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quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Climategate: Siga a trilha do dinheiro



Charge faz trocadilho com o nome do filme Uma verdade inconveniente para se referir ao escândalo envolvendo os apologistas do Aquecimento Global Antropogênico - Fonte BokBluster.com
Num artigo publicado no Wall Street Journal no dia 01/12, o colunista Bret Stephens faz uma interessante análise sobre os motivos que teriam levado tantos cientistas a defender por anos, e com ardor crescente, a hipótese do AGA – Aquecimento Global Antropogênico. Na verdade, manobraram e trapacearam para estabelecê-la como “consenso” científico.
Eis alguns trechos do artigo:
 “Ano passado, a ExxonMobil doou 7 milhões de dólares a uma variada gama de institutos de políticas públicas, incluindo o Aspen Insitute, o Asian Society e a Transparency International. A empresa também doou um total de 125 mil dólares ao Heritage Institute e ao National Center for Policy Analysis, dois think-tanks conservadores que apresentavam visões divergentes daquilo que até recentemente era chamado – sem ironia – de “consenso” sobre mudanças climáticas.
 
Ao ler sobre os números dessas doações — que somam cerca de 0,00027% dos lucros da Exxon em 2008 (cerca de 45 bilhões de dólares) — alguém poderia imaginar estar diante de um grande escândalo. Mas na verdade, o verdadeiro escândalo está em outro lugar.
 
O Climategate, tal como os leitores destas páginas já sabem, diz respeito a alguns dos principais climatologistas do mundo trabalhando em conjunto para: bloquear o acesso à informação, manipular o processo de revisão pelos pares [peer-reviewed] e obscurecer, destruir ou maquiar dados inconvenientes – fatos que foram colocados a nu pelo vazamento, na semana passada, de milhares de emails da Unidade de Pesquisa Climática da Universidade de East Anglia [CRU, na sigla em inglês].
 
Mas a questão mais profunda é: por que os cientistas se comportaram dessa maneira, uma vez que a ciência por trás do AGA era tida como firmemente estabelecida? Pra responder a essa pergunta, é útil usar o lema dos alarmistas “siga a trilha do dinheiro” , mas agora contra eles mesmos.
 
Considerem o caso de Phil Jones, o diretor da CRU e o homem no coração do Climategate. De acordo com um dos documentos “hackeados”, entre os anos 2000 e 2006, o Sr. Jones foi recebedor (ou co-recebedor) de algo em torno de 19 milhões de dólares de fundos para pesquisa, um aumento de seis vezes se comparado ao que ele recebeu na década de 1990.

Por que o dinheiro jorrou tão rapidamente? Porque o alarmismo climático continuou soando muito alto. Quanto mais alto o alarme, maiores as somas. E quem melhor para soá-lo do que pessoas tais como o Sr. Jones, um de seus mais prováveis beneficiários?” [...]
 
Bret Stephens continua:
 
[...] “E isso é apenas uma fração dos 94 bilhões de dólares que o banco HSBC estima que foram gastos no mundo todo este ano, naquilo que chama de “estímulos verdes” – principalmente etanol de milho e outros esquemas de energia alternativa— do tipo que Al Gore e seus sócios na Kleiner Perkins esperam lucrar graciosamente.
 
Como sabemos, a oferta é que faz a sua própria demanda. Logo, para cada bilhão de dólares adicional em forma de verbas governamentais (ou as dezenas de milhões de dólares oferecidos por fundações tais como a Pew Charitable Trusts), sugiram universidades, institutos de pesquisa, grupos de pressão e seus vários derivados e dependentes para recebê-los. [...]
 
[...] Hoje, esses grupos formam um tipo de ecossistema todo próprio. Este inclui não apenas nomes antigos tais como o Sierra Club ou o Greenpeace, mas também o Ozone Action, Clean Air Cool Planet, Americans for Equitable Climate Change Solutions, o Alternative Energy Resources Association, o California Climate Action Registry, etc., etc. etc. Todos eles estão na ponta recebedora dos fundos relacionados á mudanças climáticas, portanto, todos precisam crer na realidade (e catastrófica iminência) do aquecimento global.
 
Nenhuma dessas entidades é corrupta per se, isto é, no sentido de que o dinheiro recebido seja gasto em outra coisa que não na atividade declarada. Mas elas dependem de uma premissa inerentemente corruptora: ou seja, que a hipótese sobre a qual depende o seu ganha pão tenha sido de fato provada. Na ausência da prova, tudo o que essas entidades representam — incluindo milhares empregos – desaparece. Isto é conhecido como interesse velado, e interesses velados são inimigos da verdadeira ciência. [...]
 
[…] “Não obstante, os “edifícios científicos” de muitos bilhões de dólares que foram construídos sobre tais bases estão destinados a ruir”. 

 
 

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