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terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Especial: Entrevista sobre o Aquecimento Global - Final


Qual pode ser o papel do petróleo na agenda ambientalista catastrofista?
Na última parte da entrevista exclusiva ao M@M, os cientistas analisam o papel que o petróleo exerce na questão do AGA, sobre como a criação de um clima de pânico favorece os planos dos  aquecimentistas e  como o mundo acadêmico brasileiro lida com o tema do Aquecimento Global.
M@M: Prof. Molion, no caso dos Estados Unidos, o principal país do G7, e falando especificamente de petróleo, essa sua afirmativa entra em choque com aqueles que afirmam haver enormes reservas petrolíferas na chamada ANWR - Arctic National Wildlife Refuge, cuja exploração foi limitada a 0.01% da área da reserva ambiental por pressão de grupos ambientalistas ou de seus financiadores. Ainda em 2001, estudos do U.S. Geological Survey (USGS) estimavam que a prospecção na região do ANWR poderia resultar na viabilização econômica de uma reserva de 16 bilhões de barris, uma quantidade mais ou menos equivalente a 30 anos de importações americanas de petróleo da Arábia Saudita. O inicialmente intenso debate sobre a exploração dessa reserva parece ter desaparecido sob uma imensa pressão política, isso quando o governo era ainda do republicano George W. Bush. Um pouco mais tarde, em 2006, foram anunciada s "descobertas" de outras reservas igualmente gigantescas, na região do Golfo do México, em profundidades similares às do tão falado pré-sal brasileiro. Em vista disso e da posição oficial do atual governo americano quanto às emissões de CO2, , ou seja, implicitamente quanto ao uso de petróleo, as necessidades e soluções energéticas para a nação americana parecem bem diferentes e contrárias aos interesses de grupos apenas nominalmente americanos, mas vinculados a interesses globalistas. Enquanto isso, o consumidor (e pagador de impostos) americano é transformado de vítima em vilão, carregando o fardo da "ecoculpa". O padrão de consumo da sociedade americana é certamente sem paralelo no mundo; ainda assim, parece-nos muito estranha essa aparente opção pela dependência de fontes de energia no exterior. Entra em cena a dicotomia entre aquilo que alguns consideram ser o verdadeiro interesse nacional americano e os interesses de grupos apenas com sede nos Estados Unidos. Qual a sua opinião a respeito desse conflito, ou ainda, desse jogo de luz e sombras?
Prof. Luiz Carlos Molion: Minha afirmação "países sem recursos naturais e energéticos..." é uma afirmação mais geral, que envolve não especificamente os EUA, mas os outros países do G7, como Inglaterra, França, Japão e Alemanha e Itália. Assim, talvez fosse o caso dizer:"...são países sem recursos naturais e energéticos em geral". Concordo com a idéia de uma dicotomia americana e seu alto padrão de consumo. Concordo, também, que possam existir grandes reservas de petróleo no ANWR e que ainda não foram exploradas por pressões ambientalistas. Entretanto, existem fatos estranhos como, por exemplo, a tomada do Iraque pelos americanos e a grande pressão e ameaça constantes que exercem sobre o Irã, também considerado como grande detentor de reservas petrolíferas. Na época de Saddam Hussein, o Iraque tinha uma produção de 6 milhões de b arris por dia. Após a tomada americana e sua execução, o Iraque passou a produzir cerca de 2 milhões de barris e os EUA controlam a produção nesse país. E os preços aumentaram! Assim, parece que há uma dominância de companhias produtoras que superam o discurso do governo americano. Na realidade, sabemos que, mesmo em países que se dizem "democráticos", a escolha dos dirigentes é manipulada e se dá de forma a beneficiar os grandes grupos econômicos. Veja o caso de Obama, que tinha o discurso contra guerra e, ao ser eleito, enviou mais 30 mil soldados para o Afeganistão, afirmando que "a guerra é necessária para manter a paz". Certamente, isso beneficiou a indústria bélica americana, ao mesmo tempo em que condena seu povo ao pagamento de impostos altos. Uma outra hipótese seria de os EUA estarem "guardando suas reservas " do ANWR para o caso de o petróleo ser realmente "de origem fóssil".
 
Entretanto, se o petróleo for de origem inorgânica, como defendem os russos N.A. Kudryavtsev e E.B. Chekaliuk, e os poços se recarregarem em relativo curto período de tempo, a situação pode mudar. Mas, ainda assim, os países precisariam estar próximos das falhas geológicas e das bordas de placas tectônicas.
 
Em resumo, o assunto parece ser complexo e talvez não tenhamos todas as informações necessárias para tirar conclusões convincentes. Mas, aposto muito na história e no tempo para elucidar os fatos...
 
