Seria um computador quântico o anti-cristo descrito no Apocalipse e aguardado por diversas seitas ocultistas?
Bem, o que segue é o (suposto) relato de um brasileiro postado (em inglês) no site GLP, que seria em torno de seus encontros e desencontros com uma seita ocultista. Gostaria de esclarecer que ainda não terminei de ler por completo o relato em inglês, mas a ideia central é muito curiosa, de que o anti-cristo esperado por esta seita, que tem o nome de "Os Seguidores de Molock", seria na verdade um computador quântico, como aqueles adquiridos pelo Google, NASA e NSA (leia mais aqui neste post).
Como a maioria das pessoas que leem este blog sabe, raramente entramos em aspectos religiosos, mas tenho certeza que muitos irão achar interessante e curiosa a história. De forma alguma pretendo fazer qualquer apologia ao ocultismo com este tópico, mas meramente compartilhar a ideia central desta história, a suposição de que o anti-cristo, esperado pelos cristãos no apocalipse, e ansiosamente aguardado por ocultistas, seria na verdade um super-computador quântico. Tenho a particular impressão de que isto é meramente um HOAX ou desinformação, mas deixo aqui para que tenham suas próprias conclusões.
Bem, chega de explicações, e vamos a história, ou seria o relato?
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Tudo começou um tempo atrás, quando eu trabalhava como um médico legista. É um trabalho horrível, você vê violência, tristeza e dor diariamente. O negócio é o tipo de pessoas que você conhece por lá. Acredite em mim quando eu digo isso, pessoas realmente de arrepiar.
Em uma noite, eu estava no meu turno, era por volta das três horas da madrugada quando alguém bateu na porta. Era um homem de baixa estatura, que vestia um belo terno e com um sorriso gentil no rosto. Ele se apresentou para mim e pediu para entrar. Não tem problema, eu disse, e ele entrou e sentou-se na recepção. Por um tempo ele não disse nada, apenas olhou para mim, sorrindo. Então, assim do nada, ele perguntou:
"Você tem algum interesse no ocultismo?"
Eu ri um pouco. Ele disse que estava muito sério e perguntei:
"Bem, por que?"
Então ele começou a falar, a tagarelar por assim dizer:
"Bem, você deveria. Ainda mais fazendo o trabalho que você faz. Você está constantemente sendo perseguido por seres além de sua imaginação. Eles estão com você o tempo todo. Quando você vai para o trabalho, em casa, quando você está sozinho, o tempo todo. Até mesmo agora, aqui, existem dezenas desses seres nos observando, nos estudando."
Nos estudando... Comecei a entender que ele não estava falando sobre os falecidos deitados lá na geladeira, mas de outra coisa.
Então ele me explicou, quem ele realmente era e o que ele estava fazendo ali.
"Eu sou o 'braço social' de um culto desconhecido para a maioria das pessoas, eu sou parte do grupo chamado: Os seguidores de Molock"
Ótimo, eu pensei, outro fanático religioso querendo tirar fotos dos mortos, eu tive vários desses, quase todos os dias.
Ele então começou a me explicar o que eles fazem. Basicamente, eles adoravam um demônio chamado "Molock", mais tarde, descobri que ele é até mesmo mencionado na Bíblia. Ele disse que não há diferença na adoração a Deus ou um anjo caído, eles são basicamente a mesma coisa.
Eu disse que ele NÃO seria admitido dentro do necrotério, sob qualquer circunstância. Ele disse que não era o que o queria, ele estava interessado nas coisas que eu ouço e vejo e que a partir de agora, iriam começar a ficar realmente "diferentes", enfatizando isto. Droga, eu trabalho como um médico legista, vejo coisas estranhas o tempo todo, mas de alguma forma eu senti que desta vez, seria muito diferente.
O homem então deixou-me um cartão de visita e tomou seu caminho. Eu o observei andando até seu carro, um BMW branco.
