Com a enxurrada de programas na mídia exaltando Mandela e seus feitos, resolvi fazer uma apanhado de artigos que mostram um outro lado da história de Mandela, não divulgado pela mídia. Não tenho a intenção de difamá-lo, mas apenas de mostrar outro ponto de vista. Abaixo traduzimos três artigos de diferentes fontes, que alegadamente mostram o outro lado da história de Mandela.
Qualquer pessoa capacitada e com pensamento independente deveria ao menos dar uma longa e dura olhada para o velho homem e perguntar: Quem é Nelson Mandela?
As pessoas na rua ouvem o seu nome e pensam: ele foi preso por 27 anos na ilha de Robben (ao lado da Cidade do Cabo) por seu ativismo contra o apartheid.
É verdade que Nelson Mandela foi preso por 27 anos, mas é aí que a exatidão pára.
Nelson Mandela, filho de um membro da tribo Xhosa , era um menino inteligente - tão inteligente que ele fez faculdade no Bush College, onde estudou Direito. Ele acabou em Joanesburgo , onde trabalhou e se juntou ao CNA para lutar contra o apartheid.
Até aqui tudo bem.
É uma pena que ele se vendeu.
Durante o CNA foi infiltrado por comunistas estrangeiros , e de repente a criação de um nirvana comunista na África do Sul tornou-se o sonho de Nelson Mandela. Como os comunistas por toda parte nos anos sessenta desejavam, os comunistas sul- Africanos queriam inaugurar uma nova era através do terror. O CNA comunizado criou a Umkhonto we Sizwe ( "Lança da Nação") para trazer o Estado comunista por meio do terror e da violência.
Nelson Mandela e muitos, muitos outros assinaram o programa.
Naqueles dias, a Polícia Sul-Africana era brilhante , trabalhou duro e realmente queria proteger o povo. Em razão disso, eles rastrearam os golpistas em uma chácara em Rivonia , ao norte de Joanesburgo , e prenderam mais de uma dúzia de pessoas , incluido Nelson Mandela. Isto resultou em um longo processo de julgamento de traição que ficou conhecido como o Julgamento de Rivonia.
O mais revelador, é que isso nunca foi chamado de julgamento político . A acusação era de traição e aqueles que foram condenados foram considerados culpados por alta traição e presos consequentemente.
O ativismo Apartheid não tinha nada a ver com isso , embora em seu discurso de encerramento no julgamento, Nelson Mandela retrocedeu de repente para a linha de "luta contra o apartheid " e como teve de recorrer a violência para acabar com o apartheid.
Lembre-se que centenas de milhares, se não milhões de sul-africanos foram contra o apartheid na época. O julgamento da traição foi sequestrado e pintado pela grande mídia ocidental como um julgamento político. Não foi um julgamento do apartheid.
Mandela foi uma das muitas pessoas definhando na prisão. Por volta dos anos oitenta o "movimento da luta " que enfrentava o partido comunista, a SA decidiu que precisavam de um garoto-propaganda e Nelson Mandela foi o escolhido.
De repente , tornou-se imperativo que Mandela fosse libertado. O slogan era "Libertem Mandela".
Marcado, este homem nunca tinha feito nada em sua vida - nem escrito, feito ou dito nada memorável. Ele era uma figura representativa no sentido mais claro da palavra.
Os poderes corporativos que dominaram o Ocidente estavam cansados do regime do apartheid. Entre muitas outras transgressões , proibiram as empresas multinacionais de mover seu dinheiro para fora da África do Sul . Eles decidiram parar de apoiar os africânderes brancos e optaram por uma mudança de regime.
Mandela e o CNA foram o novo regime escolhido.
Um político branco , F.W. de Klerk , viu que o comunismo estava prestes a entrar em colapso e que o poder global das empresas estava em ascensão . Ele decidiu se vender por sua própria sobrevivência e para garantir o seu futuro financeiro e político. Mandela foi transferido para a prisão de Pollsmoor na Cidade do Cabo e lhe deram uma casa confortável, onde a Inteligência Militar5 (MI5) teve livre acesso a ele.
Nelson Mandela se vendeu também.
Assim, a África do Sul foi entregue a um criminoso, a ralé do movimento da liberdade tinha se vendido para os comunistas. Por sua vez, o seu novo líder, Nelson Mandela, tinha se vendido para os globalistas.
Por sua traição, Mandela e de Klerk foram agraciados com o Prêmio Nobel da Paz .
Isto é o que Nelson Mandela é, e não o ícone da liberdade como nos é dito.
Sobre o camarada Mandela
Ontem à noite, milhões do povo da África do Sul, a maioria do qual são trabalhadores e pobres, e bilhões, dos povos do mundo, perderam um verdadeiro revolucionário – presidente Nelson Rolihlahla Mandela, Tata Madiba.
O Partido Comunista da África do Sul (PCAS) une-se ao povo da África do Sul e de todo o mundo, e manifesta suas mais sinceras condolência à Sra. Graça Machel e à família Mandela, pela perda do homem que o presidente Zuma descreveu corretamente como o maior filho da África do Sul, camarada Mandela.