Prof. Ricardo Augusto Felício: Sim, de fato, não só apoio essa afirmação, como já temos elementos suficientes que demonstram que isto já é uma tese. Os governos e fundações do Establishment oligárquico internacional detêm esse poder e estão articulando todas as coisas para chegar a esse controle internacional. O importante é ressaltar que tudo é baseado em falácia. Não existe nenhum problema internacional, a não ser os clássicos, como fome, pobreza e falta de saúde e educação, os quais, com o desenvolvimento atual, já poderiam ter sido erradicados Não o fazem porque não querem, propositadamente, claro. E agora, as ONGs ambientalistas ainda fazem campanha contra esses mesmos pobres e famintos, impossibilitando que eles tenham acesso à energia elétrica barata. É impressionante o nível ao qual coisa chegou. Esse poder internacional consegue jogar uns contra os outros. Podemos ver isto em todas as escalas, começando em nível internacional, onde se jogam os países ricos contra os pobres (sendo que os ricos sofrem das mesmas taxações absurdas). Na escala local pudemos observar um pedacinho deste plano com a inspeção veicular "ambiental", implementada por políticos que servem à "causa". O governo paulistano jogou os ricos (carros mais novos) contra os pobres (carros mais velhos). Desta maneira, desviou-se o foco da discussão para as camadas sócio-econômicas, quando na verdade, o foco da discussão deveria ser a eficiência de tal empreitada e a quantidade de recursos financeiros que serão desviados dos cofres públicos, de maneira direta ou indireta, para serem repassados a uma empresa particular. Já no próximo ano, os ânimos serão apaziguados, pois todos terão que fazer a inútil inspeção. Não falam que os repasses financeiros chegarão a meio bilhão de reais por ano!
 
Quanto aos partidos políticos, observo as situações com cautela. Todos se pintam de verde, mas devemos lembrar que esse verde é de dinheiro. Só discutem problemas de mitigação, de novas formas de economia e por aí vai. Forçam a implementação de troca dos processos convencionais, pelos chamados "verdes", a qualquer custo, não importa se prejudicam as pessoas. Já observo, com grande preocupação, algumas candidaturas como a do presidente da Natura, que quer se tornar candidato à vice-presidência da República do Brasil, ou quando Fábio Feldmann, membro do alto escalão do Greenpeace internacional, quer ser governador do estado de São Paulo.
 
M@M (8): A administração da catástrofe sempre se mostrou uma fórmula muito útil para se remodelar as sociedades. Não mais se fala daquilo que ontem poderia dizimar a humanidade, a gripe suína. Sabe-se que muita vacina foi vendida e descobriu-se agora que para muitos casos essa era totalmente ineficaz, quando não altamente prejudicial. Não seria o caso de se responsabilizar as autoridades que impõem por força da lei as mudanças drásticas de atitude da sociedade por ameaças que se comprovam fraudulentas ou mesmo inexistentes?
 
Profª Daniela de Souza Onça: Sim, tais "autoridades" devem ser responsabilizadas pelo desastre humano que estão causando e pelos que ainda causarão. Mas acredito que boa parcela dessa culpa deve recair sobre a comunidade científica global warmer e sobre o público, pois é este quem vota em políticos que anunciam em suas campanhas que vão "salvar o planeta" e combater o aquecimento global. A justificativa de que o público entende pouco do assunto e não pode julgar as questões climáticas, embora cabível, não resolve o problema: quando o público está desencantado com a política, é muito comum ouvi-lo dizer "vou votar em qualquer um, pois apenas um voto não faz diferença", denotando seu sentimento de impotência. Mas na questão climática é diferente: o cidadão comum acredita poder controlar o clima quando vira a chave do seu carro! Acha que não consegue mudar a política de sua cidade, mas consegue controlar os fluxos de matéria e energia de seu planeta! Ademais, é de catástrofes que o público gosta; ele se sente "todo-poderoso" em saber que, mesmo em sua insignificância, quando nada mais em sua vida está sob seu controle, o clima do planeta está em suas mãos. Se o público possui tais crenças, tudo o que as "autoridades" precisam fazer é estimulá-las. Não está havendo uma imposição de interesses por parte dos políticos e das empresas: eles estão simplesmente dando o que o público deseja.
 
Geólogo Geraldo Luís Lino: Para quem está interessado em emergências globais, não há qualquer escassez delas. Por exemplo, a falta de saneamento mais elementar afeta quase metade da população mundial e influencia diretamente 2,3 milhões de mortes de criança por ano, nos países subdesenvolvidos - isto significa uma morte a cada 14 segundos. A falta de acesso à energia moderna afeta 1,5 bilhão de pessoas, principalmente na Ásia e na África, que são obrigadas a recorrer aos combustíveis mais primitivos conhecidos, o esterco e a lenha, para as necessidades mais básicas, como cozinhar. E essas são emergências reais e imediatas, que não existem apenas em modelos matemáticos rodados em salas refrigeradas, mas raramente se vêem os ambientalistas fazendo campanhas sobre esses temas, principalmente os dos países desenvolvidos. Ou seja, além de uma percepção bastante equivocada sobre as reais prioridades dessas discussões, há também uma grande dose de hipocrisia por parte dos que pregam a necessidade de controles sobre os combustíveis fósseis. Mas o problema é que a mudança desse quadro só será possível com base em uma "massa crítica" de conscientização por parte da opinião pública em geral, e é neste processo que precisamos investir, com a multiplicação de iniciativas de esclarecimento, como temos feito todos os participantes dessa entrevista.
 
