Luiz Inácio da Silva se faz de arrependido como componente do coro dos cavaleiros do apocalipse, com o apoio da Igreja Universal do Reino de Deus. |
Por Orion Alencastro
As notícias, informes e informações que vimos recebendo, ou tendo acesso, face à conjuntura política atual que nos obriga a conviver com o governo negligente da República, com o crime organizado em geral e, agora, com a caracterização do crime organizado no campo pela organização guerrilheira MST, treinados pelas FARC e outras degenerescências, sugere pensar que historiadores, cientistas políticos, jornalistas e outros investigadores sociais deveriam fazer uma revisão histórica da administração pública da Pátria.
Sugerimos que se estude de D.João VI até o primeiro mandato de Luiz Inácio da Silva, o metalúrgico que se tornou presidente da República e até nos orgulhou perante o mundo. Sucedeu ao professor doutor Fernando Henrique Cardoso, emérito sociólogo e
sorboniano, que pulverizou o patrimônio nacional (Vale do Rio Doce, teles, energéticas...), africanizou o país pelo nivelamento sócio-econômico, quase entrega o minério estratégico nióbio explorado pelo grupo UNIBANCO, no qual colocou o pupilo Pedro Malan para cuidar da sua gorda conta. Processado por crime de lesa-pátria por tentar entregar a Base de Lançamentos de Satélites do Brasil ao governo do presidente Bill Clinton, seu colega no nefasto Diálogo Interamericano. Criador, a pedido de Tio Sam, do Ministério da Indefesa da República do Brasil, que afunda as Forças Armadas para que entreguemos a Amazônia e a soberania nacional.
Os segredos de Estado e o modus faciendi de concessões internacionais obrigam a ser amigos para sempre, longe da opinião pública. |
A grosso modo, os cultos estudiosos não se surpreenderão com o conteúdo do acervo dos arquivos históricos do país, do Banco Central, do Ministério da Fazenda, dos arquivos mortos do SNI, da ABIN, do Tribunal de Contas da União, dos tribunais de justiça, dos Ministérios Públicos, dos arquivos de jornais e de homens vivos do quilate do falecido professor Miguel Reale e constatarão que, de 2003 a 2006, terá sido o período mais vergonhoso da história da administração pública da República do Brasil.
Vida longa ao ex-juiz Nicolau para cumprir a pena e assistir ao definhamento dos seus sacripantas e covardes da República |
O governo FHC foi um piquenique no campo da corrupção, mas no caso do presidente reeleito, houve um farto banquete de enriquecimento, uma acomodação de conforto nas nomeações de aparelhamento do Estado, uma hemorragia de dinheiros, aleluia de frações do erário público para serviços jamais realizados, um leilão de valores para ONGs, inclusive a da filha do presidente da República. Só os ladrões que mamaram na verba geral de propaganda e panfletagem dariam para encher o cadeião de Pinheiros, em São Paulo.
No momento, a sociedade brasileira está se contagiando, indignada, com a farsa política e ideológica do governo, que acaba de empacotar partidos na sua base de apoio, com parlamentares de primeira viagem tomando conhecimento do modus operandi da corrupção. Esperamos não precisar, um dia, chamar de canalha o primeiro responsável da Câmara Federal, deputado Arnaldo Chinaglia Junior, por não exigir o fiel cumprimento das obrigações do Conselho de Ética da casa. Todavia, pessoalmente, trabalha para a anistia de Zeca Diabo.
José Dirceu de Oliveira e Silva, "Daniel", Zeca Diabo, desencantou a militância jovem e idealista do PT. Decepcionou a nação e envergonhou companheiros. |
Tanta corrupção moral, material, financeira e política, por que só o ex-juiz Nicolau dos Santos Neto condenado e cumprindo pena? E os outros (FHC e parlamentares) que não desejaram as CPIs das inúmeras obras incabadas, frescas na memória de FHc e ACM? Como ficou o processo no Tribunal de Contas da União dos US$17 milhões que o filho Paulo de FHC consumiu na feira de Hanover? O ex-juiz Nicolau não passa de um pé de chinelo perto dos bilhões de dólares que estão sendo desviados dos cofres públicos. Quem sabe os historiadores, cientistas sociais e políticos que querem a anistia de Zeca Diabo possam entender que Nicolau deixou-se servir para atender ao desvio e foi condenado. Ao contrário, o outro ex-ministro se serviu durante todo o tempo na função e até com a quadrilha denunciada pelo Procurador Geral da República. Perdeu exemplarmente os direitos políticos, é magnata e procurador do ditador Hugo Chávez Frias.
Hoje, Nicolau, mereceria um abaixo-assinado pela sua anistia, com a certeza de que muitos juízes não se acovardariam perante a opinião pública e nem se influenciariam pelos outros poderes para rever e anistiar o restante da sua pena, que deveria ser cumprida pelos seus sacripantas. (OI/Brasil acima de tudo)