Foto sugestiva: Almoço no Mackenzie com dono do Genizah
Julio Severo
No dia 20 de fevereiro, data marcada em que recebi ameaça de que se eu não parasse de denunciar o esquerdismo de Ariovaldo Ramos dados e endereços de minha família seriam difundidos pela internet, Danilo Fernandes, dono do Genizah, e o novo chanceler do Mackenzie, Rev. Davi Charles Gomes, apareceram juntos em foto amistosa e sugestiva.
A foto também traz Uziel Santana, presidente da ANAJURE.
Uziel Santana, Danilo Fernandes e Davi Charles Gomes |
E se, em vez de Danilo no meio sorrindo, a foto trouxesse Silas Malafaia? Veríamos o chanceler do Mackenzie e o diretor da ANAJURE consentindo em ficar do lado do pastor assembleiano?
O dono da Lixeira Gossip (também conhecido como Genizah), que considera Malafaia um “servo de Belzebu,” não sorriria. Falaria palavrões, como é de seu habito. Ele sempre atacou Malafaia por defender posturas cristãs sólidas diante do gayzismo, especialmente sua luta intensa contra o PLC 122.
Com Malafaia no Mackenzie, a Lixeira Gossip, que nunca viu o PLC 122 como ameaça, perderia o espaço nos almoços, fotos e parcerias, e a universidade presbiteriana, que outrora, ao ser ameaçada por um grupo de ativistas gays, removeu do seu site um manifesto anti-PLC 122, nunca mais retrocederia em posturas cristãs.
Com Malafaia como parceiro e conselheiro, o Mackenzie nunca mais jogaria a toalha diante do supremacismo gay e nenhum advogado da ANAJURE nunca mais seria vaiado no Mackenzie em debates com Jean Wyllys, que nunca mais poderia declarar que os “calvinistas são aliados do movimento homossexual.“
Com Malafaia como parceiro e conselheiro, o diretor da ANAJURE nunca mais diria que, em toda a perseguição que sofreu da militância esquerdista e homossexualista, Marcos Feliciano “se diz perseguido.”
Claro que Malafaia não é perfeito, especialmente em suas escolhas políticas em época de eleição. Mas suas fortes posturas cristãs pró-vida e pró-família na guerra cultural são um excelente exemplo e modelo.
Contudo, entre os defeitos de Malafaia não está a defesa ideológica descarada da esquerda — prática comum na Lixeira Gossip, que já foi denunciada por seu esquerdismo nos seguintes artigos:
Em cada um desses artigos, muitos calvinistas se comunicaram comigo para comentar:
“Julio, o Genizah não tem nada de calvinista. Aliás, é uma vergonha que eles usem o título calvinista.”
“Julio, não associe o Genizah com os calvinistas.”
“Julio, você nunca verá nenhum grande líder calvinista ao lado do dono do Genizah.”
Dá para acrescentar: “Julio, você nunca verá uma foto deles juntos…”
A foto não é uma resposta para mim. É uma resposta para os leitores calvinistas do meu blog. Um foto tirada, com parceiros de Ariovaldo Ramos, no mesmo dia em que recebo uma ameaça para me silenciar quanto ao esquerdismo dele. A tentativa de censura e chantagem foi denunciada em artigo que saiu originalmente no GospelMaisintitulado: “Sob ataque: Julio Severo fala de censura em entrevista especial.”
As ações de censura não foram somente contra meu blog. Em 28 de fevereiro, depois de publicar meu artigo “Ariovaldo Ramos na Igreja Batista da Lagoinha,” o proeminente site do Centro Apologético Cristão de Pesquisas (CACP) recebeu comunicado da assessoria jurídica de Ariovaldo para remover o artigo.
Com essa foto em mãos, os leitores calvinistas não mais precisarão me cobrar desnecessariamente: “Julio, por que você insinua que há ligação entre a Lixeira Gossip e os calvinistas?”
Eles irão até seus líderes e cobrarão: “Se não há ligação, por que a foto? Por que o almoço? Por que o grande evento esquerdista patrocinado pelo Genizah na Universidade Presbiteriana Mackenzie, que tem tido também portas abertas, em seus cursos de teologia, para Ariovaldo Ramos, Ricardo Bitun e outros evangélicos esquerdistas?”
O problema da infiltração esquerdista nos meios presbiterianos é antigo.
De acordo com um amigo presbiteriano, antes de 1964 a biblioteca do Seminário Presbiteriano do Norte, em Recife, se tornara praticamente um centro de documentação marxista. Quando veio a revolução anticomunista, um policial que era presbiteriano foi correndo ao seminário para avisá-los de que o exército estava a caminho. Houve então uma correria tremenda de alunos e professores jogando os livros marxistas no rio Capibaribe, que corre em frente ao seminário, e assim se safaram de alguma medida de repressão dos militares.
Meu amigo diz que em 1962 ele participou de um seminário de evangélico marxistas ocorrido no Colégio Presbiteriano Agnes Erskine em Recife. O seminário foi conduzido por comunistas (tanto presbiterianos quanto não evangélicos). O diretor do colégio, que foi o primeiro brasileiro a ocupar tal posição, fora professor do Colégio Presbiteriano Quinze de Novembro, cujo irmão era líder comunista.
Quando ocorreu a Revolução de 1964, uma filha desse professor se auto exilou em Genebra, a capital mundial do calvinismo, onde encontrou um ambiente claramente marxista entre os calvinistas suíços e todo um grupo de evangélicos marxistas vindos do Brasil e de outros países latino-americanos para se refugiarem. De acordo com meu amigo presbiteriano, durante o governo militar do Brasil Genebra tornara-se um grande centro de evangélicos marxistas.
A ameaça marxista continua presente, no mesmos meios, embora mais sutil e cínica, conforme denunciei no meu artigo: “A maior ameaça à Igreja Evangélica do Brasil.”
Tomara que o Mackenzie seguisse direção diferente de seus irmãos de Genebra! Mas com espaço aberto para a Lixeira Gossip, que considera Malafaia um “servo de Belzebu,” é natural que Jean Wyllys chame os calvinistas de aliados do movimento gay.
Tomara que essa aliança seja quebrada!
Fonte: www.juliosevero.com
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