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segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Homossexuais Franceses Participam de Manifestação contra Casamento Gay

Homossexuais Franceses Participam de Manifestação contra Casamento Gay:


Homossexuais
Franceses Participam de Manifestação contra Casamento Gay

Wendy
Wright
NOVA IORQUE, EUA, 17 de janeiro
(C-FAM) Talvez um milhão de pessoas tenham marchado em Paris no domingo passado
e nas
embaixadas francesas
no mundo inteiro contra um projeto de lei que pretende legalizar o casamento de
mesmo sexo na França. Uma das surpresas na campanha francesa para defender o
casamento tradicional é que os homossexuais se uniram aos líderes e ativistas
pró-família na campanha.
Crianças francesas protestam contra “casamento” gay
“Os direitos das crianças são mais
importantes do que o direito de ter acesso às crianças”, foi a frase popular de
manifestantes como Jean Marc, um prefeito francês que também é homossexual.
Muito embora a França seja
conhecida por sua atitude liberal para com o sexo, líderes pró-família
rapidamente organizaram uma imensa multidão. Quando o presidente Hollande
anunciou suas intenções de legalizar o casamento homossexual em novembro
passado, uma manifestação contra o projeto de lei reuniu 100.000 manifestantes.
E quando o que começou como um debate sobre direitos homossexuais mudou para um
debate sobre o direito das crianças a uma mãe e um pai, o número de pessoas na
oposição explodiu e incluiu aliados improváveis.
Xavier Bongibault, um homossexual
ateu, é um porta-voz proeminente contra o projeto de lei. “Na França, o
casamento não tem a intenção de proteger o amor entre duas pessoas. O casamento
francês tem a intenção específica de dar famílias às crianças”, ele disse numa
entrevista. “O
estudo
mais sério
feito até agora…
demonstra bem claramente que uma criança passa por problemas quando é criada
por uma dupla homossexual”.
Jean Marc, que viveu com um homem
durante 20 anos, insiste: “O movimento LGBT que manifesta suas opiniões nos
meios de comunicações… As opiniões deles não são minhas opiniões. Como
sociedade, não deveríamos estar incentivando isso. Não é biologicamente
natural”.
Indignado com o projeto de lei,
Jean-Dominique Bunel, um homem de 66 anos de idade que é especialista em
direito humanitário e que tem feito trabalho humanitário em regiões devastadas
pela guerra, disse ao jornal Le Figaro
que ele “foi criado por duas mulheres” e que ele “sofria com a falta de um pai,
com a falta de uma presença diária de pai, uma figura e exemplo adequadamente
masculinos, algum contrapeso ao relacionamento de minha mãe com a amante dela.
Tive consciência disso muito cedo na minha infância. Vivi essa ausência de um
pai, experimentei-a, como uma amputação”.
“Logo que fiquei sabendo que o
governo ia oficializar o casamento entre duas pessoas do mesmo sexo, fui
atirado a um estado de confusão”, explicou ele. Seria “institucionalizar uma
situação que havia deixado consideráveis cicatrizes em mim. De forma alguma
posso permitir essa injustiça”. Se as mulheres que o criaram tivessem casado,
“eu teria pulado na briga e teria entrado com uma queixa diante do Estado
francês e diante do Tribunal Europeu dos Direitos Humanos, pela violação do meu
direito a uma mãe e a um pai”.
Uma coalizão pró-família que inclui
homossexuais é certamente diferente das coalizões nos Estados Unidos e
provavelmente da maioria dos lugares do mundo. Não se sabe a razão por que pelo
menos alguns homossexuais franceses não só favoreceriam o casamento entre homem
e mulher, mas também fariam campanhas contra o casamento homossexual. Pode ser
a experiência da França, que tem permitido uniões civis, para todos os casais e
duplas, por mais de uma década. Qualquer que seja a razão, essa coalizão
potente pode deter o casamento homossexual na França.
A Assembleia Nacional da França
começará a considerar o projeto de lei em 29 de janeiro.
Fonte:
Friday
Fax
Leitura
recomendada:
Apesar
de protestos em massa contra “casamento” gay, governo socialista da França diz
que não vai ceder
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