No cartão, havia apenas um nome e um telefone, nada mais.
Algumas semanas se passaram e o trabalho foi normal, nada de coisas "muito diferentes" que ele tinha mencionado, mas eu não conseguia esquecer aquele homem. Você sabe o que eu estou dizendo? Alguém difícil de esquecer, mesmo após apenas 5 minutos de conversa.
Durante uma tarde, o trabalho estava uma loucura, tinha havido um acidente e quatro corpos estavam na fila para o exame, quando ouvi a campainha. Peguei o interfone e disse a quem estava lá para esperar. A câmera do interfone não estava funcionando, então eu não pude ver quem estava na porta.
Cerca de 10 minutos mais tarde, eu subi (depois de lavar as mãos, tirar o jaleco...). Na porta, mais uma vez, o baixinho. Desta vez, havia uma garotinha e uma mulher alta com ele. Eu perguntei o que eles queriam, porque eu estava muito ocupado.
Ele disse que levaria dois minutos. Bem, eu os deixei entrar. A menina entrou saltitando, como fazem as crianças quando estão felizes, você sabe, segurando seu vestido e rindo. A mulher alta estava bem atrás do homem e ambos se sentaram. A mulher sentou-se ao lado dele enquanto a menina estava andando pela sala, lendo os papéis nas paredes (regras do necrotério e outras coisas). A mulher baixou a cabeça e começou o que me soou como uma oração, por uns 30 segundos. Quando ela terminou, olhou para mim e disse:
"Você está ocupado neste fim de semana?"
Achei essa uma pergunta estranha, mas respondi: "Não senhora, não tenho planos". Eu era um cara solteiro, médico legista e esquisito, sem muito amigos, então não há muito a fazer.
"Bem", disse ela, "você gostaria de ir conosco em uma viagem? Não é muito longe daqui, e se você quiser pode ir com seu próprio carro"
"Por que não?" Eu respondi sorrindo.
"Excelente, aqui está o endereço. Próximo sábado às 4 da tarde".
Aquilo foi muito estranho, mas vai que tem algumas garotas por lá. A mulher parecia uma garota gótica, as únicas dispostas a ficar com médicos legistas.
Já que eu não sou estúpido, eu contei a muitos policiais civis onde eu estava indo, então se alguma coisa acontecer comigo eles vão saber por onde começar a procurar por mim.
Bem, sábado chegou, eu peguei o meu carro e fui para o lugar no cartão. Era em área rural da cidade que eu morava, eu conhecia muito bem a área rural alí, mas nunca percebi aquele lugar antes.
Era uma espécie de uma fazenda, embora eu não vi nenhuma plantação qualquer. Havia muitos carros lá, todos caros, eu senti como um m3rd4 com o meu velho "Passat" (um carro popular aqui do Brasil).
Quando cheguei, muitas pessoas vieram ao meu encontro, apertaram minha mão, apresentando-se, você sabe, sendo simpáticos e dizendo "Olá" para um recém-chegado, como em qualquer igreja que você visita. Foi uma recepção calorosa, eu tenho que admitir.
Uma simpática senhora me perguntou se eu conhecia o lugar. Quando eu disse que não, ela se ofereceu para me mostrar todo o lugar. Havia uma espécie de um grande salão na parte de trás, com mesas com lanches e bebidas, imagens de pessoas nas paredes, alguns mais velhos, alguns mais jovens, como memórias de antigos "líderes", você conhece o tipo.
Eu estava lá sentado, ouvindo aquela senhora e me perguntando onde estavam todas as garotas que eu tinha fantasiado. Tinha 5 ou 6 delas e não góticas como eu havia pensado.
Foi quando eu senti uma mão em meu ombro. Olhei para trás e lá estava o homem baixinho do necrotério.
"Que bom que você veio! Estamos prestes a começar! Vamos!" Segui o homem para outro grande corredor. Este, muito luxuoso, com mármore no piso e parte da parede, candelabros de ouro no teto, cortinas vermelhas nas janelas, que tinham vitrais com desenhos de símbolos.
