Apagão agora é "blecaute", Novilíngua. O assassino Batistti é "ativista". "A opozissão inventô u mençalão qui nunca ingistiu pra mi derrubá", presiMente com convicção, como se verdade fosse. "Quem tira petróleo a sete mil metros, acha avião a dois mil", garganteia em cima da tragédia da Air France. Não tira e nem acha. "Nunca antes neçepaíz", tartamudeia propaganda enganosa. Novilingua da pura, da legítima de cabeça de alambique como o Cara, expert, aprecia.
A Novilíngua, do magistral livro "1984", de George Orwell, escrito há 60 anos – mas poderia ter sido ontem– integra a Reforma Gramatical decretada pelo Noçu Linguista Incorrigível. "Mentira é Verdadi", "Inguinoranssa é Çabê", "Corrupissão é Onestidadi", são as novas sapiências.
"Mentira é Verdadi", o MiniVer, Ministério da Verdade, que abriga a "Mentirobrás", a mais poderosa estatal desse país, feudo do sequestrador do embaixador Ellbrick, franklin martins, codinome "Comprido" e agora sinistro da Comunicação Social, sequestra verdades cotidianas, trocando-as por barris e mais barris de biocombustível de ficção, a Brasil Ecodiesel acabou de falir. Filhote do maior estelionato de todos os tempos, "lullinha paz e amor", mentira que valeu uma eleição paga em dólares em paraísos fiscais, confessada ao Brasil ao vivo e em cores pela Tevê Senado, regada a lágrimas de crocodilo baiano.
Nomeie-se o crocodilo, duda mendonça, o ricaço Goebbels do Ünser (Nosso) Führer, que aprendeu do seu mestre nazista a grande lição que aplicou com maestria: "Repita a mentira mil vezes que ela vira verdade". O "lullinha paz e amor" virou verdade, o "nunca antes nesse país" virou verdade, o "Fome Zero" beirou de virar verdade, mas a mentira era cabeluda demais, essa não deu, bateu na trave. Outra que ficou no papo furado foi a "refinaria" de petróleo que "seria construída em sociedade com o cumpanhero tchávez, por Três Bilhões de Reais". A pobre suou tanto a camisa nos anúncios da campanha de 2006 que a placa furou, está pendurada torta e amassada quase caindo aos pedaços, a cerca de arame farpado enferrujou, abandonadas ao tempo e ao vento. Nada de refinaria.
"Inguinoranssa é Çabê", o Cara provou que tem çabê ao vestir o boné de Premero Inconomista (já tinha vestido o do Mst) quando apodou a crise financeira mundial de "marolinha" e definiu-a como malfeitoria dus branquelu duzóio azur. Trilhões de dólares viraram pó, a economia global foi a nocaute, até a China desceu pelo ralo.
A Bovespa foi a segunda Bolsa do mundo que mais perdeu, não importa: Noço Guia falou, falado está. É "marolinha". Explicação que o Cara deu aos seus crentes da Grande Nação do Norte-Nordeste, beneficiários do bolsa-esmola, "Vamu dá risada cumpanherada, quem se ferrô foi a zelite que ponhava bufunfa na borça, a pobreza aqui num perde nada...”
O povão ri sob a batuta do Cara, mas asdispois quem paga os impostos que pagam as bolsas isso e aquilo, que pagam a compra dos votos que sustentam azinleissão e reinleissão do Cara e sua gangue? Quem dá os empregos com carteiras assinadas e salários de lei dos sortudos que ainda os têm na empresa privada, com a zelite quebrada? Cospem na zelite e, portanto, nos pratos em que comem. Hienas, riem-se.
O arlindo kanaglia, deputado federal, pt/SP, berra a plenos pulmões mais uma verdade parida pela Mentirobrás. "A oposição quer impedir que as gerações futuras saibam que lulla descobriu o petróleo pré-sal !". Pode? lulla descobriu o petróleo pré-sal, já de todos sabido, até do maluf, há mais de 20 anos.
Outra mentira das grossas veio da tradução chapa-branca ("tradutore traditore") de uma exclamaçãozinha gozativa, quando o cumpanhero Obrahma encontrou o padim padi Ciço redivivo no G20 em Londres e disse "This is my guy !" Quem sabe duzentorréis de engreis sabe que o cumpanhero falô, mas sem legenda nem dublagem: "Esse é meu chapa!" como se fala a um cumpanhero de boteco.
Os tradutores traditores chapas-brancas do "nosso" franklin distorceram o sentido das palavras, afirmando que Obrahma teria falado ao mundo "Esse é O Cara!" "O Cara" é muito mais do que "meu chapa", sutil hem ?
"Corrupissão é Onestidadi", enfio a mão no chapéu para o sorteio da corrupa, que, dizem, bate nos 30% do PIB. São tantos exemplos que só sorteando. Tiro o "Mensalão". Os mensaleiros, bolsos entupidos de grana, "provaram" que o mensalão não existe. Sai "Cueca cheia de dólares", pego outro. "5 milhões de dólares das Farc para a campanha você sabe de quem", passo. "3 milhões de dólares vindos de Cuba em caixas de bebidas para essa mesma campanha", o que é isso companheiro, só sai papelucho com milhões de dólares. Esse veio em reais. Nove Biliões, evaporados do Fundo de Pensão dos Funcionários Petrobrás, cobertos pelo Tesouro – eu, você e a cambada de trouxas que paga imposto. Trambique perfeito, sem digitais nem pegadas. Onéstu pra caramba, hem. Tá bom ou quer mais ? O chapéu continua cheio.
