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segunda-feira, 16 de julho de 2012

Governo Dilma falta com a palavra e promove o aborto

Governo Dilma falta com a palavra e promove o aborto:

Governo Dilma
falta com a palavra e promove o aborto

Texto preparado
e aprovado na reunião extraordinária de 23/06/2012     

No dia 16 de outubro de 2010, a então candidata a Presidente
da República, Dilma Rousseff, assinou uma carta de compromisso na qual
afirmava:
“Sou pessoalmente contra o aborto e
defendo a manutenção da legislação atual sobre o assunto. Eleita Presidente da
República, não tomarei a iniciativa de propor alterações de pontos que tratem
da legislação do aborto e de outros temas concernentes à família”.
Em 4 de outubro de 2010, o Diário Oficial da União publicava a prorrogação,
até fevereiro de 2011, do termo de cooperação Nº 137/2009, assinado alguns dias
antes pelo governo Lula, criando no Ministério da Saúde um grupo de “estudo e
pesquisa para despenalizar o aborto no Brasil e fortalecer o SUS”.
Se a Presidente Dilma fosse coerente com
o que escreveu na carta de 16 de outubro, logo eleita, acabaria com este grupo
de estudo e pesquisa. Mas não foi isto que ela fez.
Um novo termo de cooperação Nº 217/2010 foi
publicado no Diário Oficial do dia
23/12/10 para criar um “grupo de estudo e pesquisa para estudar o aborto no
Brasil e fortalecer o SUS”. Do nome do grupo foi retirado o termo “despenalizar”,
mas os demais nomes e detalhes são os mesmos. Este novo termo de cooperação foi
prorrogado através de nova publicação no Diário
Oficial
de 22/12/11 e novamente prorrogado com publicação no Diário Oficial de 09/01/12 para vigorar
até 30/08/12.
Em fevereiro deste ano, a Presidente
Dilma designou a socióloga Eleonora Menicucci para Ministra da Secretaria de
Políticas das Mulheres. A nova Ministra, que também integra o grupo de estudo
sobre o aborto, fez apologia do mesmo, relatou ter-se submetido pessoalmente
duas vezes a esta prática e afirmou que levaria para o governo sua militância
pelos “direitos sexuais e reprodutivos das mulheres” (Folha de São Paulo, 07-02-2012) expressão eufemística para abrir
espaço ao direito ao aborto. Ela também declarou ter participado na Colômbia de
um curso de autocapacitação para que pessoas não médicas pudessem praticar o
aborto pela técnica da aspiração manual intra-uterina (Estado de São Paulo, 13-02-2012).
As decisões e os atos de uma pessoa
falam mais alto do que as palavras faladas ou escritas. Com a designação de
Eleonora Menicucci como Ministra das Políticas para as Mulheres, a Presidente
Dilma rasgou a carta de 16 de outubro de 2010, pois entrou em contradição com o
compromisso assumido naquele documento.
Os jornais Folha de São Paulo, Estado de São Paulo e Correio Braziliense noticiaram, na primeira semana de junho deste
ano, que o governo Dilma, quebrando todas as promessas feitas, estaria
implantando, através do Ministério da Saúde, uma nova estratégia, desenvolvida
pelos promotores internacionais do aborto, para difundir esta prática, burlando
a lei sem, por enquanto, modificá-la. Segundo esta estratégia, o sistema de
saúde passará a acolher as mulheres que desejam fazer aborto e as orientará
sobre como usar corretamente os abortivos químicos, garantindo em seguida o
atendimento hospitalar, e serão criados centros de aconselhamento para isso (Folha de São Paulo, 06-06-12).
Na última semana de maio a Ministra
Eleonora Menicucci afirmou à Folha de São
Paulo
que “Somente é crime praticar o próprio aborto, mas que o governo
entende que não é crime orientar uma mulher sobre como praticar o aborto” (Folha de São Paulo, 06-06-12).
Ainda, segundo a imprensa, estaria sendo
elaborada uma cartilha para orientar as mulheres na realização do aborto com segurança
(Estado de São Paulo, 07-06-12).   Estaria também sendo elaborada, por parte do
Ministério da Saúde, uma nova Norma Técnica sobre os cuidados do pré-aborto,
sendo que os do pós-aborto já estão garantidos por Norma Técnica anteriormente
publicada (Correio Braziliense,
09-06-12).
Como coroamento de todo este trabalho de
difusão da prática do aborto, mesmo deixando as leis como estão, o Correio Braziliense, do dia 9 de junho,
noticia a possibilidade por parte do Ministério da Saúde de liberar para o
público a venda de drogas abortivos, atualmente em uso somente nos hospitais.   
De fato, esta é a política da Presidente
Dilma: incentivar e difundir o aborto, favorecendo os interesses de organismos internacionais
que querem impor o controle demográfico aos países em desenvolvimento, mesmo se
isto leva a Presidente a desrespeitar a vontade da maioria do povo brasileiro,
que é contrária ao aborto, e a infringir as mais elementares regras da
democracia.
Não queremos que a Presidente Dilma faça
pronunciamentos por palavras ou por escrito, queremos fatos:
1. A demissão imediata da Ministra
Eleonora Menicucci da Secretaria das Políticas para as Mulheres.
2. A demissão imediata do Secretário de
Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, Helvécio Magalhães, que está
coordenando a implantação das novas medidas a serem tomadas por esse Ministério.
3. O rompimento imediato dos convênios
do Ministério da Saúde com o grupo de estudo e pesquisa sobre o aborto no
Brasil.
Comissão Regional em defesa da Vida como
"Comissão Regional representando as Comissões em Defesa da Vida das
Dioceses do Estado de S.Paulo
Divulgação: www.juliosevero.com
Candidata
presidencial do Brasil com mais chance de vencer assina compromisso de não
descriminalizar aborto
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