Vladimir Putin, primeiro-ministro da Rússia e candidato presidencial, disse aos meios de comunicação que ele quer proteger os cristãos perseguidos em outros países. Enquanto reportagens de violência anticristã continuam a transbordar da África, Oriente Médio e Ásia, Putin fez a promessa na quarta-feira em Moscou numa reunião de membros de várias denominações cristãs.
Conforme a agência noticiosa russa RIA Novosti, Putin disse que é importante que as várias denominações continuem a cooperar internacionalmente.
Putin estava respondendo a uma declaração do prelado metropolitano ortodoxo russo Illarion, de que “a cada cinco minutos um cristão é morto por sua fé”. Um recente estudo mostrou que no mundo inteiro, até mesmo em países do primeiro mundo, a vasta maioria da violência de motivação religiosa é dirigida contra os cristãos, na maior parte cometida por muçulmanos e por governos de países comunistas como a China, Coreia do Norte e Vietnã.
O diretor da Secretaria de Assuntos Estrangeiros do Patriarcado de Moscou disse que as perseguições são “especialmente de chamar a atenção” em países dominados por muçulmanos como Iraque, Egito, Paquistão e Índia. Os ataques a bomba contra igrejas católicas e outras igrejas cristãs no dia de Natal na Nigéria, cometidos pelo grupo islâmico Boko Haram, se tornaram quase que um ritual anual.
Manchetes da sexta-feira do Egito frisam a situação de sofrimento dos cristãos coptas como consequência da “Primavera Árabe”, que provocou a ascensão de um governo liderado por islâmicos radicais. Sessenta e duas famílias coptas foram expulsas de suas casas na vila Kobry-el-Sharbat, fora de Alexandria.
Muçulmanos locais queimaram casas e lojas de cristãos com o consentimento da polícia.
Tradução: www.juliosevero.com
Fonte: LifeSiteNews
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