O homem pediu para eu me sentar, apontando uma cadeira no fundo e me disse para me manter em silêncio durante a cerimônia. A sala encheu-se com pessoas rapidamente, inclusive a mulher alta e a menina.
Toda a "cerimônia", levou cerca de 1 hora e meia, com a pregação, cânticos e uma atmosfera de profundo respeito.
Depois que a coisa toda acabou, eu esperei pacientemente sentado lá até que alguém me dissesse o que aconteceu. Mais uma vez, o homem baixinho veio (ele não era o que estava pregando), juntamente com a mulher alta.
Eles me levaram para uma sala pequena com algumas cadeiras e algumas caixas, e começaram a explicar:
"O que fazemos aqui não é diferente do que é feito em qualquer igreja. A diferença é a objetividade. Sabemos o que estamos fazendo e sabemos para que isto serve. Aguardamos a vinda do que vocês chamam de Anticristo".
"Sim, claro, vocês são algum tipo de pessoas religiosas, assim como qualquer outro tipo que eu já conheci, você não me engana com essa besteira de anticristo".
Ele sorriu e disse:
"O que você pensa que o anticristo é?"
"Bem", eu disse, "é um homem que vai causar o fim do mundo..."
"... tal como o conhecemos", ele emendou.
Depois veio o mais incrível explicação que poderia ouvir:
"Estamos muito empolgados, por causa das últimas notícias da ciência. O que estamos esperando não é um homem, nem mulher, nem mesmo um ser humano. Estamos à espera de "alguém não parido de uma mulher. Estamos esperando por alguém que pode não ser um ser humano, por assim dizer. As últimas notícias que temos é que a tecnologia quântica já está em torno de nós e este é, possivelmente, o que estamos esperando".
Então, basicamente, ele disse que o anticristo que todos ouviram falar pode não ser um homem, mas um computador. Se você olhar bem, faz sentido total. Eu vou continuar ao longo da história esta discussão, mas agora, pense comigo:
O computador quântico é um computador super-potente, com capacidade de processamento bilhões de vezes maior que os melhores super computadores que temos hoje. Com tal capacidade de processamento, não será difícil simular o pensamento humano, tornando-se racional e, portanto, um ser inteligente auto-consciente.
Nós, como seres humanos, conhecemos a nossa inferioridade, sabemos que nossa mente racional não é nem de perto tão rápido ou tão precisa quanto um computador pode ser. Mas até agora, os computadores precisavam de nós para funcionar bem. Agora, e se um computador ganhar consciência? Ele vai pensar como uma pessoa, vai se comportar como uma pessoa, mas será capaz de "pensar" muito além do que uma pessoa comum pode. Se houvesse tal coisa, ela "pensaria" sobre os problemas da humanidade e as pessoas iriam ouvi-la, as pessoas acreditam que este novo ser é muito superior a eles, e que tem a capacidade de calcular a melhor opção para qualquer tipo de problema.
Eu não me lembro do caminho de volta para casa, tudo que eu sei é que em um momento eu estava na fazenda e em outro eu estava na frente da garagem, de alguma forma simplesmente sumiu da minha memória. Enfim, essa noite eu estava em casa e não conseguia parar de pensar sobre o que aquele homem baixinho de voz forte disse. O anticristo, uma máquina? Bem, por que não? Era uma noite de sábado e eu estava, como muitos outros fins de semana, apenas assistindo TV, bebendo vinho barato e quase como derretido no sofá. Eu troquei de turno com um colega, então eu não teria que trabalhar até a próxima terça-feira. Dias se passaram e eu não conseguia tirar aquela coisa anticristo da minha mente.
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É bem possível que continue a tradução do texto, deixe sua opinião nos comentários.
Fontes:
- Godlike Productions: Antichrist and the quantum
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