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sexta-feira, 27 de abril de 2012

Pai resgata filho com “morte cerebral” de médicos que queriam remover os órgãos dele. Rapaz se recupera completamente


LEICESTER, Inglaterra, 25 de abril de 2012 (LifeSiteNews.com) — De acordo com o jornal DailyMail, um jovem britânico deve sua vida a um pai insistente que não queria dar permissão para que os órgãos do filho fossem removidos do corpo, apesar de declarações de quatro médicos garantindo que o filho não conseguiria se recuperar dos ferimentos que sofrera num recente acidente de carro.
A reportagem do DailyMail diz que Stephen Thorpe, então com 17 anos, foi colocado num coma induzido por medicamentos depois de um engavetamento de vários carros que já havia tirado a vida de seu amigo Matthew, que estava dirigindo o veículo.
Stephen Thorpe: quatro médicos o haviam declarado com morte cerebral
Embora uma equipe de quatro médicos tivesse insistido que seu filho estava com “morte cerebral” depois do acidente, o pai de Stephen conseguiu a ajuda de um clínico geral e um neurologista, que demonstraram que seu filho ainda tinha atividade de ondas cerebrais. Os médicos concordaram em tirá-lo do coma, e cinco semanas mais tarde Stephen deixou o hospital, tendo se recuperado quase que completamente.
Hoje, o jovem de 21 anos com “danos cerebrais” está estudando contabilidade numa universidade local. “Minha impressão é que talvez o hospital não estivesse contente que meu pai queria uma segunda opinião”, ele disse ao DailyMail.
O caso é semelhante a dezenas de outros que LifeSiteNews tem noticiado em anos recentes, em que paciente em coma ou inconscientes são declarados com “morte cerebral”, ou totalmente incuráveis. Em muitos casos, médicos agressivos buscam os órgãos dos pacientes para remoção.
Em 2011, o Hospital Sainte Croix de Drummondville em Quebec buscou permissão para extrair os olhos de uma paciente que havia se sufocado em comida do hospital na ausência de uma enfermeira, afirmando que ela estava com “morte cerebral”. Depois que a família exigiu prova dos médicos de seu problema alegado, ela recobrou a consciência, e recuperou a maior parte de suas faculdades. A família declarou sua intenção de processar o hospital.
Em 2008, um francês de 45 anos voltou à vida na mesa de operação no momento exato em que os médicos estavam prontos para remover os órgãos dele para doação, depois de uma parada cardíaca. Na investigação subsequente feita pelo comitê de ética do hospital, muitos médicos confessaram que tais casos, embora raros, eram muito conhecidos para eles.
Naquele mesmo ano, Zack Dunlap, um americano de 21 anos com “morte cerebral”, estava para ter seus órgãos removidos quando suas duas irmãs, ambas enfermeiras, decidiram testar a teoria do hospital de que o cérebro dele não mais estava funcionando. Membros da família cutucaram os pés dele com uma faca e cravaram suas unhas nas unhas dele, provocando fortes reações de Dunlap e provando que ele estava consciente. Ele se recuperou completamente. Mais tarde, ele relatou que estava consciente e ciente enquanto os médicos estavam conversando sobre remover os órgãos dele em sua presença.
O termo “morte cerebral” foi inventado em 1968 para tornar conveniente a necessidade de obter órgãos vitais em seu estado “mais fresco” de um doador que alguns argumentam está ainda muito vivo.
Embora a morte tivesse no passado sido definida como ausência de respiração e ausência de atividade do coração, a “morte cerebral” foi julgada compatível com o paciente que, em outros aspectos, está vivo. A “morte cerebral” nunca teve uma definição rigorosa, e não há testes padronizados para apurar se o problema existe.
O Dr. John Shea, consultor médico de LifeSiteNews.com, aponta para o fato de que os pacientes diagnosticados com “morte cerebral” muitas vezes continuam a exibir funções cerebrais.
No livro “Organ Donation: The Inconvenient Truth” (Doação de Órgãos: A Verdade Inconveniente), Shea declara que os critérios para “morte cerebral” só “testam a ausência de alguns reflexos cerebrais específicos. Funções do cérebro que não são consideradas são controle de temperatura, pressão sanguínea, batimento cardíaco e equilíbrio de sal e água. Quando um paciente é declarado com morte cerebral, essas funções estão não somente ainda presentes, mas também frequentemente ativas”.
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