Queremos também nessa ocasião manifestar nossa solidariedade com o Congresso Nacional Africano, organização que produziu o camarada Mandela e à qual ele também serviu com honra, e a todos nossos companheiros e camaradas do nosso tão amplo movimento de libertação. Como disse Tata Madiba, “Não são os reis e os generais que fazem a história, mas o povo, os trabalhadores, os camponeses.”
O falecimento do camarada Mandela marca o fim da vida de um dos maiores revolucionários do século 20, que lutou pela liberdade e contra todas as formas de opressão, no seu país e globalmente. Como elemento das massas que fazem a história, a contribuição do camarada Mandela na luta pela liberdade nasceu e consolidou-se, tanto como membro quanto como comandante de nosso movimento revolucionário nacional de libertação conduzido pelo Congresso Nacional Africano –, porque Mandela nunca foi uma ilha.
No camarada Mandela tivemos um soldado bravo, corajoso; patriota e internacionalista que, tomando emprestada a frase de Che Guevara, foi “um verdadeiro revolucionário guiado por profundo sentimento de amor[1] por seu povo", traço marcante em todos os genuínos revolucionários do povo.
Quando foi preso em agosto de 1962, Nelson Mandela não era apenas membro do então clandestino PCAS; era também membro do Comitê Central do PCAS.
Para nós, comunistas sul-africanos, o camarada Mandela simbolizará para sempre a monumental contribuição do PCAS em nossa luta de libertação. A contribuição dos comunistas na luta pela liberdade da África do Sul tem raros paralelos na história de nosso país. Ao deixar a prisão, em 1990, o camarada continuou grande e próximo amigo dos comunistas, até seus últimos dias.
A maior lição que temos de aprender de Mandela e daquela geração de líderes é seu compromisso, por princípio, com a unidade dentro de cada uma das formações que constituem nossas formações em aliança, elas mesmas, e dentro de todo o movimento democrático de massas. Aquela geração lutou para construir e cimentar a unidade de nossa Aliança e nós devemos hoje, à memória do camarada Madiba, preservar a unidade de nossa Aliança. Os que não sabem quanto sangue foi derramado para manter a unidade da Aliança, que aprendam, para que não enlameiem o legado e a memória de homens como Madiba. Que não brinquem nem sejam levianos, no que tenha a ver com a unidade de nossa Aliança.
O Partido Comunista da África do Sul apoiou Madiba em sua luta pela reconciliação nacional. Mas, para ele, reconciliação nacional jamais significou fazer-se de cego ante as desigualdades sociais, de classe, que há em nossa sociedade, como há quem insista em fazer hoje.
Para Madiba, a reconciliação nacional sempre foi uma plataforma a partir da qual insistir no objetivo de construir uma sociedade sul-africana mais igualitária, livre da desgraça do racismo, do patriarcado e de terríveis desigualdades. E nenhuma verdadeira reconciliação nacional será jamais alcançada numa sociedade ainda marcada por desigualdades e pela exploração capitalista.
Em honra a esse grande combatente, o PCAS intensificará sua luta contra todas as formas de desigualdade e pelo socialismo, como única solução política e econômica para os problemas que a humanidade enfrenta.
O PCAS entende que a morte de Madiba deve ser – para todos os sul-africanos que ainda não abraçaram plenamente a causa de uma África do Sul democrática, e que ainda, de um modo ou de outro, vivem na nostalgia da era da dominação branca – como uma segunda chance para que se aproximem da causa de uma África do Sul democrática fundada sobre o princípio do governo da maioria.
Conclamamos todos os sul-africanos a seguir o exemplo que Madiba nos deixa, de desapego, desprendimento, autosacrifício, compromisso e disposição para servir ao seu povo.
Hamba kahle Mkhonto. (“Siga bem, bravo guerreiro.”)
[1] Che Guevara, 12/3/1965, em artigo escrito na Argélia, sob o título “El socialismo y el hombre en Cuba”: “Com o risco de parecer ridículo, permitam-me dizer que o verdadeiro revolucionário é guiado por grandes sentimentos de amor”.
Nelson Mandela por Olavo de Carvalho:
Um pouco mais sobre Mandela (para quem se importa com fatos)
Ainda sobre a onda de mistificação midiática em torno da figura cultuada de Nelson Mandela, segue o link para uma notícia antiga, de 20 de maio de 1983. Vejam as fotos, se tiverem estômago (aviso logo que é pesado). Vale a pena lembrar um pouco do que fazia o braço armado do Congresso Nacional Africano (CNA), criado por Mandela. Vejam como então atuava a organização liderada pelo "pacifista" Mandela...