Mas Dilma, a maior de todas as mentiras, essa não tem preço.
“1984”, DE ORWEL, 60 ANOS. MAIS ATUAL DO QUE NUNCA.
"Mentira é Verdadi", o MiniVer, Ministério da Verdade, que abriga a "Mentirobrás", a mais poderosa estatal desse país, feudo do sequestrador do embaixador Ellbrick, franklin martins, codinome "Comprido" e agora sinistro da Comunicação Social, sequestra verdades cotidianas, trocando-as por barris e mais barris de biocombustível de ficção, a Brasil Ecodiesel acabou de falir. Filhote do maior estelionato de todos os tempos, "lullinha paz e amor", mentira que valeu uma eleição paga em dólares em paraísos fiscais, confessada ao Brasil ao vivo e em cores pela Tevê Senado, regada a lágrimas de crocodilo baiano.
Nomeie-se o crocodilo, duda mendonça, o ricaço Goebbels do Ünser (Nosso) Führer, que aprendeu do seu mestre nazista a grande lição que aplicou com maestria: "Repita a mentira mil vezes que ela vira verdade". O "lullinha paz e amor" virou verdade, o "nunca antes nesse país" virou verdade, o "Fome Zero" beirou de virar verdade, mas a mentira era cabeluda demais, essa não deu, bateu na trave. Outra que ficou no papo furado foi a "refinaria" de petróleo que "seria construída em sociedade com o cumpanhero tchávez, por Três Bilhões de Reais". A pobre suou tanto a camisa nos anúncios da campanha de 2006 que a placa furou, está pendurada torta e amassada quase caindo aos pedaços, a cerca de arame farpado enferrujou, abandonadas ao tempo e ao vento. Nada de refinaria.
"Inguinoranssa é Çabê", o Cara provou que tem çabê ao vestir o boné de Premero Inconomista (já tinha vestido o do Mst) quando apodou a crise financeira mundial de "marolinha" e definiu-a como malfeitoria dus branquelu duzóio azur. Trilhões de dólares viraram pó, a economia global foi a nocaute, até a China desceu pelo ralo.
A Bovespa foi a segunda Bolsa do mundo que mais perdeu, não importa: Noço Guia falou, falado está. É "marolinha". Explicação que o Cara deu aos seus crentes da Grande Nação do Norte-Nordeste, beneficiários do bolsa-esmola, "Vamu dá risada cumpanherada, quem se ferrô foi a zelite que ponhava bufunfa na borça, a pobreza aqui num perde nada...”
O povão ri sob a batuta do Cara, mas asdispois quem paga os impostos que pagam as bolsas isso e aquilo, que pagam a compra dos votos que sustentam azinleissão e reinleissão do Cara e sua gangue? Quem dá os empregos com carteiras assinadas e salários de lei dos sortudos que ainda os têm na empresa privada, com a zelite quebrada? Cospem na zelite e, portanto, nos pratos em que comem. Hienas, riem-se.
O arlindo kanaglia, deputado federal, pt/SP, berra a plenos pulmões mais uma verdade parida pela Mentirobrás. "A oposição quer impedir que as gerações futuras saibam que lulla descobriu o petróleo pré-sal !". Pode? lulla descobriu o petróleo pré-sal, já de todos sabido, até do maluf, há mais de 20 anos.
Outra mentira das grossas veio da tradução chapa-branca ("tradutore traditore") de uma exclamaçãozinha gozativa, quando o cumpanhero Obrahma encontrou o padim padi Ciço redivivo no G20 em Londres e disse "This is my guy !" Quem sabe duzentorréis de engreis sabe que o cumpanhero falô, mas sem legenda nem dublagem: "Esse é meu chapa!" como se fala a um cumpanhero de boteco.
Os tradutores traditores chapas-brancas do "nosso" franklin distorceram o sentido das palavras, afirmando que Obrahma teria falado ao mundo "Esse é O Cara!" "O Cara" é muito mais do que "meu chapa", sutil hem ?
"Corrupissão é Onestidadi", enfio a mão no chapéu para o sorteio da corrupa, que, dizem, bate nos 30% do PIB. São tantos exemplos que só sorteando. Tiro o "Mensalão". Os mensaleiros, bolsos entupidos de grana, "provaram" que o mensalão não existe. Sai "Cueca cheia de dólares", pego outro. "5 milhões de dólares das Farc para a campanha você sabe de quem", passo. "3 milhões de dólares vindos de Cuba em caixas de bebidas para essa mesma campanha", o que é isso companheiro, só sai papelucho com milhões de dólares. Esse veio em reais. Nove Biliões, evaporados do Fundo de Pensão dos Funcionários Petrobrás, cobertos pelo Tesouro – eu, você e a cambada de trouxas que paga imposto. Trambique perfeito, sem digitais nem pegadas. Onéstu pra caramba, hem. Tá bom ou quer mais ? O chapéu continua cheio.
Mas Dilma, a maior de todas as mentiras, essa não tem preço.
“1984”, DE ORWEL, 60 ANOS. MAIS ATUAL DO QUE NUNCA.
Publicado pelo Diário do Comércio em 22/11/2009
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