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sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Educação ou deformação?


Olavo de Carvalho
O pronunciamento do MEC, que considerou inconstitucional a legalização do homeschooling por violar o direito de todos à educação gratuita, é só mais um exemplo do barbarismo que, a pretexto de educar nossos filhos, lhes impõe todo um sistema de deformidades mentais e morais para fazer deles idiotas criminosos à imagem e semelhança de nossos governantes.
Lembrem o que eu disse dias atrás, sobre as afirmações que não podem ser discutidas, apenas analisadas como sintomas da demência que as produziu. O parecer do MEC sobre ohomeschooling inclui-se nitidamente nessa categoria. Desde logo, um direito que, sob as penas da lei, se imponha ao seu alegado beneficiário como uma obrigação, não é de maneira alguma um direito. Direito, como bem explicava Simone Weil, é obrigação reversa: se tenho um direito, é porque alguém tem uma obrigação para comigo. Ter direito a um salário é ter um empregador que está obrigado a pagá-lo. Se, ao contrário, sou eu mesmo o titular do direito e da obrigação de satisfazê-lo, é claro que não tenho direito nenhum, apenas a obrigação. É assim que os luminares do MEC entendem a educação gratuita: as pobres crianças brasileiras, por serem titulares desse direito, são obrigadas a engolir a cafajestada estatal inteira que se transmite nas escolas, sob pena de que seus pais sejam enviados à cadeia. Isso não é um direito: é uma imposição e um castigo. Para sofrê-lo, basta ser criança e inocente.
O pior é que os apologistas dessa coisa nem reparam na impropriedade do vocabulário com que a defendem, indício não só de suas más intenções como também da sua falta da cultura superior indispensável aos cargos que ocupam na Educação nacional. Segundo a agência de notícias da Câmara dos Deputados, o diretor de Concepções e Orientações Curriculares do Ministério, Carlos Artexes Simões, acredita que "a obrigatoriedade de o Estado garantir o ensino fundamental, conforme prevê a Constituição, deve ser exercida na escola". Qual o nexo lógico que essa criatura crê enxergar entre a obrigação estatal de garantir isto ou aquilo e o direito de o governo mandar para a cadeia quem prescinda desse suposto benefício? Desde quando a obrigação de um se converte automaticamente em obrigação de outro, e, pior ainda, em obrigação do titular do direito correspondente? O Estado tem também a obrigação de garantir assistência médica: deveriam então ser processados e presos os cidadãos que recorram a um médico particular, poupando aos cofres públicos uma despesa desnecessária? O Estado tem a obrigação de pagar aposentadorias: nunca fui buscar a minha, à qual tenho direito há mais de uma década. Não fui buscá-la porque ainda estou forte e saudável, graças a Deus, e fico feliz de poupar ao Estado uma quantia que será melhor empregada em benefício de doentes e incapacitados. Devo ser preso por isso? Quanto custa ao Estado a educação de uma criança? Se um indivíduo tem seus impostos em dia e ainda, possuindo dons de educador, dá instrução a seus filhos em casa, cabe ao Estado ser grato ao cidadão exemplar que o auxilia duplamente, com seu dinheiro e com seus serviços, sem nada pedir em troca. Punir essa conduta honrosa é inversão total da moralidade. Sendo nosso governo o que é, não se poderia mesmo esperar dele outra coisa.
Em terceiro lugar, qual a oposição lógica que esses loucos crêem existir entre ohomeschooling e o direito à educação gratuita? Imaginam eles que os pais cobram mensalidades dos filhos para educá-los em casa? A coisa é de um contrasenso tão evidente que não percebê-lo à primeira vista indica deficiência mental.
Por fim, o próprio Carlos Artexes Simões não percebe a monstruosidade comunofascista que profere ao declarar que "a escola ainda é a vanguarda do ponto de vista do conhecimento necessário para a construção de um Estado republicano". Por que as crianças deveriam ser usadas como tijolos para a construção deste ou daquele regime político que interesse ao sr. Simões? Se o regime fosse monárquico, isso mudaria em alguma coisa o conteúdo das disciplinas essenciais, como gramática, aritmética e ciências? Mesmo a História e a informação básica sobre direitos humanos não têm por que ser alteradas conforme as preferências do regime. Bem ao contrário: qualquer regime que exista só se legitima na medida em que se submeta aos valores e critérios universais dos quais a educação é portadora, em vez de torcê-los para amoldá-los à política do dia. Como expressão da cultura, a educação deve moldar o governo, não este a educação. Transformar a cultura e a educação em instrumentos do Estado foi o que fizeram Stalin, Hitler, Mussolini, Mao, Fidel Castro e Pol-Pot. O sr. Simões defende essa concepção com a naturalidade sonsa de quem não é capaz de enxergar nada acima de uma política mesquinha, abjeta, oportunista. Talvez ele não o note, mas o que ele entende por educação é manipulação, é abuso intelectual de menores.
Mais desprezível ainda se torna a sua opinião quando ele acrescenta que a escola não visa só à educação, mas à socialização. Não sabe ele que tipo de socialização nossas crianças encontram nas escolas públicas? Não sabe que estas são fábricas de desajustados, de delinqüentes, de criminosos? Não sabe que, em nome da socialização, as condutas piores e mais violentas são ali incentivadas pelo próprio governo que ele representa? Não sabe que agredir professores, destruir o patrimônio das escolas, consumir drogas, entregar-se a obscenidades em público, são atos considerados normais e até desejáveis nessas instituições do inferno? Não sabe ele que há um crescimento proporcional direto da criminalidade infanto-juvenil à medida que se amplia a escolarização?
Por que se faz de inocente, defendendo a escola em abstrato, como um arquétipo platônico, fingindo ignorar a realidade miserável que as escolas públicas brasileiras impõem a seus alunos, ou melhor, às suas vítimas? Por que finge ignorar que, além da deformidade moral e social que ali aprendem, tudo o que os nossos estudantes adquirem nessas instituições é a formação necessária para tirar, sempre e sistematicamente, as piores notas do mundo nas avaliações internacionais?
Com que direito o fornecedor de lixo, de veneno, de dejetos, há de punir quem se recuse a ingeri-los, ou a dá-los a seus filhos?
O que se deve questionar não é o direito de os pais educarem seus filhos em casa: é o direito de politiqueiros e manipuladores ideológicos interferirem na educação das crianças brasileiras. É o próprio direito de o Estado mandar e desmandar numa instituição que o antecede de milênios e à qual ele deve o seu próprio ingresso na existência. Muito antes de que o Estado moderno aparecesse sequer como concepção abstrata, as escolas para crianças e adolescentes, anexas aos monastérios e catedrais (e nem falo das grandes universidades), já haviam alcançado um nível de perfeição que nunca mais puderam recuperar desde que a educação caiu sob o domínio dos políticos.
Se queremos melhorar a educação nacional, a primeira coisa que temos de fazer é tirá-la do controle de manipuladores e demagogos que não se educaram nem sequer a si próprios, a começar pelo sr. presidente da República, que se vangloria obscenamente de sua incapacidade de ler livros.
Publicado no Diário do Comércio com o título “Os novos demiurgos (2)”. Diário do Comércio, 23 de outubro de 2009
Sobre esse assunto, confira também o artigo Os novos demiurgos.
Divulgação: Blog Escola em Casa: http://www.escolaemcasa.blogspot.com