Em tempo: Mandela renunciou à luta armada após sair da cadeia, e crimes como esse foram expostos pela Comissão da Verdade e Reconciliação criada na África do Sul após o fim do apartheid. Tratou-se de uma comissão para expor os crimes cometidos por ambos os lados e promover a reconciliação nacional no país. Nisso, deve-se reconhecer o mérito de Mandela. Nessa tarefa, repito, ele foi um gigante. Mas fatos são fatos, por mais desagradáveis que sejam. Os crimes do CNA, como os do apartheid, pertencem ao passado. Mas é exatamente por seu passado supostamente imaculado que Mandela está sendo endeusado. Esconder fatos pouco edificantes para edulcorar a biografia de alguém é uma forma de culto da personalidade. Ponto.
Toda vez que algum Bono Vox da vida lembrar como Mandela foi uma pomba da paz e um santo, lembrem de notícias como essa. Porque a verdade precisa ser dita. (AVISO: contém imagens fortes)
O Ataque Terrorista de Church Street: Um Exemplo da "Santidade" de Nelson Mandela e do Congresso Nacional Africano
«Saint Mandela», por David Roux.
"Muitas das vítimas estão mutiladas de forma tão grave que ainda não foi possível identificá-las." - General Mike Gedenhuys, a um jornalista da BBC no rescaldo do ataque terrorista de Church Street.
O burburinho "merdi@tico" em torno do recente falecimento de Nelson Mandela é por si só um exemplo demonstrativo da época delirante em que vivemos. Os exércitos bem pensantes do politicamente correto têm neste momento as suas máquinas de propaganda a trabalhar em velocidade máxima, por comentadores e analistas coadjuvantes que em muitos casos nunca deram um tiro na vida nem ouviram uma explosão a sério, mas que agora tentam dar lições a todos sobre a "resistência armada" ao regime do apartheid encetada pelo Congresso Nacional Africano (CNA) e por Nelson Mandela durante décadas.
O "santo" Nelson Mandela e o CNA mataram inocentes e não foram poucos. Um dos exemplos mais tristes desta matança foi o infame ataque terrorista de Church Street em Pretoria em 20 de Maio de 1983, cometido pelo braço armado do CNA, o Umkhonto we Sizew e do qual resultaram 19 mortos e mais de 200 feridos, a maioria dos quais civis inocentes. Este ataque foi levado a cabo por um carro-bomba que detonou por volta das 16:30 de uma sexta-feira em Church Street. O alvo do ataque foi o quartel-general da Força Aérea Sul-Africana, um alvo militar portanto, algo legítimo numa luta de resistência armada. O que não foi, não é, nem pode ser legítimo e viola as próprias leis da guerra é o fato do CNA ter ordenado que o ataque fosse executado em plena hora de ponta, quando a rua estava apinhada de civis inocentes, brancos e negros. Esta reportagem da BBC emitida na altura descreve o horror do mesmo:
"Uma grande coluna de fumo ergueu-se centenas de metros no ar enquanto os estilhaços e os corpos ficaram espalhados à volta do local da explosão.
Sabe-se que a bomba foi colocada num Alfa Romeo azul, à porta do prédio de vários andares que alberga o quartel-general da Força Aérea.
Explodiu no auge da hora de ponta da cidade enquanto centenas de pessoas estavam a sair do trabalho para irem de fim-de-semana.
Vidro e metal foram catapultados no ar enquanto as montras das lojas e as janelas rebentaram.
Muitos dos que estavam nas imediações do local tiveram membros amputados pelos estilhaços. Outros sangraram até à morte."
Não será terrorismo colocar um carro-bomba numa rua apinhada de civis em hora de ponta, sabendo-se que muitos eventualmente serão colhidos pela explosão e mortos ou mutilados pela mesma? Não constitui isto um crime de guerra? Os moralistas bem pensantes do politicamente correto que tanto defendem Mandela e o CNA poderiam explicar isto?
Então e a profunda amizade e o compadrio existente entre Nelson Mandela e Robert Mugabe, Muammar Gaddafi, Fidel Castro, entre outros escroques do mesmo gênero, isso também constitui um exemplo do tal "humanismo exemplar e democrático" que tanto apontam a Mandela? Ficam aqui estas questões para que as cabeças bem pensantes dos idiotas úteis que tropeçarem neste texto possam refletir um pouco. E já agora, aqui ficam também as fotografias do ataque terrorista de Church Street que os media politicamente corretos não exibem na televisão por motivos óbvios, mas que julgo não fazer mal divulgar, nem que seja apenas para despertar algumas consciências:
Notas:
[1] 1983: Car Bomb in South Africa Kills 16, BBC, 1983/05/20.
Traduzido e revisado por Jahaísa e Admin
Fontes:
- Planet Info Wars: Who Is Nelson Mandela?
- Vila Vudu
- Workers World: Statement of the South African Communist Party on Nelson Mandela
- Blog do Contra: Um pouco mais sobre Mandela (para quem se importa com fatos)
- História Maximus: O Ataque Terrorista de Church Street: Um Exemplo da "Santidade" de Nelson Mandela e do Congresso Nacional Africano
- Fórum Anti Nova Ordem Mundial: Perdemos Mandela
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