Elaborado pelos Dr. Robert George, Dr. Timothy George e Chuck Colson, assinado por 125 líderes religiosos
Kathleen Gilbert
WASHINGTON, D.C., EUA, 20 de novembro de 2009 (Notícias Pró-Família) — Um grupo de proeminentes líderes e acadêmicos cristãos divulgou na sexta-feira um manifesto declarando firme oposição às atuais e futuras leis que violam a santidade da vida, do casamento, da fé e da liberdade.
A “Declaração de Manhattan: Uma Convocação à Consciência Cristã” é um documento de 4.700 palavras, elaborado pelos Dr. Robert George, Dr. Timothy George e Chuck Colson e assinado por mais de 125 líderes ortodoxos, católicos e evangélicos, inclusive o Dr. James Dobson, de Focus on the Family, e Leith Anderson, da Associação Nacional de Evangélicos. 15 bispos católicos romanos, inclusive o arcebispo Timothy Dolan de Nova Iorque e o arcebispo Donald Wuerl de Washington, D.C., estavam entre os signatários.
A declaração faz uma forte convocação para que os cristãos entrem em ação e sejam fiéis às suas convicções e avisa às autoridades civis que os signatários — sob nenhuma circunstância — abandonarão sua consciência cristã.
“Somos cristãos que se uniram de linhas históricas de diferenças eclesiásticas para defender nosso direito — e, mais importante, para abraçar nossa obrigação — de falar e agir em defesa dessas verdades”, diz a declaração.
“Temos o compromisso mútuo, e para com nossos irmãos, de que nenhuma força na terra, seja cultural ou política, nos intimidará, forçando-nos ao silêncio ou submissão”.
O documento apresenta os argumentos do grupo contra as políticas públicas anti-vida, anti-família e anti-religião que violam “princípios fundamentais da justiça e do bem comum”. Na defesa desses princípios, o grupo diz que eles se sentem “compelidos por nossa fé cristã a falar e agir”.
Ao declarar o direito dos cristãos à objeção de consciência a tais políticas, a declaração diz que é “irônico” que aqueles que estão avançando como “direitos” várias práticas imorais “estão muitas vezes na vanguarda daqueles que querem passar por cima da liberdade dos outros expressarem seus compromissos religiosos e morais para com a santidade da vida e para com a dignidade do casamento”.
“Pelo fato de que honramos a justiça e o bem comum, não cumpriremos nenhuma lei que pretenda obrigar nossas instituições a participar de abortos, pesquisas que destroem embriões, suicídio assistido e eutanásia, ou de qualquer outro ato anti-vida; nem nos prostraremos a qualquer norma que pretenda nos forçar a abençoar parcerias sexuais imorais, tratá-las como casamento ou o equivalente; ou nos proíbam de proclamar a verdade, conforme a conhecemos, sobre a moralidade e imoralidade e casamento e a família”, concluiu o documento.
“De bom grado e de forma plena, daremos a César o que é de César. Mas sob nenhuma circunstância daremos a César o que é de Deus”.
O co-autor Timothy George, que é o reitor fundador da Faculdade de Teologia Beeson da Universidade de Samford e editor sênior da revista Christianity Today, disse que a Declaração de Manhattan “representa um ecumenismo das trincheiras que existe há muitos anos entre muitas denominações e tradições confessionais”.
“Embora reconheçamos que muitas diferenças importantes de doutrina e disciplina ainda nos dividam, apesar disso buscamos sinceramente aquela unidade pela qual Jesus orou quando pediu que seus discípulos fossem um em seu amor por Deus, uns pelos outros e pelo mundo”, disse George.
Em seu programa de rádio BreakPoint da quarta-feira, o líder evangélico Chuck Colson chamou a Declaração de Manhattan “provavelmente o documento mais importante que já assinei”.
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