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quinta-feira, 9 de agosto de 2012

A política anticristã dos EUA para o Oriente Médio

A política anticristã dos EUA para o Oriente Médio:


A política
anticristã dos EUA para o Oriente Médio

Bob
Livingston
Numa “política secreta” não tão
secreta, o presidente Barack Obama está financiando os “rebeldes” da Síria,
tentando derrubar o governo de Bashar al-Assad. Esses rebeldes incluem
terroristas da al-Qaida que têm lutado contra tropas americanas no Afeganistão
e no Iraque. Leon Panetta, secretário de Defesa dos EUA, sabe disso. Portanto,
Obama também sabe.
A Irmandade Muçulmana e o Hamas são
também parte da oposição síria. Numa audiência no Congresso dos EUA em
fevereiro de 2011, Robert Mueller, diretor do FBI, disse: “Obviamente,
elementos da Irmandade Muçulmana aqui nos EUA e em outros países financiam o
terrorismo”.
O Hamas é classificado pelos EUA
como um grupo terrorista. O Hamas manda nos políticos do governo da Faixa de
Gaza e é um filhote da Irmandade Muçulmana.
Os “rebeldes” sírios estão atacando
igrejas cristãs e ordenando que os cristãos abandonem seus lares. Os cristãos
estão sob pressão para se juntar à oposição e lutar contra al-Assad. Aqueles
que não aceitam são usados como escudos humanos em ataques ao Exército e forças
de segurança da Síria. Os cristãos, que compõem cerca de 3 por cento dos 22
milhões de pessoas na Síria, estão também sendo alvos de rebeldes sunitas em
Damasco. Milícias rebeldes, inclusive uma que se chama Brigada do Islã, vêm
matando funcionários públicos cristãos.
Cristãos sírios sofrendo atrocidades de rebeldes islâmicos financiados pelo governo dos EUA
Os cristãos da Síria estão agora se
armando contra os rebeldes, e recebendo armas do governo de al-Assad.
“Vimos o que aconteceu com os cristãos
no Iraque”, Abu George, residente cristão do distrito de Aziza em Aleppo, disse
para o jornal GlobalPost.
“O que está acontecendo em Aleppo não é uma revolução do povo em busca de
democracia e liberdade. Os soldados do tão chamado Exército Sírio Livre são
sunitas radicais que querem estabelecer um estado islâmico”.
O que aconteceu no Iraque? Desde a
invasão dos EUA em 2003, cerca de metade dos 1,4 milhão de cristãos do Iraque
fugiram do país, forçados a abandonar o Iraque por praticamente uma década de
ataques de bomba a igrejas, sequestros e assassinatos religiosos.
Tanto na Líbia quanto no Egito,
antes do governo dos EUA facilitar (no caso da Líbia) ou orquestrar (no caso do
Egito) golpes de estado, as minorias cristãs se sentiam protegidas de
perseguição islâmica e tinham liberdade de praticar sua fé sem sofrerem
violências. Agora estão enfrentando extinção.
Enquanto o governo dos EUA luta
para ter a supremacia no Oriente Médio, os cristãos estão se tornando vítimas
inocentes das operações militares americanas. E ninguém no governo dos EUA
parece dar a mínima.
Além disso, uma cláusula na Lei de
Autorização de Defesa Nacional, sancionada por Obama em 1 de janeiro, dá às
forças armadas a autoridade de prender qualquer um “que tenha parcial ou
substancialmente apoiado a al-Qaeda, o Talibã ou forças associadas que estão
engajadas em hostilidades contra os Estados Unidos ou seus parceiros de
coalizão”, e qualquer um que cometer um “ato beligerante” contra os EUA ou seus
aliados de coalizão, sob a lei de guerra, “sem julgamento, até o fim das
hostilidades conforme determinações do [AUMF]”.
Ao financiar a al-Qaida, Obama violou
sua própria lei e, ao prover o financiamento, o Congresso dos EUA se tornou
cúmplice. Muitos deles deveriam ir para a cadeia por tempo indefinido.
Traduzido
por Julio Severo do artigo de Personal Liberty: America’s
Anti-Christian Middle East Policy
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