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segunda-feira, 18 de abril de 2011

PF dificulta venda de armas no Rio. Tal medida com certeza não vai afetar os bandidos nem os psicopatas


Após massacre em Realengo, PF interrompe autorização de compra de armas para civis

Os registros de armas de fogo para civis estão suspensos em todo o estado desde a tarde de 7 de abril. De acordo com funcionários, donos e até clientes de lojas que vendem armas e munições no Grande Rio, com a repercussão do massacre a Polícia Federal, responsável pela entrega dos documentos, determinou que todos os processos sejam encaminhados diretamente pelos interessados, sem a intermediação das lojas, como ocorria até então.
A PF do Rio vinha negando, por semana, 30 pedidos de autorização para a aquisição de armas de calibre permitido, como os revólveres 38 e 32, usados por Wellington. Só no ano passado, cerca de 360 pedidos foram recusados pela PF. Segundo lojistas, apenas policiais civis e militares, além de agentes penitenciários, estão adquirindo armas desde o dia do massacre na escola.
- Quase fechamos as portas. Não estamos podendo vender nem encaminhar compradores legalizados para a Polícia Federal. Enquanto essa história de Realengo estiver quente, é melhor você esperar. Isso aí vai durar uns três meses, sei lá. Depois a coisa fica mais fácil. Ou, então, aparece uma novidade e a imprensa vira o foco para outro lado. Aí, você pode voltar que a gente te encaminha. Agora está impossível - disse um vendedor, sem saber que falava com um repórter que se passava por cliente interessado em comprar uma arma.
Em outra loja, o vendedor esclareceu que, além de ter mais de 25 anos e apresentar diversas certidões negativas, o interessado em adquirir e registrar uma arma tem que passar por um processo que custa em torno de R$ 400. Cerca de R$ 170 são destinados ao teste psicológico feito por um profissional credenciado pela PF. Outros R$ 150 são gastos na prova de tiro, realizada, em alguns casos, numa área da própria loja, para a comprovação da capacidade técnica e dos conhecimentos básicos dos componentes da arma e da habilidade do comprador. Curiosamente, na loja visitada pelo GLOBOo teste é feito com uma pistola PT 380, mesmo que o cliente esteja interessado em comprar um revólver ou um rifle, por exemplo.
- Nada que não se aprenda em alguns minutos, amigo. Na verdade, é só uma questão de defesa, não é? - explicou o vendedor e instrutor de tiro.
Ainda de acordo com o lojista, R$ 60 são pagos à loja, após a expedição do registro definitivo da arma pela Polícia Federal.
Fonte: O Globo

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