Um novo estudo publicado na revista PLoS, intitulado "Sucralose induz respostas bioquímicas em Daphnia magna", indica que os adoçantes artificials baseados em sucralose pode ter efeitos adversos subletais sobre o comportamento e fisiologia animal, devido à sua oxidação e propriedades neurotóxicas.
Parece que a cada seis meses um novo estudo é publicado sobre a amarga verdade da falta de segurança dos adoçantes contendo Sucralose, que ainda é comercializado em todo o mundo como uma alternativa segura para adoçantes relativamente ricos em calorias como o açúcar e o mel. Adoçantes como União Diet Sucralose, Linea Sucralose, Finn Sucralose, Zero-Cal Sucralose, Gold Sucralose, entre outros, são produzidos com base neste polêmico adoçante.
Agora, um novo estudo publicado na revista PLoS, intitulado "Sucralose induz respostas bioquímicas em Daphnia magna [pulga d'água]", indica que o adoçante artificial baseado em sucralose, aprovado para consumo em pelo menos 70 países - pode ter efeitos adversos subletais sobre o comportamento e fisiologia animal, devido à sua oxidação e propriedades neurotóxicas.
Os pesquisadores descreveram a natureza e a intenção de seu estudo :
"Para o nosso conhecimento, este é o primeiro estudo a examinar as respostas de biomarcadores em organismos aquáticos expostos a sucralose. Baseado nas anormalidades do nado observadas em Daphnias expostas a sucralose [7] e descobertas recentes que correlacionam atividade AChE (acetilcolinesterase) com estresse oxidativo em humanos [29], [31], temos a hipótese de que esses efeitos comportamentais estão relacionados à alterações na AChE e status oxidativo".Sucralose - uma sucrose contendo três átomos de cloro - apesar de ser inicialmente comercializada pelo fabricante como algo natural (ou seja, "tem gosto de açúcar o Porque é feito de açúcar"), é um composto químico extremamente sintético altamente resistente à bio-degradação, e como outros compostos organoclorados dentro da classe de substâncias químicas, que incluem pesticidas, como o DDT, persistem durante um longo período de tempo no ambiente. [i] Por exemplo, um estudo recente descobriu quantidade detectável em águas em alto-mar, como a Corrente do Golfo Atlântico. [ii] Na verdade, é por causa de sua excepcional não biodegradabilidade que foi proposta para ser um marcador perfeito para atividades (antropogênicas) dos humanos. [III ] - [iv]
Apesar da insinuação a que se destina, a sucralose não é uma forma de sacarose (açúcar de cana). A sucralose é produzida artificialmente substituindo três grupos hidroxilos (de hidrogénio + oxigénio) com três átomos de cloro da molécula do açúcar (sacarose). Açúcar natural é um hidrocarboneto construído com cerca de 12 átomos de carbono. Quando transformado em Sucralose torna-se um clorocarbonetos, da mesma família dos pesticidas mortais como o DDT, inseticidas, biocidas, água sanitária, e gáses venenosos usados na Primeira Guerra Mundial como o dichlorourea.
Este adoçante extremamente popular foi já identificado como tendo potenciais propriedades cancerígenas e promotoras de diabetes. Por exemplo, pesquisas preliminares em animais Indica que seja uma causa da leucemia, [v] O que motivou o Centro para a Ciência no Interesse Público (sigla CSPI, localizado wm Washington, nos EUA), no ano passado, rebaixar sua classificação de segurança de "Seguro" para "Cuidado". Outro estudo mostrou ainda que a sucralose pode ser um gatilho para a enxaqueca.
Um dos possíveis mecanismos por trás de sua atividade leucemogênica pode ser devido a que a produção de um dos mais altamente tóxicos compostos artificiais do mundo - dioxina - quando aquecidos. [vi] Também foi proposto que a Sucralose esteja por atrás de um pequeno aumento global na doença inflamatória intestinal, mais particularmente evidente no Canadá. Considerando-se a íntima relação entre o "cérebro entérico" (o microbioma intestinal) e o sistema nervoso central, esta conexão pode revelar até então não reconhecidas consequências neurológicas e de alteração de comportamento do uso desse adoçante artificial.