Promoção Total - As melhores promoções


Posted: 23 Oct 2009 06:37 AM PDT
As inscrições poderão ser feitas até às 18:00h do dia 11 de dezembro de 2009. Premiação: 1º lugar: 01 (um) Notebbok Sony Vaio VGN-NS220AH; 2º lugar: 01 (uma) Câmera Digital Panasonic, 8.1 MP; 3º lugar: 01 (um) Ipod Nano Apple 4GB. Para participar, o interessado deverá acessar o site www.pimaco.com/notasadesivas, preencher o cadastro completo, e enviar uma mensagem criativa na [...]

Posted: 23 Oct 2009 06:24 AM PDT
O nome do vencedor será divulgado pelo site da promoção, no dia 12 de dezembro de 2009. Premiação: 01 (um) smartphone Nokia N97 ou Apple Iphone 3GS. Para participar, o interessado deverá ter uma conta/perfil no twitter (a conta precisa ser aberta, ou seja, não pode ter updates protegidos), e “retwittar” (republicar ou, simplesmente, “RT”) em seu perfil [...]

Posted: 23 Oct 2009 06:07 AM PDT
Serão aceitas as respostas enviadas até o dia 20 de novembro de 2009. Premiação: As dez melhores respostas serão publicadas no blog e os autores receberão, via correio, um exemplar do livro “MICHAEL JACKSON, 50 ANOS DO ÍCONE DO POP”. Para participar envie e-mail para valdoresende@papolog.com.br, respondendo a questão: “Como eternizar um ídolo?”.  O resultado será publicado no dia [...]

Posted: 23 Oct 2009 05:55 AM PDT
A promoção é válida até o dia da prova, 15 de novembro de 2009. Premiação: 01 (um) vale- compras de R$ 500,00 na Paquetá Esportes. Para participar, os interessado deverão acessar o site www.cronometrando.com.br, efetuar o cadastro, e dar o palpite sobre o tempo que a equipe Cronometrando irá levar para completar a prova. Durante 45 dias uma equipe [...]

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Quem questiona evolui: Será que é possível construir um homem biônico?


O avanço tecnológico já traz esperanças para quem sofre de algum tipo de deficiência física com a possibilidade de se tornar novamente um ser completo. Pesquisas de universidades americanas, inglesas e brasileiras, desenvolvem novidades no campo de implantes e aparelhos que visam minimizar qualquer tipo de problema biológico, incrementando o organismo para torná-lo mais forte e resistente.

Parece ficção científica? A construção de um homem biônico depende da união de diversas áreas, como Engenharia Elétrica, Engenharia Mecânica e Ciência da Computação. Atualmente ainda não é possível construir um homem biônico completo, mas já temos condições de construir diversos órgãos artificiais para substituir ou auxiliar o sistema biológico danificado, restaurando funções motoras, auditivas, visuais, cardíaca, etc.

No curso de Engenharia Elétrica da FEI, você tem a oportunidade de cursar uma disciplina denominada Engenharia Biomédica, em que estudará as aplicações de Engenharia à área de saúde. Também poderá conhecer o Inácio, um robô humanóide em tamanho natural, projetado pelos alunos, para tocar bateria acústica.

Na Engenharia Mecânica é possível desenvolver todo o corpo de um homem biônico, avaliando e planejando sua mobilidade e funcionalidade. No curso de Ciência da Computação existem estudos muito avançados na área de Inteligência Artificial e que são testados pelos alunos em robôs.

Questionar sempre é importante, e todos sabemos que quem questiona evolui. A FEI estimula você a questionar sempre, debatendo idéias e conhecimentos para a evolução de novas tecnologias.
Utilize a área de comentários abaixo para mostrar seu conhecimento sobre este assunto, ou sobre qualquer outro assunto que julgue interessante.

Banco do Brasil deverá indenizar concurseiro por convocação irregular

O Banco do Brasil foi condenado a indenizar em R$ 26 mil um candidato do Distrito Federal aprovado em concurso público, por tê-lo convocado irregularmente. De acordo com a sentença proferida pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), o concurseiro foi chamado por uma funcionária do Banco do Brasil para tomar posse em uma agência de Alexânia (GO). Ele então largou o emprego e saiu da faculdade pública onde estudava.

Mas, uma semana depois, ele soube que houvera um erro — o banco havia lhe chamado para ocupar um cargo destinado a pessoas com deficiência. Para corrigir o equívoco, a instituição financeira retornou o nome do candidato à classificação da lista de aprovados. E o concurseiro ficou desempregado.

O juiz determinou que, além da indenização por danos morais, o Banco do Brasil deverá ressarcir ao concurseiro o equivalente aos salários que ele receberia caso tivesse mantido o emprego. O montante calculado é de R$ 5.564. Ainda cabe recurso contra a decisão.

Ladrão Interrompe Assalto Para Rezar com Vítima


Gregory Smith estava assaltando uma agência do banco Advance America em Indianápolis (EUA) quando uma funcionária começou a chorar e a rezar. Sensibilizado, o ladrão abraçou a vítima, ajoelhou-se e rezou durante dez minutos com ela. Após a oração, ele continuou o serviço e levou o dinheiro. A cena foi captada pelo circuito interno de vídeo. Durante a oração, a caixa tentou convencer o ladrão de que ele poderia se arrepender naquele momento e recomeçar a vida, desistindo do roubo. Não adiantou muito. O assaltante alegou que precisava alimentar o filho de 2 anos em casa. Mas ressaltou que pediu a Deus que iluminasse o caminho dele para que pudesse superar as dificuldades.
O criminoso decidiu se entregar à polícia depois que a sua mãe o viu na TV e o repreendeu pelo assalto.
LadrãoLadrão


Certidão Eleitoral ELETRÔNICA


Você ainda guarda aquelas tirinhas de papel ridículas para comprovar que votou nas últimas eleições? Afinal de contas sem essa comprovação não dá para tirar Passaporte, CTPS, etc. não é mesmo? 


