Na terça de Carnaval, publicamos o post "Deslulando a mentira", abordando uma análise contundente do economista Reinaldo Gonçalves sobre o estelionato eleitoral cometido pelo PT. Se você não leu, é leitura obrigatória. Clique aqui para ver o documento na íntegra. Hoje, a manchete é que o rombo da previdência dos servidores públicos federais passou de R$ 50 bilhões, crescendo mais de 9% em 2010. Os juros subiram de novo, para 11,75% ao ano. Há uma sucessão de má notícias para a economia. Uma matéria com Armínio Fraga, no Estadão, informa: depois de oito anos de PT, o Brasil está condenado a não crescer, sob pena do retorno da inflação. Houve um grande estelionato eleitoral em 2010. A conta chegou.
O ex-presidente do BC Armínio Fraga, sócio fundador da Gávea Investimentos e presidente do Conselho de Administração da BM&FBovespa, disse que o Brasil conseguiu dar uma virada nos últimos anos,mas deve ter cuidado para não crescer rápido demais. Segundo ele, o crescimento potencial do País está ao redor de 4%. “No ano passado, o Brasil cresceu 7,5% porque foi um ano de recuperação”, afirmou Fraga durante evento sobre private equity promovido pela Câmara de Comercio Brasil-EstadosUnidos, com apoio da Agência Estado, em Nova York. “Mais recentemente temos visto a inflação se mostrando de novo. Isso é um sinal que não estamos prontos para crescer realmente rápido” afirmou, ressaltando que a inflação deste ano deve ficar ao redor de 6%.
De acordo com Fraga,o governo até agora tem mostrado sua resposta ao anunciar cortes no Orçamento e outras medidas para conter o avanço da inflação. Fraga disse que o governo deve manter “um pé no acelerador e outro no breque”, no sentido de que há momentos em que é necessário reduzir o ritmo da economia um pouco para não forçar o Banco Central a colocar demais o pé no freio. Ele observou que a inflação é algo que deve ser monitorado todo o tempo.“É como uma doença, um vírus, está sempre lá. Você pode não estar vendo,mas está sempre lá e você nunca pode acabar completamente com ele.” Fraga afirmou, no entanto, que após esse ciclo – cuja duração não especificou – a inflação deve convergir de novo para o centro da meta.
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