Com o público atento à pirotecnia promovida em torno da prisão de um governador – situação grotescamente risível, levando-se em conta que nenhum mensaleiro do PT até hoje sofreu qualquer tipo de punição, descobrindo-se, agora, que o partido estaria usando mais um esquema sujo para desviar fundos que podem ultrapassar a casa dos 100 milhões de reais -; assistindo catatônico as fanfarronices do sujeito que ocupa e desgraça o cargo de presidente da República, e sem conseguir compreender corretamente tudo que está envolvido no chamado PNDH-3, eis que surge mais uma medida ameaçadora às liberdades individuais, na forma do PL 2412.
Se aprovado tal projeto, encaminhado a Câmara dos deputados pelo governo, a Receita Federal terá instrumentos para agir como polícia, júri e juiz, cerceando direitos, eliminando garantias jurídicas e invertendo de forma escandalosa toda a ordem jurídica – o acusado é considerado culpado até que prove o contrário, para citar um pequeno exemplo dos absurdos contidos na idéia.
O objetivo declarado do governo, como não poderia deixar de ser, é "modernizar os instrumentos" de fiscalização tributários, mas, na prática, o que irá ocorrer sem a menor sombra de dúvida será a criação de um instrumento de intimidação contra o produtor, o empresário, enfim, o cidadão que produz, paga impostos, gera empregos, tornando-os reféns dos caprichos de burocratas socialistas e de governos inimigos da livre iniciativa, submetendo o setor produtivo a uma legislação confiscatória e abusiva.
Trata-se de um verdadeiro show de horror autoritário, mas perfeitamente condizente com o clima de pré-ditadura socialista que domina o país, onde o presidente da República comete um crime eleitoral atrás do outro todos os dias e permanece impune, ditaduras estrangeiras são a mola mestra da política externa e dinheiro público é usado para sustentar esquemas de poder enriquecendo amigos do rei, empresários corruptos e agentes de influência na mídia, diante de uma opinião pública sonolenta e indiferente, anestesiada pelos anos de corrupção, mentiras e da doutrinação promovida por grande parte dos meios de formação de opinião.
Diante de mais este avanço dos totalitários, parece que alguns setores das elites nacionais estão acordando para a terrível verdade dos fatos, percebendo, finalmente, que grande parte dos políticos brasileiros, tendo à frente o partido governista, estão pouco interessados no bem estar do país e da população, buscando única e exclusivamente preservar interesses venais que vão do simples saque dos cofres públicos até a montagem de um esquema de poder inédito no Brasil.
Resta saber, porém, se após anos e anos em que os homens de bem deste país preferiram calar-se, acovardados ou cúmplices dos desmandos que vão se acumulando em progressão geométrica, o lento despertar não chega tarde.
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