Pag-Rsocial - Pagando para  voce se compartilhar com o mundo!!!

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

O MST e o MST do B


Já escrevi hoje três posts sobre o MST, demonstrando o quão inexistente — e influente —  é a causa dessa gente. Agora leiam com atenção o que informa Ricardo Schwarz na Folha Online. Volto em seguida:
MST invade escritório do Incra no interior de São Paulo
Cerca de 300 integrantes do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) invadiram na manhã desta quinta-feira (20) o escritório regional do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), em Teodoro Sampaio (a 667 km de São Paulo). O MST afirma que a ação integra a “jornada estadual de reivindicações”, iniciada em 3 de janeiro com invasões nas regiões de Ribeirão Preto, Andradina e Iaras. Os manifestantes protestam pelo assentamento de 4.000 famílias ligadas ao movimento e contra a “má gestão” do instituto em São Paulo.
Segundo o dirigente do MST Ricardo Barbosa, que comandou o protesto em Teodoro Sampaio, a ação foi pacífica. Quem liga para o escritório é atendido por uma manifestante que diz: “Escritório ocupado pelo MST, posso ajudar?” No último fim de semana, sem-terra ligados ao dissidente do MST José Rainha Júnior invadiram uma série de propriedades no interior do Estado, em uma mobilização batizada de “janeiro quente”. Segundo Barbosa, o movimento não reconhece as invasões de terras realizadas pela ala comandada por Rainha. A direção do Incra em Brasília disse já estar sabendo sobre a ação em São Paulo e que irá analisar a situação para tomar alguma providência.
VolteiHá dois grupos de sem-terra em São Paulo: o MST propriamente, aquele de João Pedro Stedile e que invadiu o Incra, e o MST do B, de José Rainha, que se desligou na nave-mãe. As causas são um tanto obscuras. Além de ter-se metido em questões policiais em razão de assuntos que nada tinham a ver com terra, Rainha tentou fazer sombra a Stedile, o Lênin da água benta. Não deu certo. Influente no Pontal do Paranapanema, Rainha  criou o seu próprio movimento, cujos princípios em nada diferem dos do original. Conservou-se até a bandeira.
O MST de Stedile — que não se pode dizer “oficial” porque o movimento não tem existência legal — faz questão de dizer que nada tem a ver com o de Rainha, mas também não disputa a liderança com o antigo aliado. E assim seguimos: em São Paulo, como se nota, dois “MSTs” para uma causa inexistente.

Nenhum comentário: