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terça-feira, 21 de julho de 2009

Jogos de computador: a que ponto chegaram

Jogos inofensivos

Jogos de computador fazem parte da nossa vida. Podem proporcionar momentos de diversão saudável em família e com os amigos, podem educar, ajudar a desenvolver o raciocínio lógico e alguns incentivam boas práticas sociais.

No jogo Show do Milhão 2006, para citar um exemplo, vários jogadores disputam o prêmio de um milhão de reais. Vence aquele que responder mais perguntas certas. As perguntas são sobre ciências, conhecimentos gerais, idiomas e outros assuntos. Mesmo quem não consegue o prêmio se diverte e aprende alguma coisa.

Existem muitos tipos de jogos para computador. Alguns são considerados inofensivos enquanto outros são polêmicos.

A Polêmica e os jogos

Polêmicas envolvendo jogos de computador não representam nenhum assunto novo. Ao longo da história dos games sempre houve aqueles que causaram algum sentimento de repulsa ou de desconfiança. Assim aconteceu com jogos como Doom e Counter Strike.
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Esses jogos, assim como outros, conseguiram impressionar, pelo menos por algum tempo, devido ao fato de serem sangrentos, de estarem relacionados a temas demoníacos, de fornecerem conhecimento detalhado sobre armas de fogo etc.

No famoso jogo Grand Theft Auto 3 (GTA 3), o objetivo do jogador é ganhar status numa organização criminosa, envolvendo-se em vários crimes, como prostituição e assassinato.
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Já em Bully, o jogador assume o papel de um colegial que precisa recorrer a atos violentos para avançar no jogo. Logo no início é preciso brigar com outro aluno.
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Nos clássicos Carmageddon e Death Race, vence aquele que, pilotando um carro, atropelar mais pedestres.
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Críticas a esses tipos de jogos sempre surgem e logo depois cessam. O impacto inicial causado por alguns desses games serve para torná-los famosos, mais do que para nos alertar sobre os seus possíveis efeitos nocivos.

A influência dos jogos

A preocupação com certos tipos de jogos, há algum tempo, era basicamente saber qual o grau de influência que teriam na formação social do indivíduo. Fazíamos perguntas como: será que um jogo, em que o jogador assume o papel de uma pessoa violenta, poderia tornar esse jogador menos empático ou mais insensível a crueldade? Que efeitos alguns jogos causariam na mente de uma criança, cuja formação psicossocial ainda está em desenvolvimento?

Se parte da nossa personalidade, do nosso ser, for baseada nas nossas experiências, diretas ou indiretas, reais ou não, então essas questões tem relevância.

É verdade que os jogos violentos e os chamados "jogos adultos" foram feitos para um público com uma faixa etária mínima definida, mas na prática as lojas vendem esses produtos para qualquer um e a maioria pode ser obtida gratuitamente na internet. Jogos que envolvem crime, violência e pornografia são populares entre crianças de 8 a 15 anos, basta dar uma olhada na maioria das lan houses para vermos crianças jogando Counter Strikee GTA.

Mas essa preocupação não é mais tão importante. Hoje há um diferencial em relação às polêmicas relacionadas a jogos de computador, algo que não era tão evidente em anos anteriores.

Jogos de computador: a que ponto chegaram

O que você faria se ouvisse o seu filho dizer que estava brincando com um jogo "legal" cujo objetivo seria matar e estuprar crianças? Será que você acharia isso normal, saudável ou divertido? Talvez você diga: "por pior que sejam alguns jogos, não creio que um dia os jogos chegarão a esse ponto". Mas a verdade é que já chegaram.

Rapelay é o nome do jogo em que o jogador persegue uma mulher no metrô e em seguida a estupra, assim como a suas duas filhinhas. Não se trata de um jogo que envolve "apenas" linguagem obscena, agressão física, violência psicológica e apelo sexual. O jogo envolve também e principalmente pedofilia, estupro e aborto. Todos esses temas são vistos pela ótica mais otimista, banalizados e tratados como simples entretenimento.
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Diante dos atuais tipos de jogos, a preocupação com a influência deles sobre o comportamento humano passa a ser uma questão secundária. Hoje, uma questão mais séria vem à tona. Os jogos não apenas podem moldar o comportamento, não apenas podem intensificar as tendências anti-sociais que um indivíduo possa apresentar, também são feitos para agradarem pessoas que possuem uma predisposição a sentirem prazer em atos considerados inaceitáveis. Somos então compelidos a nos perguntar: "que tipo de pessoa pode considerar normal, inofensivo ou até mesmo prazeroso brincar com jogos que são, no mínimo, um convite para participarmos de experiências moralmente repugnantes?"

Alerta aos pais

É bom que reflitamos um pouco sobre a influência sutil que os jogos de computador podem exercer quando são subestimados. Talvez os efeitos nocivos de alguns jogos só sejam sentidos após anos na forma de pequenos traços como falta de respeito pelos idosos e professores, falta de piedade com animais, frieza, sadismo, insensibilidade diante das dificuldades alheias e outros.

Além disso, que pai gostaria de ver o seu filho pequeno tendo contato com temas violentos, cenas de crime e de sexo, como se isso fosse normal? A realidade por si só está recheada de violência, seria sensato adicionar mais conteúdo violento e imoral na vivência dos seus filhos?

Jogar é bom, divertido e quase sempre emocionante. Seja jogando Doom, Counter Strike ou outro, se o jogador possuir bom senso e se recebeu boa educação dos pais, ele saberá qual o seu limite e naturalmente repudiará determinados jogos e limitará o seu grau de envolvimento com outros. O maior problema talvez não seja tanto os jogos em si, mas a falta de responsabilidade com que são tratados.

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