Prof. Luiz Carlos Molion: Certamente! Assim como há tribunais, como o de Haia, que julgam crimes de guerra hediondos e genocídios, deveria haver um tribunal que condenasse governantes que, movidos pelos interesses de grandes grupos econômicos, viessem a prejudicar os povos de outras nações direta ou indiretamente. Porém, a grande questão é quem estaria no comando de tal organização?
 
Prof. Ricardo Augusto Felício: Sim, as administrações deveriam ser responsabilizadas e punidas rigorosamente. Adotar políticas públicas e mudar Leis baseadas no princípio da precaução são atitudes alarmantes! Eles querem simplesmente mudar todo o cotidiano das pessoas, principalmente as que vivem nas cidades, baseados em uma mentira. Eles realmente querem remodelar as sociedades utilizando os três grandes medos da humanidade, como o futuro, a mudança e a morte. A precaução é utilizada "pela falta de certeza científica". Em outras palavras, eles mesmos estão negando que o AGA existe!
 
A falsa gripe suína é um caso típico de falácia que usa essas premissas falsas. Eu entendo que ela foi utilizada como um outro tipo de teste. O primeiro, em escala planetária, em prazo mais longo, foi a falácia do CFC e da "camada de ozônio". No caso da gripe, vejo como algo de implementação mais rápida. Simplesmente tratava-se de um surto de uma gripe comum (se é que houve um surto) o qual foi alardeado por um plano midiático para ver se haveria uma resposta da população. Uma vez que o alarde foi imposto, qualquer um que "pegava" uma gripe corria para os hospitais. Desta maneira, registraram-se vários casos. Se não fosse pelo alarde da grande mídia, as pessoas ficariam em casa, tomariam seus chás e vitaminas e, dois dias depois, estariam no batente de novo. Com a propaganda doentia, as pessoas corriam para os médicos e tomavam aqueles remédios. De muitas pessoas com quem conversei, fui informado de que algumas quase morrera m pelo efeito do remédio, e não pela doença. Este fato deveria ser investigado, mas não foi. De qualquer maneira, a gripe teve diversos efeitos colaterais mundiais, em diversas escalas: em certos países, planos e leis foram postos em execução na calada da noite, além de haver mudança no cotidiano das pessoas, como hábitos, calendários, obrigações e por aí vai.
 
M@M (9): O receio de ir contra a maré do AGA tem feito com que cientistas brasileiros céticos fiquem constrangidos no âmbito da academia para não perder financiamento? A ética científica tem sido abalada nesse tema em particular?
 
Profª Daniela de Souza Onça: O mundo da ciência, ao contrário do que o público possa pensar, não é composto de homens cujo único interesse é trabalhar pelo progresso do conhecimento e da humanidade. É um mundo passível de corrupção e contaminado de interesses como qualquer outro. Céticos praticamente não recebem financiamentos nem no Brasil nem no resto mundo, ao contrário dos vultosos investimentos na pesquisa aquecimentista, que atrai não somente climatólogos, mas também as chamadas "áreas afins" e outras áreas não tão afins. Eles só têm a ganhar, não apenas em relação a financiamentos, mas também pelo prestígio dentro da academia. O que farão todas as levas de jovens que se enveredaram pelo mundo das "ciências ambientais" ao longo dos últimos vinte anos, na ânsia de desbravar um continente inexplorado e repleto de possibilidades, se se convencerem de que todo esse novo mundo não passou de um castelo de cartas? A causa do aquecimento global deve prosseguir; mesmo que o mundo se resfrie, mesmo que seja demonstrada publicamente a irrelevância da interferência humana, mesmo que as "medidas de mitigação" revelem cada vez mais os lucros exorbitantes das empresas mitigatórias e a miséria exorbitante de milhões de seres humanos, a causa deve prosseguir. Manipulemos os dados, escondamos os reais elementos climáticos e façamos muita propaganda favorável às empresas comprometidas - do contrário, uma imensa quantidade de pesquisas e de recursos nelas investidos terá se revelado em vão. Na climatologia de hoje os céticos representam a ala da resistência da ética científica. Como não recebemos financiamentos e fazemos as pesquisas com dinheiro de nossos bolsos, claramente estamos nesse ramo não por interesses pessoais, mas porque acreditamos que a climatologia ainda pode ser salva da intervenção da salas antiéticas. Pode até parecer utópico, mas eu não penso em desistir.
 
