Notícias Naturais
Um novo estudo publicado em janeiro de 2014 intitulado "Sobre a relação entre a vacina contra o vírus do papiloma humano e doenças auto-imunes", está destinado a reabrir a polêmica em torno dos inúmeros relatos de danos induzidos pela vacina contra o HPV, que vieram à tona desde a sua utilização generalizada, a começar pela a aprovação pelo FDA em 2006 da vacina Gardasil, da Merck & Co. Com a campanha bilionária empreendida pelo governo brasileiro, onde mais de 5 milhões de pré-adolescentes serão vacinadas, pode-se esperar uma enxurrada de novos casos de doenças imunes.
O estudo aponta que "junto com a introdução das vacinas contra o HPV, vários casos de aparecimento ou exacerbação de doenças auto-imunes após a aplicação da vacina têm sido relatados nas bases de dados bibliográficas e de farmacovigilância, provocando preocupações sobre sua segurança".
Depois de uma extensa revisão da literatura biomédica, eles listaram as condições em que a vacinação HPV está provavelmente ligada ao desenvolvimento de doenças auto-imunes, incluindo:
- Encefalomielite aguda disseminada e outras doenças desmielinizantes do sistema nervoso central
- Esclerose múltipla (MS)
- Síndrome de Guillain-Barré (GBS)
- Falência ovariana primária (POF)
- Dermatite bullosus IgA
- Henoch-Schonlein purpura
- Vasculite cutânea
- Doença de Kikuch-Fujimoto
- Eritema multiforme
- Ataxia cerebral aguda
- Trombocitopênica imunológica Púrpura
Os autores advertem que:
"A decisão de vacinar contra o HPV é uma decisão pessoal, não uma que deve ser feito para a saúde pública. O HPV não é uma doença letal em 95% das infecções; e as outros 5% são detectáveis e tratável na fase pré-cancerosa."
Vacinas HPV podem fazer com que o sistema imunológico ataque o corpo
Como poderia uma vacina que foi declarada segura e eficaz em todo o mundo estar conectada a uma ampla gama de doenças auto-imunes?
Parte da explicação encontra-se com um fenômeno conhecido como "mimetismo molecular", definido como a possibilidade do sistema imunológico confundir uma estrutura própria com um peptídeo estrangeiro (geralmente patógeno) e causar assim danos auto-imunes. Os anticorpos, por exemplo, os quais são produzidos contra um agente patogênico específico, podem reagir de forma cruzada com proteínas do corpo que possuem uma sequência similar ou idêntica.
Exatamente esta mesma possibilidade é abordada em um artigo pioneiro, intitulado "Quantificando o possível risco de reatividade cruzada da vacina contra HPV16", publicado em 2009 no Journal of Experimental Therapeutics and Oncology. O artigo descreve o plano de fundo para o tema da seguinte forma:
"O potencial de eventos adversos associados à vacinação para doenças infecciosas salientam a necessidade de uma análise eficaz e definição de possíveis efeitos colaterais da vacina. Usando o proteoma HPV16 como modelo, nós quantificamos os riscos reais e teóricos de vacinação anti-HPV16, e definimos o potencial espectro de doenças derivadas de reações cruzadas concomitantes com o organismo humano."O proteoma HPV16 é todo o espectro de proteínas produzidas pelo vírus HPV16, que estão presentes no interior de ambas as vacinas contra o HPV (Gardasil e Cervarix). Cada proteína tem um risco de induzir uma resposta imune que poderia, em teoria, dar um efeito colateral nas auto-estruturas dentro do proteoma humano. Com esta possibilidade em mente, os pesquisadores usaram o método a seguir para determinar a probabilidade de ocorrer um evento como esse:
"Procuramos dentro da seqüência primária do proteoma HPV16 as sequências de aminoácidos heptâmeros compartilhados com proteínas humanas usando o banco de dados de Recursos Internacionais de Proteína."Sequências de aminoácidos Heptâmeros são definidas como um oligômeros (complexo molecular) com sete subunidades .
Os resultados de sua pesquisa revelou um profundo grau de correspondência:
"O proteoma humano contém 82 heptapeptídeos e dois octapeptídeos encontrados no HPV16. As correspondências virais estão espalhadas entre as proteínas envolvidas em processos fundamentais, tais como a diferenciação e crescimento celular e regulação neurossensorial. As proteínas humanas contendo os heptameros derivados do HPV16 incluem moléculas de adesão celular, antígenos de diferenciação de leucócitos, enzimas, proteínas associadas com a espermatogênese, fatores de transcrição e de antígenos neuronais. O número de correspondências virais e suas localizações tornam quase inevitável a ocorrência de reações cruzadas auto-imunes colaterais no hospedeiro humano após a vacinação à base de HPV16."A chamada "inevitabilidade" de "reações cruzadas auto-imunes colaterais no hospedeiro humano após a vacinação à base de HPV16" é uma grande preocupação, especialmente considerando que há 4 cepas no total na vacina Gardasil e 2 na Cervarix, aumentando significativamente a gama de sobreposição proteômica entre proteínas virais e humanas e o subseqüente mimetismo molecular. Além disso, é importante reconhecer que nunca se provou que a vacina preveniu uma única morte de câncer cervical, e ainda assim, milhões estão sendo expostos ao seus prováveis "riscos inevitáveis" para a saúde.
Fontes:
- Notícias Naturais: Estudo de Vacinas contra o HPV Revela Perigos "Inevitáveis" de Doenças Auto-Imunes
- GreenMedInfo: Study Reveals "Unavoidable" Danger of HPV Vaccines
- [ESTUDO] On the relationship between human papilloma virus vaccine and autoimmune diseases
- [ESTUDO] Quantifying the possible cross-reactivity risk of an hPV16 vaccine (PDF)
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