Nova lei do software livre: ao fazer fork de um projeto cujo nome tem o prefixo Open, deve-se adotar o prefixo Libre. Ao menos é o que alguém com tendência à generalização poderia inferir se a amostra de forks fosse composta apenas pelo do OpenOffice e do OpenSSL.
Além de assumir que seu trabalho iniciado após o bug Heartbleed é um fork, e de definir um nome para seu fork, os desenvolvedores do OpenBSD – representados pelo fundador do projeto – também fizeram alguns comentários, inclusive relatando terem rapidamente extirpado metade do código-fonte original, que era composto basicamente de sobras que não foram descartadas.
Outro comentário vindo da mesma origem é que a cultura do projeto OpenSSL não é compatível com a manutenção da clareza da base de código, necessária em projetos relacionados a segurança e criptografia. (via lwn.net - “OpenSSL code beyond repair, claims creator of “LibreSSL” fork (Ars Technica) [LWN.net]”)
Enviado por Nicolas Wildner (nicolasgauchoΘgmail·com):
“Após o anúncio do bug do Heartbleed e a notificação de que os membros do OpenBSD estariam fazendo uma faxina/chacina em pedaços do código-fonte original do OpenSSL, esta limpeza gerou um novo projeto batizado de LibreSSL” [referência: libressl.org]
O artigo "LibreSSL: desenvolvedores do OpenBSD consideram impossível consertar o OpenSSL na origem, e batizam seu fork" foi originalmente publicado no site BR-Linux.org, de Augusto Campos.
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