Geólogo Geraldo Luís Lino: Para começar a responder, quero propor que deixemos de vez de utilizar a palavra "céticos" para qualificar os cientistas que se opõem ao alarmismo climático. Embora nem todos se dêem conta, esta é uma das grandes distorções dessa discussão, pois o ceticismo sadio e permanente é uma condição fundamental para a atividade científica, na qual não existem verdades acabadas e permanentes. Quer dizer, o cientista que não for permanentemente cético não pode ser considerado um verdadeiro cientista. Agora, é verdade que muitos cientistas críticos do "aquecimentismo" se retraem das discussões públicas sobre o assunto, para não ter problemas com os patrocinadores das pesquisas, a publicação de artigos em periódicos científicos, ataques pessoais, depreciação pela mídia e uma série de constrangimentos que os "aquecimentistas" nã o costumam ter o menor melindre em aplicar a eles, como, aliás, ficou comprovado com os e-mails do "Climagate". Mas, como eu sou um otimista inveterado, creio que, num futuro não muito remoto, essa histeria sobre o aquecimento global será apontada como um estudo de caso exemplar sobre as distorções da atividade científica e a submissão da ciência pela ideologia e a política, como aconteceu na URSS das décadas de 1930 a 1960, com o mencionado "Caso Lysenko", cujas consequências para a ciência e a sociedade soviéticas foram trágicas. O aquecimento global antropogênico é uma reedição em escala planetária das fraudes perpetradas por Lysenko e seus asseclas politicamente motivados e intimidados.
 
No Brasil, como eu não acompanho de perto a produção científica nessa área, prefiro deixar esta parte da resposta aos meus co-entrevistados que atuam na área acadêmica.
 
Prof. Luiz Carlos Molion: No Brasil, em particular, os defensores mais ativos do AGA são a maioria esmagadora, aceitando as teses dogmáticas do IPCC e dessa nova ordem global. Por sua vez, o Governo Federal segue o que é imposto pelo grupo de países dominantes, sem questionamento, o que facilita o trabalho dos defensores do AGA. O Ministério da Ciência e Tecnologia, via Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico & Tecnológico (CNPq) e Financiadora de Estudos e projetos (FINEP), e outros organismos de fomento do desenvolvimento científico, como as Fundações de Amparo à Pesquisa (FAP) estaduais, seguem a filosofia governamental no que tange o financiamento de pesquisa, de tal modo que os cientistas discordantes do AGA são marginalizados. Muitos, como eu, são criticados, com o objetivo específico de serem desqualificados, desprestigiados e terem sua imagem d enegrida perante a opinião pública. Assim, muitos pesquisadores que conhecem as limitações do AGA e suas projeções futuras, se calam. Infelizmente, ética científica é algo que está em falta na comunidade científica brasileira que se dedica aos estudos do clima.
 
Prof. Ricardo Augusto Felício: Será que ainda há ética na Ciência? Se os cientistas das academias são cobrados por produção, ou seja, realização de pesquisas e publicação de resultados, preferencialmente em revistas no exterior, indago se ainda temos um sistema científico eficiente ou apenas uma indústria de currículos? Quanto aos financiamentos, ficou claro para a minha pessoa que pesquisadores que vão contra a "filosofia" aquecimentista são carta fora do baralho. Nestes termos, os cientistas céticos de verdade ainda preferem ser éticos e independentes, em vez de se venderem ao programa estabelecido pelas agências de fomento. Fica evidente que uma agência é parcial, como a FAPESP, quando ela relata em suas publicações os efeitos das "mudanças climáticas" e das emissões de gases estufa, bem como as pesquisas que os "comprovam" e as tecnologias de mitigação que "resolverão" o problema. No meu caso, nem perco mais tempo mandando nenhum parecer ou pedido de bolsa. Lá não existe mais Ciência climática, mas sim uma empreitada para legitimar a "causa". Deste modo, prefiro ser carta fora do baralho, em vez de contribuir para construir uma "ciência" baseada em um castelo de cartas.

M@M (10): Há algum estudo a respeito da alteração no perfil da produção científica brasileira na área do clima devido à avalanche de financiamento para "comprovar" o AGA?
 
Profª Daniela de Souza Onça: No capítulo 1 do quarto relatório do IPCC, afirma-se que a produção científica em mudanças climáticas cresceu quase exponencialmente de 1951 a 1997, dobrando a cada 11 anos; e que 95% de toda a literatura sobre mudanças climáticas desde 1834 foi publicada após 1951. Parece-me pouco provável que esse crescimento não esteja relacionado aos vultosos financiamentos para pesquisa climática. Sobre o Brasil, não conheço um estudo específico, mesmo porque o Brasil não é um país de grande tradição em ciências da natureza de maneira geral, mas certamente ocorreu um notável crescimento.
 
