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quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Mudança é possível: ex-travesti se torna pastor

Mudança é possível: ex-travesti se torna pastor:


Mudança é
possível: ex-travesti se torna pastor

Joide Miranda comenta que homossexualidade pode ser
desaprendida. Ele se assumiu gay aos 14 anos, mas aos 26 deixou a vida de travesti.

Adaptado por Julio Severo
Acompanhado da mulher e do filho de
1 ano, o pastor evangélico Joide Miranda, de 47 anos, que até os 26 era
travesti, afirma que é possível deixar de ser homossexual. A partir de sua
experiência pessoal, ele decidiu ajudar quem quer voltar a ser normal, por meio
da Associação Brasileira de ex-Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e
Transexuais (ABexLGBTTs). “A homossexualidade é um vício que, muitas vezes, vem
desde a infância. Achava que era impossível mudar, mas é uma conduta que pode
ser desaprendida”, diz o pastor.
Joide e Édna estão casados há 14 anos e tem Pedro, de um ano e 11 meses. (Foto: Pollyana Araújo/ G1)
O trabalho da associação tem a
hostilidade do Conselho Federal de Psicologia (CFP), que optou por uma opinião
de mão única: seus profissionais são livres para apoiar a agenda gay e oferecer
condicionamento para que homens e mulheres permaneçam no homossexualismo, mas
são proibidos de ajudar os que querem voluntariamente deixar esse estilo de
vida.
Joide Miranda, que aos 14 anos
assumiu a homossexualidade e agora dá testemunho de sua restauração, diz que o
trabalho que desenvolve busca a mudança a partir da espiritualidade e da
experiência de vida dele, embora avalie que a psicologia seria importante nesse
processo. “Aqueles que querem deixar o estado da homossexualidade dizem que me
veêm como referência”, afirma o pastor, que depois da mudança retirou as
próteses de silicone dos seios e o silicone industrializado dos quadris.
Joide morou em vários países, entre eles na França

(Foto: Arquivo pessoal)
Joide Miranda explica que hoje a
entidade, que foi regulamentada em novembro do ano passado, dá suporte
emocional a pessoas de vários lugares, inclusive do Japão, Espanha e França.
Até hoje, segundo ele, mais de 500 homossexuais já o procuraram, sendo que,
segundo ele, os maiores motivos alegados para querer deixar a homossexualidade
são a solidão e insatisfação. “Fazemos acompanhamento por telefone, mas
pretendemos abrir uma casa de apoio, uma espécie de albergue, para podermos
auxiliá-los melhor”, contou o pastor que mora em Cuiabá com a família.
Um dos pilares da associação é a
estruturação familiar. Para o pastor, que hoje tem 47 anos, a desordem familiar
tem grande parcela de responsabilidade nos casos de homossexualidade, tanto que
diz alertar os pais durante as palestras que ministra para que se atentem sobre
o comportamento dos filhos de modo que atuem de forma preventiva. “Um dos
maiores fatores que contribuem para a homossexualidade é os abusos sexuais e a
ausência de limites para as crianças”, enfatizou ao relatar que sofreu abuso
aos seis anos por um vizinho.
Além dos próprios homossexuais,
Joide disse receber inúmeros telefonemas de mães que encontram-se desesperadas
pela opção sexual dos filhos e muitas delas pedem para conversar com a mãe
dele, que após muita insistência conseguiu que ele fosse a igreja. Antes disso,
ele morou em vários países, entre eles Itália e França, onde se prostituía. Ele
conta que a maioria dos travestis se prostitue pela tentação de se ganhar
dinheiro fácil.
O casamento de Joide só foi possível graças à obra de restauração do Evangelho em sua vida. (Foto: Arquivo pessoal)
Ele cita dois casos de ex-homossexuais
que deixaram o estado da homossexualidade, depois de receberem acompanhamento
através da associação. Um deles mora na França, morava com outro homem e hoje
já está casado com uma mulher.
Outro é o de um ex-travesti do
Maranhão, que colocou até silicone nos lábios, e agora é missionário de uma
igreja evangélica. “Quando a pessoa resolve mudar o interior está todo
bagunçado e demora algum tempo para mudar completamente, inclusive os trejeitos
femininos”, explica.

Casamento

No caso de Joide, a mulher Édna,
que hoje o acompanha nas palestras em que dá o seu testemunho, foi quem o
ajudou. Ela não tem receio de dizer que se casou com um homem e que nunca
duvidou da mudança do marido. “Antes achava que gay era sempre gay, mas depois
que o conheci mudei esse conceito. Não me importo em falar sobre o passado
dele, pois falo de alguém que não existe mais”, frisou.
Casada há 14 anos com Joide, Édna
conta que os dois eram empresários e deixaram os negócios para ajudar as
pessoas que pretendem deixar de ser homossexuais. “Só fazemos isso para que a
nossa história possa ajudar outras pessoas”.
Os dois afirmaram que o casamento
não pode servir de fuga para os que querem deixar a homossexualidade. Antes de
conhecer a mulher, o pastor disse não ter sentido atração por nenhuma outra
pessoa do sexo oposto. “Tive tudo que um travesti sonha, como glamour e
dinheiro, mas não era feliz. Sentia um vazio muito grande dentro de mim. Era
uma vida de hipocrisia”, recorda Joide ao testemunhar que hoje está realizado com
a mulher e o filho, que foi adotado porque Édna não conseguia engravidar.
Ele conta a homossexualidade está
na mente e, por isso, a restauração é sempre possível.”Depois que fui abusado
sexualmente, tive a minha heterossexualidade violada”, afirma.
Em Jesus Cristo, ele encontrou
restauração para o trauma que o conduziu à homossexualidade.
Divulgação:
www.juliosevero.com
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