Quando é para prejudicar a população, Sarney é rápido no gatilho. Agora quer suprimir um direito do cidadão:
O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), acertou com os líderes partidários a apresentação de um projeto de decreto legislativo convocando um plebiscito já para o mês de outubro deste ano sobre o desarmamento. Sarney afirmou que o plebiscito é melhor do que o referendo por agilizar o processo. No formato escolhido, o eleitor vai autorizar ou não o Congresso a aprovar uma lei proibindo o comércio de armas.
"Todos os líderes estiveram de acordo e apoiaram o projeto que eu vou apresentar hoje estabelecendo para o mês de outubro, no primeiro domingo, um plebiscito", disse o presidente da Casa. (Continua).
Ora, legítima defesa é um direito do cidadão, que, legalmente, pode obter autorização para porte de arma (e não é nada fácil). Ilegalmente, quem tem arma é bandido - e este não será desarmado, com ou sem plebiscito. Não é à toa que o Grotão é mais inseguro do que país em guerra, com a leniência das autoridades, que deveriam prover a segurança pública.
Por outro lado, do ponto de vista histórico, o desarmamento civil correspondeu, em geral, à posterior instalação de regimes despóticos. Veja um retrospecto:
Em vários momentos da História, o desarmamento civil teve por objetivo implantar um regime de força contra o Estado Democrático de Direito, á exemplo de 1929 na União Soviética, em que houve o desarmamento da população ordeira. De 1929 a 1953, cerca de 20 milhões de camponeses e dissidentes, impossibilitados de se defender, foram caçados e exterminados impiedosamente.
Em 1911, a Turquia desarmou a população ordeira. De 1915 a 1917, um milhão de armênios impossibilitados de se defender, foram caçados e exterminados.
Em 1938, a Alemanha desarmou a população ordeira. De 1939 a 1945, 13 milhões de judeus, dissidentes e outros “ não arianos “, impossibilitados de se defender, foram caçados e exterminados.
Em 1935, a China desarmou a população ordeira. De 1948 a 1952, 20 milhões de dissidentes, impossibilitados de se defender, foram caçados exterminados.
Em 1970, Uganda desarmou a população ordeira. De 1971 a 1979, 300 mil cristãos, impossibilitados de se defender, foram caçados e exterminados.
Em 1975, o Camboja desarmou a população ordeira. De 1975 a 1977, um milhão de cidadãos foram caçados e exterminados. Foram mais de 55 milhões de cidadãos indefesos caçados e exterminados no século XX, após o desarmamento da sociedade civil nesses países.
Em maio de 2005, o Presidente populista da Venezuela Hugo Chaves compra 100 mil fuzis AK 47 da União Soviética, convoca entre a população exército civil para treinamento com as armas adquiridas, não se sabe com que propósito.
As FARC, Forças Revolucionárias da Colômbia adentram o território brasileiro com seus guerrilheiros, a fim da disseminação da cocaína, bem como cooptar, entre brasileiros, mais guerrilheiros da sua causa política e criminosa (notícia de Zero Hora do dia 19 de agosto de 2005).
O desarmamento civil , como combate à violência, não passa de uma mentira imposta à sociedade, é uma confissão de incompetência do Estado Brasileiro no combate a crescente criminalidade quer atormenta a população ordeira, destrói as famílias, impede os investimentos e a geração de empregos, incentiva o crime organizado e atende a interesses inconfessáveis, a exemplo da venda de segurança privada a toda a população, venda de segurança privada por tevês a cabo, implantação de um regime de força contra o Estado Democrático de Direito etc...
Da Experiência Recente de Desarmamento na Inglaterra e Austrália e o Estrondoso Fracasso.
Na Inglaterra, em 1997, após vinte anos de restrições crescentes ao porte e venda de armas, todo o comércio e porte foram considerados ilegais; logo em seguida, em 2002, foi o quarto ano consecutivo de aumento de crimes provocados por arma de fogo com aumento de 35% em relação à 2001.
Na Austrália, em 1997, foram criadas restrições à posse de arma, foram gastos US$ 500 milhões com confisco e destruição de armas, o resultado foi que os níveis de homicídios, agressões e roubos cresceram significativamente. Portanto, é um equívoco associar criminalidade e violência com a supressão do direito inalienável de defesa do cidadão, impedindo a possibilidade de que adquira arma para defender a própria vida e de familiares. (Fonte - danke, Maria).
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