Tenho até medo de imaginar que a Toyota aperfeiçoou as técnicas de leitura de mente e viagem no tempo, enviando uma sonda ao meu cérebro aos oito anos para pescar ideias. Essa é a única explicação para oferecer ao fantástico carro conceito da marca, o Camatte. Apresentado na Tokyo Toy Show, o três-lugares foi projetado para ser pilotado por uma criança.
Ele não precisa ser guiado por uma criança, mas pode. O assento central do motorista (como no McLaren F1) pode ser ajustado para acomodar uma criança, e para todos os pais hiper protetores que não suportariam a ideia de verem seus filhos rodando livres pela estrada, há um conjunto de comandos redundantes na traseira.
Como se dirigir um carro de verdade na infância não fosse o bastante, o Camatte possui uma carroceria que pode ser rapidamente trocada, com dois estilos completamente diferentes por enquanto, chamados de “Vazio” e “Terra”. A carroceria turquesa lembra um pouco o King Midget, já o outro remete aos Jeeps. Confira no vídeo como acontece a troca de carrocerias. Nos dois casos, os ocupantes entram em saem por um mecanismo de canopi.
O vídeo mostra o que parece ser um conjunto motriz elétrico rudimentar à frente, algo comum em carros de exibição, mas os freios e a suspensão parecem mais complexos que as soluções pensadas apenas para salões e feiras.
Me lembrou quando era um molequinho, sentado no colo do meu pai enquanto esterçava seu Fusca 68, e crente que era a coisa mais ********* incrível do mundo. Porque era um carro de verdade, era melhor que qualquer brinquedo que já tinha tocado. Tenho certeza que as crianças de hoje sentiriam a mesma coisa em algo assim, apesar de suspeitar que a sociedade babá atual não permitiria que algo assim ganhasse as prateleiras.
Mesmo que não possa existir na forma de um carro pilotado por crianças, eu certamente compraria um Toyota desses. Se a Toyota usasse essa carroceria retrô em alguma de suas plataformas atuais, eu já estaria na fila de espera. E gosto de imaginar que não seria o único.
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