Pois pode jogar todas as suas tirinhas no lixo! Basta apresentar a  Certidão de Quitação Eleitoral que não custa um centavo sequer e que você mesmo imprime  em casa. Basta acessar o site abaixo e preencher com os dados que você encontra no seu Título de Eleitor:


http://www.tse.gov.br/internet/servicos_eleitor/quitacao_blank.htm

Mulheres em reunião

As mulheres, em reunião mundial, resolveram fazer um complô contra os homens, e decretaram que, a partir daquela data, não iriam fazer mais nada em casa.

Três meses depois, em outra reunião, elas decidiram contar o que tinha acontecido daquela data em diante. Primeiro, a francesa:
- "Eu quando cheguei em casa fui logo dizendo ao meu marido que a partir de hoje não faço mais nada aqui em casa. Não cozinho um grão de arroz..."
- No 1º dia não vi nada. No 2º dia não vi nada. No 3º dia já o vi cozinhando seu arroz, fritando um ovo...e ele está pensando em abrir um a rotisserrie!!!

Aí a americana contou:
- "Quando cheguei em casa fui logo avisando a novidade. Não lavo mais uma peça de roupa. Nem uma cueca..."
- No 1º dia não vi nada. No 2º dia também não vi nada. No 3º dia já o vi indo para o tanque, lavando suas cuecas... ele já tem um sócio pra abrir uma lavanderia!!!

Aí foi a vez da brasileira, Raimundinha, nordestina, ali, do Ceará:
- "Chegando em casa já fui logo gritando forte, não faço mais porra nenhuma aqui em casa, mas nada mesmo..."
- No 1º dia não vi nada. No 2º dia não vi nada. No 3º dia continuei não vendo nada. No 4º dia fui voltando a enxergar, o olho já foi desinchando, e já dava pra ver o vulto dos meninos...

Promoção Total - As melhores promoções


Posted: 22 Oct 2009 05:41 AM PDT
Válida para as compras efetuadas até o dia 01 de novembro de 2009. Premiação: 170 (cento e setenta) cartões  Multicash, sem função de saque, no valor unitário de R$ 50,00 (cinquenta reais), para ser utilizado em compras nas Lojas e Postos participantes. 30 (trinta) certificados de Ouro no valor unitário de R$ 5.000,00 (cinco mil) reais. Poderão participar, os [...]

Posted: 22 Oct 2009 05:32 AM PDT
Participam da apuração todas as correspondências que chegarem nas seguintes datas: 1ª apuração: Até as 14h do dia 05/11/2009; 2ª apuração: A partir das 14h do dia 05/11/2009 até as 14h do dia 19/11/2009; 3ª apuração: A partir das 14h do dia 19/11/2009 até as 14h do dia 03/12/2009; 4ª apuração: A partir das 14h do dia 03/12/2009 até [...]

Posted: 22 Oct 2009 05:19 AM PDT
Os envelopes poderão ser depositados em urnas até o dia 23 de fevereiro de 2010. Premiação: 30 (trinta) Kits Arno; 06 (seis) Cozinhas Completas. Para participar, o interessado que adquirir qualquer um dos produtos participantes, deve juntar 02 (duas) de suas embalagens ou rótulos, envelopá-los,  escrevendo de forma legível, no rodapé, na frente do envelope, seus dados pessoais e [...]

Posted: 22 Oct 2009 05:03 AM PDT
Os participantes deverão depositar os cupons devidamente preenchidos, nas urnas de coleta localizadas nos estabelecimentos participantes até o dia 30 de novembro de 2009. Premiação: 1º prêmio: Automóvel, Honda CRV LX, 0KM, no valor de R$ 94.601,66; 2º prêmio: Automóvel, Honda Civic LX,  0KM, no valor de R$ 66.633,16; 3º prêmio: Automóvel, Honda Fit LX, 0KM, no valor de [...]

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Mulheres estão menos felizes do que nos anos 70

Nota de Julio Severo: O artigo seguinte, embora originário da revista Época, ligada a Globo, tem alguns trechos interessantes.

Martha Mendonça

Um estudo feito nos Estados Unidos, o General Social Survey, detectou que as mulheres estão mais tristes do que estavam há três décadas — e mais insatisfeitas com suas vidas do que os homens. Nos anos 70, quando começou a emancipação feminina, com entrada no mercado de trabalho, pílula anticoncepcional, liberdade sexual, elas se sentiram exultantes. Mas quanto mais conquistaram, mais responderam à pesquisa — que é feita desde 1972 — dizendo que estavam infelizes.

O assunto é o mais lido e comentado do site do New York Times, desde que a matéria Blue is the new Black foi publicada, na última sexta-feira. Leitores e leitoras não se cansam de enviar emails — alguns revoltados com a constatação. Outros reafirmando a ideia de que alguma coisa não vai bem no universo feminino. Os homens, ao contrário, de menos felizes há 30 anos, hoje se declaram mais satisfeitos com suas vidas do que as mulheres.

Quem analisou a pesquisa acredita que o resultado se deve a vários fatores: à complexidade biológica e hormonal das mulheres, somou-se as duplas e triplas jornadas a que elas se submetem e suas exigências de eficiência em todas as áreas. As mulheres têm mais demandas e cobram mais de si próprias. Se na década de 70 elas se cobravam em relação a beleza, filhos, jardins e jantares, agora elas se cobram em relação a beleza, filhos, jardins, jantares, trabalho, carreira, estudos, sexo, equilíbrio no casamento.

Pesquisador do Instituto Gallup e autor de livros sobre felicidade, Marcus Buckingham diz que as mulheres começam suas vidas mais seguras e satisfeitas do que os homens, mas, no que vão amadurecendo, vão ficando menos felizes. “As mulheres de hoje estão fazendo mais e sentindo menos”, afirma.