Geólogo Geraldo Luís Lino: Pelo mesmo motivo exposto na questão anterior, prefiro deixar a resposta aos demais.
 
Prof. Luiz Carlos Molion: Não há estudo que seja de conhecimento público. Mas, torna-se claro, ao analisar as publicações, que a maioria dos artigos científicos aceitos para a publicação é dos que, direta ou indiretamente, apóiam a hipótese do AGA. A maioria desses estudos traz resultados de modelos numéricos que, como dito acima, são inúteis e não se prestam ao planejamento das atividades humanas. Por outro lado, estudos que procuram mostrar a variabilidade natural do clima tendem a ter sua publicação dificultada ou mesmo rejeitada. Um ponto importante é que o financiamento de projetos na área de clima e em áreas correlatas, como agricultura, recursos hídricos e meio ambiente, tem sido amplo, bastando mencionar, no objetivo do projeto, uma possível relação com o clima futuro, modificado pela ação humana.
 
Prof. Ricardo Augusto Felício: Sim, a própria FAPESP se "orgulha" de demonstrar seus financiamentos a tais empreitadas desde a "destruição da camada de ozônio por CFCs". Desta maneira, basta pegar o catálogo de publicações e verificar o número de pesquisas e quanto dinheiro público foi gasto para "provar" mentiras científicas. O importante é ressaltar que mesmo que estas pesquisas estivessem focando um objeto de estudo que envolvesse processos naturais ou ordens de grandeza superiores, no final, a culpa era sempre da ação antropogênica. Isto é lamentável!
 
PERGUNTAS INDIVIDUAIS (também em ordem alfabética por entrevistado):
 
M@M pergunta à Daniela de Souza OnçaEm sua atividade acadêmica, mas principalmente numa de suas atividades profissionais, lhe é possível o contato direto com jovens que ainda aspiram pelo ingresso nas universidades brasileiras. Desse contato, lhe é possível fazer uma avaliação da qualidade da informação sobre o clima que circula entre esses jovens?
 
Profª Daniela Onça: A informação que eles trazem para a sala de aula é 100% proveniente da grande mídia, com sua costumeira superficialidade, alarmismo e polarização. No entanto, noto entre eles algo ainda mais perigoso: todos eles sabem que estão encarregados de "salvar o planeta", mas um número considerável não sabe quem é Al Gore ou o IPCC. A informação deles é extremamente difusa, como se já tivessem sedimentado um novo senso comum, que nem sequer precisa ser discutido ou receber maiores informações, mesmo provenientes de global warmers. "O planeta está aquecendo devido às emissões industriais de gás carbônico" é algo tão óbvio para eles quanto "o céu é azul" ou "a água molha". Mas, por incrível que pareça, um número não desprezível deles (talvez uns 20%) fica muito satisfeito com as aulas em que desmascaro a farsa, usando conceitos bastante rudimentares de Geografia, Física e Qu ímica, e se tranquilizam ao saber que o mundo não vai acabar e que não constituem mais uma massa de manobra de políticos e empresários! Por isso ainda tenho a esperança de que um pouco mais de esclarecimento às pessoas de maneira geral pode retardar ou mesmo evitar os projetos ilegítimos ora em curso.
 
M@M pergunta ao geólogo Geraldo Luís Lino: Em seu livro A fraude do aquecimento global há uma breve, mas muito interessante referência à "ciência da noosfera". Seria possível explicar isso ao leitor do M@M?
 
Geólogo Geraldo Luís Lino: O conceito de noosfera, ou esfera da razão, foi desenvolvido a partir da década de 1920, pelo grande cientista russo Vladimir Vernadski, iniciador da Biogeoquímica como uma disciplina científica voltada para o entendimento dos fluxos energéticos, os ciclos dos elementos químicos e as transformações que ocorrem nas interações entre os seres vivos e o meio físico. Para ele e seus seguidores, a partir do conceito da biosfera, a esfera da vida, a noosfera representa o estágio mais avançado do processo evolutivo, com o qual a humanidade passa a atuar como uma "nova força geológica" na transformação do meio físico-biológico no qual se insere. Vale ressaltar que essas transformações são vistas, primariamente, como consequências naturais da presença humana no planeta, em vez de intervenções eminentemente deletérias, como propõem os adeptos de uma visão idílica da natureza e do ambiente . Infelizmente, o trabalho de Vernadski e seus discípulos sofreu grandes limitações políticas durante o regime soviético e, mesmo depois do fim da URSS, ainda é pouco conhecido fora da Rússia e da Ucrânia, em grande medida, pela escassez de traduções para as línguas ocidentais. Nem mesmo em inglês existem muitos trabalhos deles publicados e, em português, simplesmente nenhum. Mas, aos poucos, ele começa a receber a importância que lhe é devida. A expressão "ciência da noosfera" tem sido proposta para qualificar a atualização e o desenvolvimento das linhas de estudos propostas por Vernadski para identificar e quantificar as interações entre a humanidade civilizada e o meio em que vive. De minha parte, estou convencido de que se trata do caminho certo para que, futuramente, possamos tratar essas interações de uma forma verdadeiramente científica, em lugar da orientação eminentemente ideológica que prevalece hoje. Por isso, também espero ver proximamen te edições em português desses trabalhos.
 
