Cidadão com porte legal de arma não tem o arsenal do bandido aí em cima.
Tenho insistido aqui, desde o início do blog, sobre o tema desarmamento. O Estado, se servisse para alguma coisa além de extorquir os cidadãos, deveria prover segurança pública (que é sua função mais básica, junto com saúde e educação), desarmando a bandidagem, que conta com armas cada vez mais sofisticadas - até melhores do que as da Polícia e das Forças Armadas.
Políticos embusteiros tentam edulcorar a questão da criminalidade com a ideia de tirar os trabucos dos cidadãos, que têm, legalmente, direito à legítima defesa. Em outras palavras, querem surrupiar-lhe esse direito.
Na mesma linha do blog, um estudioso do problema:
O referendo sobre desarmamento realizado em 2005 recebeu um sonoro não por parte da sociedade brasileira. Mesmo assim, volta e meia o assunto vem à baila, com figuras do governo insistindo na necessidade de tirar as armas dos cidadãos comuns sob argumento de que isso diminuiria os índices de crimes. Não é o que pensa o advogado paulista Benedito Barbosa, presidente da ONG Movimento Viva Brasil, que teve destacada atuação durante o referendo, sendo a única instituição que se colocou frontalmente contra a tese do desarmamento, encampada por praticamente toda a mídia nacional.
Bené Barbosa, como o advogado e professor de 40 anos é conhecido, mostra números e compara dados que ele acredita que sustentam sua tese, de que o desarmamento não resolve o problema do crescente aumento dos assassinatos por armas de fogo. “Bandido não quer saber de arma de pequeno calibre, como revólver 38, que o cidadão comum adquire legalmente. Bandido quer é arma pesada que entra contrabandeada no País.”
Segundo o advogado, o governo tem de atuar firmemente contra o contrabando de armas e melhorar o combate à criminalidade nas ruas, investindo na segurança pública e valorizando os policiais: “O governo federal não faz isso, infelizmente.” (Continua).
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