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quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Poderá o casamento igualitário resultar em perseguição religiosa?

Poderá o casamento igualitário resultar em perseguição religiosa?:


Poderá o
casamento igualitário resultar em perseguição religiosa?

Bryana
Johnson
DALLAS, 25 de janeiro de 2013 – No
início deste mês, 1.067 padres, bispos e abades no Reino Unido criaram uma grande
agitação ao assinarem o que está sendo chamado de uma das mais longas cartas abertas já escritas na história
política da Inglaterra.
A carta foi publicada como um
alerta contra a legalização do casamento entre pessoas do mesmo sexo. Esse
evento pode desencadear uma perseguição religiosa contra os católicos, que se
opõem ao casamento homossexual baseado em dogmas de sua fé, segundo a multidão
de sacerdotes.
A carta surge em resposta ao
Primeiro-Ministro britânico David Cameron, que anunciou sua intenção de passar
uma lei legalizando o casamento entre pessoas do mesmo sexo no Reino Unido até
o fim do mês.
“A complementaridade natural entre
um homem e uma mulher resulta no casamento, visto como uma sociedade para a
vida toda", declararam os sacerdotes no documento. “Essa união amorosa –
devido à sua complementaridade física – está aberta a produzir e educar filhos.
É disso que se trata o casamento. É por isso que o casamento só é possível
entre um homem e uma mulher”.
“A legislação para o casamento
entre pessoas do mesmo sexo, caso seja promulgada, terá muitas consequências
legais, restringindo gravemente a capacidade dos católicos de ensinar a verdade
sobre o casamento em suas escolas, instituições de caridade e locais de adoração”,
acrescentaram. Os signatários da carta representam cerca de um quarto de todos
os sacerdotes católicos na Grã-Bretanha.
Independente da nossa posição sobre
a questão do casamento igualitário, é importante para nós apurar se essa
declaração é ou não fundamentada nos fatos e na experiência coletiva dos
estados e nações que já consagraram o casamento homossexual em lei. É claro, os
direitos e liberdades religiosas dos defensores do casamento tradicional devem
ser protegidos, mesmo com as uniões do mesmo sexo se tornando mais difundidas e
aceitas.
Existe verdade nas palavras dos
sacerdotes britânicos, e deve o povo cristão levar esse alerta em consideração?
Será essa legalização do casamento igualitário a porta de entrada para uma era
de benevolência e harmonia? Ou será meramente um sinal de uma nova forma de
intolerância que se aproxima, um fanatismo de ódio e violência descarregado
sobre a família tradicional e seus defensores?
A questão óbvia é, será que os
opositores do casamento igualitário sofreram perseguição e perderam sua
liberdade religiosa em outros países que adotaram essa redefinição radical do
casamento? A resposta não é nada enganosa. Vejamos um pouco da história
recente.

