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segunda-feira, 28 de março de 2011

PT se acovarda e quer evitar o fim da reeleição


Dirceu diz que fim da reeleição prejudica o PT

Para ex-ministro, medida da reforma política busca evitar permanência do partido no Planalto

[para eleger Dilma o PT, com a complacência da Justiça Eleitoral, usou e abusou da máquina pública. Gostarem e querem repetir.]

Em seminário realizado pelo PT, em São Paulo, para discutir reforma política, o ex-ministro José Dirceuconclamou militantes e líderes do partido para barrarem a proposta que põe fim ao estatuto da reeleição. Na sua opinião, o principal alvo da mudança, já aprovada na Comissão de Reforma Política do Senado, é o PT."Eles querem acabar com a reeleição porque esse é o momento do nosso ciclo histórico", disse no encontro de ontem à tarde, em São Paulo. "Vamos deixar de ser ingênuos. Nós é que temos iniciativa, hegemonia, ofensiva para poder nos reeleger."



Segundo Dirceu, aplaudido três vezes durante sua intervenção no debate, o PT também deve se mobilizar contra qualquer iniciativa destinada a por fim ao voto obrigatório - uma vez que a medida prejudicaria sobretudo o eleitorado mais próximo do petismo. Para ele, o fim da reeleição não reduzirá os problemas de corrupção e de uso da máquina política nas eleições. "Alguém acha, em sã consciência, que vai acabar o uso da máquina a favor deste ou daquele porque vai acabar a reeleição? Se o Serra for candidato em 2014 e não o Alckmin, não vai se usar a máquina? Não tem nada a ver." [o ex-guerrilheiro Dirceu considera todos os outros políticos igual ao Lula que usou e abusou da máquina pública para se reeleger e depois eleger a Dilma. Esquece o ex-guerrilheiro que de trabalhador ele não tem nem nunca teve nada - tanto que só anda em jatinho, dispensou há muito tempo os aviões de carreira.]


Para o ex-chefe da Casa Civil e coordenador da campanha vitoriosa de Lula em 2002, o PT tende a ser o partido mais beneficiado a com a reforma, graças à sua estrutura, sua base de apoio à sua história. Para que isso ocorra, porém, precisa de alianças com partidos próximos e movimentos sociais. "Não vamos ter ilusões",disse. "O PSDB e o PMDB vão caminhar juntos na reforma política."


O líder do governo na Câmara, deputado Cândido Vaccarezza (SP), disse que o quadro da reforma ainda é incerto. "Existe o risco real de ocorrer uma piora no sistema eleitoral, caso seja aprovado o voto distrital, assim como não se descarta a possibilidade de, após muita discussão, não se mudar nada", afirmou.

Vaccarezza também destacou que as principais teses do partido no debate serão o fortalecimento dos partidos, o financiamento público de campanhas eleitorais, o voto em lista e o fim das coligações proporcionais. [claro que também facilitar a vida dos bandidos que utilizam o Caixa 2.]


Fonte: O Estado de São Paulo

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