Por Orion Alencastro
Na monumental Quinta Avenida de Nova Iorque 60, está a sede da famosa e badalada revista americana Forbes, que sempre chama a atenção de seu rico público pelo ranking anual de empresários, e até políticos, que conseguem significativa projeção no sucesso empresarial e patrimônio conquistado.
Com a a síndrome de reeleições que se instituíram após o término da bipolaridade (EUA x URSS) e a onda do socialismo do século XXI, criada pelo intempestivo governo revolucionário bolivariano de Hugo Chávez, ex-presidentes retornam à vida privada, geralmente para desfrutarem de merecido descanso e, curiosamente, com um patrimônio pessoal que outrora nunca demonstraram tê-lo. Tem-se notícia que, em breve, a revista Forbes lançará edição atualizada do novo inventário dos magnatas globais, com destaque evidente aos brasileiros Joseph & Moise Safra, Aloysio de Andrade Faria, Jorge Paulo Lemann, Antônio Ermírio de Morais, Abilio dos Santos Diniz, e os venezuelanos Gustavo Cisneros e Lorenzo Mendonza.
A prestigiosa revista internacional dispõe de explosiva relação do montante patrimonial de conhecidos políticos da América Latina, tais como Fidel Castro, Hugo Chávez & Cia que, se divulgada, causaria desconforto público a inúmeros líderes latino-americanos, que exploraram o voto dos pobres, garantindo sua fortuna, em geral, patrimônios convertidos a partir de bonificações recebidas de instituições financeiras, empreiteiras e corporações multinacionais.
A maioria dos políticos tornou-se proprietário de terra, investiu em negócios agropecuários, em ações de indústrias siderúrgicas e petroleiras. Estima-se que, nos últimos dez anos, 35% dos chefes de estado deixaram as benesses sob a guarda de fiéis depositários, sobretudo ex-colaboradores na área fazendária dos governos.
As fortunas mais significativas e curiosas encontram-se justamente associadas a dirigentes de Repúblicas que se tornaram independentes, após o desmantelamento da URSS.
Agências federais do governo americano e de países europeus possuem dados sigilosos do acompanhamento e avaliação do poder econômico, pessoalmente conquistado por inúmeros políticos que governam ou governaram destacadas economias de todos os continentes. O que mais chama atenção dos analistas de setores especializados é o nível da corrupção que se alastrou em países latino-americanos e africanos. (OI/Brasil acima de tudo)