Tolerância no Brasil

Na semana passada, católicos
membros do Instituto Plínio Correa de Oliveira se reuniram na cidade de Curitiba para protestar contra o
aborto e a ideologia homossexual e defender a família tradicional. O
homossexualismo é legal no Brasil desde 1830 e goza de ampla aceitação.
No entanto, os manifestantes
católicos, que marchavam pacificamente e seguravam cartazes, não foram
recebidos com tolerância e aceitação. Aliás, logo uma multidão irritada os
cercou e começou a gritar ameaças e fazer gestos obscenos. Os católicos levaram
cusparadas, e um deles teve um objeto arremessado na cabeça, causando um
sangramento. Enquanto mostrava a mão ensanguentada diante da câmera, a multidão
comemorava. Esses incidentes foram filmados pelo próprio instituto e por um espectador simpático à aglomeração rebelde.
Em 2007, a Associação
Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transsexuais (ABGLT) entrou
com vários processos
contra opositores do movimento homossexual no Brasil. Um
desses processos visava websites que haviam acabado de expor o ativista Luiz
Mott por sua promoção da pedofilia e da pederastia.
Outro processo foi movido contra a
psicóloga e terapeuta Rozangela Alves Justino, que fornecia orientação
psicológica e terapia para homossexuais que quisessem mudar sua orientação
sexual. Como o Conselho Federal de Psicologia do Brasil proibia os psicólogos
de realizar terapia reparativa para o homossexualismo, a ABGLT pediu que a
licença de Rozangela fosse revogada.
Há muitos anos atrás, o escritor
cristão pró-vida Julio
Severo
fugiu do Brasil depois de saber que teria sofrido uma ação por sua
cobertura “homofóbica” da Parada Gay de 2006. Severo deixou abruptamente o
Brasil com a esposa grávida e dois filhos pequenos. Na ocasião, não havia lei
oficial no Brasil criminalizando o comportamento “homofóbico”.
Em fevereiro de 2009, o
LifeSiteNews noticiou
que "o governo brasileiro havia determinado que 99% de seus cidadãos eram
‘homofóbicos’, e que portanto deveriam ser reeducados”.  De acordo com o jornal O Globo, o governo
federal pretendia utilizar os dados do estudo para “planejar novas políticas”. Essas
novas políticas foram implementadas em maio de 2012, quando o senado brasileiro
aprovou uma lei criminalizando a ‘homofobia’.
Em abril de 2012, Julio Severo entrevistou
a psicóloga cristã Marisa Lobo, que relatou que o Conselho Federal de
Psicologia pressionava e aterrorizava homossexuais que buscavam ajuda para
superar sua atração indesejada por pessoas do mesmo sexo.  Marisa também atacou o Conselho ao questionar o
“kit gay” que o governo brasileiro tentou distribuir aos estudantes das escolas
públicas com o propósito de combater a “homofobia”. Devido ao conteúdo
explícito no kit e seu retrato favorável ao comportamento homossexual, ele foi
mais tarde suspenso pela presidente Dilma Rousseff.
“Quando souberam que eu era cristã,
começaram a me perseguir”, explica Marisa, “como uma psicóloga que se
classifica como cristã, e mais tarde no processo como uma homofóbica, porque havia
dito no Twitter que amava os gays, mas que preferia que meu filho fosse
heterossexual. E ainda não entendo por que o fato de ter uma opinião desperta violência”.
Parece que a margem de atividade
tolerada no Brasil e bastante estreita, apesar de décadas de campanhas dos
defensores do casamento igualitário contra o “ódio”, o “bullying” e o
“assédio”. E está cada vez mais evidente que as virtudes da família cristã não
estão incluídas no grupo das ideias “toleráveis”.

“Diversidade" e "Liberdade de Expressão" no
Cadadá

O Dia do Canadá em Ontario no ano
passado foi marcado por um preocupante incidente quando o Rev.
David Lynn e um pequeno grupo de amigos esteve presente à Parada Gay de
Toronto.  Montando um pequeno stand em
uma esquina com um microfone e uma câmera, Lynn pregou, conversou com
transeuntes e distribuiu bíblias e panfletos, isto é, até que a polícia de
Toronto, usando adesivos LGBT, o interromperam e forçaram a deixar a área. Ignorando
a blasfêmia e o comportamento violento dos participantes irritados da parada,
que insultaram o grupo e jogaram água em Lynn e em seu cinegrafista, a polícia
disse a Lynn que ele estava “promovendo o ódio” e que deveria sair. Vídeos do
incidente podem ser vistos aqui, aqui e aqui.
Parece que apenas algumas formas de
liberdade de expressão são defendidas no Canadá hoje em dia. E críticas ao
homossexualismo, mesmo pacíficas e motivadas por um cuidado amoroso, não são
uma delas.
Quando o Conselho Escolar do
Distrito de Toronto revelou seu novo “currículo anti-homofobia" em 2011 (Desafiando a Homofobia e o Heterosexismo: Da educação infantil
ao ensino médio)
muitas pessoas ficaram compreensivelmente preocupadas. Obviamente,
as coisas só pioraram quando saiu a notícia de que os pais não teriam a opção
de retirar seus filhos do programas, nem mesmo da educação infantil. Professores
também não estavam autorizados a se recusar a ensinar o curso com base em
convicções religiosas.
Parece que apenas alguns tipos de
diversidade são estimulados no Canadá hoje em dia.  As virtudes da família cristã não estão entre
eles.
O currículo ensina os estudantes
que “você não pode escolher ser gay ou hétero, mas pode escolher sair do
armário”. No 3º ano, é recomendado aos estudantes ler o livro Gloria Goes to
Gay Pride (Glória Vai à Parada Gay). E os estudantes são incentivados a fazer
sua própria “parada gay” na escola.
Infelizmente, a maioria das paradas
gays é inadequada para
crianças da educação básica.
A abordagem perturbadora e
aparentemente totalitária adotada pelo distrito de Toronto é apenas uma amostra
do que virá pela frente, segundo uma ministra da educação no Reino Unido. Elizabeth
Truss, Subsecretária Parlamentar de Estado da Secretaria de Educação, alertou em novembro que os professores poderiam ser punidos
se não ensinassem tópicos a favor do homossexualismo, caso o governo britânico seguisse
em frente com seus planos de redefinir o casamento.

