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quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Horrores da ajuda que o governo dos EUA deu aos seus cidadãos depois do Furacão Sandy

Horrores da ajuda que o governo dos EUA deu aos seus cidadãos depois do Furacão Sandy:


Horrores da
ajuda que o governo dos EUA deu aos seus cidadãos depois do Furacão Sandy

Comentário
de Julio Severo:
No artigo de WND que traduzi e
estou disponibilizando aos leitores do Brasil, o astro de televisão Chuck
Norris explica que a melhor ajuda que podemos receber depois de uma catástrofe é
de igrejas, amigos e voluntários. Quando o governo federal entra para ajudar,
aí entram também desastres e horrores. Pelo menos, foi assim que Chuck Norris
definiu a “ajuda” da FEMA (sigla em inglês que significa Agência Federal de
Gerenciamento de Emergências) aos cidadãos americanos.

Horrores da ajuda
da FEMA durante o desastre do Furacão Sandy

Chuck
Norris
“As
nove palavras mais horripilantes da língua inglesa são: ‘Sou do governo, e
estou aqui para ajudar’”
– Presidente Ronald
Reagan
Essas palavras sábias e
inesquecíveis faladas por um dos maiores presidentes dos EUA não poderiam soar
mais verdadeiras — principalmente hoje, quando o inverno está começando para um
número estimado de 130.000 americanos que ainda estão lutando para sobreviver,
sem energia elétrica. Muitos vivem sem aquecimento, água quente ou casas
inabitáveis e questionam os esforços do governo para aliviar seu sofrimento.
Chuck Norris
Em meio ao frenesi da eleição
presidencial, vários grandes meios de comunicação instantaneamente louvaram a
resposta do governo de Obama à devastação do Furacão Sandy no nordeste dos EUA.
Mas vamos dar uma olhada por debaixo das manchetes congratulatórias para ver o
quadro real e apavorante do que está acontecendo.
Neste exato momento, americanos sem
teto estão literalmente congelando, enrolados em cobertores e sacolas de lixo
enquanto lutam para sobreviver em cidades de tendas estabelecidas pela FEMA,
como o “Acampamento da Liberdade”, em Nova Jérsei, que de acordo com as
reportagens “se parece com um acampamento de prisão”.
Desabrigados aos “cuidados” da FEMA
“Ficar sentado ali na noite passada
dava para se ver a própria respiração”, Brian Sotelo, que perdeu sua casa,
disse ao jornal Asbury Park Press. “No
abrigo da Cruz Vermelha haviam feito um anúncio de que estavam nos enviando
para cá para estruturas permanentes que tinham acabado de ser reerguidas, que
tinham máquinas de lavar e chuveiros quentes e eletricidade estável, e eles nos
mandam para esta cidade só de tendas. Ganhamos essa (palavrão)”.
Sotelo disse que helicópteros
Blackhawk patrulham os céus “dia e noite” e um carro negro com janelas
escurecidas inspeciona o acampamento enquanto veículos do governo passam a
noite movendo equipamento pesado. De acordo com a reportagem, nem mesmo
jornalistas têm permissão de entrar no complexo de tendas cercado de muro
fortificado, onde do lado de fora de sanitários portáteis se formam filas de
residentes que perderam suas casas. Guardas de segurança são colocados de
sentinela em cada porta, e os residentes não podem nem mesmo usar o sanitário
ou chuveiro sem primeiro apresentar seus documentos de identificação.
“Eles nos tratam como se fossemos prisioneiros”,
Ashley Sabol disse para a agência Reuters. “É triste dizer, mas honestamente,
nos sentimos como se estivéssemos num campo de concentração”.
Neve e neve semiderretida se
infiltram na parte do fundo das tendas do governo em que vivem os desabrigados.
Enquanto isso, as autoridades proíbem
que os residentes tirem fotos e até mesmo cortam acesso à energia elétrica e à
internet sem fio.
“Depois que todos começaram a
reclamar e descobriram que estávamos fazendo contato com a imprensa,
deixaram-nos acessar”, disse Sotelo. “Mas toda vez que ligávamos o iPhone ou
outro dispositivo na tomada, os policiais vinham e os tiravam da tomada”.
Ele acrescentou: “Todo mundo aqui
está revoltado. É como estar numa prisão”.
Entretanto, em Nova Iorque, os
residentes da Praia de Gerritsen, [em vez de dependerem da ajuda do governo],
se uniram para sobreviver.
“Com todo o devido respeito ao
governo federal, estamos acostumados a cuidar de nós mesmos”, Doreen Garson, o voluntário
que é chefe interino de bombeiros, disse ao jornal Washington Post enquanto residentes da área recebiam refeições