O M@M pergunta ao Prof. Luiz Carlos MolionEm sua longa e notável carreira, certamente houve oportunidade de observar o comportamento de pelo menos duas gerações de cientistas brasileiros. Se houve melhoria na capacitação específica de nossos cientistas, houve algum decréscimo na qualidade intelectual geral ou mesmo da qualidade moral desses cientistas?
 
Prof. Luiz Carlos Molion: Há 40 anos me dedico a estudos do clima. Ao longo desses anos, lutamos para dotar o Brasil das condições que tem hoje, que o põe em destaque na área de Meteorologia e Climatologia, ao mesmo nível dos países desenvolvidos. Procuramos transmitir aos nossos seguidores, por meio de nossas aulas e palestras, a integridade e ética científica e autenticidade e veracidade na publicação dos resultados científicos obtidos, deixando clara a metodologia para que tais resultados possam ser replicados. Sim, houve, sem dúvida, grande progresso nessa área da Ciência e na qualidade intelectual de nossos profissionais em relativo pouco tempo! Porém, tal como em outros países, em particular a Inglaterra e os EUA, agora em foco no caso do AGA, existem cientistas brasileiros que procuram se aproveitar da situação em benefício próprio, relegando os princípios básicos que regem a Ciência e o comportamento dos cientistas na comunidade e na sociedade.
 
M@M pergunta ao Prof. Ricardo Augusto Felício: Desde o início das atividades do M@M, havia a preocupação com o tema geral do ambientalismo e para isso, através de traduções e artigos de nossos colunistas, recorríamos a fontes estrangeiras, notadamente americanas, australianas e britânicas. Foi muito grata a nossa surpresa de verificar a existência de grupos tais como o FakeClimate. Direto ao ponto: quais as perspectivas e planos desse grupo de pesquisadores e cientistas brasileiros no âmbito da academia, especificamente na climatologia?
 
Prof. Ricardo Augusto Felício: A idéia do FakeClimate era justamente unificar as visões de todos os cientistas brasileiros, das mais variadas áreas, que se sentiam incomodados com a falácia do AGA e seus desdobramentos. Desta maneira, um pequeno grupo de pesquisadores de Meteorologia, Geografia e Climatologia (aqui incluídas tanto a visão da Meteorologia e da Climatologia Geográfica) se juntaram para colecionar artigos nacionais e internacionais, além de escrever e publicar artigos na nossa língua. Uma vez estabelecido, o grupo foi crescendo, com participação de engenheiros ambientais, professores, oceanógrafos, ambientalistas (de fato, ou seja, aqueles que entendem as relações escalares) e até mesmo estudantes de filosofia. Vale ressaltar que o grupo não recebe financiamento de nenhuma instituição, pública ou privada. Mantemos contato efetivo com diverso s pesquisadores internacionais, numa relação direta, com troca de informações, literatura e trabalhos. Não temos ideologias políticas e religiosas e não servimos a ninguém. Os trabalhos são realizados à custa de grande esforço, tanto particular, como coletivo, com recursos tirados da venda da nossa força de trabalho individual. Há muito custo, conseguimos publicá?los em revistas, jornais e eventos científicos (pois muitas vezes são simplesmente recusados, com a argumentação de não serem científicos!). Enquanto os pseudocientistas recebem fábulas de dinheiro para "comprovar" a existência do "aquecimento global" com origem antropogênica através de seus modelos climáticos aquecimentistas, nós realizamos um rateio entre os que podiam contribuir voluntariamente pelo grupo, para juntar R$270,00 e manter nosso sítio por mais dois anos no ar. Em outras palavras, com muita massa cinzenta e quase nada de recursos, escrevemos trabalhos de pesquisa sérios e efic ientes na área de Climatologia Geográfica e de outras ciências afins, bem como mantemos publicados os artigos dos pesquisadores céticos do Brasil e exterior, sem nenhum ônus para estes.
 