A matéria ressalta também a valorização da beleza e da juventude do nosso tempo, que afetam mais as mulheres do que os homens. Enquanto elas aumentam seu nível de estresse com cosméticos e tratamentos estéticos e cirúrgicos, os homens muitas vezes ficam mais atraentes com a maturidade. De acordo com o estudo, aos 39 anos as mulheres começam a ser menos felizes do que os homens com seus casamentos, aos 41 com suas finanças, e aos 44 com seus bens. A emancipação feminina também tirou das costas dos homens o peso da responsabilidade pelo sustento da família. Não sendo mais os únicos provedores, sentem-se mais livres e felizes.

Em seu blog no Huffington Post, a jornalista Arianna Huffington também analisa os dados da pesquisa. “Quando vemos o que ocorreu nestas últimas décadas, com as mulheres tendo mais liberdade, mais escolhas, mais oportunidades e mais dinheiro, temos que perguntar: o que está acontecendo?”

O resultado do estudo me lembrou de um post que coloquei aqui no blog há não muito tempo, sobre como as mulheres americanas não gostam de seus empregos e gostariam de poder ficar apenas cuidando da casa.

Será que vai chegar o dia em que as mulheres vão amaldiçoar o feminismo?

Fonte: Revista Época

Divulgação: www.juliosevero.com

Promoção Total - As melhores promoções

Promoção Liza e Você, Sua Vida Mais que Especial

Posted: 21 Oct 2009 06:34 AM PDT

Serão 03 apurações e as datas limite para o recebimento das cartas serão: 26/10/2009, 09/11/2009 e 24/11/2009. Premiação: - 09 (nove) cartões de compra Maestro, no valor unitário de R$ 200,00 (duzentos reais); - 03 (três) automóveis Fiat Palio Fire, 1.0, Flex, 2 portas, básico, sem opcionais, ano/modelo 2009/2010, pintura sólida, no valor unitário de R$ 23.131,90 (vinte [...]


Concurso Recreativo O Que o Mineiro tem?

Posted: 21 Oct 2009 06:27 AM PDT

Os cadastros deverão ser efetuados até o dia 31 de dezembro de 2009. Prêmios: Categoria indicação: 1º lugar: Um notebook Asus EEE PC 1000H Atom N270 1GB, 160GB WEB. Categoria vídeos: 1º lugar: 01 (um) notebook Acer 5516-5650 Athlon TF-20;. 2º lugar: 01 (uma) câmera Canon Powershot A-480; 3º lugar: 01 (um) MP4 2GB. Categoria fotos: 1º lugar: 01 (um) notebook Acer [...]


Concurso Cultural Revele Seu Segredo

Posted: 21 Oct 2009 06:18 AM PDT

As inscrições poderão ser feitas até o dia 06 de novembro de 2009. Premiação: Os 03 (três) ganhadores terão direito a 01 (uma) tarde de programação em um hotel cinco estrelas, na cidade do Rio de Janeiro, na companhia da modelo Luiza Brunet; Maquiagem, manicure e cabeleireiro; 01 kit de produtos L’Oréal Paris. Caso o ganhador resida [...]


Concurso Cultural Converse Art Collabs

Posted: 21 Oct 2009 06:13 AM PDT

Os cadastros podem ser feitos até o dia 03 de Novembro de 2009. Premiação: Os 3 (três) artistas “vitoriosos”, ganharão 01 (uma) cópia do seu respectivo tênis da linha Converse Art Collabs produzido com a respectiva estampa de sua autoria, e terão direito ainda a escolher 12 outros pares de tênis Converse do catálogo vigente, excluindo-se modelos [...]

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Números enormes: F-1 dobra dados a cada 2 anos

Asfalto

Uma média de 100 sensores instalados em apenas um carro da F-1 gera cerca de 6 a 8 GB de dados por final de semana de grande prêmio. Some a isso dois carros por equipe, alguns sistemas auxiliares a e o número coletado na telemetria pula para 24, 25 GB sem maiores problemas. “Um GP como Mônaco, mais lento, gera menos que Monza, que tem voltas mais longas”, explica Rod Nelson, engenheiro-chefe da AT&T Williams, que falou com este Zumo na tarde de ontem em Interlagos.

Fato é que as equipes de F-1 são megadependentes de tecnologia da informação (não é à toa que a AMD tirou o patrocínio, mas continua a mover a garagem da Ferrari, por exemplo). No caso da simbiose AT&T Williams, a troca envolve envio de dados minutos após cada treino via VPN usando a infra-estrutura da AT&T para a sede da Williams, na Inglaterra. Quanto mais rápido analisar as informações, mais rápido os engenheiros na pista ajustam o carro e, bem, os pilotos podem ter mais chances, explica Nelson.

Só que a temporada de 2010 da F-1 vai fazer as equipes correrem ainda mais atrás de infra de TI. Os porta-vozes da equipe (marketing, marketing esportivo, comunicação) fazem questão de, aham, comentar a redução imposta pela FIA no número de pessoas por time que poderão estar nas pistas no ano que vem. Se hoje a AT&T Williams traz, por GP, uns 55 profissionais, a partir do ano que vem serão, no máximo, 45. Pra uma equipe como essa, tudo bem, a redução não é das piores – mas imagine uma Ferrari que vai pra lá e pra cá com uns 100 membros?

“Aí vamos ter que melhorar a dinâmica do processso e passar ainda mais informações para o controle da missão. E, sim, vai aumentar o número de dados transmitidos, e isso precisa ocorrer no menor tempo possível. Em 2007, um final de semana gerava menos de 12 GB por carro. Em 2008, foram 16 GB, hoje estamos com 24. Acredito que esse número vai dobrar a cada dois anos, sem dúvidas”, diz o engenheiro.

Em tempo: Nico Rosberg, piloto da AT&T Williams, falou com a gente também. Estava tossindo bastante, por sinal. Fiz uma pergunta sobre uso pessoal de tecnologia e, bem, ele respondeu que usa muito e-mail no celular e Facebook, de modo um tanto lacônico.

Ah, sim, não tem fotos do paddock nem dos carros porque não era fotógrafo credenciado e só poderia tirar fotos de uso pessoal, e algumas delas estão no meu Flickr.