quentes do lado de fora de um trailer. “Não sei o que a FEMA está realmente
fazendo pelas pessoas”.
Alguns cidadãos dizem que a FEMA
distribuiu cheques para consertar os lares deles, mas as dificuldades
burocráticas significam que as quantias de socorro são decididas de forma
desigual e podem ser insuficientes para cobrir os prejuízos. Em alguns casos,
as verbas de reconstrução são distribuídas até mesmo quando não faz sentido
fazer a reconstrução, pois os lares destruídos estão localizados em áreas de
elevado risco.
A burocracia da FEMA está uma
bagunça tão grande que os estados tiveram de contratar empresas de consultoria
para navegar na papelada, trabalho que rende aos consultores 180 dólares a hora
— tudo indo para a conta dos cidadãos que pagam impostos.
Enquanto isso, a FEMA — que no
passado forneceu trailers para as vítimas do Furacão Katrina que deixaram os
residentes doentes por causa dos níveis tóxicos de formaldeído — agora trará
mais lares temporários para Nova Iorque e Nova Jérsei. O governo nos garante
que desta vez os lares foram aprovados pelo Ministério de Moradia e
Desenvolvimento Urbano.
Depois do Furacão Sandy, a FEMA foi
negligente, pois não tinha água engarrafada e outros suprimentos prontos para
vítimas de tempestades — mesmo uma semana após a passagem do furacão — e foi
forçada a buscar ajuda de vendedores particulares para atender às necessidades
dos residentes.
Enquanto cidadãos generosos enchem
caminhões de doações e bens para os sobreviventes do furacão, a FEMA está
exigindo que parem — pois a agência federal tem “normas estritas sobre o que
pode e não pode ser aceito”.
Para piorar, a FEMA agora espera
que Janet Napolitano, ministra do Ministério
de Segurança Nacional,
compareça ao Congresso e solicite para a FEMA um
socorro financeiro, à custa dos cidadãos que pagam impostos, para as operações
de seguro contra inundação enquanto torra de 200 a 300 milhões de dólares por
dia.
Quando e o que foi que fizemos de
errado? O erro começou no instante em que começamos a olhar para o governo como
uma entidade legítima para ocupar o papel de protetor, provedor e salvador.
O que aconteceu com os tempos em
que as comunidades e as igrejas eram os lugares aos quais os americanos
recorriam em busca de ajuda? Precisamos voltar aos princípios básicos onde os
americanos cuidam de nossos irmãos e irmãs e os ajudam em momentos de crise.
Num exemplo brilhante de
comunidades se unindo, os residentes de Staten Island organizaram sua própria
equipe de voluntários e lançaram uma campanha de doações, de iniciativa apenas
dos cidadãos, trazendo de Virginia imensos caminhões de ajuda para sua
comunidade. Eles estão trabalhando com igrejas locais, organizações de
veteranos militares e negócios para levar suprimentos necessários e ajuda com
esforços de limpeza.
Em outro exemplo ainda formidável
de esforços privados, soldados veteranos do Exército de Israel e das forças
armadas americanas foram a Nova Iorque para ajudar nas operações de resgate e
socorro quando não havia nenhuma presença do governo federal americano.
Igrejas e negócios estão ajudando
as pessoas que perderam suas casas, enchendo caminhões de comida, fraldas,
cobertores, artigos sanitários e outros produtos necessários.
“Decidimos que não era suficiente
declararmos simplesmente o evangelho. Tínhamos também de demonstrá-lo”,
declarou o Pr. Jerry Young, da Igreja Batista Nova Esperança do Mississippi. “O
que estamos tentando fazer agora é demonstrar o evangelho”.
Exatamente como voluntários de
comunidades locais estão se sacrificando muito para ajudar os cidadãos
desabrigados e limpar áreas devastadas pela tempestade no nordeste, exorto os
voluntários dos EUA, igrejas e negócios a seguir o exemplo deles.
Vamos parar de cometer o erro de esperar
que o governo seja nosso salvador em momentos de crise.
A Bíblia nos orienta oito vezes a
amar nosso próximo. Nesta semana de Ação de Graças, os EUA têm uma oportunidade
extraordinária para fazer exatamente isso. Vamos nos unir e mostrar aos nossos
compatriotas que nos importamos e que não os deixaremos à “misericórdia” do
governo no momento em que eles estão em necessidade.
Traduzido
por Julio Severo do artigo de WND: Horrors of
FEMA disaster relief
Leitura
recomendada:
Outros
artigos de Chuck Norris no Blog Julio Severo:
Sobre
o governo:
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