O que fazer quando aquele que defende a família é criticado por questões financeiras?
Julio Severo
Noticiei recentemente que a Justiça brasileira está investigando Silas Malafaia por “homofobia” — como se criticar o homossexualismo fosse algum crime previsto na legislação brasileira.
Há uma paranoia de motivação exclusivamente ideológica de usar o termo “homofobia” para perseguir os cristãos. Teoricamente, dizem que “homofobia” é agredir homossexuais, mas esse termo é abundantemente usado para ameaçar quem nada tem a ver com violência: cristãos pacíficos que pregam o que Deus diz sobre homens fazendo sexo com outros homens. Esses cristãos nunca maltratariam uma mosca, mas mesmo assim são acusados de “homofóbicos”, sendo covardemente igualados a assassinos ou agressores de homossexuais.
É essa igualação lunática que Silas Malafaia e muitos outros cristãos estão sofrendo — inclusive eu. Entretanto, nem eu, nem Silas Malafaia somos culpados de agredir ou matar homossexuais. Mas os ativistas gays e seus aliados marxistas estão tão desesperados para aprovar o PLC 122 que lançam toda e qualquer acusação contra os que se opõem à sodomia.
Mesmo antes da aprovação do PLC 122, eles demonstram ódio e agressividade contra os cristãos, linchando o nome e a reputação de todos os que não se prostram diante da sacrossanta sodomia. Suas atitudes violentas não deixam a menor dúvida de que, depois de aprovado, eles usarão o PLC 122 como carta branca para impor sua ditadura gay e para praticar uma inquisição legal e moral. (Veja neste vídeo as ameaças do PLC 122:http://www.youtube.com/watch?v=7vvdpiQDQLI)
É por isso que Silas Malafaia e outros cristãos precisam de apoio contra as acusações de “homofobia”. Essas acusações difamatórias e maldosas colocam em perigo a todos nós. Contudo, neste calor da batalha, muitos cristãos perguntam: “Como posso apoiar Silas quando alguns de seus programas apresentaram pastores americanos que prometeram bênçãos em troca de altas ofertas?” Outros questionam o destino dessas ofertas e o caríssimo jatinho que Silas comprou.
Não tenho respostas perfeitas, nem concordo com esse tipo de negociação religiosa. Mas reconheço que mesmo com suas imperfeições, Malafaia está fazendo muito mais pela defesa da família do que seus piores críticos. Aliás, o primeiro requisito do testemunho acusatório é que o acusador tenha reputação acima de dúvidas. Necessariamente, para ter credibilidade, o acusador precisa ter caráter idôneo e íntegro. O maior crítico de Malafaia, Caio Fábio, tem um histórico de vida manchado por escândalos familiares, sexuais e financeiros — e vive hoje uma vida regalada às custas de adeptos religiosos que cegamente o seguem e servem.
Além disso, há outra questão que me mostrou, em nível pessoal, a falta de credibilidade do maior crítico de Malafaia. Quando me atacou num vídeo, Caio Fábio disse sobre mim coisas que nunca se passaram na minha vida. A fofoca e a mentira se manifestam como um monstro incontrolável no “ministério” dele. De forma oposta, Malafaia não ocupa seu programa de TV tentando bancar o rei das fofocas — trono já ocupado por seu maior opositor.
No entanto, para evitar outros críticos e manter um bom testemunho, se eu fosse Malafaia, não permitiria mais que nenhum pastor americano prometesse milagres em troca de dinheiro em meu programa de TV. Eu também venderia o jatinho.
Os ativistas gays não podem acusá-lo de “corrupto”, pois o governo federal vem engordando os grupos homossexuais com verbas recheadas de dinheiro vindo diretamente do nosso bolso. A diferença é clara: se o programa de Malafaia promete milagre em troca de oferta, você não é obrigado a dar. Se você não der, não haverá intimação nem prisão.
Em contraste, se o governo disser que vai dar verbas milionárias para grupos homossexuais, você não tem o direito nem a liberdade de dizer: “Não com o meu dinheiro! Não quero que o meu imposto seja usado para essa sujeira!” Se você se recusar a entregar seu dinheiro ao governo, você ganhará cadeia.