Temos diversos planos de pesquisa em andamento e outros em fase de elaboração. Alguns não vão para frente por falta de recursos financeiros para a compra de material de pesquisa e aquisição de dados. Muitos deles, certamente, comprovariam a falácia do AGA. De qualquer modo, deve ficar bem claro para os leitores desta entrevista: Não há evidências de que os gases estufa humanos façam a temperatura do planeta subir! Os aquecimentistas sabem disto e ficam inventando coisas para dizer que existem. Imagens de frentes de geleiras desabando no mar, mortes de ursos polares, descoloração de uma ou outra barreira de corais e falso alagamento de ilhas do Pacífico não são evidências de "aquecimento global", muito menos que de que estes eventos sejam causados pelas atividades humanas. Se fosse assim, não continuariam a gastar bilhões de dólares em Dubai, não é mesmo?! Além disto, é lastimável ver que qualquer evento meteorológico extremo é atribuído como evidência de que existe o AGA. Os eventos sempre existiram e fazem parte de ciclos da variabilidade natural do clima. O que acontece atualmente é que aprendemos a monitorá-los e que muitas pessoas vivem em locais onde eles sempre atuaram.
 
A meu ver, e de um modo geral, a Ciência acabou. Tornei-me cético diante tudo que vejo, leio e ouço. Uma vez que vejo comprometimento das pesquisas com interesses comerciais e políticos, não vejo mais como acreditar em seus resultados. Esta patifaria é, obviamente, proposital. Quando as populações do mundo acordarem para o fato de que a "ciência" tem manipulado as coisas em prol de grupos, elas nunca mais acreditarão em seus resultados e o desfecho disto é que cairemos para mais uma época de trevas. Temos notado uma corrida desenfreada desde os anos 1990 para a completa irracionalidade. Penso eu que devemos tentar salvar as ilhas remanescentes da Ciência que ainda restaram. A equipe Fake Climate é uma delas.
 
Para concluir, desafiamos os aquecimentistas, internacionais e nacionais, como Carlos Nobre e Cia. a demonstrarem o AGA sem o uso dos seus modelos computacionais viciados. Ficará evidenciada a falácia, pois o AGA só consegue existir no mundo da fantasia dos modelos. Ressalto: que os leitores fiquem atentos aos artigos aquecimentistas publicados nas revistas "científicas" e da mídia. Eles sempre dizem "resultados dos modelos indicam..." ou "estudo gerado por modelos comprovam...", em outras palavras, os códigos de computador irão fazer justamente o que foram programados para fazer: "comprovar" que o AGA existe! Eles estão astronomicamente errados e só servem para tentar manter uma parte da ciência meteorológica ainda viva: a dos modelos computacionais. Ela se mostrou ineficiente e pouco evoluiu. Se 40 anos atrás ela prognosticava o tempo com razoável certeza de dois dias, hoje ela o faz mais ou menos para sete dias, isto se nenhum fator fora de controle interferir nos processos. Então, o que dizer de 100 anos? Só pode ser piada construir toda uma nova sociedade em cima de resultados de modelos computacionais fajutos que nada representam. A trama que está por vir, como discutimos, é outra. Temos desperdiçado tempo e dinheiro nestes assuntos, ao invés de investi-los nas áreas de pesquisa da Meteorologia e Climatologia Geográfica que realmente iriam ajudar a Humanidade. Dessa maneira, então a conclusão é simples: não queremos ajudar!
 
Considerações finaisAqui o Mídia@Mais deixa espaço aberto para as considerações gerais/finais dos entrevistados.
 
Profª Daniela de Souza Onça: Gostaria de deixar uma mensagem a todos os leitores: percam o medo de serem rotulados de nazistas, destruidores do meio ambiente e vendidos aos magnatas do petróleo. Quem nada contra a maré está simplesmente defendendo a boa ciência da influência de global warmers oportunistas e carreiristas. São eles que recebem financiamentos de governos, empresas e ONGs para mentir, aterrorizando a população com problemas que não existem. Precisamos retomar a dimensão efetivamente crítica de nossa ciência e desestimular essa mera apologia do existente disfarçada de comprometimento com as gerações futuras em que ela está se convertendo. Acredito que essa retomada só será possível através de minuciosas investigações sobre o real estado das pesquisas sobre as mudanças climáticas, os mecanismos de criação de consenso, os interesses estruturais que reprimem a livre produç ão e divulgação de pesquisas descomprometidas com este existente e, acima de tudo, através da perda do medo e dos interesses velados entre os cientistas do clima. A hipótese do aquecimento global é, sim, um castelo de cartas muito fácil de demolir, e não há qualquer motivo racional para os defensores da verdadeira ciência climática cruzarem os braços.
 
