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quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Governos e polícia: desistindo de combater o crime em São Paulo



Violência no centro de São Paulo: poder público lava as mãos e o caos cresce, com incentivo da agenda esquerdista
Ocentro de São Paulo assistiu, nos últimos anos, a uma guerra silenciosa que pode não ter chegado a seu final, mas já tem um vencedor: o crime. É impossível não perceber que a bandidagem menor e maior de idade ganhou a disputa com o poder público e age com total liberdade para, fortuitamente ou a olhos vistos, fazer e desfazer da população paulistana (em sua maioria pobre) que circula pela região mais antiga da cidade:http://noticias.r7.com/sao-paulo/noticias/quadrilha-de-adolescentes-causaterror-no-centro-de-sao-paulo-20100111.html
As imagens são deprimentes, assustadoras, e dão um exemplo  de como os planos mirabolantes da esquerda podem, a médio e longo prazo, destruir a sociedade e fazer da qualidade de vida das pessoas comuns uma piada de mau gosto. São trabalhadores, em sua imensa maioria de classe humilde, indo ou voltando do trabalho – e totalmente fragilizados, sem poder se defender perante a criminalidade impune e protegida por uma legislação frouxa ou até estimulante à violência (no caso do Estatuto da Criança e do Adolescente).
Os jornalistas esboçam o entediante ar de indignação, como se não pudessem saber que o atual estado de coisas é fruto direto de anos e anos de políticas de segurança equivocadas, voltadas especialmente para livrar os marginais da cadeia.
A polícia não se interessa mais em prender adolescentes criminosos, porque sabe que eles voltarão às ruas em poucas horas; os governos sabem que vale mais investir em propaganda e proselitismo do que criar políticas de segurança eficientes; os legisladores não querem mudar as leis, mas apenas aprovar emendas em benefício próprio; e os eleitores e civis em geral assistem a tudo, apáticos, sem iniciativa, desmobilizados, sendo seguidamente desarmados, desmoralizados e finalmente abusados livremente pelos criminosos que a sociedade inteira ajudou a criar (não por causa das “diferenças sociais” – afinal, qual a diferença social entre esses bandidinhos e as pobres vítimas? – mas sim por causa da crise moral e da covardia generalizada).
O problema, que perante a incompetência e o desinteresse generalizado parece ser instransponível, é por outro lado de solução teórica simples: basta apertar o cerco aos bandidos; mudar as leis que protegem e mantêm os criminosos fora das grades; acabar com a salvaguarda da “maioridade penal”; determinar por lei que uma parcela substancial mínima do orçamento público seja destinada às polícias; fechar as fronteiras para o tráfico de drogas e armas; permitir ao cidadão comum e ao comerciante que defenda a si mesmo e a sua propriedade com arma de fogo regularizada; e finalmente estimular e integrar a população em ações coordenadas com o poder público de vigilância e monitoramente das ruas, através de programas de segurança comunitária. As idéias são simples e óbvias: o que falta no Brasil, hoje, é gente para fazer o que é certo.

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