Primeiro sistema operacional 100% livre de erros está pronto

Inovação radical em software

Programas de computador representam o melhor exemplo de um produto que usufrui de inovações tecnológicas contínuas - daquelas que não chamam muito a atenção e geralmente não viram manchete, mas que estão melhorando continuamente os aplicativos, incorporando novas funcionalidades e atendendo às novas necessidades dos usuários.

Mas será que é possível que os programas de computador experimentem também inovações tecnológicas disruptivas - daquelas radicais, que viram manchete e mudam o caminho de uma determinada área?

Certamente que sim. A criação dos protocolos de comunicação que viabilizaram a Internet, sistemas operacionais com interfaces gráficas, o primeiro navegador de páginas web, protocolos da computação distribuída, todos são exemplos que tecnologias que mudaram o rumo da informática.

Software 100% livre de erros

É muito possível que estejamos agora frente a mais uma inovação nessa categoria de revolucionária na área de software.

Pesquisadores australianos relataram que, pela primeira vez, conseguiram provar com rigor matemático que o núcleo principal de um sistema operacional - tecnicamente conhecido como kernel - está 100% livre de erros de programação (bugs).

Isto significa que a parte principal do sistema operacional não estará sujeito a falhas, travamentos e nem a ataques que explorem falhas de segurança, que simplesmente não existem.

Mundo completamente novo

O avanço deverá ter implicações diretas no funcionamento e na segurança de computadores que controlam equipamentos que devem apresentar altíssima confiabilidade, como aparelhagens médicas de exames e cirurgias robotizadas, sistemas aeroespaciais e servidores de informática de missão crítica.

"Eu acredito que não é um exagero afirmar que nosso sistema abre um mundo completamente novo no que diz respeito à construção de novos sistemas altamente confiáveis e seguros," diz o Dr. Gernot Heiser, coordenador da equipe que desenvolveu a nova técnica.

Não se trata apenas de uma verificação intensiva do código contra erros específicos. O sistema de verificação garante que o kernel atende inteiramente a toda a sua especificação, não se desviando dela em todos os aspectos, incluindo a funcionalidade e a segurança

Software livre de erros

Uma regra no mundo do software - não-científica, mas largamente citada - é que há 10 bugs para cada mil linhas de código de um programa. Programas mais maduros e mantidos por grandes equipes certamente têm menos, mas nenhum engenheiro ou programador em bom juízo se arriscaria a dizer que seu sistema é 100% livre de erros.

Isto mostra o significado do feito alcançado pelos pesquisadores australianos, comprovando matematicamente a correção de um kernel desenvolvido em linguagem C por uma equipe de seis pessoas ao longo de seis anos.

Esta é a primeira vez que se demonstra de forma conclusiva que é possível construir programas de computador totalmente livres de erros.

A correção do programa também significa que ele está imune a todos os tipos mais comuns de ataques, como os chamados buffer overflows, um forma de ataque na qual os hackers tomam controle dos programas injetando pequenas porções de código malicioso.

Sistema operacional embarcado

O usuário de computadores tradicionais deverá esperar um pouco antes de poder usufruir do acréscimo de segurança e confiabilidade oferecido por um sistema operacional livre de erros.

O kernel 100% correto pertence a um sistema operacional do tipo embarcado (embedded system), que roda em computadores dedicados a tarefas específicas.

A nova técnica de verificação, contudo, poderá ser utilizada no desenvolvimento de qualquer outro programa, seja um sistema operacional ou outro aplicativo qualquer.

Fonte: http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=primeiro-sistema-operacional-100-livre-erros-esta-pronto&id=010150091020

Tacadas torturantes - a verdade sobre o aquecimento global


Missing science:modelos climáticos deturpados

Em seu livro Heaven and Earth: Global Warming, the Missing Science, o Prof. Ian Plimer, geólogo e climatologista australiano, citado em artigos anteriores, refere-se aos modelos climáticos computacionais por diversas vezes e nunca de maneira lisonjeira.

Numa delas, ele diz: “[E]sses modelos nada tem a ver com ciência ou empirismo, mas sim com a tortura dos dados, até que estes finalmente confessem”.

Um dos mais notórios e infames modelos climáticos resultou num gráfico que ficou conhecido como o “Taco de Hóquei” (Hockey Stick). Seus autores, uma equipe liderada pelo cientista americano Michael Mann, quase que imediatamente ganharam fama, dinheiro e prestígio: publicado em 1998-99, foi incorporado ao terceiro relatório do IPCC-ONU, em 2001. De lá para cá, o tal modelo já foi refutado e desacreditado diversas vezes e por vários cientistas. Na verdade, talvez tenha sido o documento “científico” mais refutado da história da ciência.

Gráficos manipulados são a chave do dinheiro para a campanha catrastrofista de muitos ecologistas

Acontece que esse gráfico/modelo computacional é peça chave da estratégia de desinformação dos interessados em obter vantagens políticas e financeiras do alarmismo infundado sobre o aquecimento global antropogênico (AGA). Prova disto é que agora em setembro de 2009, o Dr. Mann lançou um “novo” gráfico, em mais uma tacada fraudulenta. Afinal, por que desistir de uma má idéia se ela é lucrativa? O absurdo foi rechaçado de imediato e o leitor pode ler mais sobre esse relançamento da fraude aqui e aqui (em inglês).

Nessa altura, porém, imagino que algum leitor possa estar a se perguntar: “Afinal, o que é um modelo computacional, para que serve, como funciona, por que tanta refutação a esse Taco de Hóquei?

