“A pandemia de gripe A nunca existiu”. Esta é a conclusão do relatório aprovado ontem pela assembleia parlamentar do Conselho da Europa, que acusa a Organização Mundial de Saúde (OMS) de ter “sobrestimado o vírus H1N1”.
A investigação, chefiada pelo deputado britânico Paul Flynn, denuncia o "desperdício de fundos públicos na compra de vacinas" e as "ligações entre os peritos da OMS e os laboratórios farmacêuticos".
Um relatório publicado também ontem pelo British Medical Journal revelaque as recomendações da OMS teriam sido redigidas por peritos, contratados como consultores por vários laboratórios farmacêuticos.
A OMS enfrenta assim uma nova vaga de críticas, um dia depois de ter decidido prolongar até Julho o nível máximo de alerta de pandemia, em vigor desde Julho de 2009.
Em um ano, a gripe A provocou mais de 18 mil mortos, um número distante das previsões iniciais, quando a gripe sasonal provoca anualmente mais de 500 mil mortes.
O RTP de Portugal também noticiou:
Conselho da Europa critica forma como OMS geriu gripe A
O Conselho da Europa critica fortemente a forma como a Organização Mundial da Saúde (OMS) geriu a pandemia da gripe A/H1N1, que aliás considera nunca ter sido uma pandemia. Falta de transparência, desperdício de dinheiros públicos e incitação injustificada ao medo são algumas das acusações apontadas no relatório aprovado esta tarde. A correspondente da Antena 1 em Estrasburgo, jornalista Fernanda Gabriel, revela mais pormenores.
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