O que o estudo descobriu sobre a Sucralose
O novo estudo analisou os efeitos que a sucralose tinha nos seguintes parâmetros mensuráveis em Daphnia magna, ou pulga d'água :
Acetilcolinesterase ( AChE) - uma enzima que hidrolisa a acetilcolina, neurotransmissor essencial para terminar a transmissão sináptica, o principal alvo de agentes nervosos e pesticidas.
Biomarcadores oxidativos (capacidade radical de absorver oxigênio, ORAC, e peroxidação lipídica, TBARS)
Após a exposição dos animais a sucralose (0.0001 a 5 mg L-1 ), que encontraram,
"A concentração de sucralose foi um preditor positivo significativo para a ORAC, TBARS e AChE nos dafinídeos. Além disso, a resposta da AChE estava ligado a ambos os biomarcadores oxidativos, com relações positivas e negativas para TBARS e ORAC, respectivamente."Eles concluíram que a partir desses efeitos observados,
"Essas respostas conjuntas apoiam a nossa hipótese e sugerem que a exposição a sucralose podem induzir mecanismos neurológicos e oxidativos com conseqüências potencialmente importantes para o comportamento e fisiologia animal."
Discussão
Como tantos novos produtos químicos patenteado lançados no mercado sem estudos adequados de segurança antes de sua aprovação, nós não sabemos se esta pesquisa toxicológica preliminar será aplicável a exposição em humanos. Na verdade, existem apenas 318 citações de estudos existentes (até 10/05/14) sobre este produto químico na desde que começou a ser pesquisado na década de 70. Este estudo mais recente é o primeiro a analisar o seu efeito sobre a enzima acetilcolinesterase, que é encontrada em todos os animais. Este défice de informação é ainda mais notável quando você considera que há mais de 7.000 estudos publicados sobre o açafrão (cúrcuma) ou seu principal polifenol a curcumina, e que ainda não é ainda prontamente administrado pelo estabelecimento médico convencional principalmente devido à "questões de segurança", apesar do grande volume de dados positivos sobre sua relevância para mais de 600 problemas de saúde. Veja aqui outros artigos sobre a curcumina e seus efeitos benéficos.
Outros estudos mostram um lado negativo da sucralose, como o estudo publicado no jornal científico Food and Chemical Toxicology, intitulado "Sucralose: avaliação do potencial teratogênico no rato e no coelho", mostra o potencial da sucralose de causar desenvolvimento fisiológico anormal em animais, ou em outro estudo que verifica o papel da sucralose no aumento de síndrome do intestino irritado no Canadá. Este outro artigo mostra outros efeitos da sucralose.
.Quando se trata de pesquisas sobre os potenciais efeitos adversos para a saúde da sucralose, o princípio da precaução impõe que, quando uma exposição química evitável tem a suspeita de riscos para causar danos ao público ou ao meio ambiente, na ausência de consenso científico de que a ação ou política é prejudicial, o ônus da prova de que a substância química não é prejudicial é do produtor, reguladores e/ou comerciantes que estão alegando que ela seja segura. Dado o conjunto significativo de pesquisas sobre a possível falta de segurança da sucralose, a escolha é clara. O uso de adoçantes não calóricos ou de baixa calorias naturais é melhor, especialmente considerando que se pode obter profundos benefícios de saúde com adoçantes naturais, como o mel e a estévia.
[i] Lindsay Soh, Kristin A Connors, Bryan W Brooks, Julie Zimmerman. Fate of Sucralose through Environmental and Water Treatment Processes and Impact on Plant Indicator Species. Environ Sci Technol. 2011 Jan 14. [Epub ahead of print].
[ii] Mead RN, Morgan JB, Avery GB Jr, Kieber RJ, Kirk AM, et al. (2009) Occurrence of the artificial sweetener sucralose in coastal and marine waters of the United States. Mar Chem 116: 13–17.
[iii] Review Artificial sweeteners--a recently recognized class of emerging environmental contaminants: a review.
[iv] Fate of sucralose through environmental and water treatment processes and impact on plant indicator species.
[v] GreenMedInfo.com, Splenda Sucra-Highs and Sucralose: Miracle Sweetener or Cause of Leukemia?
[vi] GreenMedInfo.com, Sucralose's (Splenda) Harms Vastly Understimated: Baking Releases Dioxin, Nov. 2013
Soh L, Connors KA, Brooks BW, Zimmerman J
Fontes:
- GreenMedInfo: Splenda Found To Have Possible Neurotoxic Properties In Animal Study
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