a R$ 250 mil por palestra. Mas, no caso de consultorias, os valores podem ser muito maiores, dependendo da complexidade do caso, segundo explicou o ex-ministro Mailson da Nóbrega, que tem a empresa de consultoria Tendências: - Temos clientes regulares que pagam mensalidades de R$ 2 mil a R$ 10 mil por mês. Mas nosso portfólio é muito diversificado. Para se fazer um estudo de embasamento de um parecer ou estudo de mercado, os preços podem ir de R$ 50 mil a R$ 200 mil. Mas, quando o caso é mais complexo, que exige semanas de estudos, com diversos profissionais, juristas etc., os valores chegam a R$ 500 mil, R$ 800 mil - disse ele. (De O Globo)

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