Se você se recusar a dar uma oferta a Malafaia, você jamais será preso. Você pode dizer a ele a hora que quiser: “Não com meu dinheiro!” Você tem o direito e a liberdade de recusar tantas vezes quantas quiser. Mas no caso do governo e suas verbas gays, uma simples e única recusa pode lhe custar caro, pois você não tem nenhuma liberdade nem direito de recusar financiar grupos homossexuais quando o governo assim decide.
A vasta maioria dos cristãos nunca deu um centavo para Malafaia. Mas todos eles, inclusive seus críticos, já deram e estão dando muito dinheiro — através de impostos — para paradas gays, kits gays e para a compra de gel lubrificante para sexo anal.
As despesas dos ativistas gays aos cofres públicos não param. O jornalista Matthew Hoffmanrevela uma dessas despesas:
O Senado do Brasil recentemente aprovou um enorme orçamento de 300 milhões de reais para combater a “homofobia”, um termo que inclui críticas ao estilo de vida homossexual.
As verbas serão gastas como parte de um programa homossexualista nacional do governo, “Brasil Sem Homofobia”, que canaliza parte do dinheiro diretamente para organizações homossexuais.
As verbas também deverão ser usadas para custear iniciativas legislativas para criar direitos especiais para os homossexuais no Brasil. Uma iniciativa tal, a “Lei da Homofobia”, também conhecida como PLC 122/06, tornará crime criticar a conduta homossexual no Brasil.
Adivinhe quem está pagando involuntariamente a conta dos 300 milhões de reais? Se você citou Luiz Mott, o rei do movimento homossexual brasileiro, errou.
Portanto, aqueles que são duros com Malafaia, por causa de dinheiro que ele não força ninguém a dar nem o usa para promover orgias homossexuais, deveriam ser muito mais duros com o governo, que nos força a dar dinheiro e o usa para todos os tipos de orgias.
Aqueles que o atacam deveriam se perguntar: será que tenho feito mais do que ele para defender a família?
Quem em toda a televisão brasileira tem atacado o PLC 122 mais do que ele? (Veja aqui neste vídeo a excelente participação dele no programa do Ratinho:http://www.youtube.com/watch?v=fN8S5I9ZYQ4)
Os evangélicos progressistas, adeptos da Teologia da Libertação, também não podem acusar Malafaia de “corrupto”, pois eles mesmos ajudaram a colocar no governo o PT, que tanto tem roubado da população para ajudar os “pobres” homossexuais com paradas gays, kits gays e para a compra de gel lubrificante para sexo anal. Além disso, nunca conheci um evangélico progressista que não fosse, em menor ou maior grau, favorável ao PLC 122.
Repito: Não concordo com Malafaia na questão financeira, mas concordo com a defesa da família — uma defesa que seus críticos não têm mostrado.
Espero que ele se conserte na questão financeira — e também na questão política, inclusive se desfazendo de conexões políticas impróprias a um cristão. Espero também que ele não faça como a IURD.
Recordo que no começo da década de 1990, a Igreja Universal do Reino de Deus (IURD), seguidora da Teologia da Prosperidade, era uma grande combatente contra o aborto e contra o PT. Depois, a IURD pró-vida se deixou seduzir pelo esquerdismo e entrou para o rebanho dos evangélicos progressistas. Hoje, a IURD e seu fundador são grandes defensores do aborto e do PT.
A IURD voltou atrás. Espero que Malafaia não faça o mesmo.
Seja como for, você não precisa apoiar a Teologia da Prosperidade de Malafaia. Eu pelo menos não apoio.
Você não é obrigado a dar nenhuma oferta exorbitante ao programa de TV dele. Eu nunca dei.
Você também não precisa apoiá-lo em suas escolhas políticas pessoais. Quando ele apoiou Lula e Serra nas eleições passadas, eu não o segui. Não concordo com suas ligações políticas. Mas, pelo menos na questão da família, ele tem acertado, e por isso eu o apoio.
Que todos aqueles que criticam Malafaia busquem a hombridade de fazer muito mais do que ele tem feito. Que eles façam defesas da família. Que eles façam oposição forte à agenda do aborto e do homossexualismo. Que eles façam tudo o que ele já fez em programas tais como o do Ratinho.
Mesmo tendo muitas divergências com Malafaia, não é hora de criticá-lo, mas de apoiá-lo em sua postura cristã sobre a homossexualidade, pois se a “homofobia” pode ser usada como arma de repressão contra ele, pode também ser usada contra qualquer um de nós.
Fonte: www.juliosevero.com
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