Para responder a essas e outras perguntas importantes, recorri a dois especialistas em áreas distintas, mas ambos brasileiros. O primeiro éDalton V. Kozak, Professor Adjunto-II da PUCPR, Engenheiro Aeronáutico pelo ITA (1983), Mestre em Ciências pelo ITA (1992), [quando desenvolveu software (modelo computacional) para simulações na área de gasdinâmica ], Doutorando em Engenharia pela UFPR, consultor de informática em desenvolvimento de softwares de engenharia, engenheiro responsável da IPE Aeronaves e da Planair Ind. Aeroespacial. Foi também engenheiro de propulsão na Avibrás Indústria Aeroespacial (S.J. dos Campos - SP), pesquisador visitante no Instituto de Aeronáutica e Espaço (S.J. dos Campos - SP), analista de sistemas na Trevisan Software (atual Synchro) e coordenador e gerente de projetos na Polo de Software de Curitiba.
Na UFPR, está desenvolvendo um trabalho na área de simulação (modelo computacional) de escoamento de gases rarefeitos (doutorado sob orientação do prof. Felix Sharipov - http://fisica.ufpr.br/sharipov/), onde as equações do contínuo não são válidas, e o cálculo do escoamento é feito diretamente pela simulação dos choques entre as partículas constituintes do gás, ou seja, simulação do modelo físico. Tal técnica de simulação se denomina DSMC - Direct Simulation Monte Carlo (verhttp://en.wikipedia.org/wiki/Direct_simulation_Monte_Carlo). No Brasil, há poucos especialistas nesta área.
Com essas qualificações, eis o que o Prof. Dalton V. Kozak diz a respeito de modelos computacionais (os grifos são meus):
Modelos são abstrações de uma realidade (simplificações, digamos) dentro de um contexto existente e válido num dado momento.
Como exemplo bem simples, podemos imaginar um problema clássico da física, que é a determinação da trajetória de um projétil lançado a uma determinada velocidade. Para determinar esta trajetória criamos um modelo físico que expressa as forças que atuam neste projétil e que governam seu movimento. Num primeiro momento, se queremos uma análise não muito exata, podemos assumir que apenas a força da gravidade atua sobre o projétil e, com as leis de movimento e da gravitação de Newton, podemos então derivar um modelo matemático que permite descrever a trajetória deste projétil. Este modelo matemático, por sua vez, pode ser adaptado para ser resolvido em computador com essa ou aquela técnica de resolução numérica, transformando-se em um modelo computacional.
Em relação a este mesmo problema, se queremos melhorar o resultado, é preciso verificar se o modelo físico realmente descreve a situação real do fenômeno. Se o lançamento do projétil é realizado no vácuo, então não existe resistência ao avanço, e apenas a força da gravidade atua: o modelo físico é bom. Porém, no lançamento em uma atmosfera, o ar oferece resistência ao avanço do projétil. Assim, para melhorar nossa análise, esta nova força deve ser incluída no modelo físico e, como conseqüência, os modelos matemáticos e computacionais devem também ser atualizados.
Mas tudo isso está ocorrendo no seguinte contexto momentâneo: o de que as leis de movimento e de gravitação de Newton são válidas. Se deixarem de ser (não é o caso aqui, certamente), todos os modelos acima deixam de ser utilizáveis.
Portanto, por trás dos modelos existem teorias e paradigmas que sustentam todo o arcabouço de conhecimento que servem como base para elaboração do modelo: se eles falharem, também falham os modelos. Todos sabiam até o século XVI que a Terra era o centro do universo, e modelos foram elaborados baseados nesta teoria para descrever o movimento dos corpos celestes, os quais não resistiam às observações. Pouco depois veio o modelo heliocêntrico (devido a Copérnico) na crença de que o Sol era o centro, mas também não resistiu a observações. Na seqüência, Kepler e Tycho Brahe foram responsáveis pela elaboração do modelo de movimento de corpos celestes que resiste até hoje, descartando a teoria geocêntrica e heliocêntrica.
No final do século XIX Ludwig Boltzmann propôs a teoria cinética dos gases (teoria que descreve o comportamento dos gases como função das velocidades de suas partículas), a qual tinha como pressuposição que os gases eram compostos por partículas, como átomos e moléculas. Nesta época a existência do átomo era muito controversa, e como resultado da pressão da comunidade científica da época, cética em relação às suas teorias, e o fato de Boltzmann sofrer de problemas depressivos, ele acabou por se suicidar em 1906. Porém, na mesma época, Einstein, através de seu célebre trabalho sobre o movimento browniano, acabou por confirmar as suspeitas de Boltzmann, cuja teoria cinética é utilizada até hoje no campo do estudo dos gases.
Com esses fatos em mente, é preciso saber se as teorias vigentes hoje sobre a evolução do clima são a última palavra sobre o assunto (ou seja, se já se atingiu o “o estado da arte”), ou se ainda é preciso esperar que mais elementos da realidade sejam capturados e entendidos para formar um quadro final.
Em outras palavras, bons modelos para solução de um determinado problema são abstrações adequadas da realidade, mas esta, por sua vez, deve ser bem compreendida e estabelecida para que os modelos sobrevivam. Em cada interface (realidade-modelo físico, modelo físico-modelo matemático, modelo matemático-modelo computacional) é possível haver deturpação, intencional ou não, do fluxo de informações (perdas, adulterações) de tal forma que o modelo computacional final apresente resultados não satisfatórios, ou apresente resultados tendenciosos. Assim, a melhor forma de avaliar um modelo computacional não é através da "verificação dos casos" que ele pretende descrever, feito pelos próprios autores, mas sim através de técnicas de refutação feitas por terceiros, procurando descobrir situações onde o modelo falha em sua previsão.
Os modelos matemáticos climáticos são, em regra, descritos por sistemas de equações diferenciais não-lineares no tempo (sistemas dinâmicos) que, dadas as condições iniciais (o "clima" no tempo 0), podem estimar a evolução do clima no tempo. Mas sistemas dinâmicos não lineares, quando resolvidos numericamente através de um modelo computacional, são muito sensíveis às condições iniciais à medida que o tempo da simulação avança: a própria limitação de precisão da máquina digital é suficiente para causar problemas em longo prazo. E foi justamente na simulação de um modelo climático simples realizado por Lorenz em 1963 (verhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Efeito_borboleta) que se detectou a grande sensibilidade destes tipos de modelos às condições iniciais, fato esse que deu início a tão falada Teoria do Caos, da descrição do "efeito borboleta" e do aparecimento dos famigerados "atratores estranhos".
O que se vê nisso tudo é que existe uma complexidade e uma não exatidão inerente na solução de tais modelos matemáticos/computacionais que, juntando com modelos físicos ou teorias às vezes não unânimes, apontam para um nível de incerteza que muitas vezes não permite obter respostas categóricas em relação aos problemas em estudo. Portanto, qualquer consideração sobre resultados de tais modelos sempre deve ser criteriosa, e creio ser muito difícil poder afirmar que esse ou aquele modelo computacional climático possa se colocar como a palavra final em termos de previsão. Modelos são modelos, nada mais do que modelos.”
Especificamente sobre o “Taco de Hóquei”, recorri ao trabalho de outra especialista, a Geógrafa e doutoranda em Geografia Física pela USP, Daniela de Souza Onça, através do artigo A controvérsia do Taco de Hóquei, publicado pelo site FakeClimate, cuja leitura integral (15 páginas de ricas informações) recomendo enfaticamente. Para o propósito deste artigo, reproduzo apenas alguns trechos do trabalho da Geógrafa Daniela Onça, que julgo bastante esclarecedores, especialmente para o público leigo. Novamente, os grifos são meus:
RESUMO: Neste artigo, abordamos uma das mais acirradas controvérsias sobre a hipótese do aquecimento global: a publicação, no terceiro relatório de avaliação do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas, em 2001, do gráfico de Mann et al (1998,1999), popularmente conhecido como “taco de hóquei” (em alusão ao seu formato), que mostra a evolução das temperaturas no hemisfério norte ao longo do último milênio. De acordo com os autores deste gráfico, as temperaturas registradas no século XX e, mais acentuadamente, na década de 1990 e no ano de 1998 são anormalmente elevadas no contexto do último milênio, denotando fortes evidências do processo de aquecimento global induzido pelas atividades humanas. Após ter se tornado um ícone da propaganda do aquecimento global, o taco de hóquei foi desmentido em 2003 por Stephen McIntyre e Ross McKitrick, que descobriram graves falhas na seleção de dados e na programação do gráfico, falhas estas que são as verdadeiras responsáveis por seu formato característico. De acordo com os revisores, as temperaturas registradas no século XX não são anômalas nem nos valores e nem na variabilidade, pois são superadas em larga medida pelo Optimum Climático Medieval.