Mais Exemplos de Amor e Aceitação

A agência de adoção americana
Catholic Charities vem sistematicamente fechando escritórios em vários estados americanos após uma
série de ferozes disputas legais sobre o direito da agência de se recusar a
alocar crianças com casais homossexuais. Leis similares também forçaram
agências filiadas a igrejas na Inglaterra, como a Catholic Care, a se afastar das igrejas ou fechar as portas.
Em janeiro de 2012, um juiz de Nova Jersey emitiu decisão em desfavor de uma casa de retiro cristão
que não permitiu uma cerimônia de união civil entre duas pessoas do mesmo sexo
no local, argumentando que a Constituição permite “alguns tipos de intrusão na
liberdade religiosa para equilibrar outros objetivos sociais importantes”. Em
setembro passado, um casal gay entrou com uma ação contra duas instituições
em Illinois que se recusaram a acomodar uma cerimônia de união homossexual. Pousadas cristãs, que costumam ser negócios familiares, têm
sido um alvo especialmente visado por ativistas homossexuais para esse tipo de
assédio.
No processo de Ladele e McFarlane contra
o estado do Reino Unido, os requerentes Lillian Ladele e Gary McFarlane foram demitidos dos seus locais de trabalho por se
recusarem a realizar trabalhos envolvendo orientações e uniões homossexuais. Ladele,
funcionária de um cartório do Conselho de Islington, em Londres, “foi punida
após pedir para não realizar registros de uniões homossexuais”. McFarlane é um
psicólogo que foi demitido após ter “se recusado a se comprometer de modo
inequívoco em realizar terapias psicossexuais com casais do mesmo sexo”. Eles
apelaram ao Tribunal Europeu dos Direitos Humanos, mas o tribunal se recusou a
escutar o caso de ambos.

A Importância para o Futuro da Liberdade Religiosa

“Parece que uma barreira religiosa
foi criada para o mercado de trabalho, com a qual um cristão que queira agir
conforme suas crenças religiosas quanto ao casamento não será mais capaz de
trabalhar em muitos ambientes”, comentou Andrea Williams, Diretora do Centro
Judicial Cristão.
Isso certamente é uma declaração
trágica, e que sinaliza uma resposta sombria à pergunta sobre se a legalização
do casamento gay irá resultar na perda de liberdade religiosa. Obviamente é
injusto que ativistas homossexuais esperem que pessoas de fé joguem fora suas
crenças e seus ideais tão estimados. Mas esses ativistas realmente se fazem
odiosos para as pessoas civilizadas ao tentarem forçar dissidentes a violar
seus códigos morais e suas consciências e endossar ou promover um estilo de
vida que eles consideram repulsivo.
Se o objetivo da legalização do
casamento homossexual é, como escutamos tantas vezes, o de erradicar a
intolerância e o radicalismo, seus ativistas deveriam se alarmar ao saber que
seus esforços foram completamente malsucedidos. No entanto, por mais chocante
que possa parecer, os defensores do casamento homossexual estão provando repetidas
vezes que só defendem a tolerância de um único ponto de vista, e que só
acreditam na proteção de único tipo de expressão: a própria.
Traduzido
por Luis Gustavo Gentil do original do Washington Times: “Will
legal same-sex marriage result in religious persecution?
Leitura
recomendada:
Outro
artigo de Bryana Johnson:
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