Jean Wyllys elogia presença de pastores na manifestação
Julio Severo
Em manifestação contra o deputado federal Marcos Feliciano (PSC-SP) na presidência da Comissão de Direitos Humanos (CDH) da Câmara dos Deputados, cerca de 500 militantes esquerdistas estiveram, na tarde do dia 25 de março, na Associação Brasileira de Imprensa (ABI), no Rio. O protesto contou com o apoio de diversos líderes religiosos.
A manifestação foi organizada pelo deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL-RJ). Outros políticos esquerdistas presentes foram os deputados federais Chico Alencar, Jean Willys (ambos do PSOL-RJ) e Alessandro Molon (PT-RJ).
Como membro da CDH antes de Feliciano, Alencar canalizou quase dois milhões de reais só para o kit gay. A revolta dele e seus colegas tem explicação: Com Feliciano na presidência da CDH, as farras homossexualistas vão perder milhões de reais.
Na manifestação no Rio, houve a participação de um reverendo presbiteriano, um pastor batista, líderes de religiões afro-brasileiras e militantes homossexuais.
Para o Rev. Marcos Amaral, pastor da IPB que comanda o presbitério de Jacarepaguá, o deputado Feliciano, ao não respeitar a pluralidade, “desrespeita os valores do próprio Reino de Deus.”
“A compreensão de mundo no Reino de Deus é baseada na Justiça, na igualdade e na ética. E as declarações de Feliciano ferem tudo isso, não são nada cristãs. Ele precisa entender que aniquilar o outro é aniquilar a própria missão divina. Já os evangélicos precisam entender que o mundo não é uma capela, existem várias verdades na cabeça de cada um, que devem ser respeitadas”, disse o Rev. Marcos, conforme reportagem doJornal do Brasil.
Em concordância com o pastor, o pai-de-santo Ivanir dos Santos disse: “[Queremos] alertar a sociedade para a necessidade de que se tenha na Comissão de Direitos Humanos da Câmara uma pessoa que de fato represente todas as diversidades.”
Em 2009, o pai-de-santo Ivanir, com o patrocínio direto do governo Lula, participou de uma conferência da ONU para denunciar os evangélicos do Brasil. Ivanir, que representa o candomblé, lidera uma campanha governamental de “combate à intolerância religiosa”. Essa campanha conta com o apoio do fiel aliado dele: o Rev. Marcos Amaral, que já foi denunciado várias vezes, durante anos, no meu blog. Amaral, que já demonstrou ter horror às igrejas neopentecostais, parece não ter o mesmo sentimento quando luta lado a lado de pais-de-santo nas campanhas governamentais contra o preconceito e a discriminação às religiões afro-brasileiras.
O deputado federal Jean Wyllys (Psol-RJ), supremacista homossexual que já manifestou diversas vezes o repúdio à eleição de Feliciano para a CDH, destacou a importância da presença de pastores evangélicos na manifestação contra Feliciano no Rio. Ele disse: “Esse ato hoje é um evento plural que envolve diversas religiões, inclusive evangélicos, e todos estão juntos em defesa de um estado laico. O Feliciano só vai sair do cargo se houver pressão.”
A participação do Rev. Marcos Amaral no evento deve ter empolgado Wyllys, que é adepto das religiões afro-brasileiras e disse tempos atrás que “os calvinistas são aliados do movimento homossexual.”
A manifestação no Rio também incluiu artistas como o cantor Caetano Veloso, o ator Wagner Moura, as atrizes Leandra Leal e Dira Pae e também a cantora Preta Gil, que fez questão de dizer que é “homossexual.”
Com informações do Jornal do Brasil de 25 de março de 2013.
Fonte: www.juliosevero.com
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