Figura 1 – Estimativas da evolução da temperatura média global ao longo do último milênio (IPCC,1990, citado por Daly, 2000)


A curva acima reflete a existência dos dois períodos climáticos distintos já descritos neste trabalho, o Optimum Climático Medieval e a Pequena Idade do Gelo. A evidência da curva é bastante clara: o Optimum Climático Medieval, aproximadamente entre os anos 1000 e 1300, foi mais quente do que o século XX – com o pequeno detalhe de que, àquele tempo, não só o desenvolvimento industrial não era exatamente comparável ao de hoje, como não há evidências de que esse aquecimento tenha sido acompanhado por qualquer alteração na concentração atmosférica de gases estufa. Dessa forma, o período atual, que pode ser considerado uma espécie de “retorno à normalidade” após os rigores da Pequena Idade do Gelo, foi precedido por um período ainda mais quente sem a interferência do presumido efeito estufa antropogênico (LEROUX, 2005, p. 207-208). O inconveniente dessas considerações é bastante óbvio: se temos na história recente um exemplo de um período de cerca de 300 anos mais quente que o atual sem a interferência de gases estufa antropogênicos, como poderemos ter certeza de que o aquecimento supostamente verificado no século XX é devido a esses gases e, o que é mais grave, como poderemos rotular esse suposto aquecimento de “incomum”? Tais perguntas representavam uma verdadeira ameaça ao futuro da visão catastrofista das mudanças climáticas globais.

Figura 2 – Anomalias de temperaturas do hemisfério norte relativas à média de 1961 a 1990 (vulgo “taco de hóquei”). Em azul, a reconstrução por dados indiretos; em vermelho, dados diretos; em cinza, as margens de incerteza (IPCC, 2001, p. 134)



A curva de Mann et al, chamada no meio climatológico de “taco de hóquei” (hockey stick), por causa de seu formato, exibe as variações de temperatura da superfície do hemisfério norte ao longo do último milênio (1000-2000). A curva faz simplesmente desaparecer os contrastes do Optimum Climático Medieval e da Pequena Idade do Gelo e os substitui por uma tendência mais linear, de um leve resfriamento interrompido por volta de 1900, quando se inicia uma gritante tendência de aquecimento sem precedentes nos nove séculos anteriores. (LEROUX, 2005, p. 208).
Construído dessa forma, o taco de hóquei ignora uma grande quantidade de pesquisas extensas e sérias que atestam a ocorrência em todo o planeta dos dois períodos climáticos diferenciados do último milênio e faz o aquecimento do século XX parecer realmente dramático e incomum (LEROUX, 2005, p. 210). Para o IPCC, tanto o Optimum Climático Medieval quanto a Pequena Idade do Gelo configuraram-se como mudanças de temperatura bastante modestas, fenômenos isolados, concentrados na região do Atlântico Norte, e não podem ser consideradas mudanças climáticas em nível global”.
Do exposto acima, em linguagem simples, o que o leitor tem é a oportunidade de ver as “tacadas torturantes” reduzidas a petelecos de moleques pseudocientistas. Infelizmente, a riquíssima máquina de propaganda do IPCC-ONU continua a todo vapor, requentando fraudes que ainda nos custarão muito caro, tanto financeiramente quanto em termos de perda de nossas liberdades e, possivelmente, da soberania nacional. A disseminação de informações fidedignas é, por enquanto, a nossa única defesa, a nossa única arma. E se ainda resta alguma dúvida quanto ao crescente número de céticos, confira este site: http://www.petitionproject.org/index.php
Leia (e assista) também:

O Candidato Ciro


Ciro Gomes e Lula: político cearense é exemplo de oportunista que está sempre ligado ao poder do momento

Diante dos problemas da existência humana, os políticos mais malandros têm sempre à mão suas meizinhas para uso genérico. Em geral de esquerda, eles formulam as mais primárias equações para resolver problemas insolúveis e apontam bodes expiatórios os mais descabidos como responsáveis pelas mazelas do mundo – mazelas que prometem liquidar tão logo assumam o poder.

Pura charlatanice. Uma vez no poder, os únicos problemas resolvidos sãos os do próprio candidato, familiares e corriola partidária, que se tornam milionários da noite para o dia e melhoram ainda mais (materialmente) a qualidade de suas vidas. Os “pepinos” reais, os que levam a população ao desespero – estes se multiplicam.

O falecido Leonel Brizola, por exemplo. Sem nunca ter dado duro um só dia na vida, era um sujeito rico, auferia bons salários e mordomias de praxe nos cargos públicos que ocupava, e ainda mantinha ricas propriedades no vizinho Uruguai.

No entanto, quando vivo, nas suas pendengas eleitorais, diante de um público perplexo, assumia tom de cômica indignação, erguia o dedo e jurava que, uma vez eleito presidente da República, salvaria o Brasil liquidando, sem pagar, as “perdas internacionais” – seu bode expiatório predileto. Sim, todo aquele trololó causava imenso tédio. Mas em qualquer circunstância, na simples inauguração de um chafariz, lá vinha o “Centauro dos Pampas” (metade cavalo, metade asno) com as suas “perdas internacionais”. Resultado: embora se candidatasse várias vezes, morreu sem colocar no bolso a farta grana presidencial.