Geólogo Geraldo Luís Lino: A histeria sobre o aquecimento global representa o elemento mais avançado da ideologia ambientalista, com todos os seus exageros e radicalismos que ultrapassam em muito quaisquer requisitos racionais de proteção ambiental e acabam funcionando como um enorme obstáculo ao pleno desenvolvimento da humanidade como um todo. O corolário desse discurso irracional, nem sempre percebido, é a sugestão de que não há condições de que todos os habitantes da Terra possam desfrutar dos níveis de bem-estar já atingidos pelos países industrializados, supostamente, pela falta de recursos naturais e a incapacidade de tolerância do meio ambiente. Esta idéia é não só cientificamente falaciosa, bem como moralmente inaceitável. O problema das desigualdades de progresso e bem-estar, tanto entre os países como dentro deles, não se deve a limitações físicas, mas a deficiências éticas e políticas. Se houvesse vontade política, em menos de duas gerações seria possível conceder a cada habitante deste planeta um nível de vida equivalente ao de um europeu médio, sem prejudicar as perspectivas das gerações futuras ou submeter o ambiente a pressões intoleráveis. Evidentemente, os radicais e os desinformados dirão que isso é um delírio, mas esta é exatamente a essência do discurso ambientalista - que, na verdade, não passa de uma atualização mal disfarçada do velho malthusianismo. Por isso, é tão importante a desmoralização desse cenário catastrofista sobre as mudanças climáticas, que, aliás, já está em marcha, embora ela não vá ocorrer de uma hora para a outra. Assim sendo, só posso saudar iniciativas como a do Mídia@ Mais em proporcionar esse fórum de discussões sobre um tema de tamanha relevância para a atualidade.
 
Prof. Luiz Carlos Molion: Um ponto que não foi abordado e que é crucial para as próximas gerações é o fato de essas teses dogmáticas, como a destruição da camada de ozônio e aquecimento global provocados pelo homem, já estarem nos livros do ensino básico ou fundamental. O Ministério da Educação (MEC) não fiscaliza, ou mesmo permite, que tais assuntos venham a fazer parte do conteúdo dos livros de Ciências. Os professores dessas crianças, por sua vez, não têm o conhecimento suficiente para criticar o conteúdo relativo a clima e meio ambiente e simplesmente repetem o que foi colocado pelos autores. Crianças de 4º e 5º anos estão tendo uma visão completamente distorcida da realidade e passando por uma verdadeira lavagem cerebral em pleno século XXI, semelhante à imposta pela Inquisição na Idade Média. Esses livros textos deveriam conter apenas fatos científicos comprovados e não hipóteses sem bas e científica alguma. Minha pergunta é qual será a credibilidade da Ciência e do Ensino, na área de Meteorologia e Climatologia, quando, num futuro próximo, os então jovens, com 25, 30 anos de idade, perceberem que foram enganados, ludibriados? Sim, porque todos os indicadores climáticos apontam para um resfriamento nos próximos 20 anos. E nesse período não será difícil explicar porque o homem e sua emissão de carbono não controlam o clima global. Mas ainda, será difícil explicar a histeria da urgência climática que tomou conta do mundo no final do Sec. XX e início do Sec. XXI.
 
Prof. Ricardo Augusto Felício: Acredito que estamos observando e vivenciando uma fronteira, uma zona cinzenta que nos remete aos mais profundos abismos de uma nova era das trevas, fruto de uma forçada involução tecnológica, econômica e social. Cientistas sérios sofrendo a coerção de imposições políticas que querem criar uma nova sociedade e uma nova cultura de cotidiano. Estas se aplicam às pessoas que já vivem no século XXI (como costumo dizer, as que comem, vestem-se e dormem em uma casa). Ao mesmo tempo, forçará as pessoas que ainda vivem em um esquema da Idade Média (sem acesso à energia barata), ou ainda na Idade da Pedra, a ficarem naquele tipo de vida, ou seja, 80% da população do mundo. Em outras palavras, a pseudociência, as ONGs e os políticos estão condenando a Humanidade a um esquema corrupto e injusto de escravidão e de pobreza eterna. Consolidar dispositivos como o cap?and?trade (limitar-e-comercializar) nos quais cotas de emissões de gases se transformam em títulos negociáveis no mercado da fumaça, mostra bem o caráter desses grupos. No caso do Brasil, eu vejo enorme falta de patriotismo dessa gente. Eles estão vendendo o nosso país e o futuro do nosso povo sem nenhum constrangimento e ninguém entende ou fala nada. Eles trabalham com a maior eficiência para o Establishment, sem nenhum pudor. E o que mais assusta é ver que o brasileiro acha isso ótimo, pois vai ajudar a "causa". Vai "salvar" o planeta! Só não sabem que quem precisa ser salvo somos nós mesmos. O planeta não está nem aí para quem está aqui. Nestes termos, e muito em breve, nós iremos perder a soberania nacional sobre a Amazônia e toda sua gama de recursos naturais em função da discussão das "queimadas" e pela "causa ambiental". Já que o Brasil não consegue cuidar deste problema, a ONU vai cuidar! Livros estadunidenses já foram publicados com a Amazônia descrita como "território internacional". O que mais assusta é que nós brasileiros vamos acabar concordando e querendo isto.
Nota Editoria MÍDIA@MAIS: Leia também a 1a. e 2a. partes da entrevista especial.

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