O truque de Ciro Gomes para se manter como “bengalinha” na rendosa atividade política é o de apresentar-se como providencial candidato à presidência da República. Ele já foi candidato por duas vezes e, no momento, ameaça uma terceira candidatura. Muito falante, e desta vez privado da assessoria de Mangabeira Unger (o “Dr. Strangelove”), Ciro Gomes, já em campanha, tira da manga do paletó a promessa de que, agora, seu projeto de governo será dar continuidade – para melhor – aos feitos de Lula na presidência da República.

Ciro Gomes, cearense nascido em São Paulo, é um tipo psicológico curioso no cenário político nacional. Segundo se diz, começou em 1979 como um candidato derrotado da “direita” à vice-presidência da UNE, encruado “laboratório” político da esquerda comunista. Logo em seguida, filiou-se à Arena, partido que dava sustentação política à “ditadura militar”, transformado depois em PDS, agremiação pela qual o nosso personagem elegeu-se deputado estadual, em 1982. No ano seguinte, intuindo no que iam dar os ventos da abertura política soprados pelos próprios militares, o deputado logo se transferiu para o PMDB, a taba redentora do Dr. Ulysses, onde se reelegeu em 1986.

Em 1988, para se fazer prefeito de Fortaleza e governador do Ceará, o personagem largou o PMDB e se transferiu para o PSDB, legenda dos tucanos, e aí ficou até 1996, quando, de olho na presidência da República, se mudou para o PPS, o antigo, impopular e desacreditado Partido Comunista Brasileiro. Neste partido, Ciro Gomes foi candidato derrotado em duas eleições presidenciais, a última delas, em 2002, perdida de forma canhestra para Lula e até mesmo o falso Garotinho (no justo dizer do locutor esportivo José Carlos Araújo, registrado em cartório como o “verdadeiro Garotinho”), candidato com base no Rio de Janeiro.

O ambicioso Ciro, no entanto, não desistiu. Para ter Lula como avalista de sua improvável candidatura em 2010, o deputado, de faro aguçado, largou o PPS e ingressou no PSB, legenda socialista da base aliada que já foi manipulada por acadêmicos marxistas, depois passou por mãos trotskistas, em seguida por comandos janistas, arraeszistas e garotinhozistas – sendo, no presente, carregada debaixo das axilas por Eduardo Campos, governador de Pernambuco e neto do falecido capataz Miguel Arraes.

Mais recentemente, “contra a sua vontade”, mas seguindo estratégia marota de Sua Santidade, Lula I, o obediente Ciro transferiu seu domicílio eleitoral para São Paulo, com dois objetivos pré-determinados: 1) Bater firme no costado do candidato Zé Serra, o Cavaleiro da Triste Figura; 2) Angariar os votos da população nordestina que mora em São Paulo, quase o mesmo eleitorado que colocou Erundina “Mulher Macho” (nasceu na Paraíba) na prefeitura da capital.

(Falar em macho, conta-se em relato sucinto que o complexo de macheza cultivado por Ciro Gomes vem de sua convivência relâmpago com Collor de Mello, a quem – embora negue – procura imitar em atrevimento e palavras. Eis o relato: em 1991, o presidente deposto estava fazendo discurso em Juazeiro do Norte, ao lado de Ciro, governador do Ceará, quando a cabroeira da CUT começou a vaiá-lo. Diante do encolhimento de Ciro, o alagoano Collor alterou a voz e alertou a canalha circundante: “Vocês não me intimidam! Meu pai me dizia que eu nasci com aquilo roxo!”. Segundo psicanalistas da praça, Ciro, ego instável, ao testemunhar tal frenesi, teria assimilado (recalcado) a lição. Daí, quem sabe, ver-se hoje reconhecido como “língua de aluguel” – função que exercita com empenho e bravura, especialmente quando se encontra tomado pelo combustível da cólera).

O tipo psicológico do pré-candidato Ciro Gomes pode ser catalogado como o do “rebelde a favor”, o sujeito que chuta o pau da barraca, profere “verdades peremptórias” e fustiga o adversário escolhido com palavras ácidas. É quase um arquétipo. Boa parte do eleitorado brasileiro admira a postura de tipos assim, pois, como se sabe, somos uma nação composta por políticos melífluos, convenientes, escorregadios e, em larga escala, covardes.

O problema é que a rebeldia de tipos como Ciro Gomes se manifesta sempre de forma assimétrica, comendo pelas bordas, incapaz de insurgir-se contra o núcleo duro do Poderoso Chefão, justamente aquele que, no plano político, com suas manobras de perpetuação de poder, desfibra a alma da nação a ponto de transformá-la num imenso “puteiro a céu aberto” – para usar aqui, com perdão da palavra, expressão cara ao candidato Ciro.

Muitos desconhecem, mas, na campanha presidencial de 2002, o eleitorado brasileiro começou apostando na coragem cívica de Ciro Gomes que, de início, somou mais de 20% das intenções de votos, chegando a ficar na frente de Lula da Silva. Todavia, chamado às falas pelo entourage do Chefão, curvou as costas e serviu de escada para Lula “chegar lá” sem maiores problemas. Como recompensa, ganhou um ministério de 3ª categoria e o eterno privilégio de esgrimir pela inocência de Sua Santidade.

Com os devidos senões, o quadro acima descrito pode repetir-se como farsa na trajetória do candidato cearense, digo, paulista, em 2010. Claro, trata-se aqui de antevisão do que ocorreu em 2002, visto que Lula não abre mão de perpetuar-se no poder via a ex-assaltante de banco Dilma Rousseff, nem tampouco se concebe o eleitorado paulista, de saco cheio com os petistas e aliados, levar de bandeja Ciro Gomes ao Palácio dos Bandeirantes. Resultado: dando Lula (Dilma), retorna o vosso “língua de aluguel” ao Ministério da Integração Nacional, quem sabe para pelejar com as infindáveis obras de transposição do São Francisco, um ótimo negócio para políticos e empreiteiros.

Até 2014, se eleições houver.

Fonte: http://www.midiaamais.com.br/politica/1561-o-candidato-ciro